SlideShare a Scribd company logo
1 of 15
O BARROCO

Século XVII
Caravaggio

• 1602

DIVINO X
 HUMANO
BERNINI

 “Êxtase de
Santa Teresa”

  séc. XVII

 DIVINO X
 HUMANO
Rembrandt




A EFEMERIDADE DA VIDA
O barroco é


 EXPRESSÃO da profunda crise
ideológica e da multiplicidade de
  estados de espírito do homem
           seiscentista
O homem em conflito
          Razão X Fé

       Ciência X Religião

   Reforma X Contra-Reforma

Teocentrismo X Antropocentrismo
conflitos espirituais vividos pelo
                homem
• Deus e Diabo;
• bem e mal;
• céu e terra;
• pureza e pecado;
• alegria e tristeza;
• paganismo e cristianismo;
• espírito e matéria
A busca do prazer se torna
angustiada, à medida que o
homem tem consciência da
  transitoriedade de tudo.
A época
• Segundo Calvino, enriquecer com o
  trabalho é divino

• Vive-se na opulência e no luxo. Tementes
  a Deus, os colonos usavam seu dinheiro
  também para a construção de
  capelas, igrejas, conventos e irmandades.
Arte Barroca
• Reação ao comedimento, à harmonia, à
  simetria e à simplocidade do Renascimento

• Dramaticidade e
  emoções violentas

• Rebuscamento formal
Contexto Histórico
         Brasileiro
• Centro econômico, político e
  social: Bahia.

• Ciclo econômico: Exploração do
  açúcar
Desenganos da vida humana, metaforicamente
                            (Gregório de Matos)
É a vaidade, Fábio, nesta vida,
Rosa, que da manhã lisonjeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.

É planta, que de abril favorecida,
Por mares de soberba desatada,
Florida galeota empavesada,
Sulca ufana, navega destemida.
                                     É nau enfim, que em breve ligeireza
                                     Com presunção de Fênix generosa,
                                     Galhardias apresta, alentos preza:

                                     Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa
                                     De que importa, se aguarda sem defesa
                                     Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa?
Os Números
Meus amigos essa noite eu tive uma                     Raul Seixas
alucinação
Sonhei com um bando de número               •   -Dois
invadindo o meu sertão                          E no dois o homem luta entre coisas
E de tanta coincidência que eu fiz essa         diferente,
canção                                          Bem e mal, amor e
-Falar do número um                             guerra, preto e
Falar do número um não é preciso muito
estudo,                                         branco, bicho e gente
Só se casa uma vez e foi um Deus que            Rico e pobre, claro e
criou tudo,                                     escuro, noite e dia, corpo e
Uma vida só se vive, só se usa um
sobretudo.                                      mente.
-Agora o doze                               •   -Agora o quatro
E só de pensar no doze eu então quase           E o quatro é importante, quatro ponto
desisto,                                        cardeal,
São doze meses do ano, doze apóstolos           Quatro estação do ano, quatro pé tem
de Cristo,                                      um animal,
Doze hora é meio-dia, haja dito e haja          Quatro perna tem a mesa, quatro dia o
visto.                                          carnaval.
-Agora o sete                               •   - Pra encerrar
Sete dias da semana, sete notas                 Eu falei de tanto número, talvez
musicais,                                       esqueci algum,
Sete cores do arco-íris nas regiões             Mas as coisas que eu disse não são lá
divinais,                                       muito comum,
E se pintar tanto sete, eu já não agüento       Quem souber que conte outra, ou que
mais.                                           fique sem nenhum
Divino X Humano
Atingir a fé através dos
sentidos e da emoção e
não apenas pelo
raciocínio.

