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Poluição ambiental
    Professor Weber Camisassa
  Email: weber.dornas@estacio.br
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Gestão Ambiental




   “Tenha em mente que tudo que você
 aprende na escola, é trabalho de muitas
gerações. Receba essa herança, honre-a,
   acrescente a ela e, um dia, fielmente,
    deposite-a nas mãos de seus filhos”.
                            Albert Einstein

Química Ambiental                              2
Gestão Ambiental



 Os componentes principais e mais estáveis de uma versão
não poluída da atmosfera terrestre são nitrogênio diatômico,
N2 (cerca de 78% das moléculas); oxigênio diatômico, O2 (cerca
de 21%); argônio, Ar (cerca de 1%); e Bióxido de carbono, CO2
(atualmente cerca de 0,04%) e vapor d’água.
 A troposfera possui ainda uma grande quantidade de gases
presentes somente em concentrações traço, pois possuem
sumidouros eficientes.




Química Ambiental                                                3
Gestão Ambiental




 Embora a maioria destes gases seja naturalmente
oxidada, nenhum deles reage com o Oxigênio diatômico,
eles reagem com o radical livre hidroxila (OH-).
 O radical hidroxila é produzido quando uma pequena
fração de átomos de oxigênio, resultantes da
decomposição fotoquímica do ozônio, reagem com o
vapor d’água:
              O3 UV-B O2 + O*
              O* + H2O → 2 OH
 O tempo de vida médio de qualquer molécula de
hidroxila é de um segundo, pois ele reage rapidamente
com vários gases atmosféricos.
Química Ambiental                                       4
Gestão Ambiental



Smog fotoquímico – reações dos poluentes, induzidas pela luz,
durante as quais ocorre a produção de elevados níveis de
ozônio a baixas altitudes.
 Principais poluentes:
   Óxido Nítrico (NO);
   Óxido Nitroso (NO2);
   hidrocarbonetos (emitidos pelos motores de combustão
    interna) - em conjunto com seus derivados, que evaporam
    rapidamente para o ar, são chamados de COV, compostos
    orgânicos voláteis;
 A luz também é um componente importante, pois aumenta a
concentração de radicais livres.
    COVs + NO + O2 + luz solar → mistura de O3, HNO3 e
                                        compostos orgânicos
Química Ambiental                                             5
Gestão Ambiental




Poluentes primários: substâncias como NO, hidrocarbonetos e
outros COVs, emitidos diretamente no ar.
Poluentes secundários: substâncias nas quais os poluentes
primários são transformados, como O3 e HNO3.
   Exceto aquelas substâncias que absorvem a luz solar e sofrem
    decomposição, a maioria das transformações que ocorrem na
    atmosfera têm início pela ação do radical livre hidroxila (OH-).
   Parte do Dióxido de Nitrogênio reage também com os radicais
    livres e forma o ácido Nítrico (HNO3), e parte forma outros
    nitratos orgânicos.
Química Ambiental                                                      6
Gestão Ambiental




Conversores catalíticos: usados nos automóveis para
diminuir as emissões de COV e NOx a partir dos veículos
automotores.
 Colocado nos veículos e caminhões movidos a gasolina,
antes dos escapamentos dos sistemas de exaustão.
 Hoje, os conversores de três vias, que possuem um
superfície interna impregnada com catalisadores de platina
e ródio, alteram os óxidos de nitrogênio de volta a
nitrogênio e oxigênio elementares, e também reduz o
dióxido de enxofre, SO2, a sulfeto de hidrogênio, H2S,
utilizando os hidrocarbonetos não queimados e a
combustão dos compostos intermediários CO e H2 como
agente redutores:
              2 NO → N2 + O2             via:
              2NO + H2 → N2 + H2O
Química Ambiental                                          7
Gestão Ambiental



   Conversor catalítico moderno (de três vias):




    • O processo catalítico é controlado por um microchip, que controla a razão
      ar/combustível na entrada do motor para que sejam mantidos os valores
      estequiométricos requeridos, para garantir um alto nível de conversão dos
      poluentes.
Química Ambiental                                                                 8
Gestão Ambiental




 Algumas usinas geradoras de energia emitem tanto NOx
quanto os carros automotores.
 Para reduzir suas produções de NOx, algumas usinas
utilizam queimadores especiais, fabricados para diminuir a
temperatura da chama;
 Pode ser diminuída pela realização da combustão em
estágios, onde a controle da quantidade de oxigênio
presente, evitando ou diminuindo desta forma a produção de
NOx;
 Algumas usam conversores catalíticos para transformar o
NOx em N2;
 Lavagem dos gases de exaustão por solução aquosa, pode
ser outra solução para as usinas.
Química Ambiental                                          9
Gestão Ambiental



