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A História de Minas Gerais - Minas Gerais é o maior
                              Estado do Sudeste brasileiro, com cerca de 56.970
                              km2 de campos e montanhas, distantes do mar.

                               Sua capital, Belo Horizonte, a primeira cidade
                               planejada no Brasil, é a entrada natural para um
                               mergulho profundo na história do Brasil. Ouro Preto,
                               cenário dos Inconfidentes, mostra seu esplendor
barroco, sua riqueza artística e histórica que resultou no tombamento da cidade,
pela UNESCO, em 1980 - "Patrimônio Cultural da Humanidade". Congonhas, a
cidade vizinha, também mereceu esta honra. Continuando o passeio pelas cidades
históricas mineiras, devem ser visitadas Sabará, Tiradentes, Mariana, Diamantina
e São João Del Rei. Minas Gerais possui ainda, excelentes estâncias
hidrominerais como Araxá, Caxambú, Cambuquira, São Lourenço e Lambarí, cujas
propriedades naturais contribuem para muitos anos de boa saúde.

A economia se baseia na indústria (têxtil, confecções, metalúrgica, material
elétrico, construção civil, mineração, siderúrgica, transformação de mineirais não-
metálicos, agroindústria), na pecuária e na agricultura.

O desbravamento da região teve início no século 16, por bandeiras que buscavam
ouro e pedras preciosas. Em 1693, as primeiras descobertas importantes de ouro
provocaram uma corrida cheia de incidentes, sendo o mais grave a Guerra dos
Emboabas (1707-10). Em 1709, foi criada a Capitania de São Paulo e Minas de
Ouro, que, em 1720, foi desmembrada em São Paulo e Minas Gerais.

Na primeira metade do século 18, a região tornou-se o centro econômico da
colônia, com rápido povoamento. No entanto, a produção aurífera começou a cair
por volta de 1750, o que levou Portugal a buscar meios para aumentar a
arrecadação de impostos, provocando a revolta popular, que culminou na
Inconfidência Mineira, em 1789.

Encerrada essa fase, a política de isolamento, antes imposta à região mineradora
como forma de exercer maior controle sobre a produção de pedras e metais
preciosos, ainda inibia o desenvolvimento de qualquer outra atividade econômica
de exportação, forçando a população a se dedicar a atividades agrícolas de
subsistência. Por decênios, apesar dos avanços alcançados na produção de
açúcar, algodão e fumo para o mercado interno, Minas Gerais continuou restrito às
grandes fazendas, autárquicas e independentes. A estagnação econômica da
província, como de toda a colônia, somente foi rompida com o surgimento de uma
nova e dinâmica atividade exportadora, o café.

A introdução da cafeicultura em Minas Gerais ocorreu no início do século XIX.
Localizou-se, inicialmente, na Zona da Mata, onde se difundiu rapidamente,
transformando-se na principal atividade da província e agente indutor do
povoamento e do desenvolvimento da infra-estrutura de transportes. A
prosperidade trazida pelo café ensejou um primeiro surto de industrialização,
reforçado, mais tarde, pela política protecionista implementada pelo Governo
Federal após a Proclamação da República.

As indústrias daí originárias eram de pequeno e médio portes, concentradas,
principalmente, nos ramos de produtos alimentícios (laticínios e açúcar), têxteis e
siderúrgicos. No setor agrícola, em menor escala, outras culturas se
desenvolveram, como o algodão, a cana-de-açúcar e cereais.

O predomínio da cafeicultura só vai se alterar, gradualmente, no período de
1930/50, com a afirmação da natural tendência do Estado para a produção
siderúrgica e com o crescente aproveitamento dos recursos minerais. Ainda na
década de 50, no processo de substituição de importações, a indústria ampliou
consideravelmente sua participação na economia brasileira. Um fator que
contribuiu para essa nova realidade foi o empenho governamental na expansão da
infra-estrutura - sobretudo na área de energia e transportes - cujos resultados se
traduziram na criação, em 1952, da Companhia Energética de Minas Gerais
(CEMIG) e no crescimento da malha rodoviária estadual, com destaque para a
inauguração da Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo, no fim da
década.

Nos anos 60, a ação do Governo cumpriu papel decisivo no processo de
industrialização, ao estabelecer o aparato institucional requerido para desencadear
e sustentar o esforço de modernização da estrutura fabril mineira.

A eficiente e ágil ofensiva de atração de investimentos, iniciada no final da década
de 60, encontrou grande ressonância junto a investidores nacionais e estrangeiros.
Já no início dos anos 70, o Estado experimentou uma grande arrancada industrial,
com a implantação de inúmeros projetos de largo alcance sócio-econômico. O
parque industrial mineiro destacou-se nos setores metal-mecânico, elétrico e de
material de transportes.

Entre 1975 e 1996, o Produto Interno Bruto (PIB) mineiro cresceu 93% em termos
reais. Em igual período, o País registrou um crescimento de 65%. Esse relevante
desempenho verificou-se, sobretudo, no setor de transformação e nos serviços
industriais de utilidade pública. Na indústria extrativa mineral, a supremacia mineira
durou até 1980, quando o País passou a explorar, entre outras, as jazidas do
complexo Carajás. Entretanto, em 1995, o Estado ainda respondia por 26% do
valor da produção mineral brasileira do setor de metálicos.

Hoje, a estrutura econômica do Estado é bastante influenciada pelo setor
industrial, responsável por 35,5% do PIB de Minas Gerais, enquanto a
agropecuária contribui com cerca de 11,3% e o setor de serviços, com 53,2%.




                          Estado de Minas Gerais

                       (Bandeira)                       (Brasão)
                          Lema: Libertas Quæ Sera Tamen
                             (Liberdade mesmo que tardia)

                            Hino: Hino de Minas Gerais

                                 Gentílico: Mineiro
Localização
- Região                Sudeste
                        SP (sudoeste), RJ (sudeste),
                        ES (leste), BA (norte), MS
- Estados limítrofes
                        (oeste), GO (oeste e noroeste)
                        e DF
- Mesorregiões          12
- Microrregiões         66
- Municípios            853
Capital                 Belo Horizonte
Governo                 2007 a 2011
                        Aécio Neves da
- Governador(a)
                        Cunha (PSDB)
                        Antônio Augusto Junho
- Vice-governador(a)
                        Anastasia (PSDB)
- Deputados federais    53
- Deputados estaduais   77
                        Eduardo Azeredo (PSDB)
                        Eliseu Resende (DEM)
- Senadores
                        Wellington Salgado de
                        Oliveira (PMDB)
Área
- Total                 586.528,293 km² (4º)
População               2009
- Estimativa            20.033.665 hab. (2º)
- Densidade             32,73 hab./km² (14º)
Economia                2005
- PIB                   R$192,611 bilhões [1] (3º)
- PIB per capita        R$10.012,00 [1] (10º)
Indicadores             2000
                        0,800 (2005)
- IDH                   [2]
                            (10º) – elevado
- Esper. de vida        73,8 anos (4º)
- Mort. infantil        20,4/mil nasc. (11º)
- Analfabetismo         8,9% (12º)
Fuso horário            UTC-3
Clima                   Tropical e Tropical de
                        altitude Aw, Cwa, Cwb
Sigla                   BR-MG
Site governamental      http://www.mg.gov.br/
Minas Gerais é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a quarta maior em
extensão territorial, que é de 586.528 km², equivalente à da França. Localiza-se no
Sudeste e limita-se a sul e sudoeste com São Paulo, a oeste com o Mato Grosso do Sul e
a noroeste com Goiás, incluindo uma pequena divisa com o Distrito Federal, a leste com
o Espírito Santo, a sudeste com o Rio de Janeiro e a norte e nordeste com a Bahia. O
atual governador do estado é Aécio Neves. Linguisticamente, o nome Minas Gerais
dentro de frases não é acompanhado de artigo definido, como acontece com os estados
de Mato Grosso, de Goiás e de Mato Grosso do Sul.

O estado é o segundo mais populoso do Brasil, com pouco mais de 20 milhões de
habitantes[3]. Sua capital é a cidade de Belo Horizonte, que reúne em sua região
metropolitana cerca de cinco milhões de habitantes.

Minas Gerais possui o terceiro maior Produto Interno Bruto do Brasil, superado apenas
pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, embora em um importante indicador de
capacidade econômica, a arrecadação de ICMS, Minas tenha superado o Rio de Janeiro
na classificação nacional.

Minas Gerais é muito importante também sob o aspecto histórico: cidades erguidas
durante o ciclo do ouro no século XVIII consolidaram a colonização do interior do país
e estão espalhadas por todo o estado. Alguns eventos marcantes da história brasileira,
como a Inconfidência Mineira, a Revolução de 1930 e o Golpe Militar de 1964 foram
arquitetados em Minas Gerais




Pico da Bandeira, o ponto mais alto do estado com 2.891,98 metros de altitude.

O Estado de Minas Gerais está localizado entre os paralelos de 14º13'58' ' e 22º54'00' '
de latitude sul e os meridianos de 39º51'32' ' e 51º02'35' ' a oeste de Greenwich. As
terras mineiras estão situadas num planalto cuja altitude varia de 100 a 1500 metros,
possuindo um território inteiramente planáltico, não apresentando planícies. Mais da
metade do estado localiza-se no Planalto Atlântico, com relevos de "mares de morros",
enquanto que, na sua porção noroeste, o estado apresenta os platôs do Planalto Central.

As maiores altitudes estão nas serras da Mantiqueira, do Espinhaço, da Canastra e do
Caparaó, nas quais há terrenos localizados acima dos 1700 metros. O ponto culminante
do estado é o Pico da Bandeira, com 2.891,9 metros de altitude, situado na divisa com o
estado do Espírito Santo. A mais baixa altitude do estado está na cidade de Aimorés,
leste de Minas, situada a 76 metros do nível do mar, sendo esta também considerada a
cidade mais quente, com temperaturas perto da casa dos 40°C.[carece de fontes?]