More Related Content

Viewers also liked

A morte e a morte de quincas berro d água
A morte e a morte de quincas berro d águaA morte e a morte de quincas berro d água
A morte e a morte de quincas berro d água
Ana Paula Medeiros
 
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-daguaA morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
Melyssa Queiroz
 
Modernismo poesia - 2.a fase - Ose
Modernismo   poesia - 2.a fase - OseModernismo   poesia - 2.a fase - Ose
Modernismo poesia - 2.a fase - Ose
André Damázio
 
Capitães de Areia
Capitães de AreiaCapitães de Areia
Capitães de Areia
quel.silva
 
Segunda fase do Modernismo no Brasil
Segunda fase do Modernismo no BrasilSegunda fase do Modernismo no Brasil
Segunda fase do Modernismo no Brasil
eeadolpho
 
2ª Fase do Modernismo (Poesia)
2ª Fase do Modernismo (Poesia)2ª Fase do Modernismo (Poesia)
2ª Fase do Modernismo (Poesia)
rkhelena
 
Ementa Ensino Médio
Ementa Ensino MédioEmenta Ensino Médio
Ementa Ensino Médio
CamilaClivati
 
Modernismo – 2ª fase – Romance de 30
Modernismo – 2ª fase – Romance de 30Modernismo – 2ª fase – Romance de 30
Modernismo – 2ª fase – Romance de 30
CrisBiagio
 
Modernismo – 1ª fase (1922 a 1930)
Modernismo – 1ª fase (1922 a 1930)Modernismo – 1ª fase (1922 a 1930)
Modernismo – 1ª fase (1922 a 1930)
CrisBiagio
 

Viewers also liked (17)

Cidadania e prosa
Cidadania e prosaCidadania e prosa
Cidadania e prosa
 
Seminário - Capitães da Areia
Seminário - Capitães da AreiaSeminário - Capitães da Areia
Seminário - Capitães da Areia
 
Modernismo de 30
Modernismo de 30Modernismo de 30
Modernismo de 30
 
A morte e a morte de Quincas Berro Dágua
A morte e a morte de Quincas Berro DáguaA morte e a morte de Quincas Berro Dágua
A morte e a morte de Quincas Berro Dágua
 
A morte e a morte de quincas berro d água
A morte e a morte de quincas berro d águaA morte e a morte de quincas berro d água
A morte e a morte de quincas berro d água
 
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-daguaA morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
 
Modernismo poesia - 2.a fase - Ose
Modernismo   poesia - 2.a fase - OseModernismo   poesia - 2.a fase - Ose
Modernismo poesia - 2.a fase - Ose
 
Capitães da Areia 3ª C - 2013
Capitães da Areia   3ª C - 2013Capitães da Areia   3ª C - 2013
Capitães da Areia 3ª C - 2013
 
2ª geração modenista (POESIA)
2ª geração modenista (POESIA)2ª geração modenista (POESIA)
2ª geração modenista (POESIA)
 
Capitães de Areia
Capitães de AreiaCapitães de Areia
Capitães de Areia
 
A Segunda Geração modernista brasileira: Poesia
A Segunda Geração modernista brasileira: PoesiaA Segunda Geração modernista brasileira: Poesia
A Segunda Geração modernista brasileira: Poesia
 
Jorge Amado
Jorge AmadoJorge Amado
Jorge Amado
 
Segunda fase do Modernismo no Brasil
Segunda fase do Modernismo no BrasilSegunda fase do Modernismo no Brasil
Segunda fase do Modernismo no Brasil
 
2ª Fase do Modernismo (Poesia)
2ª Fase do Modernismo (Poesia)2ª Fase do Modernismo (Poesia)
2ª Fase do Modernismo (Poesia)
 
Ementa Ensino Médio
Ementa Ensino MédioEmenta Ensino Médio
Ementa Ensino Médio
 
Modernismo – 2ª fase – Romance de 30
Modernismo – 2ª fase – Romance de 30Modernismo – 2ª fase – Romance de 30
Modernismo – 2ª fase – Romance de 30
 
Modernismo – 1ª fase (1922 a 1930)
Modernismo – 1ª fase (1922 a 1930)Modernismo – 1ª fase (1922 a 1930)
Modernismo – 1ª fase (1922 a 1930)
 

Similar to Barroco I guia

Aruanda - umbanda ----------------------
Aruanda - umbanda ----------------------Aruanda - umbanda ----------------------
Aruanda - umbanda ----------------------
Eliane524833
 
