O documento discute conceitos relacionados à oratória aplicada ao evangelismo pessoal. Ele define oratória como um conjunto de regras e técnicas para aprimorar as qualidades do orador. Também diferencia oratória de conceitos como retórica, eloquência, homilética, sermão e discurso.
2. GEN - Grupo de Evangelismo Noturno Palavra da Vida Oratória
ORATÓRIA
Conceito:
Conjunto de Regras e técnicas que permitem apurar as qualidades pessoais de quem se
destina falar em público.
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Normalmente, conceitua-se oratória como a arte de falar em público, entretanto, este é um
conceito redundante quando comparado a outras artes ou ciências que também tratam do
desenvolver técnico de explanar ao público.
É singular em sua aplicação e essência.
Como descrito no conceito acima, trata-se de regras e técnicas que permitem apurar as
qualidades do orador, ou seja, esta doutrina salienta a peculiaridade do candidato, não dos
ouvintes, portanto, capacita-o a lidar com os mais variados ambientes, pois visa despertar no
orador suas habilidades natas.
A Oratória é derivada de outra doutrina: a Homilética; É importante frisar que, em termos
religiosos, este assunto (ORATÓRIA) está contido dentro da HOMILÉTICA.
Diversas doutrinas abordam o falar em público ou com outra pessoa. Precisamos, portanto,
compreender alguns conceitos para diferenciar a ORATÓRIA das demais doutrinas que lidam
com a arte de falar em público.
1 - Retórica
[Do gr. rhetoriké (subentende-se téchne), ‘a arte da retórica’, pelo lat. rhetorica.]
Estudo do uso persuasivo da linguagem, em especial para o treinamento de oradores.
Tradicionalmente cinco são as partes do estudo retórico:
(a) a inventio, ou descoberta de argumentos;
(b) a dispositio, ou arranjo das idéias;
(c) a elocutio, ou descoberta da expressão
apropriada para cada idéia, e que inclui o estudo
das figuras ou tropos;
(d) a memoria, ou memorização do discurso; e
(e) a pronuntiatio, ou apresentação oral do
discurso para uma audiência.
A Importância da Retórica é ressaltada por
Demóstenes (383~332 a.C, o maior orador
Grego), como elementar para o sucesso humano.
Um sermão pode ser conceituado como
“demostênico” devido à sua eloquência, sendo
com isso classificado como elegante, sublime;
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O imortal ateniense Demóstenes, muito citado nos livros e cursos de oratória, desde o seu
nascimento, fora embaraçado por graves carências, inclusive a gaguez. Como tinha a ambição
de transmitir aos outros os seus pontos de vista, seixos na boca para melhor articular sua
gagueira; ou diante do mar bravio discursava inibindo, sem saber, o próprio feedback auditivo
e o pressentido medo de vozes da multidão; ou postava-se diante de uma espada que lhe
roçava o peito, a fim de auto-regular suas sincinesias posturais e corporais; ou aprendia com
Sátiro, a intencionalidade do humor sútil, a crítica dirigida inteligentemente, o poder da 3
palavra que influenciava o povo de Atenas, que o confirmava Homem pensante, racional e
loquens (falante). O seu esforço foi tanto que não demorou muito tempo para se tornar o
maior orador de todos os tempos.
Podemos conceituar Retórica como o conjunto de regras relativas à ELOQÜÊNCIA.
2 - Eloquência
[Do lat. eloquentia.]
Parte da Retórica que cuida do estilo e estética do Discurso
Capacidade de falar e exprimir-se com facilidade. A
arte e o talento de persuadir, convencer, deleitar
ou comover por meio da palavra. A arte de bem
falar. Elegância no falar, capacidade de convencer.
A Retórica trata das regras da Eloquência. A
eloquência não é falar fácil e corretamente,
impressionar os sentidos alheios, mas expressar o
pensamento próprio, com graça, equilíbrio,
harmonia e muita perspicácia de tempo e lugar.
"A eloquência é a pintura do pensamento" (Pascal)
"A eloqüência é o talento de transmitir com força ao espírito dos outros, o sentimento de que
o orador está possuído" (E. Ferri)
"A eloqüência é a arte de dizer bem aquilo que é preciso, tudo quanto é preciso, e nada mais
do que isso" (Dammien)
"A eloqüência é a sinceridade na ação" (R. Barbosa)
No século XVII a Retórica passa a ser chamada de Homilética.