 Principal fonte de SO2 – vulcões e gases sulfurados
decorrentes da decomposição de plantas.
 Principal fonte antropogênica de SO2 – combustão do carvão,
usado na geração de energia elétrica (principalmente).
 O enxofre está presente em pequenas porcentagens no óleo
cru e um pouco mais na gasolina.
 O dióxido de enxofre é emitido diretamente para a atmosfera
como SO2 ou indiretamente como H2S pela indústria petrolífera.
 Quantidades substanciais de H2S obtidos pela sua remoção do
óleo e do gás natural são frequentemente convertidos em
enxofre elementar sólido, uma substância benigna ao meio
ambiente, pela reação de Claus:
               2 H2S + SO2 → 3 S + H2O

Química Ambiental                                             10
Gestão Ambiental




 O SO2 pode também ser removido por uma reação
ácido-base com o calcário (CaCO3) ou óxido de cálcio
(CaO).
 Neste processo, os gases são bombardeados por
um jato de finos grãos dos sólidos. Até 90% do gás SO2
pode ser removido por este processo chamado
dessulfurização em gasoduto.
 Neste processo o sulfito de cálcio pode ser oxidado
pelo ar formando o Sulfato de cálcio, que é
desidratado e vendido como gesso.
             CaCO3 + SO2 → CaSO3 + CO2
             2 CaSO3 + O2 → 2 CaSO4
Química Ambiental                                       11
Gestão Ambiental




 A fumaça liberado
pelos veículos a diesel
é composta em sua
maioria por material
particulado, que são
sólidos pequenos ou
partículas líquidas (não
água pura), que são
invisíveis a olho nu.
 Restringe a
visibilidade.
 Nocivo à saúde.
 Podem ter de 2 nm a
0,1 mm.

    Química Ambiental                   12
Gestão Ambiental




Fonte de partículas grossas:
   Também chamados de poluentes atmosféricos
primários;
   Formadas pela quebra de partículas maiores;
   Minerais: Al, Ca, Si e O na forma de silicatos de
alumínio;
   Areia, pólen, NaCl.

Química Ambiental                                         13
Gestão Ambiental




Fonte de partículas finas:
 Também chamadas de poluentes secundários;
 Formadas pelas reações químicas entre gases
(COV) e pela coagulação de espécies ainda
menores
 Partículas de pneus, freios de veículos e poeira
de fundição de metais;
 Fuligem (cristais de carbono em miniatura);
 Presentes em maior quantidade que as
partículas grossas;
 Compostos inorgânicos de enxofre e nitrogênio
Química Ambiental                                     14
Gestão Ambiental




Índice MP: mede a quantidade de material particulado
em determinado volume.
 Unidade: microgramas de material por metro cúbico
de ar, μg.m-3.
 MP10 – partículas com diâmetros menores que 10
μm, partículas inaláveis – de 20 a 30 μg m-3.
 Nos EUA:
     MP10 em 24 horas < 150 μg m-3;
     MP2,5 em 24 horas < 35 μg m-3.
   Na Grã-Bretanha:
     MP10 em 24 horas ≥ 50 μg m-3.
     MP2,5 em24 horas ≥ 25 μg m-3.
Química Ambiental                                     15
Gestão Ambiental




1)   Em termos gerais, o que significa smog fotoquímico?
  Quais são os reagentes iniciais desse processo? Por que
  a luz solar é necessária?
2) O que significa um poluente primário e um poluente
  secundário? Dê exemplos.
3) Descreva as estratégias usadas na tentativa de
  redução dos níveis de ozônio urbano.
4) Descreva a operação pela qual o catalisador de três
  vias transforma as emissões liberadas por um motor de
  automóvel.
5) Quais são as principais fontes antropogênicas Bióxido
  de enxofre? Descreva as estratégias -Ias quais as
  emissões podem ser reduzidas.
Química Ambiental                                          16
Gestão Ambiental




7)  O que é a reação de Claus?
8)  Defina o termo aerossol e diferencie entre
  particulados grossos e finos. Quais são as origens
  usuais desses dois tipos de partículas atmosféricas?
9) Quais são as unidades de concentração usuais para
  os particulados em suspensão? O que significa a
  designação MP10? O que significam os termos
  respirável e ultrafino?
10) Qual é o mecanismo de duas etapas pelo qual o
  radical livre hidroxila é produzido no ar puro?

