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INTRODUÇÃO O espaço do idoso e a cidade No Brasil a Lei Federal 8.842/94 dispõe sobre a Política Nacional dos Idosos e em seu artigo 2,  define o idoso como a pessoa com 60 anos ou mais. Em São Paulo o Conselho Municipal da Condição do Idoso define a idade de referência como a de 65 anos, já o IBGE segue as recomendações da OMS e considera idosa a pessoa de 60 anos ou mais; na Constituição Federal Brasileira a idade mínima para aposentadoria  é de 65 anos para homens e 60 para mulheres. Segundo estudos realizados pela OMS (organização mundial de saúde), tem havido um aumento significativo da população idosa no mundo em virtude dos avanços tecnológicos e principalmente do avanço da medicina, que vem permitindo uma vida mais prolongada, devido ao maior controle de doenças através de drogas e tratamentos mais eficazes, e através de uma ampla abordagem de temas como saúde, alimentação e exercícios físicos por meios de comunicação como a televisão, internet, etc. Ocasionando uma mudança no perfil demográfico da sociedade brasileira.As pessoas idosas representam, hoje, uma significativa parcela da população, de acordo com a ONU, ou seja, no mundo todo o número de pessoas com 60 anos ou mais, em 1999, era de 600 milhões, e deve chegar a quase dois bilhões em 2050, quando já será maior que o número de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, pela primeira vez na história da humanidade. No Brasil entre 1950 e 2050 ocorrerá um aumento de 15 vezes, enquanto que o aumento da população será de cinco vezes, no mesmo período. Resultante da queda dos índices de mortalidade e da natalidade, o aumento da população idosa reflete-se em novas demandas econômicas e sociais.
INTRODUÇÃO O espaço do idoso e a cidade Publicado em outubro 8, 2009 por Telma Lomba  Censo localiza 6 mil estabelecimentos onde maioria dos moradores é mulher; região Norte, porém, tem mais homens  O Estado de S. Paulo, estudo realizado por Simone Iwasso Levantamento inédito que está sendo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) identifica a existência de 6 mil instituições de longa permanência para idosos no País, o nome formal para asilos, casas de repouso e geriátricas. Escondidos das estatísticas – já que eles entram no censo junto com outras instituições fechadas, como, por exemplo, presídios -, os asilos abrigam cerca de 100 mil idosos, a maioria mulheres viúvas, divorciadas ou solteiras. A exceção fica por conta da região Norte, onde 70% dos moradores são homens.
O JOVEM IDOSO O espaço do idoso e a cidade Atualmente deparamos com idosos jovens em comportamento e em pensamentos. Já se foi o tempo em que o idoso era visto como uma pessoa frágil e conseqüentemente acabavam se fechando no seu mundo ou seja os idosos passados não se interagiam com a sociedade, apenas saiam de casa  para ir , de preferência na igreja e nada mais. Nos dias de hoje os idosos estão aprendendo a permanecer ativos, úteis, produtivos, alegres, estão cada vez mais modernos e procuram aceitar as inovações. Dessa maneira ao mesmo tempo em que buscam inovar-se com as novas tecnologias e costumes dos dias de hoje,  surpreende se revivendo experiências já esquecidas ao longo de sua trajetória antiga. O crescimento da população idosa está associado a um aumento na procura por atividade de lazer , cultura e na melhora do atendimento de saúde, principalmente após a aposentadoria, seu tempo livre é destinado ao bem estar. Assim, a cidade de São Carlos disponibiliza de diversas atividades oferecida aos idosos pela prefeitura e universidades da terceira idade.
LIMITAÇÕES DO IDOSO O espaço do idoso e a cidade No entanto é na terceira idade que começam a surgir diversas limitações decorrentes do processo de envelhecimento. Como por exemplo, citam-se os idosos, dificuldade de enxergar, já não conseguem ouvir em determinada freqüência, dificuldades para subir escadas,devido a deficiência  nas articulações provocando na maioria das vezes a dependência de cadeira de rodas, bengalas, andador, ou até mesmo um acompanhante ou um  guia. Assim, o processo de envelhecimento não impede que os idosos procurem ser  ativos.Muitas vezes tanto o idoso como os portadores de necessidades especiais sentem-se  ser o problema,depoimento este colhido no decorrer de minha vivência em trabalhos voluntários realizado em instituições para idosos,hospitais.. Portanto através de vários estudos realizados em disciplinas distintas do curso de arquitetura, observei que o  problema não está nas pessoas, sejam idosos ou portadoras de deficiência e sim nos espaços públicos como privados  que ainda hoje são projetados pensados apenas nas pessoas livres de qualquer limitação física ou motora , dificultando o convívio de muitos idosos  na sociedade. ¹Segundo Vanessa, no Brasil são poucos os exemplos de espaços adequados para as necessidades dos idosos, pois ainda enfrenta uma realidade diferente da dos países desenvolvidos, como os Estados Unidos, onde muitos idosos optam por viver em condomínios residenciais exclusivos, com áreas para jogos e áreas especiais voltados para seu entretenimento e conforto. ¹ Acessibilidade para idosos em áreas livres públicas de lazer – Vanessa Goulart Donetes Imagem colhida www.forumdaconstrucao.com.br/.../00144_02
PAPEL DO ARQUITETO O espaço do idoso e a cidade   Portanto o acelerado envelhecimento populacional dos países em desenvolvimento tem sido alvo das preocupações de profissionais de diversas áreas, como gerontólogos, geriatras, sociólogos, antropólogos e arquitetos. Dessa forma o papel do arquiteto será de proporcionar ambientes adequados e acessíveis a todos eliminado as barreiras arquitetônicas que na maioria das vezes impendem o convívio social. O viver mais tem ocasionado modificações no modo de ver a vida, hoje se busca dentro do possível ter uma alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos, enriquecimento intelectual o que colabora para uma nova personalidade no mundo contemporâneo. Com isso é de grande importância modificar a idéia que temos do idoso, porem podemos definir "velho" de várias maneiras, seja, através da atividade econômica da física da intelectual.  Diante disso não podemos enquadrar pessoas de 60, 65, 70, 80 e 90 anos numa mesma categoria, pois há grandes diferenças entre elas, cada idade tem suas características próprias e, mais ainda, cada pessoa tem seu processo de envelhecimento individual, que deve ser respeitado.  “ A arte da arquitetura não consiste apenas em fazer coisas belas, nem em fazer coisas úteis, mas em fazer ambas ao mesmo tempo – Como um alfaiate que faz roupas bonitas e servem. E, se possível, roupas que todos possam usar, não apenas o Imperador”. Hermam Herzberger
O espaço do idoso e a cidade   São Carlos, denominada popularmente “a Capital da Tecnologia”, suas universidades e centros de pesquisas são reconhecidos pela excelência e diversidade..  Portanto, a classe da terceira idade pode contar com vários programas oferecidos pela prefeitura como A Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI), da Fundação Educacional São Carlos (FESC). Também são oferecidas pelo Centro Cultural da USP aulas sobre A EVOLUÇÃO das Artes Visuais, com a orientação de Renato Masson, artista plástico e professor da Educação Artística, com o objetivo de possibilitar aos idosos meios para aprofundar seus conhecimentos em alguma área de seu interesse e, ao mesmo tempo, trocar informações e experiências com os jovens. Localizada no centro geográfico do Estado de São Paulo, ou seja, está a uma distância rodoviária de 240 quilômetros da capital paulista, com uma população de 218.702 habitantes, segundo a (  projeção do IBGE, 2006), distribuídos em uma área total de 1.141 Km², é a 14ª maior cidade da região. São Carlos possui características especiais que a tornam um local de destaque sob vários aspectos. O clima ameno, com temperatura média anual de 19,6 graus Celsius, somando às atitudes médias entre 800 e 1000 metros, faz de São Carlos um local muito agradável com inúmeras cachoeiras, curiosas formações geológicas e belíssimas paisagens. A CIDADE
ENVELHECIMENTO  O espaço do idoso e a cidade PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO DE SÃO CARLOS-SP ,  município situado na região Central do estado de São Paulo. Organizado por OLIVEIRA, Ricardo Antunes Dantas de em 2008. Tabela 1 Porcentagens de População Idosa e índices de Envelhecimento(1) no Brasil, estado de São Paulo e São Carlos SP ( 1970, 1980, 1991, 2000 e 2007 (2) ).   ¹  Indica a proporção de idosos (60 anos e mais) com relação a um grupo de jovens (menos de 15 anos) ² As informações para o ano de 2007 são baseadas em projeções da Fundação SEADE para o Estado de São Paulo, por isto não há informações para o Brasil.
