SlideShare a Scribd company logo
1 of 24
O CARÁTER NATURALISTA
DETERMINISMO
O MARGINALIZADO
SEXUALIDADE
NATURALISMO MÉTODO CIENTÍFICO OBSERVAÇÃO ANÁLISE DA CLASSE MARGINALIZADA DA SOCIEDADE DO GRUPO SOCIAL RAZÃO CIENTÍFICA NÃO-EU ROMANCE SOCIOLÓGICO
	“Na rua passa um operário. Como vai firme! Não tem blusa. No conto, no drama, no discurso político, a dor do operário está na blusa azul, de pano grosso, nas mãos grossas, nos pés enormes, nos desconfortos enormes.” 			(Operário do mar – Drummond)
ConstruçãoChico Buarque
Construção  (Chico Buarque) Amou daquela vez como se fosse a últimaBeijou sua mulher como se fosse a últimaE cada filho seu como se fosse o únicoE atravessou a rua com seu passo tímidoSubiu a construção como se fosse máquinaErgueu no patamar quatro paredes sólidasTijolo com tijolo num desenho mágicoSeus olhos embotados de cimento e lágrimaSentou pra descansar como se fosse sábadoComeu feijão com arroz como se fosse um príncipeBebeu e soluçou como se fosse um náufragoDançou e gargalhou como se ouvisse músicaE tropeçou no céu como se fosse um bêbadoE flutuou no ar como se fosse um pássaroE se acabou no chão feito um pacote flácidoAgonizou no meio do passeio públicoMorreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o últimoBeijou sua mulher como se fosse a únicaE cada filho seu como se fosse o pródigoE atravessou a rua com seu passo bêbadoSubiu a construção como se fosse sólidoErgueu no patamar quatro paredes mágicasTijolo com tijolo num desenho lógicoSeus olhos embotados de cimento e tráfegoSentou pra descansar como se fosse um príncipeComeu feijão com arroz como se fosse o máximoBebeu e soluçou como se fosse máquinaDançou e gargalhou como se fosse o próximoE tropeçou no céu como se ouvisse músicaE flutuou no ar como se fosse sábadoE se acabou no chão feito um pacote tímidoAgonizou no meio do passeio náufragoMorreu na contramão atrapalhando o público
	Amou daquela vez como se fosse máquinaBeijou sua mulher como se fosse lógicoErgueu no patamar quatro paredes flácidasSentou pra descansar como se fosse um pássaroE flutuou no ar como se fosse um príncipeE se acabou no chão feito um pacote bêbadoMorreu na contra-mão atrapalhando o sábado
O ANTICLERICALISMO EXACERBADO DE EÇA DE QUEIRÓS
O CRIME DO PADRE AMARO Eça de Queirós
‘
DENÚNCIA SOCIAL: O RACISMO
O MULATO 1881 Aluísio Azevedo
		“— Um cabra! berrou a sogra. E era muito bem feito que acontecesse qualquer coisa, para você 	ter mais cuidado no futuro com as suas hospedagens! Também só nessa cabeça entrava a maluqueira de 	andar metendo em casa crioulos cheios de fumaças! Hoje todos eles são assim! Súcia de apistolados! 	Dá-se-lhes o pé e tomam a mão! Corja! Julgue-se mas é muito feliz em não lhe ter recebido o coice! 	porém fique você sabendo que só a mim o deve!—sei a educação que dei a minha neta!... por esta 	respondo eu!.. E, quanto ao cabra... é tratar de despachá-lo já, e já, se não quiser ao depois ter de 	pegar-se com trapos quentes!...” 				(O mulato – Aluísio Azevedo. P.62)
O CIENTIFICISMO
		— Mas, nesse caso, o senhor não tem religião! 		— Tenho, tenho... 		— Pois não parece!... Pelo menos não devia fazer tão pouco caso das rezas, que nos foram ensinadas pelos apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo!... 		Raimundo não pôde conter uma risada, e, como o outro se formalizara, acrescentou em tom sério “que não desdenhava da religião, que a julgava até indispensável como elemento regulador da sociedade. Afiançou que admirava a natureza e rendia-lhe o seu culto, procurando estudá-la e conhecê-la nas suas leis e nos seus fenômenos, acompanhando os homens de ciência nas suas investigações, fazendo, enfim, o possível para ser útil aos seus semelhantes, tendo sempre por base a honestidade dos próprios atos”. (O mulato – Aluísio Azevedo. Cap. 10))
O Cortiço Aluísio Azevedo
Aspecto Naturalista personagens psicologicamente pobres predileção por tipos  A moradia coletiva comporta-se como um só personagem, um ser vivo   um mergulho nas diferentes taras e facetas da decadência humana
Aspecto Naturalista A maneira como são descritos os moradores em sua agitação, semelhantes a larvas minhocando num monte de esterco, é de uma escatologia tradicional a essa escola literária, rebaixadora ou mesmo aniquiladora da nobreza humana (zoormorfismo)
Trechos para Análise
		“Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas.  		Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada sete horas de chumbo. Como que se sentiam ainda na indolência de neblina as derradeiras notas da ultima guitarra da noite antecedente, dissolvendo-se à luz loura e tenra da aurora, que nem um suspiro de saudade perdido em terra alheia.  		A roupa lavada, que ficara de véspera nos coradouros, umedecia o ar e punha-lhe um farto acre de sabão ordinário. As pedras do chão, esbranquiçadas no lugar da lavagem e em alguns pontos azuladas pelo anil, mostravam uma palidez grisalha e triste, feita de acumulações de espumas secas.
Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão. As portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá dentro e vinham ainda amarrando as calças ou as saias; as crianças não se davam ao trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fundos, por detrás da estalagem ou no recanto das hortas.

