Este documento fornece uma introdução ao projeto "Conhecer, Sentir, Viver Kardec" e resume alguns ensinamentos de Allan Kardec sobre espiritismo, incluindo a ideia de que os laços de sangue não determinam as relações espirituais, a importância da caridade e da indulgência, e que o espiritismo se tornará uma crença geral no futuro.
4. LAÇOS DE SANGUE
ESE - Cap. XIV, item 8
Os laços do sangue não criam
forçosamente os liames entre os
Espíri-tos. O corpo procede do
corpo, mas o Espírito não
procede do Espírito, porquanto
o Espírito já existia antes da
formação do corpo. (ESE -
Cap. XIV, item 8)
5. MISSÃO DOS PAIS
(ESE - CAP. XIV, ITEM 9, SANTO
AGOSTINHO)
Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus:
Que fi-zestes do filho confiado à vossa guarda? Se por culpa
vossa ele se con-servou atrasado, tereis como castigo vê-lo entre
os Espíritos sofredores, quando de vós dependia que fosse ditoso.
Então, vós mesmos, assediados de remorsos, pedireis vos seja
concedido reparar a vossa falta; solicita-reis, para vós e para ele,
outra encarnação em que o cerqueis de melhores cuidados e em
que ele, cheio de reconhecimento, vos retribuirá com o seu amor.
10. CARIDADE
(ESE CAP. XIII, ITEM 15, UM
ESPÍRITO PROTETOR)
Meus caros amigos, todos os dias ouço entre vós dizerem: "Sou
pobre, não posso fazer a caridade", e todos os dias vejo que
faltais com a in-dulgência aos vossos semelhantes. Nada lhes
perdoais e vos arvorais em juízes muitas vezes severos, sem
quererdes saber se ficaríeis satisfeitos que do mesmo modo
procedessem convosco. Não é também caridade a indulgên-cia?
11. CARIDADE
ALLAN KARDEC - VIAGEM ESPÍRITA EM 1862
A palavra caridade, vós o sabeis, Senhores, tem uma
acepção muito extensa. Há caridade em
pensamentos, em palavras, em atos. Ela não é tão
somente a esmola.
12. AMAR OS INIMIGOS
O LIVRO DOS ESPÍRITOS – Q. 887
887. Jesus também disse: Amai até
mesmo os vossos inimigos. Ora, o
amor aos inimigos não será contrário
às nossas tendências naturais, e a
inimizade não provirá de uma falta
de simpatia entre os Espíritos?
13. AMAR OS INIMIGOS
O LIVRO DOS ESPÍRITOS – Q. 887
“É certo que ninguém pode votar aos seus inimigos um
amor terno e apaixonado. Não foi isso o que Jesus
pretendeu dizer. Amar os inimigos é perdoar-lhes
e lhes retribuir o mal com o bem. Aquele que
assim procede se torna superior aos seus inimigos, ao
passo que abaixo deles se coloca quem procura tomar
vingança.”
14. AMAR OS INIMIGOS
ESE » CAPÍTULO XII - AMAI OS VOSSOS INIMIGOS , ITEM 3.
Amar seus inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição
que não está na natureza, visto que o contato de um
inimigo nos faz bater o coração de modo muito
diverso do seu bater, ao contato de um amigo.
15. AMAR OS INIMIGOS
ESE » CAPÍTULO XII - AMAI OS VOSSOS INIMIGOS , ITEM 3.
É não lhes guardar ódio, nem
rancor, nem desejos de vingança.
É perdoar-lhes, sem pensamento oculto
e sem condições, o mal que nos fazem.
É não opor nenhum obstáculo à
reconciliação com eles.
É desejar-lhes o bem e não o mal.
É experimentar júbilo, em vez de
pesar, com o bem que lhes advenha.
16. AMAR OS INIMIGOS
ESE » CAPÍTULO XII - AMAI OS VOSSOS INIMIGOS , ITEM 3.
É socorrê-los, em caso de
necessidade.
É abster-se, quer por palavras, quer
por atos, de tudo o que os possa
prejudicar.
É, finalmente, retribuir-lhes sempre
o mal com o bem, sem intenção de
os humilhar.
É desejar-lhes o bem e não o mal.
17. ESPIRITISMO – CRENÇA GERAL
(O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Q. 798)
O Espiritismo se tornará um dia
crença geral na Terra?
18. ESPIRITISMO – CRENÇA GERAL
(O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Q. 798)
Certamente que se tornará crença geral e marcará nova era
na história da humanidade, porque está na Natureza e
chegou o tempo em que ocupará lugar entre os
conhecimentos humanos. Terá, no entanto, que
sustentar grandes lutas, mais contra o interesse, do
que contra a convicção, porquanto não há como
dissimular a existência de pessoas interessadas em
combatê-lo, umas por amor- próprio, outras por causas
inteiramente materiais. Porém, como virão a ficar
insulados, seus contraditores se sentirão forçados a pensar
como os demais, sob pena de se tornarem ridículos.”