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO DE SÃO CARLOS-SP , O espaço do idoso e a cidade Conforme dados anteriormente citados, percebe-se que a população do município de São Carlos tem taxas de envelhecimento maior se comparado com todo o Estado de São Paulo e também com o Brasil.
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO DE SÃO CARLOS-SP , O espaço do idoso e a cidade Segundo a tabela 2, o setor 1 está entre os espaços mais envelhecidos da cidade em 2000. Mostra também a diminuição de jovens nesses locais. O setor 70, segundo Oliveira, “é um exemplo de espaço periférico de ocupação antiga, pois foi constituído nos anos de 1960” Seu índice era de 38% em 2000, indicando predominância significativa da população jovem, o que deixou bastante próximo da média municipal tanto em 1991, quanto em 2000. Neste período, já começou a registrar incrementos nas participações de adultos e idosos e redução da queda de jovens, indicando ainda um incipiente envelhecimento. Já o setor 64, referente à Bela Vista, é um exemplo de ocupação recente que apenas em 1990 cresceu. Isso demonstra a constituição dos bairros mais antigos e, nesse setor, verifica-se a presença dos mais jovens. A partir dessa análise, é possível constatar que os setores onde a população mais idosa vive.  Os espaços com maior densidade populacional de idosos apresentam uma localização sudoeste – nordeste, envolvendo, por isto, bairros centrais e adjacentes.  Tais bairros foram formados antes dos anos 1970, caracterizando-se como os espaços urbanos mais antigos.   terreno centro Vila nery Vila prado
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO DE SÃO CARLOS-SP , O espaço do idoso e a cidade CONCLUSÃO: As principais características sócias do envelhecimento da população da cidade de São Carlos foram registradas na análise evolutiva, anteriormente citada, destacando-se: significativa  concentração da população idosa nos bairros de ocupação mais antiga,  apesar da expressiva disseminação do processo por todo o território urbano; quanto mais antiga a ocupação de uma área, maior a concentração da população mais idosa, sendo que a população idosa das áreas periféricas é mais jovem;  quanto mais envelhecida uma área, maior a concentração de idosos responsáveis pelos domicílios .  Trata-se de uma análise importante para o planejamento e a implantação de políticas públicas e ações sociais que possam atender às demandas da população idosa, que vêm sendo significativamente ampliadas nas últimas décadas. terreno centro Vila nery Vila prado
A ESCOLHA DO TERRENO: O espaço do idoso e a cidade No Pré TGI a escolha do terreno foi feita com o objetivo de não sair da região central, local escolhido pelos idosos segunda pesquisa do IBGE.    Foram analisados vários vazios urbanos da cidade de São Carlos, situados na Zona 1( Zona induzida) visando os seguintes critérios; permanecer os idosos no eixo central devido a grande oferta de comércio e serviço, transporte público, e atendimentos clínicos. De acordo com o art. 24 do plano diretor, a Zona de Ocupação Induzida –’ Zona um” é composta por áreas do território que requerem uma qualificação urbanística e que têm as melhores condições de infra-estrutura da cidade.  Assim no TGI 1 Citam os idosos que residem entre a Rua São Sebastião  com  a Carlos Botelho, estes apreciam a região  pelo fato de possuir vida noturna, o que lhes transmite mais segurança para as caminhadas noturnas.    Para evitar a exclusão dos idosos, escolhi um local com características urbana, com o objetivo de tornar legitimo a inclusão da terceira idade que requer sua participação nas atividades da sociedade, conhecendo e respeitando suas deficiências e potencialidades, promovendo o alcance das assistências necessárias à sua sobrevivência.
A ESCOLHA DO TERRENO: O espaço do idoso e a cidade Localizado a Rua Miguel Petroni de esquina com a Av. Francisco Pereira. Trata-se de um Terreno de esquina, num total de 9.000m² de área edificável. Caracterizado por um leve declive em  sua topografia esta ladeada por  vegetação , marcando uma visão privilegiada da paisagem urbana face sul da cidade de São Carlos. TERRENO USP KARTODROMO
A ESCOLHA DO TERRENO: O espaço do idoso e a cidade Para colocar a pedra fundamental da implantação do residencial , um espaço acessível e confortável para receber o público da melhor idade sendo ele portador de necessidades especiais ou não, farei uma análise mais detalhada do entorno do terreno e sua ligação com a cidade. Privilegiando  o espaço do idoso com a cidade. Dessa forma obterei maior  consistência ás minhas diretrizes projetuais. TERRENO USP
A ESCOLHA DO TERRENO: O espaço do idoso e a cidade O terreno escolhido posiciona de forma a permitir o acesso a  Rodovia Washigton Luiz através de várias vias como a R. Miguel Petroni, a av. São Carlos..etc. O que torna possível uma alta rotatividade de parentes e amigos, esta favorece o acesso aos municípios circunvizinhos como Ibaté, Itirapina, Descalvado, Ribeirão Bonito, Rincão, Santa Lúcia, Analândia, Araraquara, São Paulo.  Rodovia Washigton Luiz
A ESCOLHA DO TERRENO: O espaço do idoso e a cidade Trata-se de uma área de ocupação heterogênea, ladeada por equipamentos públicos como posto de saúde, creche municipal, escola municipal, comércio, serviço e residencial, transporte público em toda mediações do terreno o que permitirá uma alta rotatividade  de idosos favorecendo a  interação dos moradores com a cidade. O que vai  demarcar certa conveniência para a postura tomada.No entanto voltando ao local por diversas vezes e em horários distintos, observei a ausência de vida noturna em toda vizinhança. Consequentemente os idosos se tornariam reféns do próprio residencial  no período noturno por falta de segurança encontrada ao redor do local escolhido caracterizado pela ausência de  circulação de pessoas após as vinte horas. Escola José Antunes de O e Souza Terreno Posto de saúde Escola José Antunes de O e Souza   PAF (Programa de atividade física USP
O TERRENO E A CIDADE : O espaço do idoso e a cidade terreno Analisando o entorno do local escolhido, certifiquei que o comércio desenvolvido a cem metros do residencial proposto, não traz vida noturna. Assim fica comprometida a segurança dos moradores e ao mesmo tempo os deixa isolado da cidade por se tratar de uma região com baixa circulação de pedestre.
O TERRENO E A CIDADE : O espaço do idoso e a cidade terreno Como a segurança é fundamental na escolha da moradia, imediatamente cogitei a mudança do local escolhido para a implantação do residencial voltado para melhor idade. Felizmente encontrei um estudo organizado por ‘ Copyright @ 2009 by Portobello S/A”. Estudo   abordando a falta de segurança  nas  ruas e ao mesmo tempo  alertando   as inúmeras pessoas que freqüentemente colocam obstáculos no barzinho da esquina de sua casa por estar  sempre cheio de pessoas estranhas até tarde da noite, ocasionando muito barulho.Até o presente momento Eu também não via com bons olhos a idéia de haver um estabelecimento comercial na rua da minha casa aberto na maioria da vezes pela madrugada adentro. Tomando conhecimento do texto de Jane Jacobs, no livro Morte e vida das grandes cidades norte americanas, apresentado neste estudo. Dessa forma, abandonei a idéia de mudar o local escolhido, reformulando o programa ou seja atividades que no início eram exclusivas dos moradores, passariam a ser de uso comum a toda comunidade da cidade de São Carlos.  Tomada esta postura, o local escolhido ganhará vida noturno, permitindo a circulação dos idosos nas mediações do residencial.