Poesia e heteronímia em fernando pessoa
Poesia e heteronímia em fernando pessoaPoesia e heteronímia em fernando pessoa
Poesia e heteronímia em fernando pessoa
ma.no.el.ne.ves
 
Ilustrações selecionadas
Ilustrações selecionadasIlustrações selecionadas
Ilustrações selecionadas
iriberto
 
Alcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadas
Alcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadasAlcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadas
Alcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadas
INOVAR CLUB
 

Similar to Barroco I guia (20)

Aruanda - umbanda ----------------------
Aruanda - umbanda ----------------------Aruanda - umbanda ----------------------
Aruanda - umbanda ----------------------
 
aruanda robson pinheiro romance mediunico.pdf
aruanda robson pinheiro romance mediunico.pdfaruanda robson pinheiro romance mediunico.pdf
aruanda robson pinheiro romance mediunico.pdf
 
Natalia Correia
Natalia CorreiaNatalia Correia
Natalia Correia
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Boletim 550 29-07-12
Boletim 550 29-07-12Boletim 550 29-07-12
Boletim 550 29-07-12
 
Poesia e heteronímia em fernando pessoa
Poesia e heteronímia em fernando pessoaPoesia e heteronímia em fernando pessoa
Poesia e heteronímia em fernando pessoa
 
AULA UCPEL2.pptx
AULA UCPEL2.pptxAULA UCPEL2.pptx
AULA UCPEL2.pptx
 
28/06/2013 - PARNASO e SALDO EXTRA
28/06/2013 - PARNASO e SALDO EXTRA28/06/2013 - PARNASO e SALDO EXTRA
28/06/2013 - PARNASO e SALDO EXTRA
 
Semear, Resistir, Colher.
Semear, Resistir, Colher.Semear, Resistir, Colher.
Semear, Resistir, Colher.
 
Ilustrações selecionadas
Ilustrações selecionadasIlustrações selecionadas
Ilustrações selecionadas
 
Auto+da+barca+do+inferno power point (4)
Auto+da+barca+do+inferno power point (4)Auto+da+barca+do+inferno power point (4)
Auto+da+barca+do+inferno power point (4)
 
A História do Cordel
A História do CordelA História do Cordel
A História do Cordel
 
Licao 5 1 t - 2020 - a unidade da r-aca humana em pdf para o grupo
Licao 5   1 t - 2020 - a unidade da r-aca humana em pdf para o grupoLicao 5   1 t - 2020 - a unidade da r-aca humana em pdf para o grupo
Licao 5 1 t - 2020 - a unidade da r-aca humana em pdf para o grupo
 
Alcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadas
Alcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadasAlcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadas
Alcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadas
 
13. tqa ufmg 2012, 10
13. tqa ufmg 2012, 1013. tqa ufmg 2012, 10
13. tqa ufmg 2012, 10
 
Allan kardec revista espirita 1861
Allan kardec revista espirita 1861Allan kardec revista espirita 1861
Allan kardec revista espirita 1861
 
LIVRO DE POESIA: "A TRISTE ESTÓRIA DE DENGUE-ESCARRO"
LIVRO DE POESIA: "A TRISTE ESTÓRIA DE DENGUE-ESCARRO"LIVRO DE POESIA: "A TRISTE ESTÓRIA DE DENGUE-ESCARRO"
LIVRO DE POESIA: "A TRISTE ESTÓRIA DE DENGUE-ESCARRO"
 
Agua
AguaAgua
Agua
 
Literatura portuguesa barroco
Literatura portuguesa barrocoLiteratura portuguesa barroco
Literatura portuguesa barroco
 
D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)
D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)
D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)
 

More from Andre Guerra

More from Andre Guerra (18)

Quinhentismo no brasil
Quinhentismo no brasilQuinhentismo no brasil
Quinhentismo no brasil
 