Os climas predominantes em Minas são o Tropical e o Tropical de Altitude. As regiões
mais altas e o sul do estado apresentam as temperaturas mais baixas, chegando a atingir
marcações próximas de 0°C. Nas regiões sul, sudeste, leste e central do estado são
registrados os maiores índices pluviométricos. Em outro extremo, nas porções norte e
nordeste, as chuvas escassas e as altas temperaturas tornam essas regiões muito
susceptíveis à seca.




Cerrado representado pelo Ipê-amarelo, característica predominante na maior parte do
estado.

Originalmente, a cobertura vegetal de Minas Gerais era constituída por quatro biomas
principais: Cerrado, Mata Atlântica, Campos rupestres e a Mata seca. O Cerrado
ocupava praticamente metade do território do estado, ocorrendo nas regiões central,
oeste, noroeste e norte. A segunda maior área de cobertura era representada pela Mata
Atlântica, nas porções sul, sudeste, central e leste mineiras, tendo sido severamente
desmatada e atualmente reduzida a pequenas áreas.

   •   O município de Camanducaia possui um dos distritos mais altos do Brasil, a
       chamada vila Monte Verde, com seus 1554 metros de altitude, onde também é o
       logradouro do aeroporto mais alto do país com 1560 metros de altitude.

[editar] Regiões hidrográficas

       Ver página anexa: Anexo:Lista de rios de Minas Gerais




Fotografia aérea do Rio Grande, divisa natural entre os estado de Minas Gerais e São
Paulo.
Minas Gerais abriga em seu território as nascentes de importantes rios brasileiros. O
território do estado está inserido nas seguintes regiões hidrográficas brasileiras: São
Francisco, Paraná, Atlântico Leste e Atlântico Sudeste.

O rio São Francisco é o principal rio de Minas Gerais e um dos mais importantes do
Brasil. Nasce na Serra da Canastra e drena quase metade da área do estado, incluindo as
regiões central, oeste, noroeste e norte.

A porção de Minas Gerais inserida na região hidrográfica do Paraná é a responsável
pela maior parte da energia elétrica gerada no estado através de usinas hidrelétricas. O
rio Grande e o rio Paranaíba, formadores do rio Paraná, nascem em Minas Gerais, e
suas áreas de drenagem abrangem as regiões oeste e sul do estado.

Na bacia do Rio Grande, no sul do estado, se formou o Lago de Furnas, também é
conhecido como mar de Minas devido a sua extensão. Cidades as margens do lago
como Guapé guardam muita historia e é um local de raríssima beleza, além do lago, há
inúmeras cachoeiras como a do Paredão na cidade de Guapé.

Outras importantes bacias hidrográficas de Minas Gerais são as dos rios Doce, Paraíba
do Sul, Jequitinhonha e Mucuri.

[editar] Sítios Arqueológicos

Na região do Triângulo Mineiro localizam-se dois importantes sítios arqueológicos nos
municípios de Prata, e Uberaba (distrito de Peirópolis).




Maxakalisaurus

No município de Prata, foram descobertos fósseis do maior dinossauro encontrado no
Brasil, que viveu há mais de oitenta milhões de anos na região da Serra da Boa Vista,
distante cerca de quarenta quilômetros daquela localidade, cujo nome científico foi
denominado de Maxakalisaurus topai, e após votação popular passou a ser chamado de
Dinoprata, valendo destacar que a réplica do titanossauro (montada em resina), com
cerca de treze metros de comprimento, está exposta no Museu Nacional no Rio de
Janeiro, desde 28 de agosto de 2006, quando foi apresentada à comunidade científica do
Brasil e do Mundo, pelo líder das pesquisas, o professor e paleontólogo Alexander
Kellner. [5]

[editar] Demografia
       Ver artigo principal: Demografia de Minas Gerais
Como todos os demais estados da região Sudeste do Brasil, Minas Gerais apresenta alta
taxa de urbanização, que se acelerou em um crescimento explosivo entre os anos 1960 e
1980. Esse fenômeno causou distorções com relação ao acesso universal à infra-
estrutura urbana.

As regiões mais densamente povoadas são a Metalúrgica (Central), Campo das
Vertentes, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Zona da Mata e Sul. As menores taxas de
ocupação populacional encontram-se no Norte do estado.

O estado possui 13.175.268[6] eleitores, o segundo maior colégio eleitoral do país,
superado apenas por São Paulo.

[editar] Etnias




Descendente de escravos garimpando em Diamantina.

Em relação ao século XVIII, o historiador britânico Kenneth Maxwell escrevera que a
sociedade mineira compunha "um complicado mosaico de grupos e raças, de novos
imigrantes brancos e de segunda e terceira gerações de americanos natos, de novos
escravos e de escravos nascidos em cativeiros"(...)[7].

Do ponto de vista racial, os brancos e pardos são maioria no estado. A maior parte da
população mineira é descendente de colonos portugueses originários do Norte de
Portugal (particulamente do Minho)[8] e de escravos africanos, sobretudo sudaneses da
Bahia e bantos da África, vindos durante a época da mineração, no século XVIII[9].
Além destes, contribuíram para a diversidade da população mineira imigrantes,
sobretudo italianos[10] bem como mamelucos e indígenas[11].

Dados do PNAD (2006):


  Cor ou Raça[12]      Porcentagem


Branca                46,2%


Parda                 45,0%


Preta                 8,4%
Amarela ou indígena 0,3%


[editar] Religiões




Igreja São Francisco de Assis em Belo Horizonte.

A forte religiosidade católica dos colonos portugueses ainda predomina entre a
população mineira, que tem uma das maiores porcentagens de seguidores do
catolicismo no Brasil. As religiões evangélicas estão em franco crescimento, ao lado de
minorias como ateus e espíritas.


Religião       Porcentagem Número


 Católicos       78,70%      14.091.479


Protestantes     13,61%       2.437.186


Sem religião      4,60%        822.855


  Espíritas       1,59%        284.336


Fonte: IBGE, 2000 (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração)[13].

[editar] Urbanização

                      Maiores cidades do estado de Minas Gerais
ver • disc • edite
  Posiçã      Cidade       Populaç Posiçã Cidade             Populaç
    o                        ão      o                         ão

     1      Belo      2.452.61           11     Santa         231.610
            Horizonte     2                     Luzia
     2      Uberlândi 634.349            12     Sete          225.362
            a                                   Lagoas
     3      Contagem 625.390             13     Divinópo 216.100           Belo Horizonte
                                                lis
     4      Juiz de        526.709       14     Ibirité       157.441
            Fora
     5      Betim          441.749       15     Poços de      151.454
                                                Caldas
     6      Montes         363.226       16     Patos de      139.840        Uberlândia
            Claros                              Minas
     7      Ribeirão 349.306             17     Teófilo       130.519
            das Neves                           Otoni
     8      Uberaba        296.259       18     Barbacen 128.572
                                                a
     9      Governad 263.278             19     Pouso         127.975       Juiz de Fora
            or                                  Alegre
            Valadares
    10      Ipatinga       244.509       20     Sabará        126.195
                            Fonte: IBGE, estimativa populacional 2009[14]

         Betim, Contagem, Ibirité, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia fazem parte da Região
                                    Metropolitana de Belo Horizonte.



Minas Gerais é o segundo estado mais populoso do país, com 19,2 milhões de
habitantes[15], que se distribuem por 853 municípios, sendo a unidade da federação
brasileira com o maior número de municípios. Os municípios mineiros representam
51,2% dos existentes na região Sudeste e 15,5% dos existentes no Brasil.

A capital do estado é Belo Horizonte, concebida e planejada para substituir a colonial
Ouro Preto ao final do século XIX, então saturada e esgotada em sua capacidade de
infra-estrutura para sediar o governo. Dentre os inúmeros fatores que pesaram na
criação de Belo Horizonte, a localização privilegiada foi determinante, por estar a
capital quase centralizada no estado. Sua construção foi marcada pela formulação de
planejamento urbano específico, espelhado no exemplo de Boston (Estados Unidos).
Foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897 com o nome de Cidade de Minas.

Belo Horizonte é também a cidade mais populosa do estado, com pouco mais de 2,4
milhões de habitantes, e outras 3 com mais de meio milhão de habitantes, Uberlândia, a
segunda do estado com mais de 634 mil habitantes no Triângulo Mineiro, Contagem
com 625 mil habitantes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Juiz de Fora, com
526 mil habitantes na Zona da Mata[16]. Em relação às demais capitais brasileiras, sua
distância máxima (até Boa Vista) não passa de 3.118 km, e em relação aos municípios
mineiros não vai além de 865 km (Formoso). Sua localização faz com que por meio
dela ou em suas cercanias passem rodovias federais muito importantes para a
interligação nacional, como as rodovias BR-040, BR-262, BR-381, dentre outras.

[editar] Subdivisões
       Ver página anexa: Anexo:Lista de municípios de Minas Gerais por população


Mapa mostrando a divisão do estado de Minas Gerais em mesorregiões, microrregiões e
municípios.

Pelo critério do IBGE, o estado de Minas Gerais pode ser dividido geograficamente em
doze mesorregiões, as quais são formadas por 66 microrregiões.