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3 - Homilética
[Do gr. homiletikós.]
É a arte do preparo e pregação de sermões.
É o estudo que se ocupa com o discurso em grupo,
procurando a forma correta de preparar e repassar
o sermão de modo compreensível, agradável,
equilibrado, e embasado no contexto daquela
religião.
Derivado do Grego "HOMILOS" que significa 4
multidão, Assembléia do povo, derivando assim
outro termo: "HOMILIA" (pequeno discurso do
verbo "OMILEU", conversar). “Homilia” [gr. Homós
(‘semelhante’, ‘igual’) + íle (‘grupo’, ‘companhia’) =
Homilia], que significa reunião, conversação
familiar. Este termo grego significa antes de tudo
“um discurso com a finalidade de Convencer e
agradar”.
É o estudo e pesquisa necessária para que os
sermões tenham conteúdos bíblico e
contemporâneo. Organização das ideias que serão apresentadas a determinada Assembléia
(multidão). Estuda os fundamentos e princípios de como preparar e proferir sermões. Arte de
pregar sermões religiosos.
O estudo da Homilética abrange tudo o que tem a ver com a pregação e apresentação de
práticas religiosas.
É a ciência cuja arte é a pregação e cujo resultado é o sermão.
4 – Sermão
[Do lat. sermone, ‘conversação’.]
Discurso religioso geralmente pregado no púlpito; pregação com que se procura convencer
alguém. Pode também ser interpretado como uma censura com o objetivo de moralizar.
Pode se dividir em três tipos:
Temático
Textual
Expositivo
As três divisões de um sermão são:
Introdução ou Exórdio
Corpo ou Exposição
Conclusão ou Epílogo
Além dos termos expostos acima, podemos
ainda destacar dois tipos mais genéricos para a
arte de falar em público: O Discurso e a
Dialética.
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5 – Discurso
[Do lat. discursu.]
Conjunto de frases ordenadas ao público.
É uma peça oratória proferida em público ou escrita como se tivesse de o ser; Uma exposição
metódica sobre certo assunto. Também pode ser qualquer manifestação concreta da língua.
O Discurso pode ser:
Discurso direto: Reprodução das palavras de alguém nos termos exatos em que foram
ditas. 5
Discurso indireto: Reprodução das palavras de alguém na terceira pessoa quer
atribuindo-as claramente a outra pessoa em orações subordinadas a um verbo
dicendi*, quer dizendo-as por sua própria conta em orações independentes.
Discurso indireto aparente (Discurso indireto livre): caracterizado pela ausência de
verbo dicendi*, e no qual o autor insere elementos da fala direta do personagem.
* Verbos dicendi (de declaração) são os verbos como
“dizer, afirmar, exclamar, perguntar, responder,
redarguir”, que antecedem uma declaração, uma
pergunta, etc. Ex.: Mariana exclamou: Que vida
maravilhosa!
6 – Dialética
[Do gr. dialektiké (téchne), pelo lat. dialectica.]
É a Arte do diálogo ou da discussão, quer
num sentido laudativo (elogioso), como força
de argumentação, quer num sentido
pejorativo (desaprovação ou significação
desagradável), como excessivo emprego de
sutilezas. É entendido na filosofia como o
desenvolvimento de processos gerados por
oposições que provisoriamente se resolvem
em unidades.
Conforme Hegel, a natureza verdadeira e
única da razão e do ser que são identificados
um ao outro e se definem segundo o processo
racional que procede pela união incessante de contrários — tese e antítese — numa
categoria superior, a síntese. (Tese + Antítese = Síntese), ou ainda segundo Marx, é o
PROCESSO DE DESCRIÇÃO EXATA DO REAL. Dialética é a arte do diálogo (CONVERSA,
COLÓQUIO), ou ainda da Discussão (ALTERCAÇÃO, CONTENDA). Na filosofia, a dialética era
fundamental para se chegar ao conhecimento da verdade. Sempre se desenvolvia o diálogo
com ideias opostas para se chegar a abreviação do que se queria saber, e ao se chegar ao
conhecimento, sabia-se que aquela síntese nada mais era do que a fusão das oposições. Sua
importância é ímpar para o EVANGELISMO PESSOAL (face-a-face).
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6. GEN - Grupo de Evangelismo Noturno Palavra da Vida Oratória
Continuando o Estudo abreviado da Oratória, passaremos a uma breve abordagem sobre a
doutrina, de modo direto e dinâmico:
A síndrome de Ben-Hadade
...”Não se gabe quem se cinge das armas, como aquele que as descinge”.
(Acabe, rei de Israel - 1 Reis 20:11)
Conta-nos a Bíblia que Ben-Hadade, Rei da Síria, objetivou invadir Israel e tomar-lhes a prata, o
ouro, as mulheres e os filhos, quando recebeu a resposta positiva de submissão do Rei Acabe,
Rei de Israel, novamente mandou seus mensageiros a avisar que, além disso, daria ordem aos
seus oficiais que vasculhassem a casa real e as casas dos súditos e levassem consigo todo
despojo que se encontrasse, tudo quanto fosse precioso, com o simples objetivo de humilhar e 6
rebaixar o Rei Acabe e a Nação de Israel;
Como a resposta dessa vez foi negativa, Ben-Hadade mandou aviso ao Rei Acabe que faria de
seu reinado pó, menosprezando ANTECIPADAMENTE o Reino da nação que tinha como Deus o
Senhor dos Exércitos! Diante da resposta presunçosa do Rei da Síria, Acabe respondeu: ”Não
se gabe quem se cinge das armas, como aquele que as descinge”; O que o Rei de Israel queria
afirmar com isso era que o Líder da Nação Síria não deveria contar vitória antes de entrar na
guerra!
Infelizmente esta é uma síndrome que atinge milhares de pregadores e oradores no Brasil e no
mundo; Muitos sobem tribunas, púlpitos, palanques, e os mais variados locais para
exercitarem suas habilidades com tanta pompa e alaridos, que infelizmente acabam descendo
do púlpito como deveriam ter entrado.
Conta-nos uma história, que determinado pregador fora chamado para ministrar em certo
congresso; ao chegar no dia e local marcado, fala-se que o mesmo subiu orgulhoso e pomposo
ao palanque, pregou por mais de duas horas, porém o público não se envolvia, nem
manifestava qualquer resposta ao sermão do pregador.
Após as incessantes horas ministrando sem notar qualquer sucesso em sua oportunidade, diz-
se que o mesmo desceu do palanque, desapontado consigo mesmo e envergonhado diante da
multidão que esperava de si muito mais que houvera naquela noite.
Ao descer o último degrau que o conduziria aos bastidores daquela noite de decepção, conta-
nos a história que uma humilde senhora que varria o chão daquela estrutura parou de frente
para ele, fitou-lhe os olhos e, com autoridade de Deus lhe disse:
“Se o Senhor tivesse subido da forma que está descendo, certamente estaria descendo da
forma como o senhor subiu”.
Este Pregador sofreu do que chamamos da SÍNDROME DE BEN-HADADE; infelizmente esta
história fictícia (estória) não é difícil de acontecer em nosso meio. Isso sempre ocorrerá
quando o Pregador deixar de confiar primeiramente no Espírito Santo de Deus, sabendo que o
conteúdo da mensagem não é seu, mas daquele que o alistou para a obra! Assim como Ben-
Hadade teve seu exército mais os trinta e dois reis derrotados e teve que fugir para não ser
morto (I RS 20: 12~21), aquele que é investido por Deus de autoridade e desejo de anunciar
sua Palavra ao povo e ao invés de confiar no Senhor confia em si mesmo, torna-se um forte
candidato a ser portador dessa Síndrome que atinge pregadores e oradores das mais diversas
idades, experientes e inexperientes, antigos ou novos na Arte de Falar em Público.
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7. GEN - Grupo de Evangelismo Noturno Palavra da Vida Oratória
O PREGADOR É O ELO ENTRE A IGREJA E O TEXTO SAGRADO
É o que fala a respeito da Palavra de Deus, Estuda aquilo que Deus disse a fim de saber o que
Deus deseja comunicar, tentando trazer as implicações desta Palavra para a Congregação; A
Palavra deve ser o centro do equilíbrio na mensagem, nunca as micronarrativas como hinos,
alegorias, etc. Não que estes não possam ser usados, mas que seja utilizada como apoio, não
como a metanarrativa, a mensagem em si.
Muitos pregadores pecam neste sentido, deixam de usar como mensagem a Palavra de Deus,
em seu lugar baseiam-se em hinos, testemunhos, etc. Certo Servo de Deus teve a
oportunidade de pregar (anunciar) a Palavra para um seguidor de uma religião oriental,
porém, ao invés de basear sua dialética (pois se tratava de um diálogo) na Palavra de Deus, 7
usou de sua experiência, quando tentou de modo tímido “acrescentar algo bíblico”, falou de
sua convicção da única verdade do evangelho, por causa das mudanças que foram operadas
através do Senhor Jesus na sua vida; o Religioso hindu, muito educadamente, abriu-lhe um
sorriso e afirmou: “Meu senhor Krisnha fez o mesmo por mim”.
Pregar a Palavra é algo tão glorioso, que toda pregação evangélica só terá sucesso em seu
objetivo se seu conteúdo for solidificado com a Palavra; testemunho pessoal ajuda, mas não
deve ser a mensagem em si, só as escrituras podem ocupar este lugar, os demais elementos
do sermão entram na micro, nunca na metanarrativa.
Esta é a advertência que Paulo dá a Timóteo:
Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos,
na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo,
redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. (II Tm 4: 1~2)
Paulo autoritariamente ordena a Timóteo: Prega a Palavra (Kerukson ton logon) (4:2); não
importando se isso ocorre em tempo ou fora dele, portanto que Timóteo pregasse a Palavra,
seja ela para Redargüir (contrapor, contestar), repreender, ou exortar, que fosse anunciada
com generosidade, nobreza e doutrina.
O QUE A PALAVRA DE DEUS ENSINA SOBRE O IDE
Para podermos abordar a sessão sobre o EVANGELISMO PESSOAL, temos que entender como
a Bíblia considera o anunciar a palavra do Senhor:
1. Proclamação (Marcos 16: 15)
No texto selecionado de Marcos, Jesus ao ordenar seus discípulos sobre o evangelho usou da
expressão Pregar (Kerigma); o verbo Kerysso significa pregar, anunciar, proclamar, divulgar. O
Pregador tem esta obrigação de anunciar publicamente o Evangelho de Cristo.
2. Ensino (Mateus 28: 19~20)
No Texto de Mateus, usa-se o verbo Ensinar (Didasko – VV.20), a fim de tornar os ouvintes em
alunos (matheteuo – VV.19). Também é dada ao pregador a tarefa de ensinar e fazer
discípulos.
Assim gostaríamos de afirmar que tanto Anunciar ou Ensinar, é o que Deus projetou para
aquele que fora comissionado na tarefa de anunciar sua Palavra. Portanto, pregar a palavra
requer coragem para anunciar ao público e conhecimento da Bíblia para ensinar aos ouvintes
as doutrinas sagradas.
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O EVANGELISMO PESSOAL
Já que abordamos as regras de uma boa oratória e conhecemos as demais doutrinas que lidam
com a Arte de Falar em Público, nos recordemos das definições sobre DIALÉTICA.
No evangelismo pessoal, não acontece outra coisa a não ser uma boa e velha Dialética. O
problema do evangelismo pessoal é que nem sempre os que se dispões a sair para “pregar”
estão preparados, bíblica, espiritual e socialmente para lidar com argumentações que se
opunha às suas convicções;
Isso acontece por motivos simples, como:
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Falta de Leitura Bíblica
Falta de uma boa disposição verbal
Desconhecimento do tipo de público que está lidando
Falta de Conhecimento Secular
Desatualização dos fatos atuais
Preconceito
Soberba
Presunção, etc.
Como mensageiros da parte de Deus, devemos evitar estes embaraços, começar a cultivar
atitudes que nos elevem a qualidade de pregadores responsáveis e compromissados com Deus
e com sua obra.
Uma das exortações que Paulo fez a Timóteo:
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que
maneja bem a palavra da verdade. (2 Timóteo 2:15).
Manejar bem a Palavra é o motivo de orgulho daquele que se dispõe a ser proclamador do
Evangelho, quando o mensageiro de Deus, não sabe o que dizer ao seu ouvinte, ele falha em
sua missão, passando a possuir motivos para envergonhar-se diante de seu Senhor.
A Expressão ‘manejar bem a Palavra da Verdade’, significa simplesmente exatidão naquilo que
está escrito. Dizemos isto baseado no fato da tradução da palavra MANEJAR procede da
expressão grega ορθοτομουντα (orthotomunta), que significa “cortar reto”.
O que Paulo orientava a Timóteo era o simples fato de ser exato no anunciar a Palavra de
Deus, sem desvio, sem variação, sem permitir erros ao interpretar as linhas sagradas. Sem
mistura, sem invenções, sem incrementações ANTIBÍBLICAS, etc. Não proceder desse modo,
significaria para Paulo (servo que Deus usou para escrever 60% do novo testamento):
Estar Reprovado
Envergonhado
Despreparado para lidar com a Palavra de Deus
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9. GEN - Grupo de Evangelismo Noturno Palavra da Vida Oratória
Assim, podemos concluir que, Pregar a Palavra é muito mais que simplesmente ultrapassar a
barreira da timidez, e da dificuldade com o público, é acima de tudo considerar a Palavra Santa
como o que ela é: O Ultimato de Deus para o homem, por isso ao pregador é exigido o
seguinte:
Intimidade com Deus (Oração)
Conhecimento da Palavra
Estudo exaustivo das Doutrinas Bíblicas
Fidelidade a Ortodoxia Cristã
Atualização sobre os fatos que ocorrem no mundo e com o homem atual
Amor pelo ser humano 9
Por isso, devemos levar em consideração a leitura diária da Palavra de Deus, atualização sobre
os fatos que ocorrem no mundo, dedicar-nos a compreender a forma de pensar do ser
humano, ter uma regrada em oração, e acima de tudo pedir a Deus Amor pelas vidas, pois só
amando nos dedicaremos por completo em pró dos que perecem nas trevas.
Para finalizar, podemos aplicar algumas das regras citadas ao longo do item 3 - POSTURA
(DIANTE DE SI MESMO), a partir do item 10.
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10. GEN - Grupo de Evangelismo Noturno Palavra da Vida Oratória
Dicas para facilitar o Falar em Público:
Passaremos a relacionar algumas dicas para orientar o Pregador da Palavra de Deus, para que
em seu ministério sempre haja o mover de Deus em suas ministrações:
SOBRE O PREGADOR
1 - QUALIDADES s) Não crave os olhos nem no chão, nem no
teto, nem tampouco em algum ouvinte
1. CARÁTER particular.
2. SATISFAÇÃO
t) Quando for citar um texto bíblico, cite 10
3. CORAGEM
primeiro o livro, depois o capítulo e por
4. SAÚDE
5. CONHECIMENTO: último o verso.
a) Jesus u) Não Grite: Grito é a Manifestação cabal de
b) Bíblia quem não tem argumento.
c) Natureza Humana v) EXALTE A CRISTO.
2– POSTURA (DIANTE DA IGREJA) 3 - POSTURA (DIANTE DE SI MESMO)
a) Suba à plataforma bem preparado, 1. Não deve colocar as mãos ou a mão nos
MAS DEPENDENTE DO ESPÍRITO bolsos das calças ou paletó.
SANTO. 2. Não deve ficar o tempo todo com o dedo
b) Comece com calma. indicador de forma acusadora.
c) Prossiga de modo modesto. 3. Não deve dar socos na mesa.
4. Não deve ficar abotoando e desabotoando
d) Não trema.
o paletó.
e) Fale com clareza, sem declamar. 5. Não deve ficar arrumando a gravata.
f) Empregue frases curtas e bem claras. 6. Não deve alisar os cabelos a todo instante.
g) Evite monotonia. 7. Não deve brincar nervosamente com a gola
h) Seja sempre senhor da situação. do paletó.
i) Não empregue sarcasmos, expressões 8. Não deve ficar pondo e tirando o relógio.
maliciosas, nem provoque risos, pois o 9. Não jogar a Bíblia sobre o púlpito
depois de lida.
pregador é representante de Deus e
10. Ler mais o que puder.
não de um circo. 11. Conhecer o Público Alvo
j) Não ataque hostilmente. 12. Conhecer o ambiente que irá pregar
k) Ande na plataforma com a devida 13. linguagem Bíblica
dignidade. 14. Sempre “nós” nunca “eu”.
l) Não ilustre com narrações longas. 15. Apresentação e asseio pessoal.
m) Não se elogie a si mesmo. 16. Empatia.
17. Firmeza.
n) Não se afaste do texto ou do tema.
18. Coragem.
o) Não canse os ouvintes com discursos 19. Simplicidade.
extensos. 20. Dedicação.
p) Procure suscitar interesse. 21. Sabedoria.
q) Fale com autoridade, mas não em tom de 22. Sensibilidade.
mando.
r) Fixe o olhar nos ouvintes.
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11. PARA REFLETIR
“As pessoas não vêm à igreja para ouvir um sermão. Vêm à igreja esperando que o sermão chegue ao
coração, satisfaça as suas necessidades e modifique a sua vida. As pessoas querem ser mudadas. Estão
cansadas da vida de fracassos que vivem. Não querem somente pregação, mas ajuda, e se alguém pode
dar-lhes esta ajuda, o povo vem”.
...”Necessitam de ajuda para a difícil viagem da vida. Necessitam de reprovação, encorajamento,
advertência e amor. Necessitam disto urgentemente, porque a hora é avançada e suas necessidades são
grandes.”
Pregador não é: ...“alguém que ‘toma a hora’ ou ‘ocupa o púlpito’. Isto não é o que o povo quer”.
(Adaptado) (Livro: Para você que quer ser Líder, pag. 206, 207)
“Falar em público é uma arte e todos nós somos capazes de transmitir com clareza e segurança nossas
ideias, no entanto para que isso aconteça temos que exercitar diariamente esse dom, aproveitando
todas as oportunidades que tivermos para falarmos em público”. (Sérgyo Costa)
“Todo o orador, quando fala, quer ser ouvido... Como será ouvido se não conseguir prender a atenção de
quem o escuta?” (Sérgio Biagi Gregório)
Sugestões de Leitura:
Pregação e Pregadores, D. Martyn Lloyd-Jones, Editora Fiel.
Manual de Pregação, John Koessler, Editora Vida Nova.
Hermenêutica Avançada – Princípios e Processos de Interpretação Bíblica, Henry Virkler, Editora Vida
Acadêmica.
Como Preparar Mensagens Bíblicas, James Braga, Editora Vida Acadêmica.
Erros que os Pregadores devem Evitar, Ciro Sanches Zibordi, CPAD.
Todas As Parábolas da Bíblia, Herbert Lockyer, Editora Vida.
Entendes o que lês?, Gordon D. Fee & Douglas Stuart, Editora Vida Nova.
Enciclopédia - Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições Bíblicas, Norman Geisler e Thomas Howe,
Editora Mundo Cristão.
A Interpretação Bíblica – Meios de Descobrir a verdade da Bíblia, Roy B. Zucy, Editora Vida Nova.
Bíblia de estudo Palavras Chaves – Grego e Hebraico, CPAD.
Bíblia de estudo Anotada Expandida, Editora Mundo Cristão, SBB.
Referências:
1. http://pt.shvoong.com/books/1724435-arte-falar-em-p%C3%BAblico/#ixzz1UsCkf8m1
2. http://www.ceismael.com.br/oratoria/eloquencia.htm
3. http://pastor-elder.blogspot.com/2011/07/homiletica.html
4. http://www.advir.com.br/sermoes/artedefalar.htm
5. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 3ª edição, Ed. Positivo, Edição eletrônica.
6. Bíblia de Estudo Palavras Chave, CPAD.
7. Manual de Pregação, Editora Vida
8. Hermenêutica Avançada, Vida
9. Dicionário escolar da Língua Português