O TERRENO E A CIDADE : O espaço do idoso e a cidade terreno Segundo Jacobs “o requisito básico da vigilância é um número substancial de estabelecimentos e outros locais públicos dispostos ao longo das calçadas do distrito; deve haver entre eles sobretudo estabelecimentos e espaços públicos que sejam utilizados de noite. Lojas , bares e restaurantes, os exemplos principais, atuam de forma bem variada e complexa para aumentar a segurança nas calçadas”. Como extensão do residencial, estou propondo atividades como academia, aulas de hidroginástica, midiateca, restaurante e um espaço de convivência para interação dos moradores com a cidade, desenvolvida em vários turnos de forma a proporcionar às pessoas (moradores e estranhos), motivos concretos para utilizar as calçadas de forma segura, prática esta apreciada pelos idosos que gostam de caminhar e interagir com  pessoas de diferentes idades. Assim o residencial proposto será visto como um ponto de encontro não só dos moradores, mas das pessoas que usualmente caminham pela marginal no entardecer, do trabalhador que no percurso de sua casa dá uma paradinha para um café,portanto, um espaço de atividades  bem variado leva as pessoas a circularem por todo o local.
A ESCOLHA DO TERRENO: O espaço do idoso e a cidade PERÍMETRO URBANO Trata-se de uma região acessível a vários equipamentos públicos como, USP, Shopping, Santa casa, SESC, Rodoviária, Kartódromo.
USP O espaço do idoso e a cidade Por meio de sua unidade e órgãos administrativos,  o Campus da USP  em São Carlos desenvolve uma série de atividades extensivas diretamente à comunidade.    Terceira Idade   Dentro do Programa “Universidade Aberta à Terceira Idade”, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, o Campus oferece algumas opções para o público dessa faixa etária. Os interessados podem optar por atividades físicas no CEFER;  curso de Inglês no Centro Cultural; palestras sobre temas específicos e também aulas nos Departamentos de Transporte (EESC), Matemática (ICMC) e Sistemas de Computação (ICMC).  A localização do terreno proporcionará aos moradores a participarem das atividades proposta pela USP.O trajeto poderá ser realizado a pé em função de sua proximidade e ótimo estado das calçadas e presença de sinalização através das faixas de pedestre possibilitando maior segurança na travessia dos moradores.  USP
SESC O espaço do idoso e a cidade O SESC, hoje oferece aos grupos de convivência dos idosos várias atividades como a oportunidade para biblioteca existente na unidade, além de cursos e seminários sobre temas relacionados à condição do idoso na sociedade, palestras de orientação e atualização sobre previdência social, assuntos jurídicos, saúde e outros temas interessantes.  Sessões de cinema e teatro, oficinas de criação e atividades de expressão artística, como a formação de corais ou conjuntos musicais e a realização de exposições de arte tornaram-se instrumentos importantes no despertar dos participantes para a vida cultural – a descoberta de um mundo completamente novo para muitos deles.  Dessa forma a localização do terreno escolhido permite um fácil acesso, através da Av. Francisco Pereira Lopes, chegando na Av. Comendador Alfredo Mafei onde se situa o SESC da cidade de São Carlos.  Trata-se de um percurso agradável para ser realizado a pé uma vez que é o meio de locomoção adotado pela maioria dos idosos que gostam de se exercitarem e também podem fazer uso de automóvel e transporte público. SESC TERRENO
TRANSPORTE PÚBLICO O espaço do idoso e a cidade Outro fator que facilita o uso e a vida do residencial proposto é a presença de transporte público nas imediações da área demarcada, capaz de permitir a ligação com diversas regiões da cidade, permitindo uma alta rotatividade não só dos familiares, como idosos de outros bairros, a participar das atividades de lazer e saúde proposta no residencial, favorecendo a integração de diversas classes sociais.  TERRENO R.Miguel Petroni Rua Miguel João  A localização do terreno também viabiliza a vida dos moradores que apreciam caminhar e fazer compras no shopping da cidade de São Carlos. No entanto na Avenida Francisco Pereira Lopes a uma distância de 200 metros do terreno possui um ponto de ônibus que realiza o percurso até o shopping da cidade.
ACESSO PARA O TERMINAL RODOVIÁRIO. O espaço do idoso e a cidade O residencial  localiza se de forma a facilitar o acesso dos moradores tanto para as cidades vizinhas como para capital, permitindo aos idosos um maior contato com seus parentes e amigos, utilizando o terminal rodoviário da cidade de São Carlos (SP). Cujo trajeto é feito da seguinte forma: ao sair do terreno ando um pequeno trecho da Av. Francisco Pereira Lopes, entrando na Av. Trabalhador São Carlense, depois subo a Dona Alexandrina até a altura da Rodoviária. TERRENO
COMÉRCIO E SERVIÇOS O espaço do idoso e a cidade A localização do terreno favorece aos moradores comércios e serviços variados a 200metros do Residencial. Subindo a Rua Miguel Petroni,facilitando a vida dos moradores.
SAÚDE O espaço do idoso e a cidade Os moradores contarão com a proximidade do posto de saúde,  localizado a Rua Luiz Saia. No entanto esta rua dará acesso aos fundos do residencial proposto. Os condôminos que necessitarem de assistência médica, estarão bem servidos.Portanto a localização do terreno está próximo a região onde se concentram o maior número de clinicas particular e conveniados ao sistema de saúde como a UNIMED e ao Pronto Socorro da Santa Casa da cidade de São Carlos SP.
LAZER E SAÚDE O espaço do idoso e a cidade Os moradores do Residencial proposto irão  desfrutar da pista de saúde que acontece no antigo Kartodomo, é um espaço que proporciona atividades físicas como caminhada ocasionado um bem estar às pessoas. . KARTODROMO
LEITURA DO CORREGO DO GREGÓRIO O espaço do idoso e a cidade Fazendo uma leitura do curso do córrego do Gregório, que passa a frente do terreno escolhido e se discorre pela Av. Francisco Pereira Lopes no sentido Shopping.  Trata-se de um percurso que atrai algumas pessoas a fazerem caminhadas no fim do dia e finais de semana mesmo ausente no que se refere a  infra – estrutura urbana.  Considerei a possibilidade de um futuro projeto urbanístico e paisagístico para esse trajeto na marginal, almejado pela sociedade, inclusive pelo grupo da  terceira idade que aprecia  a caminhada. O que irá favorecer o residencial proposto. As margens do córrego do Gregório marcam o desenho de um potencial parque linear uma vez que se trata de um percurso determinado pelo plano diretor da cidade, como área de uso institucional.
USO DO SOLO O espaço do idoso e a cidade Neste mapa podemos visualizar que o entorno da gleba é caracterizado na maioria das edificações por residências unifamiliares.   O comércio e serviços se concentram na Rua Miguel Petroni, favorecendo o residencial proposto. LEGENDA Terreno  Equipamentos públicos   Misto com habitação   Comércio e serviços  Condomínio  Terrenos Vazios  Áreas verde  Residência Unifamiliar
GABARITO O espaço do idoso e a cidade A predominância da Rua Miguel Petroni é de dois pavimentos, no entanto, estes normalmente são mistos com habitação.  Próximos ao terreno onde vou implantar o residencial da melhor idade existem dois prédios, sendo um de sete andares e outro de doze andares. No entanto não ocasionará impactos de vizinhança ao implantar duas torres de treze andares cada para atender a demanda de moradia com acessibilidade na cidade de São Carlos. Dois ou mais Pavimentos Terreno Um pavimento Dois pavimentos Doze pavimentos LEGENDA
OCUPAÇÃO USO DO SOLO O espaço do idoso e a cidade USP Terreno  Lote edificado e ocupado Lote sem edificação Lote em construção Área verde LEGENDA Este mapa caracteriza o entorno da gleba com a predominância dos quarteirões sendo ocupados.
PROBLEMÁTICA O espaço do idoso e a cidade FALTA DE ACESSIBILIDADE NO AMBIENTE CONSTRUÍDO Infelizmente ainda hoje nos deparamos com a falta de acessibilidade por todo lado fazendo com que as pessoas, deficientes ou com idade avançada, sintam- se ser o problema. Na realidade o problema não está nos usuários do espaço e sim na forma de construir ambientes pensado somente em pessoas livres de deficiência ou mobilidade reduzida.Estás poderão ser adquiridas com o passar dos anos ou acidental.    Para Marcos, MICHELINE há uma variedade de ambientes onde  as pessoas se  interagem,  contudo  a habitação  se apresenta como um dos mais  importantes  porque neste mundo particular o homem se apropria do espaço, impondo-o às suas necessidades, buscando encontrar sua identidade, fazendo prevalecer seu direito à privacidade e ao convívio familiar. Portanto espera-se que este ambiente, atenda às suas necessidades e especialmente, quando se trata de um morador dependente de uma cadeira de rodas ou com mobilidade reduzida, neste caso incluímos  o grupo da terceira idade para garantir seu uso e deslocamento dentro da residência com total segurança. No mundo das deficiências, o portador de deficiência física motora bem como os idosos com mobilidade reduzida são as pessoas que mais sofrem com a falta de acessibilidade do espaço urbano e residencial, no entanto, sua locomoção depende do uso de cadeira de rodas,bengalas, andadores, acompanhantes. Entretanto os ambientes construídos ainda nos dias de hoje não estão adequados para garantir o direito de ir e vir de todo cidadão. Segundo a  Lei da Acessibilidade, nº10. 098, de 19 de dezembro de 2000 , estabelecem normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
ABNT NBR 9050:2004 O espaço do idoso e a cidade   Pessoa com mobilidade reduzida : Aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com deficiência, idosa, obesa, gestante entre outros.   Deficiência : Redução, limitação ou inexistência das condições de percepção das características do ambiente ou de mobilidade e de utilização de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos, em caráter temporário ou permanente.
JUSTIFICATIVA O espaço do idoso e a cidade Diante da falta de acessibilidade encontrada no espaço construído implantarei um residencial voltado para terceira idade, na cidade de São Carlos com o propósito de amenizar e qualificar o bem estar dos idosos, devolvendo a todos o direito de ir e vir. Analogia : Estudo desenvolvido por Marcos, MICHELINE em 2006, o qual avaliou a acessibilidade ao portador de deficiência física  motora e mobilidade reduzida  em habitações de interesse social  ou seja utilizando a casa modelo padrão COHAB. Estudo realizado por Sandra Janon  na cidade de São Carlos no dia 22/02/2010. usando como modelo um Residencial localizado na região central da cidade.  Através dessa análise foi possível descrever um cenário geral da situação de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em todo o mundo. Apesar de se encontrar  alguns progressos nesta área, pode se observar que a intenção de gerar melhorias é muito maior que a ação em si. PARÂMETROS DE LOCOMOÇÃO DO CADEIRANTE De acordo com a normatização NBR 9050, alguns parâmetros devem ser considerados ao se desenvolver projetos de ambientes e mobiliários voltados a pessoas portadoras de deficiências.
Dimensões da cadeira de rodas com manobras O espaço do idoso e a cidade 1,20 cm/1,20 cm 1,50cm/1,20cm 1,50cm 1- rotação de 90º  2- rotação de 180º  3- rotação de 360º Na rotação de 90º não é permitido giro
Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Estudo de caso organizado por Marcos, MICHELINE em 2006 O estudo de caso foi realizado utilizando como parâmetro de pesquisa um modelo de casa popular construída pela COHAB, na região de Curitiba, Paraná. Conforme figura abaixo, as casas padrão COHAB possuem sala, cozinha, banheiro e dois quartos, com uma área de 33m2 ou 34m2 .
Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Através da análise realizada por Marcos em 2006, podemos observar que as casas de interesse social são projetadas apenas para usuários livres de deficiência física, pois apresentam falhas no que se refere a critérios mínimos de adaptação que permitem o acesso ao espaço interno e o usufruto do mesmo.  Verifica-se, nos desenhos a seguir, que o cadeirante está impossibilitado de se movimentar em alguns cômodos da casa como: banheiro, cozinha, dormitório e a área do tanque está inacessível. ANÁLISE DOS RESULTADOS  Através da análise com o software CATIA, nota-se que, a casa analisada não está de acordo com as normas mínimas de acessibilidade para cadeirantes. A seguir observam-se as análises e figuras: O CATIA é a um programa de desenvolvimento de produtos para organizações de manufatura.Ele é produzido por Dassault Systemes, e é uma ferramenta do sistema CAD, utilizando a aplicação de sistema tri-dimensional integrado.
Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Perspectiva – casa analisada No projeto original da casa, a largura do corredor da cozinha até a porta dos fundos é a seguinte: •  70cm até a geladeira •  80cm até a pia •  81cm até o fogão
Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Usuário Cadeirante – Com relação à cadeira de rodas, foi utilizado um modelo simples, de largura, 60,13cm
Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Visão do usuário no corredor
Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade No projeto original da casa, a largura do corredor da cozinha até a porta dos fundos é a seguinte: •  70cm até a geladeira •  80cm até a pia •  81cm até o fogão Como mostram as figuras acima, a mobilidade do cadeirante com relação à cozinha/corredor: o mesmo está impossibilitado de fazer a volta no corredor o que reduz a opção de movimentos. Sala e cozinha
Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Mobilidade do cadeirante na cozinha e corredor /acesso ao fogão Com relação ao alcance do usuário até a pia e ao fogão, observa-se que o mesmo encontra –se impossibilitado de realizar a volta completa
Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade CIRCULAÇÃO / IMPEDIDA DE GIRO O usuário deverá retornar de costas até os outros cômodos da casa.
Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Acessibilidade do usuário no banheiro. A largura da porta do banheiro é de 60cm, enquanto a largura da cadeira de rodas do usuário é de 60,13cm, ou seja, ele nem sequer passa pela porta.
Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Visão da paisagem urbana As janelas da casa são muito altas para o usuário cadeirante, o que dificulta a visão de dentro e fora da residência.
Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Acesso as portas A altura da maçaneta não está adequada ao cadeirante
Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade O modelo de casas que foram analisadas para  pesquisa de Marcos, MICHELINE em 2006 não se encontra adaptada para um cadeirante, sendo que, o mesmo está impossibilitado de se movimentar adequadamente dentro da residência, apresentando graves problemas de locomoção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT. NBR 9050: 2004 Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos. Rio de Janeiro ALPHACHANNEL. Website:  http://www.alphachannel.com.br/ Tese - AVALIAÇÃO E ANÁLISE DE ACESSIBILIDADE DE UM DEFICIENTE FÍSICO MOTOR, ATRAVÉS DO SOFTWARE CATIA, EM HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL. Marcos, MICHELINE Arq. Mestranda do programa de pós graduação em construção civil, Curitiba (PR) Brasil Carlos Cavalcanti, 1360 Bl. B ap. 06, São Francisco, Curitiba - PR
Estudo de caso organizado por Sandra Janon em 2010 O espaço do idoso e a cidade Para este estudo foi utilizado como meio de pesquisa um residencial situado na região central da cidade. construído pela construtora EBM inciando sua construção no ano de 2000  e finalizando em 2004 .
Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Conforme planta abaixo, os apartamentos de padrão classe A possuem uma sala para dois ambientes, hol. de entrada, cozinha, área de serviço com banheiro para empregada, um banheiro social, um suíte e dois quartos e uma varanda totalizando em 100m² de área.