Química Ambiental                                       17
Gestão Ambiental




Neblina
 A manifestação mais óbvia de smog fotoquímico é a
neblina amarelo-marrom-acinzentada que ocorre em
decorrência da presença no ar de pequenas gotículas de
água contendo produtos de reações químicas envolvendo
poluentes atmosféricos.
 Uma alta concentração de partículas de diâmetros entre
0,1 e 1µm no ar produz uma neblina.
 A neblina comum na atmosfera no inverno deve-se ao
aerossol de sulfato procedente das áreas industrializadas.
Também estão presentes nesses aerossóis produtos
contendo carbono que são intermediários nas reações do
smog fotoquímico.
Química Ambiental                                          18
Gestão Ambiental



   A composição típica de componentes finos de um
    aerossol suspenso sobre áreas continentais é ilustrada
    na figura abaixo.




    Química Ambiental                                         19
Gestão Ambiental




   Uma vez que a maioria das partículas no ar
    urbano é secundária, seu número pode ser
    controlado somente por meio da redução
    da emissão de gases poluentes primários
    de onde são criados.
   Assim, os governantes têm sucessivamente
    solicitado mais e mais restrições no
    controle de emissões nos veículos, nas
    usinas de força, etc.

Química Ambiental                                  20
Gestão Ambiental



Chuva ácida
 Este termo genérico abrange uma variedade
de fenômenos, incluindo neblina ácida e neve
ácida, todos eles correspondentes à precipita-
ção atmosférica de quantidades substanciais
de ácidos.
 O fenômeno da chuva ácida foi descoberto
por Angus Smith na Grã-Bretanha em meados
de 1880, mas permaneceu esquecido até os
anos 1950.
Química Ambiental                                  21
Gestão Ambiental



 Ele refere-se à precipitação que seja
significativamente mais ácida que a da chuva
"natural" (não poluída), que é ligeiramente ácida
pela presença de dióxido do carbono
atmosférico dissolvido, que forma o ácido
carbônico, H2CO3.
            CO2(g) + H2O(aq) → H2CO3(aq)
 O ácido fraco H2CO3 ioniza-se parcialmente
para liberar um íon hidrogênio, H+, com uma
consequente redução no pH do sistema:
            H2CO3(aq) → H+ + HCO3-
Química Ambiental                                   22
Gestão Ambiental




 Por causa desta fonte de acidez, o pH da
chuva natural, não poluída, é de cerca de 5,6.
 Somente a chuva que é significativamente
mais ácida que isso (pH menor que 5), é que
pode ser considerada chuva "ácida".
 Os ácidos fortes como o ácido clorídrico, HCl,
produzido pela emissão de gás cloreto de
hidrogênio pelas erupções vulcânicas, podem
produzir temporariamente chuva ácida “
natural".
Química Ambiental                                   23
Gestão Ambiental




 Por outro lado, o pH da chuva não poluída pode
ser maior que 5,6 por causa da presença de bases
fracas originárias de partículas de solo no ar, que
estão parcialmente dissolvidas nas gotículas.
 Os dois ácidos predominantes na chuva ácida são
o ácido sulfúrico, H2SO4 e o ácido nítrico, HNO3.
 Em termos gerais, a chuva ácida precipita-se
segundo a direção do vento longe da fonte dos
poluentes primários, isto é, a chuva ácida é um
problema de poluição que não respeita fronteiras
administrativas em razão do deslocamento.
Química Ambiental                                    24
Gestão Ambiental




Neutralização da chuva ácida pelo solo:
 A extensão pela qual a precipitação ácida afeta a
biota em uma dada área depende muito da
composição do solo e das rochas nesta área.
 Se a rocha é calcária, o ácido pode ser
eficientemente neutralizado, uma vez que essas
rochas são compostas de carbonato de cálcio, CaCO3,
que atua como uma base e reage com o ácido:
       CaCO3(S) + H+(aq) → Ca2+(aq) + HCO3-(aq)
 HCO3-(aq) + H+(aq) → H2CO3(aq) → CO2(g) + H2O(aq)

Química Ambiental                                     25
Gestão Ambiental




 Em contraste, áreas fortemente afetadas pela
chuva ácida são aquelas que possuem rochas de
granito ou quartzo, porque o solo dessas regiões
possui pouca capacidade de neutralizar o ácido.
 A acidez das precipitações leva à deterioração
do solo. Quando o pH do solo é diminuído,
nutrientes de plantas como os cátions potássio,
cálcio e magnésio, são trocados pelo H+ sendo
consequentemente lixiviados.