Modernismo de 45
Modernismo de 45Modernismo de 45
Modernismo de 45
 
Naturalismo
NaturalismoNaturalismo
Naturalismo
 
Invenção de orfeu
Invenção de orfeuInvenção de orfeu
Invenção de orfeu
 
As vítimas algozes
As vítimas algozesAs vítimas algozes
As vítimas algozes
 
Cadernos negros
Cadernos negrosCadernos negros
Cadernos negros
 
Vidas secas
Vidas secasVidas secas
Vidas secas
 
História da arte 1
História da arte 1História da arte 1
História da arte 1
 
Modernismo de 30
Modernismo de 30Modernismo de 30
Modernismo de 30
 
Modernismo de 30
Modernismo de 30Modernismo de 30
Modernismo de 30
 
Modernismo 1922
Modernismo   1922Modernismo   1922
Modernismo 1922
 
Senhora
SenhoraSenhora
Senhora
 
Gerações poéticas
Gerações poéticasGerações poéticas
Gerações poéticas
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Vanguardas Européias
Vanguardas EuropéiasVanguardas Européias
Vanguardas Européias
 
Leitura 2011
Leitura 2011Leitura 2011
Leitura 2011
 
Gêneros literários 3o
Gêneros literários 3oGêneros literários 3o
Gêneros literários 3o
 

Recently uploaded

19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Recently uploaded (20)

PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 

Barroco I guia

  • 3. BERNINI “Êxtase de Santa Teresa” séc. XVII DIVINO X HUMANO
  • 5. O barroco é EXPRESSÃO da profunda crise ideológica e da multiplicidade de estados de espírito do homem seiscentista
  • 6. O homem em conflito Razão X Fé Ciência X Religião Reforma X Contra-Reforma Teocentrismo X Antropocentrismo
  • 7. conflitos espirituais vividos pelo homem • Deus e Diabo; • bem e mal; • céu e terra; • pureza e pecado; • alegria e tristeza; • paganismo e cristianismo; • espírito e matéria
  • 8. A busca do prazer se torna angustiada, à medida que o homem tem consciência da transitoriedade de tudo.
  • 9. A época • Segundo Calvino, enriquecer com o trabalho é divino • Vive-se na opulência e no luxo. Tementes a Deus, os colonos usavam seu dinheiro também para a construção de capelas, igrejas, conventos e irmandades.
  • 10. Arte Barroca • Reação ao comedimento, à harmonia, à simetria e à simplocidade do Renascimento • Dramaticidade e emoções violentas • Rebuscamento formal
  • 11. Contexto Histórico Brasileiro • Centro econômico, político e social: Bahia. • Ciclo econômico: Exploração do açúcar
  • 12. Desenganos da vida humana, metaforicamente (Gregório de Matos) É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que da manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição dourada, Airosa rompe, arrasta presumida. É planta, que de abril favorecida, Por mares de soberba desatada, Florida galeota empavesada, Sulca ufana, navega destemida. É nau enfim, que em breve ligeireza Com presunção de Fênix generosa, Galhardias apresta, alentos preza: Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa De que importa, se aguarda sem defesa Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa?
  • 13. Os Números Meus amigos essa noite eu tive uma Raul Seixas alucinação Sonhei com um bando de número • -Dois invadindo o meu sertão E no dois o homem luta entre coisas E de tanta coincidência que eu fiz essa diferente, canção Bem e mal, amor e -Falar do número um guerra, preto e Falar do número um não é preciso muito estudo, branco, bicho e gente Só se casa uma vez e foi um Deus que Rico e pobre, claro e criou tudo, escuro, noite e dia, corpo e Uma vida só se vive, só se usa um sobretudo. mente. -Agora o doze • -Agora o quatro E só de pensar no doze eu então quase E o quatro é importante, quatro ponto desisto, cardeal, São doze meses do ano, doze apóstolos Quatro estação do ano, quatro pé tem de Cristo, um animal, Doze hora é meio-dia, haja dito e haja Quatro perna tem a mesa, quatro dia o visto. carnaval. -Agora o sete • - Pra encerrar Sete dias da semana, sete notas Eu falei de tanto número, talvez musicais, esqueci algum, Sete cores do arco-íris nas regiões Mas as coisas que eu disse não são lá divinais, muito comum, E se pintar tanto sete, eu já não agüento Quem souber que conte outra, ou que mais. fique sem nenhum
  • 15. Atingir a fé através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio.