2. O número de obsidiados é muito maior,
do que se pode imaginar.
Não mensurada ou detectada com
facilidade, a obsessão campeia
desarvorada, arrebanhando multidões
de vítimas que se deixam consumir,
num como noutro plano de Vida.
Trilhas de Libertação - Introdução - Philomeno de
Miranda
3. COMO PODEMOS
CONCEITUAR A OBSESSÃO?
A obsessão é a ação persistente que
um Espírito mau exerce sobre um
indivíduo. Apresenta caracteres muito
diversos, desde a simples influência
moral, sem perceptíveis sinais
exteriores, até a perturbação completa
do organismo e das faculdades mentais.Allan Kardec - O Evangelho Segundo o Espiritismo
Capítulo XXVIII – Coletânea de preces espíritas.
4. Allan Kardec - O Evangelho Segundo o Espiritismo
Obsessão: é o domínio que alguns Espíritos
podem adquirir sobre certas pessoas. São
sempre os espíritos inferiores que procuram
dominar. Os bons não exercem nenhum
constrangimento. Os maus, agarram-se aos que
conseguem prender. Se chegarem a dominar
alguém, identificam-se com a vítima e a conduz
inconscientemente como se faz com uma criança.
5. Pululam em torno da
Terra os maus Espíritos,
em consequência da
inferioridade moral de
seus habitantes.
A ação malfazeja
desses Espíritos é parte
integrante dos flagelos
com que a Humanidade
se vê a braços neste
mundo.
Allan Kardec - A Gênese C. XIV item 45.
6. “Quase sempre a obsessão exprime vingança
tomada por um Espírito e cuja origem
frequentemente se encontra nas relações que o
obsidiado manteve com o obsessor, em
precedente existência.” Allan Kardec - A Gênese C. XIV item 46
7. A obsessão que é um dos efeitos de
semelhante ação, como as enfermidades
e todas as atribulações da vida, deve,
pois, ser considerada como provação ou
expiação e aceita com esse caráter.
Allan Kardec - A Gênese C. XIV item 45.
8. Assim como as moléstias são o resultado
das imperfeições físicas que tornam o corpo
acessível às influências perniciosas
exteriores.
A obsessão é sempre a decorrência de uma
imperfeição moral, que dá entrada a um
mau Espírito.
Allan Kardec - A Gênese - Obsessões e Possessões – item 46.
9. Allan Kardec - A Gênese - Obsessões e Possessões – item 46.
10. Para se preservar das moléstias, fortifica-se o corpo.
Para garantir-se contra a obsessão, será preciso
fortificar a alma.
Daí resulta, para o obsedado, a necessidade de
trabalhar para sua própria melhoria.
O que geralmente basta, na maior parte dos casos,
para o desembaraçar do obsessor, sem o auxílio de
pessoas estranhas.
“Allan Kardec - A Gênese“ - Obsessões e Possessões – item 46.
12. No caso de obsessão grave, o obsedado está como que
envolvido e impregnado de um fluido pernicioso que
neutraliza a ação dos fluidos salutares, e os repele.
Allan Kardec - A Gênese“ - Obsessões e Possessões –
item 46
13. É do fluido que será preciso desembaraçar-se.
Ora, um mau fluido não pode ser repelido por
um mau.
Por uma ação idêntica à do médium curador no
caso de moléstia, será preciso expulsar o fluido
mau com o auxílio de um fluido melhor.
Allan Kardec - A Gênese - Obsessões e Possessões – item 46
14. Será preciso, também, e acima
de tudo, agir sobre o ser
inteligente ao qual é preciso ter
o direito de falar com
autoridade.
E esta autoridade não é dada
senão à superioridade moral;
quanto maior é esta, maior a
autoridade.
Allan Kardec - A Gênese - Obsessões e Possessões – item 46.
Esta é a ação mecânica, porém que nem sempre
basta.
15. A tarefa se torna mais fácil quando o
obsedado, compreendendo a situação, traz
seu auxílio da vontade e de oração.
Não é assim quando o doente, subjugado
pelo Espírito enganador, se ilude a respeito
das qualidades de seu dominador, e se
compraz no erro em que este o mergulhou;
pois, então, longe de auxiliar, ele repele toda
assistência.
Allan Kardec - A Gênese- Obsessões e Possessões – item 46
16. Allan Kardec - A Gênese - Obsessões e Possessões – item 47.
Na obsessão, o Espírito atua exteriormente por meio de
seu perispírito, que ele identifica com o do encarnado;
este último se encontra então enlaçado como numa teia
e constrangido a agir contra sua vontade.
17. OS SINTOMAS QUE
CARACTERIZAM A OBSESSÃO
Desde simples efeitos morais passando por
manias, fobias, alterações emocionais acentuadas,
alterações na estrutura psíquica como dificuldades
de concentração, subjugação de órgãos ou de todo
corpo físico.
Até a completa desagregação da normalidade
psicológica, e em alguns casos produzindo até a
loucura.
Artigo: Estudando a obsessão /site: consciência
18. QUE SINAIS A OBSESSÃO APRESENTA?
Uma ideia torturante
que teima em se
fixar.
Uma força psíquica
que interfira nos
processos mentais.
Uma vontade que
tente dominar nossa
própria vontade.
Uma inquietação
crescente sem
motivos reais.
O impacto do
desalinho espiritual
em franco
desenvolvimento
– eis os sinais de
que o indivíduo está
a caminho de um
processo obsessivo.
(Nos Bastidores da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, por Divaldo P. Franco
- pp. 27 e 28.)
20. Influência negativa de um Espírito sobre o outro de
forma duradoura.
É uma constrição que paralisa a vontade daquele que a
sofre e o faz agir a seu mau grado.
Obsessão Simples
Ilusão produzida pela ação direta de um Espírito sobre o
pensamento do médium e que lhe paralisa o raciocínio.
Fascinação
Subjugação
21. Na obsessão simples o Espírito inferior procura, através
de sua tenacidade e persistência, intrometer-se na vida
do obsediado, dando-lhe sugestões que, na grande
maioria das vezes, são contrárias a sua forma habitual
de pensar.
Obsessão Simples
Quando se trata, por exemplo, de um médium
acometido por obsessão simples, o Espírito inferior se
intromete nas suas comunicações e o impede de se
comunicar com outros Espíritos, ou se apresenta
substituindo e se fazendo passar por outros.
22. Entretanto, esclarece Kardec, ninguém está obsediado
pelo fato de ser enganado por um Espírito mentiroso. A
obsessão consiste na ação persistente de um Espírito,
e do qual não se consegue desembaraçar, à pessoa
sobre quem ele atua.
Obsessão Simples
O melhor médium pode ser enganado, sobretudo no
começo, que lhe falta a experiência necessária, pode-
se pois, ser enganado sem ser obsediado.
23. "A obsessão simples, é uma parasitose comum em
quase todas as cria-turas, considerando o natural
intercâmbio psíquico existente em to-dos os setores do
Universo."
O Espírito Manoel Philomeno de Miranda afirma-nos:
Surgem, assim, como si-nais e sintomas da obsessão
simples, as desconfianças excessivas, os estados de
insegurança pessoal, as enfermidades sem causas
definidas, etc.
Entretanto, o problema reside na fixação, pois o próprio
signi-ficado da palavra obsessão, como vimos, revela
ideia fixa, o que ca-racteriza o instalação do processo
obsessivo.
24. Podemos incluir nessa categoria os casos de obsessão
de efeitos físicos, isto é, a que consiste nas
manifestações ruidosas e obstinadas de alguns
Espíritos, que fazem se ouçam, espontaneamente
pancadas, ruídos. Pelo que chamamos manifestações
físicas espontâneas ou obsessão de efeitos físicos.
Observamos também, mudanças algo súbitas no
temperamento habitual do obsediado, em razão das
mensagens telepáticas emitidas pelo obses-sor e
reforçadas nos clichês mentais que ressurgem dos
arquivos do in-consciente.
25. Na fascinação, as consequências são mais sérias. É
uma ilusão, produzida pela ação direta do Espírito
obsessor sobre o pensamento, e que, de certa
maneira, lhe paralisa o raciocínio e o seu julgamento.
O fascinado não acredita que o estejam enganando e
o Espírito fascinador tem a capacidade de lhe inspirar
confiança cega.
A ilusão pode mesmo ir ao ponto de fazê-lo ver o
sublime na linguagem mais ridícula.
Fascinação
26. O fascinado não se sente incomodado com a presença
e a influência do obsessor, muitas vezes até gosta, e
forma-se então o verdadeiro processo de simbiose
psíquica.
Fascinação
O Espírito obsessor nesses casos é hábil, astuto e
profundamente hipó-crita, pois usa uma imagem que
esconde suas verdadeiras intenções.
Usa com frequência as palavras caridade, humildade e
amor a Deus como credenciais, mas, através de tudo,
deixa transparecer sinais de inferioridade.
27. A fascinação é difícil de ser tratada porque o
obsediado recusa orientação e tratamento, pois não
acredita estar sob influência obsessiva, e até, às
vezes, acredita que todos os demais é que se
encontram obsediados, magoa-se e afasta-se das
pessoas que o podem esclarecer.
Fascinação
28. A subjugação é o tipo de obsessão em que existe a
paralisia da vontade do obsediado e o obsessor
assume o domínio completo de sua vítima, que é
escravizada, perdendo a vontade própria. A
subjugação pode ser moral ou corporal (física).
Subjugação
29. Parasita pertinaz, a obsessão se constitui de toda ideia
que se fixa de fora para dentro – como na hipnose, por
sugestão consciente ou não, como pela incoercível
persuasão de qualquer natureza a que se concede
arrastar o indivíduo.
Ou, de dentro para fora, pela dominadora força
psíquica que penetra e se espraia, no anfitrião que
agasalha e sustenta, vendendo-lhe as débeis
resistências.
Estudos espíritas, pelo espírito Joanna de Ângelis
PARASITA PERTINAZ
30. Toda obsessão decorre da
perfeita sintonia entre o agente
perturbador e o paciente
perturbado.
Sintonia por comunhão mental na
mesma faixa vibratória ou por
idenrtificação idealista das correntes
do pensamento.
Lampadário Espírita - Págs. 123-124 - Divaldo pereira Franco pelo espírito:
Joanna de Ângelis
32. OS MEIOS DE SE COMBATER A OBSESSÃO
Variam de acordo com o caráter que ela
reveste.
Kardec lembra que as imperfeições morais
do obsidiado constituem, com frequência,
um Obstáculo à sua libertação.
Nos Bastidores da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, por Divaldo P. Franco
33. OS MEIOS DE SE COMBATER A OBSESSÃO
Várias providências são importantes na
terapia da obsessão:
Alta dose de renúncia e abnegação dos
que se oferecem e se dedicam a esse
mister.
Conduta moral elevada dos envolvidos.
Oração sincera e fervorosa.
Nos Bastidores da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, por Divaldo P. Franco
34. OS MEIOS DE SE COMBATER A OBSESSÃO
Nos Bastidores da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, por Divaldo P. Franco
Modificação
radical de
comportamento do
obsidiado.
Assistência médica
por causa do
desgaste orgânico
e psíquico do
enfermo.
Ajuda dos Espíritos
superiores; passes
magnéticos.
35. OS MEIOS DE SE COMBATER A OBSESSÃO
Nos Bastidores da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, por Divaldo P. Franco
A assepsia moral do
enfermo, a reeducação
da sua vontade.
A prática da oração, num
verdadeiro programa evangélico
bem disciplinado, edificam uma
cidadela moral de defesa em
volta do indivíduo.
36. Em todos os casos de obsessão, a oração é o
mais poderoso auxiliar para agir contra o Espírito
obsessor.
Allan Kardec - A Gênese- Obsessões e Possessões – item 46
37. A obsessão, portanto, é quase sempre
decorrente de uma imperfeição moral,
que permite a associação de ideias
entre o obsessor e o obsedado, em
consequência da Lei de Causa e
Efeito.
Dizem os Espíritos que Deus permite a
ação obsessiva, para por o homem à
prova da paciência, da perseverança,
do aprendizado, do respeito ao
próximo e da Fé na Divina Providencia.
CONCLUSÃO