O governo estadual, entretanto, utiliza desde 1985 outra segmentação territorial para
fins administrativos, dividindo Minas Gerais em Regiões de Planejamento (RP) nem
sempre coincidentes com as mesorregiões do IBGE. Diferentemente da divisão em
mesorregiões do IBGE, as Regiões de Planejamento são em número de dez[17]:

   •   RP Noroeste de Minas: formada pela Mesorregião do Noroeste de Minas
   •   RP Norte de Minas: formada pela Mesorregião do Norte de Minas
   •   RP Rio Doce: formada pela Mesorregião do Vale do Rio Doce
   •   RP Mata: formada pela Mesorregião da Zona da Mata
   •   RP Sul de Minas: formada pela Mesorregião do Sul e Sudoeste de Minas e pela
       Microrregião de Lavras
   •   RP Triângulo: formada pelas microrregiões de Frutal, Ituiutaba, Uberaba e
       Uberlândia
   •   RP Alto Paranaíba: formada pelas microrregiões de Araxá, Patos de Minas e
       Patrocínio
   •   RP Centro-Oeste de Minas: formada pela Mesorregião do Oeste de Minas e a
       Microrregião de Divinópolis
   •   RP Jequitinhonha/Mucuri: formada pela Mesorregião do Vale do Mucuri e
       pelas microrregiões de Almenara, Araçuaí, Capelinha e Pedra Azul
   •   RP Central: formada pela Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte e
       pelas microrregiões de Barbacena, São João del-Rei, Três Marias, Curvelo e
       Diamantina

[editar] Economia
Belo Horizonte, o principal centro financeiro do estado.

O estado de Minas Gerais é o terceiro estado mais rico da Federação, atrás de São Paulo
e Rio de Janeiro, com um PIB de 192,611 bilhões de reais (IBGE/2005). A estrutura
econômica do Estado apresenta um equilíbrio entre os setores industrial e de serviços,
responsáveis respectivamente por 45,4% e 46,3% do PIB de Minas Gerais, enquanto a
agropecuária contribui com apenas 8,3%[18].

[editar] Setor primário




Plantação de café em São João do Manhuaçu, na Zona da Mata.
Agropecuária

Na agricultura, apresentam maior destaque no Estado a produção de cana-de-açúcar,
café, soja, milho, abacaxi, cebola, feijão e banana. Na pecuária, os maiores
desempenhos são da bovinocultura de corte, suinocultura, avicultura e a produção de
leite[18].

[editar] Setor secundário

Indústria
Ficheiro:Guiacidasaadao.jpg
Ao fundo USIMINAS, maior complexo siderúrgico de aços planos da América Latina e
um dos 20 maiores do mundo, em Ipatinga.

Minas Gerais possui o terceiro maior parque industrial do país, atrás de São Paulo e Rio
de Janeiro. Os principais tipos de indústrias que atuam no estado são extrativa
(mineração), metalúrgica, automobilística, alimentícia, têxtil, construção civil, produtos
químicos e minerais não-metálicos[18].

As regiões em que a indústria apresenta maior destaque são Central, Rio Doce (Leste),
Zona da Mata, Sul e Triângulo.

Energia

A capacidade instalada de geração de energia elétrica de Minas Gerais em 2000 era de
11.435 MW, representando cerca de 17% do total do Brasil. Até 2005 mais 2.300 MW
foram incorporados ao sistema energético do Estado.

A inaguração recente das usinas hidrelétricas de Irapé, Capim Branco I e Capim Branco
II em 2006 ampliou essa capacidade. A Usina Hidreletrica de Furnas localizada no sul
do estado também é de grande referencia no setor energético nacional.
Além da capacidade de geração instalada, Minas Gerais é importante no campo
energético do Brasil pelo fato dos rios de maior potencincial hidroelétrico do país
nascerem no estado, incluive os rios que abastecem a Usina Hidrelétrica de Itaipu.

A principal concessionária de energia elétrica do Estado - distribui eletricidade para
97% do Estado - é a Companhia Energética de Minas Gerais S/A (CEMIG), que tem
como maior acionista o Governo de Minas Gerais. A área de concessão da CEMIG
compreende 774 das 853 municipalidades mineiras. Estão interligados ao seu sistema
5.415 localidades e 5,3 milhões de usuários. A rede de distribuição da Companhia é a
maior da América Latina, estendendo-se por mais de 315.000 quilômetros. A CEMIG
possui ações de várias outras empresas de energia espalhadas pelo Brasil, dentre elas a
Light, do Rio de Janeiro, e suas ações são negociadas em São Paulo e Nova Iorque.

Os demais 79 municípios do Estado são atendidos por outras quatro concessionárias,
sendo a maior delas a Energisa, qua atende a 67 municípios da Zona da Mata do estado.

[editar] Setor terciário

Alta Tecnologia

Minas Gerais se destaca como um dos principais polos nacionais da indústria da
tecnologia em eletrônica e telecomunicações[carece de fontes?], exemplo disso é a cidade de
Santa Rita do Sapucaí que ficou conhecida como "Vale do Silício" brasileiro[carece de fontes?].
O Parque Tecnológico de Belo Horizonte, mais conhecido como BH-TEC é um projeto
em fase de implantação que pretende expandir a oferta de mão de obra especializada
para o setor. O estado de Minas Gerais contribui para o setor através da CETEC
Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais é uma instituição publica que cuntribui
para a evolução tecnológica, pela apropriação de conhecimento e pelo desenvolvimento
e antecipação de soluções inovadoras, ambientalmente compatíveis, em prol das
empresas mineiras.

Exportações

No acumulado de janeiro a outubro de 2006, Minas Gerais exportou 12,85 bilhões de
dólares[carece de fontes?], volume equivamente a 11,33% do total brasileiro[carece de fontes?], abaixo
de São Paulo (33,28%), e à frente do Rio Grande do Sul (8,58%), do Rio de Janeiro
(8,34%) e do Paraná (7,28%). É um dos estados mais industrializados do país[carece de
fontes?]
        .

[editar] Infra-estrutura
[editar] Educação
                                                           Resultados no ENEM
       Ver página anexa: Lista de instituições de Ano         Portugues   Redação
                                                         [19]
       ensino superior de Minas Gerais              2006       39,03 (2º)  53,06 (6º)
                                                    Média        36,90       52,08
A rede de ensino no estado conta com escolas        2007 [20]
                                                               54,18 (3º)  56,45 (7º)
privadas e públicas em todos os níveis de ensino. O Média        51,52       55,99
                                                         [21]
                                                    2008       43,84 (5º)  60,33 (4º)
                                                    Média        41,69       59,35
português é o idioma oficial das escolas, mas o inglês e o espanhol são parte do
currículo de escola secundária oficial.

No nível superior, o estado possui 25 instituições públicas (IBGE, 2005).

[editar] Transportes

       Ver artigo principal: Rodovias de Minas Gerais

Minas Gerais é o estado brasileiro que abriga a maior quilometragem de rodovias. A
malha rodoviária no estado é de 269.545 quilômetros, dos quais apenas 11.396 em
rodovias federais e 21.472 em rodovias estaduais e estaduais coincidentes,
correspondendo todo o restante a estradas municipais. As principais rodovias federais
que cortam Minas Gerais são BR-040, BR-116, BR-262, BR-381, BR-050 dentre
outras[22].

       Ver artigo principal: Rodovias de Minas Gerais

Também importantes ferrovias cruzam o estado de Minas Gerais, como a Estrada de
Ferro Vitória-Minas, operada pela CVRD, e as antigas Estrada de Ferro Central do
Brasil, Estrada de Ferro Leopoldina e a Ferrovia do Aço, atualmente administradas
pelas concessionárias MRS Logística e Ferrovia Centro Atlântica.

Minas Gerais conta com 146 aeroportos, localizados em 142 municípios. O mais
importante é o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, que serve à
Região Metropolitana de Belo Horizonte e outras cidades próximas como Itabira e João
Monlevade.

[editar] Cultura




Ouro Preto, foi a primeira cidade brasileira a ser declarada pela UNESCO como
Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.

A miscigenação ocorrida em Minas Gerais entre povos indígenas, africanos e o
colonizador português deixou marcas características na cultura mineira, influenciando
as artes, a culinária e o folclore.

[editar] O barroco e o rococó
Ver artigos principais: Barroco mineiro e Barroco no Brasil.




Glorificação da Virgem, de mestre Ataíde.

Um dos mais importantes acervos artísticos e arquitetônicos do Brasil colonial está
abrigado nas cidades mineiras, destacando-se Ouro Preto, Mariana, Diamantina,
Congonhas, Tiradentes, Sabará e São João del-Rei.

O arquiteto e escultor Antônio Francisco Lisboa, conhecido por Aleijadinho, é o nome
mais importante do barroco mineiro, tanto por esculturas avulsas quanto por realizações
de maior vulto, como os profetas em pedra sabão e os passos da Paixão em Congonhas e
a concepção arquitetônica de igrejas como a de São Francisco de Assis em Ouro Preto.
Suas obras estão presentes em diversas cidades da região do ouro.

Também no século XVIII, o pintor Manuel da Costa Ataíde destacou-se pela
ornamentação em estilo rococó de forros das igrejas da região do ouro. Sua obra mais
importante é a pintura em perspectiva Glorificação da Virgem, na igreja São Francisco
de Assis em Ouro Preto.E também as artes são demais.

[editar] Museus

       Ver página anexa: Lista de museus de Minas Gerais




Museu da Inconfidência em Ouro Preto.

Minas Gerais é um dos estados com maior número de museus do país, dedicados não
apenas à história mineira, mas também às artes e às ciências. Destacam-se o Museu
Mariano Procópio, o primeiro fundado no estado, o Museu da Inconfidência, com
importante acervo do século XVIII, o Museu de Arte da Pampulha, o Museu do Escravo
em Belo Vale, o único museu dedicado à cultura negra no Brasil,[23] entre muitos outros.
[editar] Literatura

A literatura floresce em Minas Gerais já na época do ouro, através principalmente de
poetas árcades como Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Cláudio Manoel da
Costa.