More Related Content

What's hot

Aula 13 realismo - naturalismo em portugal
Aula 13   realismo - naturalismo em portugalAula 13   realismo - naturalismo em portugal
Aula 13 realismo - naturalismo em portugalJonatas Carlos
 
Conto machadiano
Conto machadianoConto machadiano
Conto machadianoCrisBiagio
 
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasilWilliam Marques
 
Realismo e naturalismo flavia
Realismo e naturalismo flaviaRealismo e naturalismo flavia
Realismo e naturalismo flaviaAlef Santana
 
Literatura aula 20 - vanguarda européia
Literatura   aula 20 - vanguarda européiaLiteratura   aula 20 - vanguarda européia
Literatura aula 20 - vanguarda européiaJuliana Oliveira
 
Aula 14 eça de queiroz e o realismo
Aula 14   eça de queiroz e o realismoAula 14   eça de queiroz e o realismo
Aula 14 eça de queiroz e o realismoJonatas Carlos
 
Literatura aula 21 - modernismo em portugal
Literatura   aula 21 - modernismo em portugalLiteratura   aula 21 - modernismo em portugal
Literatura aula 21 - modernismo em portugalJuliana Oliveira
 
Realismo e Naturalismo
Realismo  e NaturalismoRealismo  e Naturalismo
Realismo e NaturalismoCrisBiagio
 
Revisão realismo e naturalismo
Revisão realismo e naturalismoRevisão realismo e naturalismo
Revisão realismo e naturalismoIvana Mayrink
 
Realismo naturalismo
Realismo   naturalismoRealismo   naturalismo
Realismo naturalismonagelaviana
 
Realismo e naturalismo no brasil completo
Realismo e naturalismo no brasil completoRealismo e naturalismo no brasil completo
Realismo e naturalismo no brasil completolucasmota251
 
3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fase
3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fase3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fase
3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fasejacsonufcmestrado
 

What's hot (20)

Aula 13 realismo - naturalismo em portugal
Aula 13   realismo - naturalismo em portugalAula 13   realismo - naturalismo em portugal
Aula 13 realismo - naturalismo em portugal
 
Aula machado de assis
Aula   machado de assisAula   machado de assis
Aula machado de assis
 