Densidade demográfica da cidade de São Carlos SP O espaço do idoso e a cidade
ONDE MORAM OS IDOSOS O espaço do idoso e a cidade Em 1980.Residiam 59 idosos por hectare. Em 1991. Passou a morar 64 idosos por hectare. Em 2000. Encontraram 116,13 idosos por hectare. Os espaços com maior densidade populacional de idosos na cidade de São Carlos SP foram localizados a sudoeste,  nordeste, envolvendo, por isto, bairros centrais e adjacentes. Estes bairros foram implementados antes dos anos 1970, caracterizando-se como os espaços urbanos mais antigos. Estudo organizado por Ricardo Antunes Dantas de Oliveira em 2008

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  • 1. INTRODUÇÃO O espaço do idoso e a cidade No Brasil a Lei Federal 8.842/94 dispõe sobre a Política Nacional dos Idosos e em seu artigo 2, define o idoso como a pessoa com 60 anos ou mais. Em São Paulo o Conselho Municipal da Condição do Idoso define a idade de referência como a de 65 anos, já o IBGE segue as recomendações da OMS e considera idosa a pessoa de 60 anos ou mais; na Constituição Federal Brasileira a idade mínima para aposentadoria é de 65 anos para homens e 60 para mulheres. Segundo estudos realizados pela OMS (organização mundial de saúde), tem havido um aumento significativo da população idosa no mundo em virtude dos avanços tecnológicos e principalmente do avanço da medicina, que vem permitindo uma vida mais prolongada, devido ao maior controle de doenças através de drogas e tratamentos mais eficazes, e através de uma ampla abordagem de temas como saúde, alimentação e exercícios físicos por meios de comunicação como a televisão, internet, etc. Ocasionando uma mudança no perfil demográfico da sociedade brasileira.As pessoas idosas representam, hoje, uma significativa parcela da população, de acordo com a ONU, ou seja, no mundo todo o número de pessoas com 60 anos ou mais, em 1999, era de 600 milhões, e deve chegar a quase dois bilhões em 2050, quando já será maior que o número de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, pela primeira vez na história da humanidade. No Brasil entre 1950 e 2050 ocorrerá um aumento de 15 vezes, enquanto que o aumento da população será de cinco vezes, no mesmo período. Resultante da queda dos índices de mortalidade e da natalidade, o aumento da população idosa reflete-se em novas demandas econômicas e sociais.
  • 2. INTRODUÇÃO O espaço do idoso e a cidade Publicado em outubro 8, 2009 por Telma Lomba Censo localiza 6 mil estabelecimentos onde maioria dos moradores é mulher; região Norte, porém, tem mais homens O Estado de S. Paulo, estudo realizado por Simone Iwasso Levantamento inédito que está sendo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) identifica a existência de 6 mil instituições de longa permanência para idosos no País, o nome formal para asilos, casas de repouso e geriátricas. Escondidos das estatísticas – já que eles entram no censo junto com outras instituições fechadas, como, por exemplo, presídios -, os asilos abrigam cerca de 100 mil idosos, a maioria mulheres viúvas, divorciadas ou solteiras. A exceção fica por conta da região Norte, onde 70% dos moradores são homens.
  • 3. O JOVEM IDOSO O espaço do idoso e a cidade Atualmente deparamos com idosos jovens em comportamento e em pensamentos. Já se foi o tempo em que o idoso era visto como uma pessoa frágil e conseqüentemente acabavam se fechando no seu mundo ou seja os idosos passados não se interagiam com a sociedade, apenas saiam de casa para ir , de preferência na igreja e nada mais. Nos dias de hoje os idosos estão aprendendo a permanecer ativos, úteis, produtivos, alegres, estão cada vez mais modernos e procuram aceitar as inovações. Dessa maneira ao mesmo tempo em que buscam inovar-se com as novas tecnologias e costumes dos dias de hoje, surpreende se revivendo experiências já esquecidas ao longo de sua trajetória antiga. O crescimento da população idosa está associado a um aumento na procura por atividade de lazer , cultura e na melhora do atendimento de saúde, principalmente após a aposentadoria, seu tempo livre é destinado ao bem estar. Assim, a cidade de São Carlos disponibiliza de diversas atividades oferecida aos idosos pela prefeitura e universidades da terceira idade.
  • 4. LIMITAÇÕES DO IDOSO O espaço do idoso e a cidade No entanto é na terceira idade que começam a surgir diversas limitações decorrentes do processo de envelhecimento. Como por exemplo, citam-se os idosos, dificuldade de enxergar, já não conseguem ouvir em determinada freqüência, dificuldades para subir escadas,devido a deficiência nas articulações provocando na maioria das vezes a dependência de cadeira de rodas, bengalas, andador, ou até mesmo um acompanhante ou um guia. Assim, o processo de envelhecimento não impede que os idosos procurem ser ativos.Muitas vezes tanto o idoso como os portadores de necessidades especiais sentem-se ser o problema,depoimento este colhido no decorrer de minha vivência em trabalhos voluntários realizado em instituições para idosos,hospitais.. Portanto através de vários estudos realizados em disciplinas distintas do curso de arquitetura, observei que o problema não está nas pessoas, sejam idosos ou portadoras de deficiência e sim nos espaços públicos como privados que ainda hoje são projetados pensados apenas nas pessoas livres de qualquer limitação física ou motora , dificultando o convívio de muitos idosos na sociedade. ¹Segundo Vanessa, no Brasil são poucos os exemplos de espaços adequados para as necessidades dos idosos, pois ainda enfrenta uma realidade diferente da dos países desenvolvidos, como os Estados Unidos, onde muitos idosos optam por viver em condomínios residenciais exclusivos, com áreas para jogos e áreas especiais voltados para seu entretenimento e conforto. ¹ Acessibilidade para idosos em áreas livres públicas de lazer – Vanessa Goulart Donetes Imagem colhida www.forumdaconstrucao.com.br/.../00144_02
  • 5. PAPEL DO ARQUITETO O espaço do idoso e a cidade Portanto o acelerado envelhecimento populacional dos países em desenvolvimento tem sido alvo das preocupações de profissionais de diversas áreas, como gerontólogos, geriatras, sociólogos, antropólogos e arquitetos. Dessa forma o papel do arquiteto será de proporcionar ambientes adequados e acessíveis a todos eliminado as barreiras arquitetônicas que na maioria das vezes impendem o convívio social. O viver mais tem ocasionado modificações no modo de ver a vida, hoje se busca dentro do possível ter uma alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos, enriquecimento intelectual o que colabora para uma nova personalidade no mundo contemporâneo. Com isso é de grande importância modificar a idéia que temos do idoso, porem podemos definir "velho" de várias maneiras, seja, através da atividade econômica da física da intelectual. Diante disso não podemos enquadrar pessoas de 60, 65, 70, 80 e 90 anos numa mesma categoria, pois há grandes diferenças entre elas, cada idade tem suas características próprias e, mais ainda, cada pessoa tem seu processo de envelhecimento individual, que deve ser respeitado. “ A arte da arquitetura não consiste apenas em fazer coisas belas, nem em fazer coisas úteis, mas em fazer ambas ao mesmo tempo – Como um alfaiate que faz roupas bonitas e servem. E, se possível, roupas que todos possam usar, não apenas o Imperador”. Hermam Herzberger
  • 6. O espaço do idoso e a cidade São Carlos, denominada popularmente “a Capital da Tecnologia”, suas universidades e centros de pesquisas são reconhecidos pela excelência e diversidade.. Portanto, a classe da terceira idade pode contar com vários programas oferecidos pela prefeitura como A Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI), da Fundação Educacional São Carlos (FESC). Também são oferecidas pelo Centro Cultural da USP aulas sobre A EVOLUÇÃO das Artes Visuais, com a orientação de Renato Masson, artista plástico e professor da Educação Artística, com o objetivo de possibilitar aos idosos meios para aprofundar seus conhecimentos em alguma área de seu interesse e, ao mesmo tempo, trocar informações e experiências com os jovens. Localizada no centro geográfico do Estado de São Paulo, ou seja, está a uma distância rodoviária de 240 quilômetros da capital paulista, com uma população de 218.702 habitantes, segundo a ( projeção do IBGE, 2006), distribuídos em uma área total de 1.141 Km², é a 14ª maior cidade da região. São Carlos possui características especiais que a tornam um local de destaque sob vários aspectos. O clima ameno, com temperatura média anual de 19,6 graus Celsius, somando às atitudes médias entre 800 e 1000 metros, faz de São Carlos um local muito agradável com inúmeras cachoeiras, curiosas formações geológicas e belíssimas paisagens. A CIDADE
  • 7. ENVELHECIMENTO O espaço do idoso e a cidade PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO DE SÃO CARLOS-SP , município situado na região Central do estado de São Paulo. Organizado por OLIVEIRA, Ricardo Antunes Dantas de em 2008. Tabela 1 Porcentagens de População Idosa e índices de Envelhecimento(1) no Brasil, estado de São Paulo e São Carlos SP ( 1970, 1980, 1991, 2000 e 2007 (2) ). ¹ Indica a proporção de idosos (60 anos e mais) com relação a um grupo de jovens (menos de 15 anos) ² As informações para o ano de 2007 são baseadas em projeções da Fundação SEADE para o Estado de São Paulo, por isto não há informações para o Brasil.
  • 8. PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO DE SÃO CARLOS-SP , O espaço do idoso e a cidade Conforme dados anteriormente citados, percebe-se que a população do município de São Carlos tem taxas de envelhecimento maior se comparado com todo o Estado de São Paulo e também com o Brasil.
  • 9. PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO DE SÃO CARLOS-SP , O espaço do idoso e a cidade Segundo a tabela 2, o setor 1 está entre os espaços mais envelhecidos da cidade em 2000. Mostra também a diminuição de jovens nesses locais. O setor 70, segundo Oliveira, “é um exemplo de espaço periférico de ocupação antiga, pois foi constituído nos anos de 1960” Seu índice era de 38% em 2000, indicando predominância significativa da população jovem, o que deixou bastante próximo da média municipal tanto em 1991, quanto em 2000. Neste período, já começou a registrar incrementos nas participações de adultos e idosos e redução da queda de jovens, indicando ainda um incipiente envelhecimento. Já o setor 64, referente à Bela Vista, é um exemplo de ocupação recente que apenas em 1990 cresceu. Isso demonstra a constituição dos bairros mais antigos e, nesse setor, verifica-se a presença dos mais jovens. A partir dessa análise, é possível constatar que os setores onde a população mais idosa vive. Os espaços com maior densidade populacional de idosos apresentam uma localização sudoeste – nordeste, envolvendo, por isto, bairros centrais e adjacentes. Tais bairros foram formados antes dos anos 1970, caracterizando-se como os espaços urbanos mais antigos. terreno centro Vila nery Vila prado
  • 10. PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO DE SÃO CARLOS-SP , O espaço do idoso e a cidade CONCLUSÃO: As principais características sócias do envelhecimento da população da cidade de São Carlos foram registradas na análise evolutiva, anteriormente citada, destacando-se: significativa concentração da população idosa nos bairros de ocupação mais antiga, apesar da expressiva disseminação do processo por todo o território urbano; quanto mais antiga a ocupação de uma área, maior a concentração da população mais idosa, sendo que a população idosa das áreas periféricas é mais jovem; quanto mais envelhecida uma área, maior a concentração de idosos responsáveis pelos domicílios . Trata-se de uma análise importante para o planejamento e a implantação de políticas públicas e ações sociais que possam atender às demandas da população idosa, que vêm sendo significativamente ampliadas nas últimas décadas. terreno centro Vila nery Vila prado
  • 11. A ESCOLHA DO TERRENO: O espaço do idoso e a cidade No Pré TGI a escolha do terreno foi feita com o objetivo de não sair da região central, local escolhido pelos idosos segunda pesquisa do IBGE. Foram analisados vários vazios urbanos da cidade de São Carlos, situados na Zona 1( Zona induzida) visando os seguintes critérios; permanecer os idosos no eixo central devido a grande oferta de comércio e serviço, transporte público, e atendimentos clínicos. De acordo com o art. 24 do plano diretor, a Zona de Ocupação Induzida –’ Zona um” é composta por áreas do território que requerem uma qualificação urbanística e que têm as melhores condições de infra-estrutura da cidade. Assim no TGI 1 Citam os idosos que residem entre a Rua São Sebastião com a Carlos Botelho, estes apreciam a região pelo fato de possuir vida noturna, o que lhes transmite mais segurança para as caminhadas noturnas. Para evitar a exclusão dos idosos, escolhi um local com características urbana, com o objetivo de tornar legitimo a inclusão da terceira idade que requer sua participação nas atividades da sociedade, conhecendo e respeitando suas deficiências e potencialidades, promovendo o alcance das assistências necessárias à sua sobrevivência.
  • 12. A ESCOLHA DO TERRENO: O espaço do idoso e a cidade Localizado a Rua Miguel Petroni de esquina com a Av. Francisco Pereira. Trata-se de um Terreno de esquina, num total de 9.000m² de área edificável. Caracterizado por um leve declive em sua topografia esta ladeada por vegetação , marcando uma visão privilegiada da paisagem urbana face sul da cidade de São Carlos. TERRENO USP KARTODROMO
  • 13. A ESCOLHA DO TERRENO: O espaço do idoso e a cidade Para colocar a pedra fundamental da implantação do residencial , um espaço acessível e confortável para receber o público da melhor idade sendo ele portador de necessidades especiais ou não, farei uma análise mais detalhada do entorno do terreno e sua ligação com a cidade. Privilegiando o espaço do idoso com a cidade. Dessa forma obterei maior consistência ás minhas diretrizes projetuais. TERRENO USP
  • 14. A ESCOLHA DO TERRENO: O espaço do idoso e a cidade O terreno escolhido posiciona de forma a permitir o acesso a Rodovia Washigton Luiz através de várias vias como a R. Miguel Petroni, a av. São Carlos..etc. O que torna possível uma alta rotatividade de parentes e amigos, esta favorece o acesso aos municípios circunvizinhos como Ibaté, Itirapina, Descalvado, Ribeirão Bonito, Rincão, Santa Lúcia, Analândia, Araraquara, São Paulo. Rodovia Washigton Luiz
  • 15. A ESCOLHA DO TERRENO: O espaço do idoso e a cidade Trata-se de uma área de ocupação heterogênea, ladeada por equipamentos públicos como posto de saúde, creche municipal, escola municipal, comércio, serviço e residencial, transporte público em toda mediações do terreno o que permitirá uma alta rotatividade de idosos favorecendo a interação dos moradores com a cidade. O que vai demarcar certa conveniência para a postura tomada.No entanto voltando ao local por diversas vezes e em horários distintos, observei a ausência de vida noturna em toda vizinhança. Consequentemente os idosos se tornariam reféns do próprio residencial no período noturno por falta de segurança encontrada ao redor do local escolhido caracterizado pela ausência de circulação de pessoas após as vinte horas. Escola José Antunes de O e Souza Terreno Posto de saúde Escola José Antunes de O e Souza PAF (Programa de atividade física USP
  • 16. O TERRENO E A CIDADE : O espaço do idoso e a cidade terreno Analisando o entorno do local escolhido, certifiquei que o comércio desenvolvido a cem metros do residencial proposto, não traz vida noturna. Assim fica comprometida a segurança dos moradores e ao mesmo tempo os deixa isolado da cidade por se tratar de uma região com baixa circulação de pedestre.
  • 17. O TERRENO E A CIDADE : O espaço do idoso e a cidade terreno Como a segurança é fundamental na escolha da moradia, imediatamente cogitei a mudança do local escolhido para a implantação do residencial voltado para melhor idade. Felizmente encontrei um estudo organizado por ‘ Copyright @ 2009 by Portobello S/A”. Estudo abordando a falta de segurança nas ruas e ao mesmo tempo alertando as inúmeras pessoas que freqüentemente colocam obstáculos no barzinho da esquina de sua casa por estar sempre cheio de pessoas estranhas até tarde da noite, ocasionando muito barulho.Até o presente momento Eu também não via com bons olhos a idéia de haver um estabelecimento comercial na rua da minha casa aberto na maioria da vezes pela madrugada adentro. Tomando conhecimento do texto de Jane Jacobs, no livro Morte e vida das grandes cidades norte americanas, apresentado neste estudo. Dessa forma, abandonei a idéia de mudar o local escolhido, reformulando o programa ou seja atividades que no início eram exclusivas dos moradores, passariam a ser de uso comum a toda comunidade da cidade de São Carlos. Tomada esta postura, o local escolhido ganhará vida noturno, permitindo a circulação dos idosos nas mediações do residencial.