Modernamente, Minas Gerais deu sua contribuição à literatura brasileira através de
escritores famosos, dentre eles:




Estátua de Carlos Drummond de Andrade em Itabira.

   •   João Guimarães Rosa - autor de Grande Sertão: Veredas e Sagarana entre outros.
   •   Fernando Sabino - autor de O Encontro Marcado, O Grande Mentecapto e
       diversos livros de contos e crônicas.
   •   Carlos Drummond de Andrade - um de seus poemas mais conhecidos é "Itabira
       é só um retrato na parede, mas como dói.", referindo-se a ele estar morando há
       muito no Rio.
   •   Adélia Prado - autora de O coração disparado, O homem da mão seca e outras
       obras na poesia e em prosa.
   •   Murilo Rubião - autor de contos fantásticos, como O Pirotécnico Zacarias e O
       Ex-Mágico.
   •   Rubem Fonseca - autor de Agosto, Bufo & Spalanzani, entre outros.
   •   Ziraldo - humorista e criador do Menino Maluquinho.
   •   Pedro Nava - autor de Baú de Ossos, Chão de Ferro, Beira-mar, entre outros.
   •   Murilo Mendes - poeta, autor de importantes obras do Modernismo brasileiro.
   •   Darcy Ribeiro - autor de romances como Maíra, Migo e de diversas obras
       voltadas à Educação, Antropologia e Etnologia.
•   Roberto Drummond - autor de Hilda Furacão, O Cheiro de Deus, Hitler manda
       lembranças, dentre outros.
   •   Mário Palmério - autor de Vila dos Confins e Chapadão do Bugre.
   •   Maxs Portes - autor de várias coleções infantis como: Natureza, Itororó, surpresa
       e outros
   •   Luiz Ruffato - autor de Eles eram muitos cavalos, As máscaras singulares, (os
       sobreviventes), dentre outros.
   •   Stella Libânio - Autora de: Fogão de lenha, Quentes e frios, Minas de fogo e
       fogão e Cozinha popular.
   •   Zuenir Ventura - Escreveu 1968: o Ano que Não Terminou.
   •   Frei Beto - Autor de: Hotel Brasil e Entre todos os homens, Batismo de sangue,
       entre outros.
   •   Fernando Morais – Autor de: A Ilha, Olga, Chatô, o Rei do Brasil, entre outros.
   •   Fernando Gabeira - Escreveu O Que É Isso, Companheiro?
   •   Affonso Romano de Sant'Anna - autor de: A grande fala do índio guarani, O
       Canibalismo Amoroso, Agosto 1991: Estávamos em Moscou entre outros.
   •   Afonso Arinos de Melo Franco - Autor de: Pelo sertão, Lendas e Tradições
       Brasileiras, entre outros.
   •   Afonso Arinos de Melo Franco (sobrinho) - Autor de: O índio brasileiro e a
       Revolução Francesa, História das idéias políticas no Brasil, entre outros.
   •   Paulo Mendes Campos - Escreveu um livro de poesias, A palavra escrita e,
       também, hábil tradutor de poesia e prosa inglesa e francesa — entre outros Júlio
       Verne, Oscar Wilde, John Ruskin, Shakespeare, além de Neruda.
   •   Mário Prata - Autor de: Sem lenço, sem documento, Estúpido cupido entre
       outros.
   •   Abgar Renault - Escreveu: Sonetos antigos, A lápide sob a lua, Sofotulafai e A
       outra face da lua.
   •   Ruy Castro - Autor de: Chega de Saudade, O Anjo Pornográfico, Estrela
       Solitária, além de outras importantes biografias e adaptações de obras
       estrangeiras.

[editar] Música

Minas Gerais tem uma rica tradição musical. No século XVIII se destaca a obra barroca
de Lobo de Mesquita. A partir do século XIX, as bandas de música se desenvolvem a
ponto de serem hoje um dos marcos de identidade cultural do Estado. Na primeira
metade do século XX se destacam o samba, o chorinho e as marchinhas com os
compositores Ary Barroso, Ataulfo Alves e Rômulo Pais.

Nos anos 1970, surge em Belo Horizonte o movimento Clube da Esquina, cujas maiores
influências eram a bossa nova e os Beatles. Também nessa época, Clara Nunes firma-se
como intérprete de grande sucesso principalmente de samba, Nelson Ned com sua
potência vocal se torna o maior brasileiro vendedor de discos no mercado
estadunidense.
Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest.

Nos anos 1980, a banda de heavy metal Sepultura tornou-se a primeira banda brasileira
a fazer sucesso no exterior, a banda de heavy metal Sarcófago foi uma das mais
influentes bandas de Black Metal mundial, compositores como Celso Adolfo ocorre
também uma revalorização da cultura dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri com Tadeu
Franco Paulinho Pedra Azul, Saulo Laranjeira e Rubinho do Vale. A banda intrumental
Uakti liderada pelo intrumentista Marco Antônio Guimarães, inovam ao fabricar seus
próprios instrumentos, encantam o mundo todo.

Nos anos 1990, surgiram diversas bandas de pop rock em Minas, como Skank, Jota
Quest, Pato Fu e Tianastácia. E também na MPB como Beto Guedes, Lô Borges,
Fernando Brant, Wagner Tiso. Mais recentemente merecem destaque o cantor e
compositor Vander Lee, a cantora de MPB Ana Carolina, o violeiro Chico Lobo,
Tambolelê e Maurício Tizumba, com uma mistura de congado e pop.

O estado também é conhecido por cativar públicos específicos e fiéis como o da música
eletrônica e do Rock Progressivo. Esse último gênero ficou marcado pela criação de
bandas que se tornaram expoentes nacionais na década de 1970 e 80, como o Sagrado
Coração da Terra, de Marcus Viana, e O Terço, de Flávio Venturini. Atualmente,
bandas como o Cartoon, Cálix continuam propagando o estilo com músicas e discos
autorais para platéias de todo o país, e o Tuatha de Danann se destaca mundialmente no
estilo Folk Metal.

[editar] Artes cênicas

Desde o final dos anos 1970 até os dias atuais, Minas Gerais também passou a se
destacar na cultura nacional através da formação de diferentes grupos teatrais, de dança
e de teatro de bonecos. Entre eles, ganharam grande projeção grupos de dança como o
Grupo Corpo, que todos os anos excurssiona a sua temporada por diferentes países, Cia
de Dança do Palácio das Artes, 1º Ato, grupos de teatro como o Grupo Galpão e o
Espanca! e de bonecos, como o Grupo Giramundo e o Armatrux.

Regularmente, acontece em Belo Horizonte grandes eventos que têm o objetivo de
difundir as artes-cênicas produzidas no estado, bem como trazer grandes atrações para
apresentações nos palcos locais. Dessa forma destacam-se a "Campanha de
Popularização do Teatro e da Dança", o "Festiva de Circo", "FID - Fórum Internacional
da Dança", "FIT - Fórum Internacional de Teatro", "FAN - Festival de Arte Negra" e o
"Verão Arte-Contemporânea".

[editar] Cinema
Os nomes de Humberto Mauro e João Carriço se destacam na história do cinema
mineiro, sendo pioneiros do cinema nacional. Humberto Mauro inicia suas primeiras
filmagens em 1925, fundando a Phebo Sul América. Após suas primeiras filmagens em
Cataguases, vai em 1929 trabalhar no Rio de Janeiro. Seu contemporâneo João Carriço,
com o lema "Cinema para o povo", lançou a Carriço Filmes, em Juiz de Fora,
produzindo cinejornais e documentários no início do século XX. Fundou em 1927 o
Cine Teatro Popular, com 500 lugares, com exibições a preços populares[24]. Sem deixar
de citar Grande Otelo, no cinema contemporâneo se destacam os cineastas Cao
Guimarães produtor de curtas premiados no mundo inteiro e Helvécio Ratton, diretor de
entre outros filmes Menino Maluquinho, Uma Onda no Ar, Batismo de Sangue e
Pequenas Histórias; E o premiado ator Selton Mello após atuar em filmes como:
Lavoura Arcaica, O Que É Isso, Companheiro?, Guerra de Canudos, O Auto da
Compadecida, O Cheiro do Ralo, Meu Nome Não é Johnny e, Os Desafinados; Em
2008, estreou como diretor com o filme Feliz Natal.

[editar] Folclore

A religiosidade tem influência marcante nas principais manifestações culturais do povo
mineiro, principalmente nas festas folclóricas. Além das tradicionais festas juninas e da
folia de reis, destacam-se a Festa do Divino, o congado e a cavalhada.

[editar] Artesanato

O artesanato está presente em diversas regiões de Minas Gerais, com produção baseada
em pedra-sabão, cerâmica, madeira e fibras vegetais. De Diamantina são famosos os
tapetes arraiolos, de Tiradentes destacam-se os objetos em prata, e da região do Vale do
Jequitinhonha as peças em madeira e principalmente cerâmica.

[editar] Culinária

Na cozinha mineira a carne de porco é muito presente, sendo famosos o tutu com lombo
de porco, a costelinha de porco e o leitão a pururuca. Também são apreciados a vaca
atolada, o feijão tropeiro com torresmo, lingüiça e couve, o frango ao molho pardo com
angu de fubá e o frango com quiabo ensopado e arroz com pequi. São famosos os doces
mineiros, especialmente o doce de leite, como o produzido em Viçosa, a goiabada, a
ambrosia. O pão-de-queijo é uma das principais referências da cozinha mineira[25].

[editar] Esportes

   •   O Minas Tênis Clube, com sede em BH, tem times competitivos em vôlei,
       basquete, futsal e abrange grande número de nadadores.
   •   O time de Basquete do Colégio Arnaldo em Belo Horizonte é campeão nacional
       intercolegial e representou o Brasil no mundial da Turquia em 2009.
   •   O Estádio Mineirão se encontra em Minas Gerais, com capacidade para 75.000
       pessoas.
   •   Há pelo menos quatro grandes ginásios em Minas Gerais: o Mineirinho, a Arena
       da Rua da Bahia (de propriedade do MTC), a Arena Tancredo Neves, em
       Uberlândia e o Ginásio Divino Braga, em Betim.
   •   No futebol Minas Gerais tem dois grandes clubes que se destacaram a nível
       continental ou mundial, os dois de Belo Horizonte : Cruzeiro (Bicampeão da
Taça Libertadores da América e vice campeão mundial) e Atlético Mineiro
(Bicampeão da Copa Conmebol). Além dos dois principais ainda tem clubes que
se destacaram em campeonatos nacionais e interestaduais.

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A História de Minas Gerais

  • 1. A História de Minas Gerais - Minas Gerais é o maior Estado do Sudeste brasileiro, com cerca de 56.970 km2 de campos e montanhas, distantes do mar. Sua capital, Belo Horizonte, a primeira cidade planejada no Brasil, é a entrada natural para um mergulho profundo na história do Brasil. Ouro Preto, cenário dos Inconfidentes, mostra seu esplendor barroco, sua riqueza artística e histórica que resultou no tombamento da cidade, pela UNESCO, em 1980 - "Patrimônio Cultural da Humanidade". Congonhas, a cidade vizinha, também mereceu esta honra. Continuando o passeio pelas cidades históricas mineiras, devem ser visitadas Sabará, Tiradentes, Mariana, Diamantina e São João Del Rei. Minas Gerais possui ainda, excelentes estâncias hidrominerais como Araxá, Caxambú, Cambuquira, São Lourenço e Lambarí, cujas propriedades naturais contribuem para muitos anos de boa saúde. A economia se baseia na indústria (têxtil, confecções, metalúrgica, material elétrico, construção civil, mineração, siderúrgica, transformação de mineirais não- metálicos, agroindústria), na pecuária e na agricultura. O desbravamento da região teve início no século 16, por bandeiras que buscavam ouro e pedras preciosas. Em 1693, as primeiras descobertas importantes de ouro provocaram uma corrida cheia de incidentes, sendo o mais grave a Guerra dos Emboabas (1707-10). Em 1709, foi criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, que, em 1720, foi desmembrada em São Paulo e Minas Gerais. Na primeira metade do século 18, a região tornou-se o centro econômico da colônia, com rápido povoamento. No entanto, a produção aurífera começou a cair por volta de 1750, o que levou Portugal a buscar meios para aumentar a arrecadação de impostos, provocando a revolta popular, que culminou na Inconfidência Mineira, em 1789. Encerrada essa fase, a política de isolamento, antes imposta à região mineradora como forma de exercer maior controle sobre a produção de pedras e metais preciosos, ainda inibia o desenvolvimento de qualquer outra atividade econômica de exportação, forçando a população a se dedicar a atividades agrícolas de subsistência. Por decênios, apesar dos avanços alcançados na produção de açúcar, algodão e fumo para o mercado interno, Minas Gerais continuou restrito às grandes fazendas, autárquicas e independentes. A estagnação econômica da província, como de toda a colônia, somente foi rompida com o surgimento de uma nova e dinâmica atividade exportadora, o café. A introdução da cafeicultura em Minas Gerais ocorreu no início do século XIX. Localizou-se, inicialmente, na Zona da Mata, onde se difundiu rapidamente, transformando-se na principal atividade da província e agente indutor do povoamento e do desenvolvimento da infra-estrutura de transportes. A prosperidade trazida pelo café ensejou um primeiro surto de industrialização, reforçado, mais tarde, pela política protecionista implementada pelo Governo Federal após a Proclamação da República. As indústrias daí originárias eram de pequeno e médio portes, concentradas, principalmente, nos ramos de produtos alimentícios (laticínios e açúcar), têxteis e
  • 2. siderúrgicos. No setor agrícola, em menor escala, outras culturas se desenvolveram, como o algodão, a cana-de-açúcar e cereais. O predomínio da cafeicultura só vai se alterar, gradualmente, no período de 1930/50, com a afirmação da natural tendência do Estado para a produção siderúrgica e com o crescente aproveitamento dos recursos minerais. Ainda na década de 50, no processo de substituição de importações, a indústria ampliou consideravelmente sua participação na economia brasileira. Um fator que contribuiu para essa nova realidade foi o empenho governamental na expansão da infra-estrutura - sobretudo na área de energia e transportes - cujos resultados se traduziram na criação, em 1952, da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) e no crescimento da malha rodoviária estadual, com destaque para a inauguração da Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo, no fim da década. Nos anos 60, a ação do Governo cumpriu papel decisivo no processo de industrialização, ao estabelecer o aparato institucional requerido para desencadear e sustentar o esforço de modernização da estrutura fabril mineira. A eficiente e ágil ofensiva de atração de investimentos, iniciada no final da década de 60, encontrou grande ressonância junto a investidores nacionais e estrangeiros. Já no início dos anos 70, o Estado experimentou uma grande arrancada industrial, com a implantação de inúmeros projetos de largo alcance sócio-econômico. O parque industrial mineiro destacou-se nos setores metal-mecânico, elétrico e de material de transportes. Entre 1975 e 1996, o Produto Interno Bruto (PIB) mineiro cresceu 93% em termos reais. Em igual período, o País registrou um crescimento de 65%. Esse relevante desempenho verificou-se, sobretudo, no setor de transformação e nos serviços industriais de utilidade pública. Na indústria extrativa mineral, a supremacia mineira durou até 1980, quando o País passou a explorar, entre outras, as jazidas do complexo Carajás. Entretanto, em 1995, o Estado ainda respondia por 26% do valor da produção mineral brasileira do setor de metálicos. Hoje, a estrutura econômica do Estado é bastante influenciada pelo setor industrial, responsável por 35,5% do PIB de Minas Gerais, enquanto a agropecuária contribui com cerca de 11,3% e o setor de serviços, com 53,2%. Estado de Minas Gerais (Bandeira) (Brasão) Lema: Libertas Quæ Sera Tamen (Liberdade mesmo que tardia) Hino: Hino de Minas Gerais Gentílico: Mineiro
  • 3. Localização - Região Sudeste SP (sudoeste), RJ (sudeste), ES (leste), BA (norte), MS - Estados limítrofes (oeste), GO (oeste e noroeste) e DF - Mesorregiões 12 - Microrregiões 66 - Municípios 853 Capital Belo Horizonte Governo 2007 a 2011 Aécio Neves da - Governador(a) Cunha (PSDB) Antônio Augusto Junho - Vice-governador(a) Anastasia (PSDB) - Deputados federais 53 - Deputados estaduais 77 Eduardo Azeredo (PSDB) Eliseu Resende (DEM) - Senadores Wellington Salgado de Oliveira (PMDB) Área - Total 586.528,293 km² (4º) População 2009 - Estimativa 20.033.665 hab. (2º) - Densidade 32,73 hab./km² (14º) Economia 2005 - PIB R$192,611 bilhões [1] (3º) - PIB per capita R$10.012,00 [1] (10º) Indicadores 2000 0,800 (2005) - IDH [2] (10º) – elevado - Esper. de vida 73,8 anos (4º) - Mort. infantil 20,4/mil nasc. (11º) - Analfabetismo 8,9% (12º) Fuso horário UTC-3 Clima Tropical e Tropical de altitude Aw, Cwa, Cwb Sigla BR-MG Site governamental http://www.mg.gov.br/
  • 4. Minas Gerais é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a quarta maior em extensão territorial, que é de 586.528 km², equivalente à da França. Localiza-se no Sudeste e limita-se a sul e sudoeste com São Paulo, a oeste com o Mato Grosso do Sul e a noroeste com Goiás, incluindo uma pequena divisa com o Distrito Federal, a leste com o Espírito Santo, a sudeste com o Rio de Janeiro e a norte e nordeste com a Bahia. O atual governador do estado é Aécio Neves. Linguisticamente, o nome Minas Gerais dentro de frases não é acompanhado de artigo definido, como acontece com os estados de Mato Grosso, de Goiás e de Mato Grosso do Sul. O estado é o segundo mais populoso do Brasil, com pouco mais de 20 milhões de habitantes[3]. Sua capital é a cidade de Belo Horizonte, que reúne em sua região metropolitana cerca de cinco milhões de habitantes. Minas Gerais possui o terceiro maior Produto Interno Bruto do Brasil, superado apenas pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, embora em um importante indicador de capacidade econômica, a arrecadação de ICMS, Minas tenha superado o Rio de Janeiro na classificação nacional. Minas Gerais é muito importante também sob o aspecto histórico: cidades erguidas durante o ciclo do ouro no século XVIII consolidaram a colonização do interior do país e estão espalhadas por todo o estado. Alguns eventos marcantes da história brasileira, como a Inconfidência Mineira, a Revolução de 1930 e o Golpe Militar de 1964 foram arquitetados em Minas Gerais Pico da Bandeira, o ponto mais alto do estado com 2.891,98 metros de altitude. O Estado de Minas Gerais está localizado entre os paralelos de 14º13'58' ' e 22º54'00' ' de latitude sul e os meridianos de 39º51'32' ' e 51º02'35' ' a oeste de Greenwich. As terras mineiras estão situadas num planalto cuja altitude varia de 100 a 1500 metros, possuindo um território inteiramente planáltico, não apresentando planícies. Mais da metade do estado localiza-se no Planalto Atlântico, com relevos de "mares de morros", enquanto que, na sua porção noroeste, o estado apresenta os platôs do Planalto Central. As maiores altitudes estão nas serras da Mantiqueira, do Espinhaço, da Canastra e do Caparaó, nas quais há terrenos localizados acima dos 1700 metros. O ponto culminante