Conto machadiano
Conto machadianoConto machadiano
Conto machadiano
 
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
 
Realismo e naturalismo flavia
Realismo e naturalismo flaviaRealismo e naturalismo flavia
Realismo e naturalismo flavia
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
A literatura do século xix
A literatura do século xixA literatura do século xix
A literatura do século xix
 
Machado de assis vida e obra
Machado de assis  vida e obraMachado de assis  vida e obra
Machado de assis vida e obra
 
Literatura aula 20 - vanguarda européia
Literatura   aula 20 - vanguarda européiaLiteratura   aula 20 - vanguarda européia
Literatura aula 20 - vanguarda européia
 
Romantismo,realismo
Romantismo,realismoRomantismo,realismo
Romantismo,realismo
 
Realismo em Portugal
Realismo em PortugalRealismo em Portugal
Realismo em Portugal
 
Aula 14 eça de queiroz e o realismo
Aula 14   eça de queiroz e o realismoAula 14   eça de queiroz e o realismo
Aula 14 eça de queiroz e o realismo
 
Literatura aula 21 - modernismo em portugal
Literatura   aula 21 - modernismo em portugalLiteratura   aula 21 - modernismo em portugal
Literatura aula 21 - modernismo em portugal
 
Cronologia E CaracteríSticas Dos Movimentos LiteráRios
Cronologia E CaracteríSticas Dos Movimentos LiteráRiosCronologia E CaracteríSticas Dos Movimentos LiteráRios
Cronologia E CaracteríSticas Dos Movimentos LiteráRios
 
Realismo e Naturalismo
Realismo  e NaturalismoRealismo  e Naturalismo
Realismo e Naturalismo
 
Revisão realismo e naturalismo
Revisão realismo e naturalismoRevisão realismo e naturalismo
Revisão realismo e naturalismo
 
Realismo naturalismo
Realismo   naturalismoRealismo   naturalismo
Realismo naturalismo
 
Naturalismo
NaturalismoNaturalismo
Naturalismo
 
Realismo e naturalismo no brasil completo
Realismo e naturalismo no brasil completoRealismo e naturalismo no brasil completo
Realismo e naturalismo no brasil completo
 
3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fase
3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fase3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fase
3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fase
 

Viewers also liked

A teoria naturalista do conhecimento e a cibercultura
A teoria naturalista do conhecimento e a ciberculturaA teoria naturalista do conhecimento e a cibercultura
A teoria naturalista do conhecimento e a ciberculturaCristina Coutinho
 
A INTELIGÊNCIA NATURALISTA E A EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: UM NOVO CAMIN...
A INTELIGÊNCIA NATURALISTA E A EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: UM NOVO CAMIN...A INTELIGÊNCIA NATURALISTA E A EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: UM NOVO CAMIN...
A INTELIGÊNCIA NATURALISTA E A EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: UM NOVO CAMIN...Hebert Balieiro
 
Periodo Naturalista ou Pre-socratica
Periodo Naturalista ou Pre-socraticaPeriodo Naturalista ou Pre-socratica
Periodo Naturalista ou Pre-socraticaBruno Miguel
 
A corrente neocognitivista
A corrente neocognitivistaA corrente neocognitivista
A corrente neocognitivistaCristina Maffra
 
Teoria pedagógica teoria sociocritica
Teoria pedagógica teoria sociocriticaTeoria pedagógica teoria sociocritica
Teoria pedagógica teoria sociocriticaSartorel
 
Historia educacao_geral_2
 Historia educacao_geral_2 Historia educacao_geral_2
Historia educacao_geral_2Joemio Freire
 
História da educação
História da educaçãoHistória da educação
História da educaçãoJoemio Freire
 
Teorias sociocríticas segundo Libâneo
Teorias sociocríticas segundo LibâneoTeorias sociocríticas segundo Libâneo
Teorias sociocríticas segundo LibâneoThaís Razuki
 