  • 18. O TERRENO E A CIDADE : O espaço do idoso e a cidade terreno Segundo Jacobs “o requisito básico da vigilância é um número substancial de estabelecimentos e outros locais públicos dispostos ao longo das calçadas do distrito; deve haver entre eles sobretudo estabelecimentos e espaços públicos que sejam utilizados de noite. Lojas , bares e restaurantes, os exemplos principais, atuam de forma bem variada e complexa para aumentar a segurança nas calçadas”. Como extensão do residencial, estou propondo atividades como academia, aulas de hidroginástica, midiateca, restaurante e um espaço de convivência para interação dos moradores com a cidade, desenvolvida em vários turnos de forma a proporcionar às pessoas (moradores e estranhos), motivos concretos para utilizar as calçadas de forma segura, prática esta apreciada pelos idosos que gostam de caminhar e interagir com pessoas de diferentes idades. Assim o residencial proposto será visto como um ponto de encontro não só dos moradores, mas das pessoas que usualmente caminham pela marginal no entardecer, do trabalhador que no percurso de sua casa dá uma paradinha para um café,portanto, um espaço de atividades bem variado leva as pessoas a circularem por todo o local.
  • 19. A ESCOLHA DO TERRENO: O espaço do idoso e a cidade PERÍMETRO URBANO Trata-se de uma região acessível a vários equipamentos públicos como, USP, Shopping, Santa casa, SESC, Rodoviária, Kartódromo.
  • 20. USP O espaço do idoso e a cidade Por meio de sua unidade e órgãos administrativos, o Campus da USP em São Carlos desenvolve uma série de atividades extensivas diretamente à comunidade.   Terceira Idade   Dentro do Programa “Universidade Aberta à Terceira Idade”, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, o Campus oferece algumas opções para o público dessa faixa etária. Os interessados podem optar por atividades físicas no CEFER;  curso de Inglês no Centro Cultural; palestras sobre temas específicos e também aulas nos Departamentos de Transporte (EESC), Matemática (ICMC) e Sistemas de Computação (ICMC). A localização do terreno proporcionará aos moradores a participarem das atividades proposta pela USP.O trajeto poderá ser realizado a pé em função de sua proximidade e ótimo estado das calçadas e presença de sinalização através das faixas de pedestre possibilitando maior segurança na travessia dos moradores. USP
  • 21. SESC O espaço do idoso e a cidade O SESC, hoje oferece aos grupos de convivência dos idosos várias atividades como a oportunidade para biblioteca existente na unidade, além de cursos e seminários sobre temas relacionados à condição do idoso na sociedade, palestras de orientação e atualização sobre previdência social, assuntos jurídicos, saúde e outros temas interessantes. Sessões de cinema e teatro, oficinas de criação e atividades de expressão artística, como a formação de corais ou conjuntos musicais e a realização de exposições de arte tornaram-se instrumentos importantes no despertar dos participantes para a vida cultural – a descoberta de um mundo completamente novo para muitos deles. Dessa forma a localização do terreno escolhido permite um fácil acesso, através da Av. Francisco Pereira Lopes, chegando na Av. Comendador Alfredo Mafei onde se situa o SESC da cidade de São Carlos. Trata-se de um percurso agradável para ser realizado a pé uma vez que é o meio de locomoção adotado pela maioria dos idosos que gostam de se exercitarem e também podem fazer uso de automóvel e transporte público. SESC TERRENO
  • 22. TRANSPORTE PÚBLICO O espaço do idoso e a cidade Outro fator que facilita o uso e a vida do residencial proposto é a presença de transporte público nas imediações da área demarcada, capaz de permitir a ligação com diversas regiões da cidade, permitindo uma alta rotatividade não só dos familiares, como idosos de outros bairros, a participar das atividades de lazer e saúde proposta no residencial, favorecendo a integração de diversas classes sociais. TERRENO R.Miguel Petroni Rua Miguel João A localização do terreno também viabiliza a vida dos moradores que apreciam caminhar e fazer compras no shopping da cidade de São Carlos. No entanto na Avenida Francisco Pereira Lopes a uma distância de 200 metros do terreno possui um ponto de ônibus que realiza o percurso até o shopping da cidade.
  • 23. ACESSO PARA O TERMINAL RODOVIÁRIO. O espaço do idoso e a cidade O residencial localiza se de forma a facilitar o acesso dos moradores tanto para as cidades vizinhas como para capital, permitindo aos idosos um maior contato com seus parentes e amigos, utilizando o terminal rodoviário da cidade de São Carlos (SP). Cujo trajeto é feito da seguinte forma: ao sair do terreno ando um pequeno trecho da Av. Francisco Pereira Lopes, entrando na Av. Trabalhador São Carlense, depois subo a Dona Alexandrina até a altura da Rodoviária. TERRENO
  • 24. COMÉRCIO E SERVIÇOS O espaço do idoso e a cidade A localização do terreno favorece aos moradores comércios e serviços variados a 200metros do Residencial. Subindo a Rua Miguel Petroni,facilitando a vida dos moradores.
  • 25. SAÚDE O espaço do idoso e a cidade Os moradores contarão com a proximidade do posto de saúde, localizado a Rua Luiz Saia. No entanto esta rua dará acesso aos fundos do residencial proposto. Os condôminos que necessitarem de assistência médica, estarão bem servidos.Portanto a localização do terreno está próximo a região onde se concentram o maior número de clinicas particular e conveniados ao sistema de saúde como a UNIMED e ao Pronto Socorro da Santa Casa da cidade de São Carlos SP.
  • 26. LAZER E SAÚDE O espaço do idoso e a cidade Os moradores do Residencial proposto irão desfrutar da pista de saúde que acontece no antigo Kartodomo, é um espaço que proporciona atividades físicas como caminhada ocasionado um bem estar às pessoas. . KARTODROMO
  • 27. LEITURA DO CORREGO DO GREGÓRIO O espaço do idoso e a cidade Fazendo uma leitura do curso do córrego do Gregório, que passa a frente do terreno escolhido e se discorre pela Av. Francisco Pereira Lopes no sentido Shopping. Trata-se de um percurso que atrai algumas pessoas a fazerem caminhadas no fim do dia e finais de semana mesmo ausente no que se refere a infra – estrutura urbana. Considerei a possibilidade de um futuro projeto urbanístico e paisagístico para esse trajeto na marginal, almejado pela sociedade, inclusive pelo grupo da terceira idade que aprecia a caminhada. O que irá favorecer o residencial proposto. As margens do córrego do Gregório marcam o desenho de um potencial parque linear uma vez que se trata de um percurso determinado pelo plano diretor da cidade, como área de uso institucional.
  • 28. USO DO SOLO O espaço do idoso e a cidade Neste mapa podemos visualizar que o entorno da gleba é caracterizado na maioria das edificações por residências unifamiliares. O comércio e serviços se concentram na Rua Miguel Petroni, favorecendo o residencial proposto. LEGENDA Terreno Equipamentos públicos Misto com habitação Comércio e serviços Condomínio Terrenos Vazios Áreas verde Residência Unifamiliar
  • 29. GABARITO O espaço do idoso e a cidade A predominância da Rua Miguel Petroni é de dois pavimentos, no entanto, estes normalmente são mistos com habitação. Próximos ao terreno onde vou implantar o residencial da melhor idade existem dois prédios, sendo um de sete andares e outro de doze andares. No entanto não ocasionará impactos de vizinhança ao implantar duas torres de treze andares cada para atender a demanda de moradia com acessibilidade na cidade de São Carlos. Dois ou mais Pavimentos Terreno Um pavimento Dois pavimentos Doze pavimentos LEGENDA
  • 30. OCUPAÇÃO USO DO SOLO O espaço do idoso e a cidade USP Terreno Lote edificado e ocupado Lote sem edificação Lote em construção Área verde LEGENDA Este mapa caracteriza o entorno da gleba com a predominância dos quarteirões sendo ocupados.
  • 31. PROBLEMÁTICA O espaço do idoso e a cidade FALTA DE ACESSIBILIDADE NO AMBIENTE CONSTRUÍDO Infelizmente ainda hoje nos deparamos com a falta de acessibilidade por todo lado fazendo com que as pessoas, deficientes ou com idade avançada, sintam- se ser o problema. Na realidade o problema não está nos usuários do espaço e sim na forma de construir ambientes pensado somente em pessoas livres de deficiência ou mobilidade reduzida.Estás poderão ser adquiridas com o passar dos anos ou acidental. Para Marcos, MICHELINE há uma variedade de ambientes onde as pessoas se interagem, contudo a habitação se apresenta como um dos mais importantes porque neste mundo particular o homem se apropria do espaço, impondo-o às suas necessidades, buscando encontrar sua identidade, fazendo prevalecer seu direito à privacidade e ao convívio familiar. Portanto espera-se que este ambiente, atenda às suas necessidades e especialmente, quando se trata de um morador dependente de uma cadeira de rodas ou com mobilidade reduzida, neste caso incluímos o grupo da terceira idade para garantir seu uso e deslocamento dentro da residência com total segurança. No mundo das deficiências, o portador de deficiência física motora bem como os idosos com mobilidade reduzida são as pessoas que mais sofrem com a falta de acessibilidade do espaço urbano e residencial, no entanto, sua locomoção depende do uso de cadeira de rodas,bengalas, andadores, acompanhantes. Entretanto os ambientes construídos ainda nos dias de hoje não estão adequados para garantir o direito de ir e vir de todo cidadão. Segundo a Lei da Acessibilidade, nº10. 098, de 19 de dezembro de 2000 , estabelecem normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
  • 32. ABNT NBR 9050:2004 O espaço do idoso e a cidade Pessoa com mobilidade reduzida : Aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com deficiência, idosa, obesa, gestante entre outros. Deficiência : Redução, limitação ou inexistência das condições de percepção das características do ambiente ou de mobilidade e de utilização de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos, em caráter temporário ou permanente.
  • 33. JUSTIFICATIVA O espaço do idoso e a cidade Diante da falta de acessibilidade encontrada no espaço construído implantarei um residencial voltado para terceira idade, na cidade de São Carlos com o propósito de amenizar e qualificar o bem estar dos idosos, devolvendo a todos o direito de ir e vir. Analogia : Estudo desenvolvido por Marcos, MICHELINE em 2006, o qual avaliou a acessibilidade ao portador de deficiência física motora e mobilidade reduzida em habitações de interesse social ou seja utilizando a casa modelo padrão COHAB. Estudo realizado por Sandra Janon na cidade de São Carlos no dia 22/02/2010. usando como modelo um Residencial localizado na região central da cidade. Através dessa análise foi possível descrever um cenário geral da situação de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em todo o mundo. Apesar de se encontrar alguns progressos nesta área, pode se observar que a intenção de gerar melhorias é muito maior que a ação em si. PARÂMETROS DE LOCOMOÇÃO DO CADEIRANTE De acordo com a normatização NBR 9050, alguns parâmetros devem ser considerados ao se desenvolver projetos de ambientes e mobiliários voltados a pessoas portadoras de deficiências.
  • 34. Dimensões da cadeira de rodas com manobras O espaço do idoso e a cidade 1,20 cm/1,20 cm 1,50cm/1,20cm 1,50cm 1- rotação de 90º 2- rotação de 180º 3- rotação de 360º Na rotação de 90º não é permitido giro
  • 35. Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Estudo de caso organizado por Marcos, MICHELINE em 2006 O estudo de caso foi realizado utilizando como parâmetro de pesquisa um modelo de casa popular construída pela COHAB, na região de Curitiba, Paraná. Conforme figura abaixo, as casas padrão COHAB possuem sala, cozinha, banheiro e dois quartos, com uma área de 33m2 ou 34m2 .
  • 36. Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Através da análise realizada por Marcos em 2006, podemos observar que as casas de interesse social são projetadas apenas para usuários livres de deficiência física, pois apresentam falhas no que se refere a critérios mínimos de adaptação que permitem o acesso ao espaço interno e o usufruto do mesmo. Verifica-se, nos desenhos a seguir, que o cadeirante está impossibilitado de se movimentar em alguns cômodos da casa como: banheiro, cozinha, dormitório e a área do tanque está inacessível. ANÁLISE DOS RESULTADOS Através da análise com o software CATIA, nota-se que, a casa analisada não está de acordo com as normas mínimas de acessibilidade para cadeirantes. A seguir observam-se as análises e figuras: O CATIA é a um programa de desenvolvimento de produtos para organizações de manufatura.Ele é produzido por Dassault Systemes, e é uma ferramenta do sistema CAD, utilizando a aplicação de sistema tri-dimensional integrado.
  • 37. Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Perspectiva – casa analisada No projeto original da casa, a largura do corredor da cozinha até a porta dos fundos é a seguinte: • 70cm até a geladeira • 80cm até a pia • 81cm até o fogão
  • 38. Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Usuário Cadeirante – Com relação à cadeira de rodas, foi utilizado um modelo simples, de largura, 60,13cm
  • 39. Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Visão do usuário no corredor
  • 40. Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade No projeto original da casa, a largura do corredor da cozinha até a porta dos fundos é a seguinte: • 70cm até a geladeira • 80cm até a pia • 81cm até o fogão Como mostram as figuras acima, a mobilidade do cadeirante com relação à cozinha/corredor: o mesmo está impossibilitado de fazer a volta no corredor o que reduz a opção de movimentos. Sala e cozinha
  • 41. Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Mobilidade do cadeirante na cozinha e corredor /acesso ao fogão Com relação ao alcance do usuário até a pia e ao fogão, observa-se que o mesmo encontra –se impossibilitado de realizar a volta completa
  • 42. Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade CIRCULAÇÃO / IMPEDIDA DE GIRO O usuário deverá retornar de costas até os outros cômodos da casa.
  • 43. Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Acessibilidade do usuário no banheiro. A largura da porta do banheiro é de 60cm, enquanto a largura da cadeira de rodas do usuário é de 60,13cm, ou seja, ele nem sequer passa pela porta.
  • 44. Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Visão da paisagem urbana As janelas da casa são muito altas para o usuário cadeirante, o que dificulta a visão de dentro e fora da residência.
  • 45. Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Acesso as portas A altura da maçaneta não está adequada ao cadeirante
  • 46. Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade O modelo de casas que foram analisadas para pesquisa de Marcos, MICHELINE em 2006 não se encontra adaptada para um cadeirante, sendo que, o mesmo está impossibilitado de se movimentar adequadamente dentro da residência, apresentando graves problemas de locomoção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT. NBR 9050: 2004 Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos. Rio de Janeiro ALPHACHANNEL. Website: http://www.alphachannel.com.br/ Tese - AVALIAÇÃO E ANÁLISE DE ACESSIBILIDADE DE UM DEFICIENTE FÍSICO MOTOR, ATRAVÉS DO SOFTWARE CATIA, EM HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL. Marcos, MICHELINE Arq. Mestranda do programa de pós graduação em construção civil, Curitiba (PR) Brasil Carlos Cavalcanti, 1360 Bl. B ap. 06, São Francisco, Curitiba - PR
  • 47. Estudo de caso organizado por Sandra Janon em 2010 O espaço do idoso e a cidade Para este estudo foi utilizado como meio de pesquisa um residencial situado na região central da cidade. construído pela construtora EBM inciando sua construção no ano de 2000 e finalizando em 2004 .
  • 48. Estudo de caso organizado por Marcos Micheline em 2006 O espaço do idoso e a cidade Conforme planta abaixo, os apartamentos de padrão classe A possuem uma sala para dois ambientes, hol. de entrada, cozinha, área de serviço com banheiro para empregada, um banheiro social, um suíte e dois quartos e uma varanda totalizando em 100m² de área.
  • 49. Densidade demográfica da cidade de São Carlos SP O espaço do idoso e a cidade
  • 50. ONDE MORAM OS IDOSOS O espaço do idoso e a cidade Em 1980.Residiam 59 idosos por hectare. Em 1991. Passou a morar 64 idosos por hectare. Em 2000. Encontraram 116,13 idosos por hectare. Os espaços com maior densidade populacional de idosos na cidade de São Carlos SP foram localizados a sudoeste, nordeste, envolvendo, por isto, bairros centrais e adjacentes. Estes bairros foram implementados antes dos anos 1970, caracterizando-se como os espaços urbanos mais antigos. Estudo organizado por Ricardo Antunes Dantas de Oliveira em 2008