  • 5. do estado é o Pico da Bandeira, com 2.891,9 metros de altitude, situado na divisa com o estado do Espírito Santo. A mais baixa altitude do estado está na cidade de Aimorés, leste de Minas, situada a 76 metros do nível do mar, sendo esta também considerada a cidade mais quente, com temperaturas perto da casa dos 40°C.[carece de fontes?] Os climas predominantes em Minas são o Tropical e o Tropical de Altitude. As regiões mais altas e o sul do estado apresentam as temperaturas mais baixas, chegando a atingir marcações próximas de 0°C. Nas regiões sul, sudeste, leste e central do estado são registrados os maiores índices pluviométricos. Em outro extremo, nas porções norte e nordeste, as chuvas escassas e as altas temperaturas tornam essas regiões muito susceptíveis à seca. Cerrado representado pelo Ipê-amarelo, característica predominante na maior parte do estado. Originalmente, a cobertura vegetal de Minas Gerais era constituída por quatro biomas principais: Cerrado, Mata Atlântica, Campos rupestres e a Mata seca. O Cerrado ocupava praticamente metade do território do estado, ocorrendo nas regiões central, oeste, noroeste e norte. A segunda maior área de cobertura era representada pela Mata Atlântica, nas porções sul, sudeste, central e leste mineiras, tendo sido severamente desmatada e atualmente reduzida a pequenas áreas. • O município de Camanducaia possui um dos distritos mais altos do Brasil, a chamada vila Monte Verde, com seus 1554 metros de altitude, onde também é o logradouro do aeroporto mais alto do país com 1560 metros de altitude. [editar] Regiões hidrográficas Ver página anexa: Anexo:Lista de rios de Minas Gerais Fotografia aérea do Rio Grande, divisa natural entre os estado de Minas Gerais e São Paulo.
  • 6. Minas Gerais abriga em seu território as nascentes de importantes rios brasileiros. O território do estado está inserido nas seguintes regiões hidrográficas brasileiras: São Francisco, Paraná, Atlântico Leste e Atlântico Sudeste. O rio São Francisco é o principal rio de Minas Gerais e um dos mais importantes do Brasil. Nasce na Serra da Canastra e drena quase metade da área do estado, incluindo as regiões central, oeste, noroeste e norte. A porção de Minas Gerais inserida na região hidrográfica do Paraná é a responsável pela maior parte da energia elétrica gerada no estado através de usinas hidrelétricas. O rio Grande e o rio Paranaíba, formadores do rio Paraná, nascem em Minas Gerais, e suas áreas de drenagem abrangem as regiões oeste e sul do estado. Na bacia do Rio Grande, no sul do estado, se formou o Lago de Furnas, também é conhecido como mar de Minas devido a sua extensão. Cidades as margens do lago como Guapé guardam muita historia e é um local de raríssima beleza, além do lago, há inúmeras cachoeiras como a do Paredão na cidade de Guapé. Outras importantes bacias hidrográficas de Minas Gerais são as dos rios Doce, Paraíba do Sul, Jequitinhonha e Mucuri. [editar] Sítios Arqueológicos Na região do Triângulo Mineiro localizam-se dois importantes sítios arqueológicos nos municípios de Prata, e Uberaba (distrito de Peirópolis). Maxakalisaurus No município de Prata, foram descobertos fósseis do maior dinossauro encontrado no Brasil, que viveu há mais de oitenta milhões de anos na região da Serra da Boa Vista, distante cerca de quarenta quilômetros daquela localidade, cujo nome científico foi denominado de Maxakalisaurus topai, e após votação popular passou a ser chamado de Dinoprata, valendo destacar que a réplica do titanossauro (montada em resina), com cerca de treze metros de comprimento, está exposta no Museu Nacional no Rio de Janeiro, desde 28 de agosto de 2006, quando foi apresentada à comunidade científica do Brasil e do Mundo, pelo líder das pesquisas, o professor e paleontólogo Alexander Kellner. [5] [editar] Demografia Ver artigo principal: Demografia de Minas Gerais
  • 7. Como todos os demais estados da região Sudeste do Brasil, Minas Gerais apresenta alta taxa de urbanização, que se acelerou em um crescimento explosivo entre os anos 1960 e 1980. Esse fenômeno causou distorções com relação ao acesso universal à infra- estrutura urbana. As regiões mais densamente povoadas são a Metalúrgica (Central), Campo das Vertentes, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Zona da Mata e Sul. As menores taxas de ocupação populacional encontram-se no Norte do estado. O estado possui 13.175.268[6] eleitores, o segundo maior colégio eleitoral do país, superado apenas por São Paulo. [editar] Etnias Descendente de escravos garimpando em Diamantina. Em relação ao século XVIII, o historiador britânico Kenneth Maxwell escrevera que a sociedade mineira compunha "um complicado mosaico de grupos e raças, de novos imigrantes brancos e de segunda e terceira gerações de americanos natos, de novos escravos e de escravos nascidos em cativeiros"(...)[7]. Do ponto de vista racial, os brancos e pardos são maioria no estado. A maior parte da população mineira é descendente de colonos portugueses originários do Norte de Portugal (particulamente do Minho)[8] e de escravos africanos, sobretudo sudaneses da Bahia e bantos da África, vindos durante a época da mineração, no século XVIII[9]. Além destes, contribuíram para a diversidade da população mineira imigrantes, sobretudo italianos[10] bem como mamelucos e indígenas[11]. Dados do PNAD (2006): Cor ou Raça[12] Porcentagem Branca 46,2% Parda 45,0% Preta 8,4%
  • 8. Amarela ou indígena 0,3% [editar] Religiões Igreja São Francisco de Assis em Belo Horizonte. A forte religiosidade católica dos colonos portugueses ainda predomina entre a população mineira, que tem uma das maiores porcentagens de seguidores do catolicismo no Brasil. As religiões evangélicas estão em franco crescimento, ao lado de minorias como ateus e espíritas. Religião Porcentagem Número Católicos 78,70% 14.091.479 Protestantes 13,61% 2.437.186 Sem religião 4,60% 822.855 Espíritas 1,59% 284.336 Fonte: IBGE, 2000 (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração)[13]. [editar] Urbanização Maiores cidades do estado de Minas Gerais
  • 9. ver • disc • edite Posiçã Cidade Populaç Posiçã Cidade Populaç o ão o ão 1 Belo 2.452.61 11 Santa 231.610 Horizonte 2 Luzia 2 Uberlândi 634.349 12 Sete 225.362 a Lagoas 3 Contagem 625.390 13 Divinópo 216.100 Belo Horizonte lis 4 Juiz de 526.709 14 Ibirité 157.441 Fora 5 Betim 441.749 15 Poços de 151.454 Caldas 6 Montes 363.226 16 Patos de 139.840 Uberlândia Claros Minas 7 Ribeirão 349.306 17 Teófilo 130.519 das Neves Otoni 8 Uberaba 296.259 18 Barbacen 128.572 a 9 Governad 263.278 19 Pouso 127.975 Juiz de Fora or Alegre Valadares 10 Ipatinga 244.509 20 Sabará 126.195 Fonte: IBGE, estimativa populacional 2009[14] Betim, Contagem, Ibirité, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia fazem parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Minas Gerais é o segundo estado mais populoso do país, com 19,2 milhões de habitantes[15], que se distribuem por 853 municípios, sendo a unidade da federação brasileira com o maior número de municípios. Os municípios mineiros representam 51,2% dos existentes na região Sudeste e 15,5% dos existentes no Brasil. A capital do estado é Belo Horizonte, concebida e planejada para substituir a colonial Ouro Preto ao final do século XIX, então saturada e esgotada em sua capacidade de infra-estrutura para sediar o governo. Dentre os inúmeros fatores que pesaram na criação de Belo Horizonte, a localização privilegiada foi determinante, por estar a capital quase centralizada no estado. Sua construção foi marcada pela formulação de planejamento urbano específico, espelhado no exemplo de Boston (Estados Unidos). Foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897 com o nome de Cidade de Minas. Belo Horizonte é também a cidade mais populosa do estado, com pouco mais de 2,4 milhões de habitantes, e outras 3 com mais de meio milhão de habitantes, Uberlândia, a segunda do estado com mais de 634 mil habitantes no Triângulo Mineiro, Contagem com 625 mil habitantes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Juiz de Fora, com 526 mil habitantes na Zona da Mata[16]. Em relação às demais capitais brasileiras, sua
  • 10. distância máxima (até Boa Vista) não passa de 3.118 km, e em relação aos municípios mineiros não vai além de 865 km (Formoso). Sua localização faz com que por meio dela ou em suas cercanias passem rodovias federais muito importantes para a interligação nacional, como as rodovias BR-040, BR-262, BR-381, dentre outras. [editar] Subdivisões Ver página anexa: Anexo:Lista de municípios de Minas Gerais por população Mapa mostrando a divisão do estado de Minas Gerais em mesorregiões, microrregiões e municípios. Pelo critério do IBGE, o estado de Minas Gerais pode ser dividido geograficamente em doze mesorregiões, as quais são formadas por 66 microrregiões. O governo estadual, entretanto, utiliza desde 1985 outra segmentação territorial para fins administrativos, dividindo Minas Gerais em Regiões de Planejamento (RP) nem sempre coincidentes com as mesorregiões do IBGE. Diferentemente da divisão em mesorregiões do IBGE, as Regiões de Planejamento são em número de dez[17]: • RP Noroeste de Minas: formada pela Mesorregião do Noroeste de Minas • RP Norte de Minas: formada pela Mesorregião do Norte de Minas • RP Rio Doce: formada pela Mesorregião do Vale do Rio Doce • RP Mata: formada pela Mesorregião da Zona da Mata • RP Sul de Minas: formada pela Mesorregião do Sul e Sudoeste de Minas e pela Microrregião de Lavras • RP Triângulo: formada pelas microrregiões de Frutal, Ituiutaba, Uberaba e Uberlândia • RP Alto Paranaíba: formada pelas microrregiões de Araxá, Patos de Minas e Patrocínio • RP Centro-Oeste de Minas: formada pela Mesorregião do Oeste de Minas e a Microrregião de Divinópolis • RP Jequitinhonha/Mucuri: formada pela Mesorregião do Vale do Mucuri e pelas microrregiões de Almenara, Araçuaí, Capelinha e Pedra Azul • RP Central: formada pela Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte e pelas microrregiões de Barbacena, São João del-Rei, Três Marias, Curvelo e Diamantina [editar] Economia
  • 11. Belo Horizonte, o principal centro financeiro do estado. O estado de Minas Gerais é o terceiro estado mais rico da Federação, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro, com um PIB de 192,611 bilhões de reais (IBGE/2005). A estrutura econômica do Estado apresenta um equilíbrio entre os setores industrial e de serviços, responsáveis respectivamente por 45,4% e 46,3% do PIB de Minas Gerais, enquanto a agropecuária contribui com apenas 8,3%[18]. [editar] Setor primário Plantação de café em São João do Manhuaçu, na Zona da Mata. Agropecuária Na agricultura, apresentam maior destaque no Estado a produção de cana-de-açúcar, café, soja, milho, abacaxi, cebola, feijão e banana. Na pecuária, os maiores desempenhos são da bovinocultura de corte, suinocultura, avicultura e a produção de leite[18]. [editar] Setor secundário Indústria Ficheiro:Guiacidasaadao.jpg Ao fundo USIMINAS, maior complexo siderúrgico de aços planos da América Latina e um dos 20 maiores do mundo, em Ipatinga. Minas Gerais possui o terceiro maior parque industrial do país, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro. Os principais tipos de indústrias que atuam no estado são extrativa (mineração), metalúrgica, automobilística, alimentícia, têxtil, construção civil, produtos químicos e minerais não-metálicos[18]. As regiões em que a indústria apresenta maior destaque são Central, Rio Doce (Leste), Zona da Mata, Sul e Triângulo. Energia A capacidade instalada de geração de energia elétrica de Minas Gerais em 2000 era de 11.435 MW, representando cerca de 17% do total do Brasil. Até 2005 mais 2.300 MW foram incorporados ao sistema energético do Estado. A inaguração recente das usinas hidrelétricas de Irapé, Capim Branco I e Capim Branco II em 2006 ampliou essa capacidade. A Usina Hidreletrica de Furnas localizada no sul do estado também é de grande referencia no setor energético nacional.
  • 12. Além da capacidade de geração instalada, Minas Gerais é importante no campo energético do Brasil pelo fato dos rios de maior potencincial hidroelétrico do país nascerem no estado, incluive os rios que abastecem a Usina Hidrelétrica de Itaipu. A principal concessionária de energia elétrica do Estado - distribui eletricidade para 97% do Estado - é a Companhia Energética de Minas Gerais S/A (CEMIG), que tem como maior acionista o Governo de Minas Gerais. A área de concessão da CEMIG compreende 774 das 853 municipalidades mineiras. Estão interligados ao seu sistema 5.415 localidades e 5,3 milhões de usuários. A rede de distribuição da Companhia é a maior da América Latina, estendendo-se por mais de 315.000 quilômetros. A CEMIG possui ações de várias outras empresas de energia espalhadas pelo Brasil, dentre elas a Light, do Rio de Janeiro, e suas ações são negociadas em São Paulo e Nova Iorque. Os demais 79 municípios do Estado são atendidos por outras quatro concessionárias, sendo a maior delas a Energisa, qua atende a 67 municípios da Zona da Mata do estado. [editar] Setor terciário Alta Tecnologia Minas Gerais se destaca como um dos principais polos nacionais da indústria da tecnologia em eletrônica e telecomunicações[carece de fontes?], exemplo disso é a cidade de Santa Rita do Sapucaí que ficou conhecida como "Vale do Silício" brasileiro[carece de fontes?]. O Parque Tecnológico de Belo Horizonte, mais conhecido como BH-TEC é um projeto em fase de implantação que pretende expandir a oferta de mão de obra especializada para o setor. O estado de Minas Gerais contribui para o setor através da CETEC Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais é uma instituição publica que cuntribui para a evolução tecnológica, pela apropriação de conhecimento e pelo desenvolvimento e antecipação de soluções inovadoras, ambientalmente compatíveis, em prol das empresas mineiras. Exportações No acumulado de janeiro a outubro de 2006, Minas Gerais exportou 12,85 bilhões de dólares[carece de fontes?], volume equivamente a 11,33% do total brasileiro[carece de fontes?], abaixo de São Paulo (33,28%), e à frente do Rio Grande do Sul (8,58%), do Rio de Janeiro (8,34%) e do Paraná (7,28%). É um dos estados mais industrializados do país[carece de fontes?] . [editar] Infra-estrutura [editar] Educação Resultados no ENEM Ver página anexa: Lista de instituições de Ano Portugues Redação [19] ensino superior de Minas Gerais 2006 39,03 (2º) 53,06 (6º) Média 36,90 52,08 A rede de ensino no estado conta com escolas 2007 [20] 54,18 (3º) 56,45 (7º) privadas e públicas em todos os níveis de ensino. O Média 51,52 55,99 [21] 2008 43,84 (5º) 60,33 (4º) Média 41,69 59,35
  • 13. português é o idioma oficial das escolas, mas o inglês e o espanhol são parte do currículo de escola secundária oficial. No nível superior, o estado possui 25 instituições públicas (IBGE, 2005). [editar] Transportes Ver artigo principal: Rodovias de Minas Gerais Minas Gerais é o estado brasileiro que abriga a maior quilometragem de rodovias. A malha rodoviária no estado é de 269.545 quilômetros, dos quais apenas 11.396 em rodovias federais e 21.472 em rodovias estaduais e estaduais coincidentes, correspondendo todo o restante a estradas municipais. As principais rodovias federais que cortam Minas Gerais são BR-040, BR-116, BR-262, BR-381, BR-050 dentre outras[22]. Ver artigo principal: Rodovias de Minas Gerais Também importantes ferrovias cruzam o estado de Minas Gerais, como a Estrada de Ferro Vitória-Minas, operada pela CVRD, e as antigas Estrada de Ferro Central do Brasil, Estrada de Ferro Leopoldina e a Ferrovia do Aço, atualmente administradas pelas concessionárias MRS Logística e Ferrovia Centro Atlântica. Minas Gerais conta com 146 aeroportos, localizados em 142 municípios. O mais importante é o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, que serve à Região Metropolitana de Belo Horizonte e outras cidades próximas como Itabira e João Monlevade. [editar] Cultura Ouro Preto, foi a primeira cidade brasileira a ser declarada pela UNESCO como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. A miscigenação ocorrida em Minas Gerais entre povos indígenas, africanos e o colonizador português deixou marcas características na cultura mineira, influenciando as artes, a culinária e o folclore. [editar] O barroco e o rococó
  • 14. Ver artigos principais: Barroco mineiro e Barroco no Brasil. Glorificação da Virgem, de mestre Ataíde. Um dos mais importantes acervos artísticos e arquitetônicos do Brasil colonial está abrigado nas cidades mineiras, destacando-se Ouro Preto, Mariana, Diamantina, Congonhas, Tiradentes, Sabará e São João del-Rei. O arquiteto e escultor Antônio Francisco Lisboa, conhecido por Aleijadinho, é o nome mais importante do barroco mineiro, tanto por esculturas avulsas quanto por realizações de maior vulto, como os profetas em pedra sabão e os passos da Paixão em Congonhas e a concepção arquitetônica de igrejas como a de São Francisco de Assis em Ouro Preto. Suas obras estão presentes em diversas cidades da região do ouro. Também no século XVIII, o pintor Manuel da Costa Ataíde destacou-se pela ornamentação em estilo rococó de forros das igrejas da região do ouro. Sua obra mais importante é a pintura em perspectiva Glorificação da Virgem, na igreja São Francisco de Assis em Ouro Preto.E também as artes são demais. [editar] Museus Ver página anexa: Lista de museus de Minas Gerais Museu da Inconfidência em Ouro Preto. Minas Gerais é um dos estados com maior número de museus do país, dedicados não apenas à história mineira, mas também às artes e às ciências. Destacam-se o Museu Mariano Procópio, o primeiro fundado no estado, o Museu da Inconfidência, com importante acervo do século XVIII, o Museu de Arte da Pampulha, o Museu do Escravo em Belo Vale, o único museu dedicado à cultura negra no Brasil,[23] entre muitos outros.
  • 15. [editar] Literatura A literatura floresce em Minas Gerais já na época do ouro, através principalmente de poetas árcades como Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Cláudio Manoel da Costa. Modernamente, Minas Gerais deu sua contribuição à literatura brasileira através de escritores famosos, dentre eles: Estátua de Carlos Drummond de Andrade em Itabira. • João Guimarães Rosa - autor de Grande Sertão: Veredas e Sagarana entre outros. • Fernando Sabino - autor de O Encontro Marcado, O Grande Mentecapto e diversos livros de contos e crônicas. • Carlos Drummond de Andrade - um de seus poemas mais conhecidos é "Itabira é só um retrato na parede, mas como dói.", referindo-se a ele estar morando há muito no Rio. • Adélia Prado - autora de O coração disparado, O homem da mão seca e outras obras na poesia e em prosa. • Murilo Rubião - autor de contos fantásticos, como O Pirotécnico Zacarias e O Ex-Mágico. • Rubem Fonseca - autor de Agosto, Bufo & Spalanzani, entre outros. • Ziraldo - humorista e criador do Menino Maluquinho. • Pedro Nava - autor de Baú de Ossos, Chão de Ferro, Beira-mar, entre outros. • Murilo Mendes - poeta, autor de importantes obras do Modernismo brasileiro. • Darcy Ribeiro - autor de romances como Maíra, Migo e de diversas obras voltadas à Educação, Antropologia e Etnologia.
  • 16. Roberto Drummond - autor de Hilda Furacão, O Cheiro de Deus, Hitler manda lembranças, dentre outros. • Mário Palmério - autor de Vila dos Confins e Chapadão do Bugre. • Maxs Portes - autor de várias coleções infantis como: Natureza, Itororó, surpresa e outros • Luiz Ruffato - autor de Eles eram muitos cavalos, As máscaras singulares, (os sobreviventes), dentre outros. • Stella Libânio - Autora de: Fogão de lenha, Quentes e frios, Minas de fogo e fogão e Cozinha popular. • Zuenir Ventura - Escreveu 1968: o Ano que Não Terminou. • Frei Beto - Autor de: Hotel Brasil e Entre todos os homens, Batismo de sangue, entre outros. • Fernando Morais – Autor de: A Ilha, Olga, Chatô, o Rei do Brasil, entre outros. • Fernando Gabeira - Escreveu O Que É Isso, Companheiro? • Affonso Romano de Sant'Anna - autor de: A grande fala do índio guarani, O Canibalismo Amoroso, Agosto 1991: Estávamos em Moscou entre outros. • Afonso Arinos de Melo Franco - Autor de: Pelo sertão, Lendas e Tradições Brasileiras, entre outros. • Afonso Arinos de Melo Franco (sobrinho) - Autor de: O índio brasileiro e a Revolução Francesa, História das idéias políticas no Brasil, entre outros. • Paulo Mendes Campos - Escreveu um livro de poesias, A palavra escrita e, também, hábil tradutor de poesia e prosa inglesa e francesa — entre outros Júlio Verne, Oscar Wilde, John Ruskin, Shakespeare, além de Neruda. • Mário Prata - Autor de: Sem lenço, sem documento, Estúpido cupido entre outros. • Abgar Renault - Escreveu: Sonetos antigos, A lápide sob a lua, Sofotulafai e A outra face da lua. • Ruy Castro - Autor de: Chega de Saudade, O Anjo Pornográfico, Estrela Solitária, além de outras importantes biografias e adaptações de obras estrangeiras. [editar] Música Minas Gerais tem uma rica tradição musical. No século XVIII se destaca a obra barroca de Lobo de Mesquita. A partir do século XIX, as bandas de música se desenvolvem a ponto de serem hoje um dos marcos de identidade cultural do Estado. Na primeira metade do século XX se destacam o samba, o chorinho e as marchinhas com os compositores Ary Barroso, Ataulfo Alves e Rômulo Pais. Nos anos 1970, surge em Belo Horizonte o movimento Clube da Esquina, cujas maiores influências eram a bossa nova e os Beatles. Também nessa época, Clara Nunes firma-se como intérprete de grande sucesso principalmente de samba, Nelson Ned com sua potência vocal se torna o maior brasileiro vendedor de discos no mercado estadunidense.
  • 17. Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest. Nos anos 1980, a banda de heavy metal Sepultura tornou-se a primeira banda brasileira a fazer sucesso no exterior, a banda de heavy metal Sarcófago foi uma das mais influentes bandas de Black Metal mundial, compositores como Celso Adolfo ocorre também uma revalorização da cultura dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri com Tadeu Franco Paulinho Pedra Azul, Saulo Laranjeira e Rubinho do Vale. A banda intrumental Uakti liderada pelo intrumentista Marco Antônio Guimarães, inovam ao fabricar seus próprios instrumentos, encantam o mundo todo. Nos anos 1990, surgiram diversas bandas de pop rock em Minas, como Skank, Jota Quest, Pato Fu e Tianastácia. E também na MPB como Beto Guedes, Lô Borges, Fernando Brant, Wagner Tiso. Mais recentemente merecem destaque o cantor e compositor Vander Lee, a cantora de MPB Ana Carolina, o violeiro Chico Lobo, Tambolelê e Maurício Tizumba, com uma mistura de congado e pop. O estado também é conhecido por cativar públicos específicos e fiéis como o da música eletrônica e do Rock Progressivo. Esse último gênero ficou marcado pela criação de bandas que se tornaram expoentes nacionais na década de 1970 e 80, como o Sagrado Coração da Terra, de Marcus Viana, e O Terço, de Flávio Venturini. Atualmente, bandas como o Cartoon, Cálix continuam propagando o estilo com músicas e discos autorais para platéias de todo o país, e o Tuatha de Danann se destaca mundialmente no estilo Folk Metal. [editar] Artes cênicas Desde o final dos anos 1970 até os dias atuais, Minas Gerais também passou a se destacar na cultura nacional através da formação de diferentes grupos teatrais, de dança e de teatro de bonecos. Entre eles, ganharam grande projeção grupos de dança como o Grupo Corpo, que todos os anos excurssiona a sua temporada por diferentes países, Cia de Dança do Palácio das Artes, 1º Ato, grupos de teatro como o Grupo Galpão e o Espanca! e de bonecos, como o Grupo Giramundo e o Armatrux. Regularmente, acontece em Belo Horizonte grandes eventos que têm o objetivo de difundir as artes-cênicas produzidas no estado, bem como trazer grandes atrações para apresentações nos palcos locais. Dessa forma destacam-se a "Campanha de Popularização do Teatro e da Dança", o "Festiva de Circo", "FID - Fórum Internacional da Dança", "FIT - Fórum Internacional de Teatro", "FAN - Festival de Arte Negra" e o "Verão Arte-Contemporânea". [editar] Cinema
  • 18. Os nomes de Humberto Mauro e João Carriço se destacam na história do cinema mineiro, sendo pioneiros do cinema nacional. Humberto Mauro inicia suas primeiras filmagens em 1925, fundando a Phebo Sul América. Após suas primeiras filmagens em Cataguases, vai em 1929 trabalhar no Rio de Janeiro. Seu contemporâneo João Carriço, com o lema "Cinema para o povo", lançou a Carriço Filmes, em Juiz de Fora, produzindo cinejornais e documentários no início do século XX. Fundou em 1927 o Cine Teatro Popular, com 500 lugares, com exibições a preços populares[24]. Sem deixar de citar Grande Otelo, no cinema contemporâneo se destacam os cineastas Cao Guimarães produtor de curtas premiados no mundo inteiro e Helvécio Ratton, diretor de entre outros filmes Menino Maluquinho, Uma Onda no Ar, Batismo de Sangue e Pequenas Histórias; E o premiado ator Selton Mello após atuar em filmes como: Lavoura Arcaica, O Que É Isso, Companheiro?, Guerra de Canudos, O Auto da Compadecida, O Cheiro do Ralo, Meu Nome Não é Johnny e, Os Desafinados; Em 2008, estreou como diretor com o filme Feliz Natal. [editar] Folclore A religiosidade tem influência marcante nas principais manifestações culturais do povo mineiro, principalmente nas festas folclóricas. Além das tradicionais festas juninas e da folia de reis, destacam-se a Festa do Divino, o congado e a cavalhada. [editar] Artesanato O artesanato está presente em diversas regiões de Minas Gerais, com produção baseada em pedra-sabão, cerâmica, madeira e fibras vegetais. De Diamantina são famosos os tapetes arraiolos, de Tiradentes destacam-se os objetos em prata, e da região do Vale do Jequitinhonha as peças em madeira e principalmente cerâmica. [editar] Culinária Na cozinha mineira a carne de porco é muito presente, sendo famosos o tutu com lombo de porco, a costelinha de porco e o leitão a pururuca. Também são apreciados a vaca atolada, o feijão tropeiro com torresmo, lingüiça e couve, o frango ao molho pardo com angu de fubá e o frango com quiabo ensopado e arroz com pequi. São famosos os doces mineiros, especialmente o doce de leite, como o produzido em Viçosa, a goiabada, a ambrosia. O pão-de-queijo é uma das principais referências da cozinha mineira[25]. [editar] Esportes • O Minas Tênis Clube, com sede em BH, tem times competitivos em vôlei, basquete, futsal e abrange grande número de nadadores. • O time de Basquete do Colégio Arnaldo em Belo Horizonte é campeão nacional intercolegial e representou o Brasil no mundial da Turquia em 2009. • O Estádio Mineirão se encontra em Minas Gerais, com capacidade para 75.000 pessoas. • Há pelo menos quatro grandes ginásios em Minas Gerais: o Mineirinho, a Arena da Rua da Bahia (de propriedade do MTC), a Arena Tancredo Neves, em Uberlândia e o Ginásio Divino Braga, em Betim. • No futebol Minas Gerais tem dois grandes clubes que se destacaram a nível continental ou mundial, os dois de Belo Horizonte : Cruzeiro (Bicampeão da
  • 19. Taça Libertadores da América e vice campeão mundial) e Atlético Mineiro (Bicampeão da Copa Conmebol). Além dos dois principais ainda tem clubes que se destacaram em campeonatos nacionais e interestaduais.