Naturalismo y realismo (literatura)
Naturalismo y realismo (literatura)Naturalismo y realismo (literatura)
Naturalismo y realismo (literatura)Freek Lagos
 
Naturalismo
Naturalismo Naturalismo
Naturalismo Sergio
 

Viewers also liked (20)

A teoria naturalista do conhecimento e a cibercultura
A teoria naturalista do conhecimento e a ciberculturaA teoria naturalista do conhecimento e a cibercultura
A teoria naturalista do conhecimento e a cibercultura
 
04 história da educação
04  história da educação04  história da educação
04 história da educação
 
A INTELIGÊNCIA NATURALISTA E A EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: UM NOVO CAMIN...
A INTELIGÊNCIA NATURALISTA E A EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: UM NOVO CAMIN...A INTELIGÊNCIA NATURALISTA E A EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: UM NOVO CAMIN...
A INTELIGÊNCIA NATURALISTA E A EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: UM NOVO CAMIN...
 
Naturalismo
NaturalismoNaturalismo
Naturalismo
 
Naturalismo
NaturalismoNaturalismo
Naturalismo
 
Naturalismo
NaturalismoNaturalismo
Naturalismo
 
Periodo Naturalista ou Pre-socratica
Periodo Naturalista ou Pre-socraticaPeriodo Naturalista ou Pre-socratica
Periodo Naturalista ou Pre-socratica
 
A corrente neocognitivista
A corrente neocognitivistaA corrente neocognitivista
A corrente neocognitivista
 
Teoria pedagógica teoria sociocritica
Teoria pedagógica teoria sociocriticaTeoria pedagógica teoria sociocritica
Teoria pedagógica teoria sociocritica
 
Historia educacao_geral_2
 Historia educacao_geral_2 Historia educacao_geral_2
Historia educacao_geral_2
 
História da educação
História da educaçãoHistória da educação
História da educação
 
O Naturalismo
O NaturalismoO Naturalismo
O Naturalismo
 
Naturalismo...
Naturalismo...Naturalismo...
Naturalismo...
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Teorias sociocríticas segundo Libâneo
Teorias sociocríticas segundo LibâneoTeorias sociocríticas segundo Libâneo
Teorias sociocríticas segundo Libâneo
 
Urbanismo Progressista
Urbanismo Progressista Urbanismo Progressista
Urbanismo Progressista
 
Período das luzes
Período das luzesPeríodo das luzes
Período das luzes
 
Naturalismo y realismo (literatura)
Naturalismo y realismo (literatura)Naturalismo y realismo (literatura)
Naturalismo y realismo (literatura)
 
História da educação no Brasil
História da educação no BrasilHistória da educação no Brasil
História da educação no Brasil
 
Naturalismo
Naturalismo Naturalismo
Naturalismo
 

Similar to Naturalismo

Romantismo prosa
Romantismo prosaRomantismo prosa
Romantismo prosaRotivtheb
 
Fragmentos pre modernistas
Fragmentos pre modernistasFragmentos pre modernistas
Fragmentos pre modernistasKarin Cristine
 
O quotidiano na obra de Cesário Verde
O quotidiano na obra de Cesário VerdeO quotidiano na obra de Cesário Verde
O quotidiano na obra de Cesário VerdeMariaVerde1995
 
ROMANTISMO
ROMANTISMOROMANTISMO
ROMANTISMODiego
 
Os Maias, Eça de Queirós
Os Maias, Eça de QueirósOs Maias, Eça de Queirós
Os Maias, Eça de QueirósCristina Martins
 
Questões sobre sagarana
Questões sobre sagaranaQuestões sobre sagarana
Questões sobre sagaranama.no.el.ne.ves
 
La vuelta ao día en ochenta mundos
La vuelta ao día en ochenta mundosLa vuelta ao día en ochenta mundos
La vuelta ao día en ochenta mundosPriscila Stuani
 
7 Dias Cortando as Pontas dos Dedos - Pátria Armada Assassina
7 Dias Cortando as Pontas dos Dedos - Pátria Armada Assassina7 Dias Cortando as Pontas dos Dedos - Pátria Armada Assassina
7 Dias Cortando as Pontas dos Dedos - Pátria Armada AssassinaRojefferson moraes
 
Apresentação do PowerPoint.pdf
Apresentação do PowerPoint.pdfApresentação do PowerPoint.pdf
Apresentação do PowerPoint.pdfLuziaAlves36
 
Adolfo caminha no país dos ianques
Adolfo caminha   no país dos ianquesAdolfo caminha   no país dos ianques
Adolfo caminha no país dos ianquesTulipa Zoá
 
O Romantismo no Brasil II
O Romantismo no Brasil IIO Romantismo no Brasil II
O Romantismo no Brasil IICicero Luciano
 
COUTO,-Mia-O-Fio-das-missangas.pdf
COUTO,-Mia-O-Fio-das-missangas.pdfCOUTO,-Mia-O-Fio-das-missangas.pdf
COUTO,-Mia-O-Fio-das-missangas.pdfDeborah Kash
 
Noite na Taverna
Noite na TavernaNoite na Taverna
Noite na TavernaKauan_ts
 
O bom crioulo
O bom criouloO bom crioulo
O bom crioulothiagofm
 
Monteiro lobato -_O_Colocador_de_Pronomes
Monteiro lobato -_O_Colocador_de_PronomesMonteiro lobato -_O_Colocador_de_Pronomes
Monteiro lobato -_O_Colocador_de_PronomesTânia Sampaio
 

Similar to Naturalismo (20)

Naturalismo
Naturalismo Naturalismo
Naturalismo
 
Romantismo prosa
Romantismo prosaRomantismo prosa
Romantismo prosa
 
Cópia de naturalismo ok.pptx
Cópia de naturalismo ok.pptxCópia de naturalismo ok.pptx
Cópia de naturalismo ok.pptx
 
Fragmentos pre modernistas
Fragmentos pre modernistasFragmentos pre modernistas
Fragmentos pre modernistas
 
O quotidiano na obra de Cesário Verde
O quotidiano na obra de Cesário VerdeO quotidiano na obra de Cesário Verde
O quotidiano na obra de Cesário Verde
 
naturalismo.ppt
naturalismo.pptnaturalismo.ppt
naturalismo.ppt
 
ROMANTISMO
ROMANTISMOROMANTISMO
ROMANTISMO
 
Os Maias, Eça de Queirós
Os Maias, Eça de QueirósOs Maias, Eça de Queirós
Os Maias, Eça de Queirós
 
Questões sobre sagarana
Questões sobre sagaranaQuestões sobre sagarana
Questões sobre sagarana
 
1
11
1
 
La vuelta ao día en ochenta mundos
La vuelta ao día en ochenta mundosLa vuelta ao día en ochenta mundos
La vuelta ao día en ochenta mundos
 
7 Dias Cortando as Pontas dos Dedos - Pátria Armada Assassina
7 Dias Cortando as Pontas dos Dedos - Pátria Armada Assassina7 Dias Cortando as Pontas dos Dedos - Pátria Armada Assassina
7 Dias Cortando as Pontas dos Dedos - Pátria Armada Assassina
 
Apresentação do PowerPoint.pdf
Apresentação do PowerPoint.pdfApresentação do PowerPoint.pdf
Apresentação do PowerPoint.pdf
 
Adolfo caminha no país dos ianques
Adolfo caminha   no país dos ianquesAdolfo caminha   no país dos ianques
Adolfo caminha no país dos ianques
 
O Romantismo no Brasil II
O Romantismo no Brasil IIO Romantismo no Brasil II
O Romantismo no Brasil II
 
COUTO,-Mia-O-Fio-das-missangas.pdf
COUTO,-Mia-O-Fio-das-missangas.pdfCOUTO,-Mia-O-Fio-das-missangas.pdf
COUTO,-Mia-O-Fio-das-missangas.pdf
 
Noite na Taverna
Noite na TavernaNoite na Taverna
Noite na Taverna
 
O bom crioulo
O bom criouloO bom crioulo
O bom crioulo
 
Vanguardas
VanguardasVanguardas
Vanguardas
 
Monteiro lobato -_O_Colocador_de_Pronomes
Monteiro lobato -_O_Colocador_de_PronomesMonteiro lobato -_O_Colocador_de_Pronomes
Monteiro lobato -_O_Colocador_de_Pronomes
 

More from Andre Guerra

More from Andre Guerra (20)

Barroco I guia
Barroco I guiaBarroco I guia
Barroco I guia
 
Memórias póstumas de Brás Cubas
Memórias póstumas de Brás CubasMemórias póstumas de Brás Cubas
Memórias póstumas de Brás Cubas
 
Capitães da Areia
Capitães da AreiaCapitães da Areia
Capitães da Areia
 
Morangos mofados
Morangos mofadosMorangos mofados
Morangos mofados
 
Quinhentismo no brasil
Quinhentismo no brasilQuinhentismo no brasil
Quinhentismo no brasil
 
Modernismo de 45
Modernismo de 45Modernismo de 45
Modernismo de 45
 
Modernismo de 30
Modernismo de 30Modernismo de 30
Modernismo de 30
 
Invenção de orfeu
Invenção de orfeuInvenção de orfeu
Invenção de orfeu
 
As vítimas algozes
As vítimas algozesAs vítimas algozes
As vítimas algozes
 
Cadernos negros
Cadernos negrosCadernos negros
Cadernos negros
 
Vidas secas
Vidas secasVidas secas
Vidas secas
 
História da arte 1
História da arte 1História da arte 1
História da arte 1
 
Modernismo de 30
Modernismo de 30Modernismo de 30
Modernismo de 30
 
Modernismo de 30
Modernismo de 30Modernismo de 30
Modernismo de 30
 
Modernismo 1922
Modernismo   1922Modernismo   1922
Modernismo 1922
 
Senhora
SenhoraSenhora
Senhora
 
Gerações poéticas
Gerações poéticasGerações poéticas
Gerações poéticas
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Vanguardas Européias
Vanguardas EuropéiasVanguardas Européias
Vanguardas Européias
 

Recently uploaded

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 

Recently uploaded (20)

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 

Naturalismo

  • 5. NATURALISMO MÉTODO CIENTÍFICO OBSERVAÇÃO ANÁLISE DA CLASSE MARGINALIZADA DA SOCIEDADE DO GRUPO SOCIAL RAZÃO CIENTÍFICA NÃO-EU ROMANCE SOCIOLÓGICO
  • 6. “Na rua passa um operário. Como vai firme! Não tem blusa. No conto, no drama, no discurso político, a dor do operário está na blusa azul, de pano grosso, nas mãos grossas, nos pés enormes, nos desconfortos enormes.” (Operário do mar – Drummond)
  • 8. Construção (Chico Buarque) Amou daquela vez como se fosse a últimaBeijou sua mulher como se fosse a últimaE cada filho seu como se fosse o únicoE atravessou a rua com seu passo tímidoSubiu a construção como se fosse máquinaErgueu no patamar quatro paredes sólidasTijolo com tijolo num desenho mágicoSeus olhos embotados de cimento e lágrimaSentou pra descansar como se fosse sábadoComeu feijão com arroz como se fosse um príncipeBebeu e soluçou como se fosse um náufragoDançou e gargalhou como se ouvisse músicaE tropeçou no céu como se fosse um bêbadoE flutuou no ar como se fosse um pássaroE se acabou no chão feito um pacote flácidoAgonizou no meio do passeio públicoMorreu na contramão atrapalhando o tráfego
  • 9. Amou daquela vez como se fosse o últimoBeijou sua mulher como se fosse a únicaE cada filho seu como se fosse o pródigoE atravessou a rua com seu passo bêbadoSubiu a construção como se fosse sólidoErgueu no patamar quatro paredes mágicasTijolo com tijolo num desenho lógicoSeus olhos embotados de cimento e tráfegoSentou pra descansar como se fosse um príncipeComeu feijão com arroz como se fosse o máximoBebeu e soluçou como se fosse máquinaDançou e gargalhou como se fosse o próximoE tropeçou no céu como se ouvisse músicaE flutuou no ar como se fosse sábadoE se acabou no chão feito um pacote tímidoAgonizou no meio do passeio náufragoMorreu na contramão atrapalhando o público
  • 10. Amou daquela vez como se fosse máquinaBeijou sua mulher como se fosse lógicoErgueu no patamar quatro paredes flácidasSentou pra descansar como se fosse um pássaroE flutuou no ar como se fosse um príncipeE se acabou no chão feito um pacote bêbadoMorreu na contra-mão atrapalhando o sábado
  • 11. O ANTICLERICALISMO EXACERBADO DE EÇA DE QUEIRÓS
  • 12. O CRIME DO PADRE AMARO Eça de Queirós
  • 13.
  • 15. O MULATO 1881 Aluísio Azevedo
  • 16. “— Um cabra! berrou a sogra. E era muito bem feito que acontecesse qualquer coisa, para você ter mais cuidado no futuro com as suas hospedagens! Também só nessa cabeça entrava a maluqueira de andar metendo em casa crioulos cheios de fumaças! Hoje todos eles são assim! Súcia de apistolados! Dá-se-lhes o pé e tomam a mão! Corja! Julgue-se mas é muito feliz em não lhe ter recebido o coice! porém fique você sabendo que só a mim o deve!—sei a educação que dei a minha neta!... por esta respondo eu!.. E, quanto ao cabra... é tratar de despachá-lo já, e já, se não quiser ao depois ter de pegar-se com trapos quentes!...” (O mulato – Aluísio Azevedo. P.62)
  • 18. — Mas, nesse caso, o senhor não tem religião! — Tenho, tenho... — Pois não parece!... Pelo menos não devia fazer tão pouco caso das rezas, que nos foram ensinadas pelos apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo!... Raimundo não pôde conter uma risada, e, como o outro se formalizara, acrescentou em tom sério “que não desdenhava da religião, que a julgava até indispensável como elemento regulador da sociedade. Afiançou que admirava a natureza e rendia-lhe o seu culto, procurando estudá-la e conhecê-la nas suas leis e nos seus fenômenos, acompanhando os homens de ciência nas suas investigações, fazendo, enfim, o possível para ser útil aos seus semelhantes, tendo sempre por base a honestidade dos próprios atos”. (O mulato – Aluísio Azevedo. Cap. 10))
  • 20. Aspecto Naturalista personagens psicologicamente pobres predileção por tipos A moradia coletiva comporta-se como um só personagem, um ser vivo um mergulho nas diferentes taras e facetas da decadência humana
  • 21. Aspecto Naturalista A maneira como são descritos os moradores em sua agitação, semelhantes a larvas minhocando num monte de esterco, é de uma escatologia tradicional a essa escola literária, rebaixadora ou mesmo aniquiladora da nobreza humana (zoormorfismo)
  • 23. “Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada sete horas de chumbo. Como que se sentiam ainda na indolência de neblina as derradeiras notas da ultima guitarra da noite antecedente, dissolvendo-se à luz loura e tenra da aurora, que nem um suspiro de saudade perdido em terra alheia. A roupa lavada, que ficara de véspera nos coradouros, umedecia o ar e punha-lhe um farto acre de sabão ordinário. As pedras do chão, esbranquiçadas no lugar da lavagem e em alguns pontos azuladas pelo anil, mostravam uma palidez grisalha e triste, feita de acumulações de espumas secas.
  • 24. Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão. As portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá dentro e vinham ainda amarrando as calças ou as saias; as crianças não se davam ao trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fundos, por detrás da estalagem ou no recanto das hortas.