Química Ambiental                                  26
Gestão Ambiental



  Embora os níveis de emissão do dióxido de
enxofre tenham diminuído significativamente nas
últimas décadas, tanto na Europa quanto na
América do Norte, não houve uma mudança tão
grande correspondente ao pH das precipitações.
 A falta de uma redução correspondente na acidez
é atribuída a um declínio das emissões de partículas
de fuligem de chaminés e de outras partículas só-
lidas; todas elas eram alcalinas e neutralizavam uma
certa quantidade de dióxido de enxofre e de ácido
sulfúrico, do mesmo modo que o carbonato de
cálcio se comporta no solo.
Química Ambiental                                      27
Gestão Ambiental




 Dezenas de milhares de lagos nas regiões do
Escudo, tanto do Canadá como Suécia, têm se
tornado fortemente acidificados, devido à
chuva ácida que cai e escoa até eles.
 Em alguns casos, tem havido tentativas de
neutralizar a acidez com a adição calcário ou
hidróxido de cálcio, CA(OH)2, nos lagos; no
entanto, esse processo ser repetido todo ano
para manter o pH em um nível aceitável.

Química Ambiental                                28
Gestão Ambiental




 A adição de fosfato nos lagos também pode
controlar a acidez, por estimular o crescimento
das plantas, que convertem o íon nitrato, NO3-, em
formas reduzidas de nitrogênio com consumo de
grandes quantidades de íons hidrogênio.
 últimos anos, uma nova fonte de ácido sulfúrico
apareceu nos lagos – a oxidação do enxofre em
manguezais rasos que se tornaram secos e, assim,
expostos ao ar aquecimento global.

Química Ambiental                                    29
Gestão Ambiental




Efeitos da poluição do ar nas árvores e na colheita:
 O fenômeno da deterioração das florestas foi
primeiro observado em grande escala no oeste da
Alemanha e ocorre principalmente em grandes
altitudes.
 A acidificação do solo pode lixiviar os seus
nutrientes e, como ocorre nos lagos, solubilizar o
alumínio. Esse elemento pode interferir na
absorção de nutrientes pelas árvores e outras
plantas.

Química Ambiental                                     30
Gestão Ambiental




 Aparentemente, tanto a acidez da chuva que
cai sobre as florestas quanto o ozônio
troposférico e outros oxidantes no ar aos quais
elas estão expostas apresentam um estresse
significativo para as árvores.
 Os dois fenômenos em separado não
matariam as árvores, mas quando eles são
combinados com a estiagem, temperaturas
extremas, doenças, ou ataque de insetos, as
árvores rumam-se muito vulneráveis.
Química Ambiental                                 31
Gestão Ambiental




Os efeitos de poluentes atmosféricos externos
sobre a saúde humana:
 O efeito que os poluentes têm sobre a saúde
humana não pode ser deduzido a partir de leis
gerais da biologia ou fisiologia; eles devem ser
estabelecidos experimentalmente.
 Para alguns poluentes, pode existir uma
concentração basal do poluente, ou uma
exposição abaixo da qual um particular efeito à
saúde não ocorra.
Química Ambiental                                  32
Gestão Ambiental




 Para alguns poluentes, pode existir uma
concentração basal do poluente, ou uma
exposição abaixo da qual um particular efeito à
saúde não ocorra.
 Podem existir efeitos danosos à saúde que
não se manifestam quando a exposição,
mesmo intensa, aos poluentes ocorre durante
um breve período de tempo.
 O nível de exposição a um dado poluente
variar consideravelmente de lugar para lugar.
Química Ambiental                                 33
Gestão Ambiental




 Como pode ser esperado, o maior efeito da poluição do
ar na saúde humana ocorre nos pulmões.
 Por exemplo, as pessoas asmáticas sofrem mais com a
doença quando o dióxido de enxofre, o ozônio ou a
concentração de material particulado aumenta no ar que
eles respiram. Estudo realizado nos Estados Unidos
demonstrou que os ataques de asma aumentam em 3%
para cada aumento de 10 µg/m3 no índice MP10.
 Um estudo recente na Califórnia constatou que a asma
pode ser causada pela poluição do ar, especificamente
pelo ozônio, e especialmente entre as crianças altamente
ativas, que naturalmente inalam mais ar para os pulmões.
Química Ambiental                                         34
Gestão Ambiental




  Outro gás poluente preocupante é o 1,3-
butadieno.
 Esse hidrocarboneto é conhecido como agente
tóxico no ar uma vez que existem evidências de
que causa câncer – especialmente leucemia e
linfoma do tipo não Hodgkin – e também pode
afetar negativamente a reprodução humana.
 Ele é gerado como um subproduto da queima
incompleta de combustíveis, é produzido em
incêndios florestais e também é um componente
da fumaça do cigarro.
Química Ambiental                                  35
Gestão Ambiental




Os efeitos do smog sobre a saúde humana:
 a poluição composta de fuligem e enxofre,
aumentou a taxa de mortalidade de forma expressiva,
principalmente crianças pequenas e idosos que já
sofriam de problemas brônquicos.
 A neblina produzida pela poluição do ar, reduz tanto
a intensidade da luz solar que pode diminuir a
produção de alimentos em até 30%.
 o ozônio produz irritações passageiras no sistema
respiratório, aumentando tosse, irritação nasal e da
garganta, falta de ar e dores no peito com a
respiração profunda.
Química Ambiental                                       36
Gestão Ambiental




 Uma análise de 95 centros urbanos nos Estados
Unidos descobriu que o período de altas concentrações
de ozônio aumentou a mortalidade diária cardiovascular
e respiratória em cerca de 0,5% para cada incremento
em 10 ppbv, após alguns dias de exposição contínua.
 A exposição ao ozônio também produz inúmeros
efeitos indiretos à saúde – incluindo uma diminuição na
contagem de espermatozoides.
 Um efeito antecipado do ozônio é o decréscimo na
resistência a doenças infecciosas por causa da
destruição dos tecidos do pulmão além de levar a um
envelhecimento precoce dos tecidos pulmonares.
Química Ambiental                                        37
Gestão Ambiental




  Tem-se especulado que a poluição atribuída ao
SO2 e a sulfatos causa a diminuição na resistência
ao câncer de colo de útero e mama nas pessoas
vivendo nas latitudes situadas mais ao norte.
 Finalmente, nota-se que existem alguns efeitos
positivos da poluição do ar para a saúde humana!
Por exemplo, a taxa de câncer de pele nas áreas
fortemente poluídas por ozônio é provavelmente
reduzida por causa da habilidade do gás para
filtrar o UV-B da luz solar.
Química Ambiental                                     38
Gestão Ambiental




1)  Discuta a relação entre particulados da atmosfera e
  neblina.
2) O que é chuva ácida? Quais são os dois ácidos que
  predominam nela?
3) Usando equações químicas, explique como a chuva
  ácida é neutralizada pelo calcário que está no solo.
4) Descreva os efeitos da precipitação ácida solo sobre:
  (a) os níveis de alumínio dissolvido, (b) na população de
  peixes, e (c) nas árvores.
5) Descreva os efeitos mais importantes dos poluentes
  do ar exterior sobre a saúde.

Química Ambiental                                            39
Gestão Ambiental




   “A educação sozinha não
   transforma a sociedade,
     sem ela tampouco a
      sociedade muda”.
                 Paulo Freire

Química Ambiental                   40

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Poluição ambiental: causas, efeitos e controle da poluição do ar

  • 1. Poluição ambiental Professor Weber Camisassa Email: weber.dornas@estacio.br 1
  • 2. Gestão Ambiental “Tenha em mente que tudo que você aprende na escola, é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos”. Albert Einstein Química Ambiental 2
  • 3. Gestão Ambiental  Os componentes principais e mais estáveis de uma versão não poluída da atmosfera terrestre são nitrogênio diatômico, N2 (cerca de 78% das moléculas); oxigênio diatômico, O2 (cerca de 21%); argônio, Ar (cerca de 1%); e Bióxido de carbono, CO2 (atualmente cerca de 0,04%) e vapor d’água.  A troposfera possui ainda uma grande quantidade de gases presentes somente em concentrações traço, pois possuem sumidouros eficientes. Química Ambiental 3
  • 4. Gestão Ambiental  Embora a maioria destes gases seja naturalmente oxidada, nenhum deles reage com o Oxigênio diatômico, eles reagem com o radical livre hidroxila (OH-).  O radical hidroxila é produzido quando uma pequena fração de átomos de oxigênio, resultantes da decomposição fotoquímica do ozônio, reagem com o vapor d’água: O3 UV-B O2 + O* O* + H2O → 2 OH  O tempo de vida médio de qualquer molécula de hidroxila é de um segundo, pois ele reage rapidamente com vários gases atmosféricos. Química Ambiental 4
  • 5. Gestão Ambiental Smog fotoquímico – reações dos poluentes, induzidas pela luz, durante as quais ocorre a produção de elevados níveis de ozônio a baixas altitudes.  Principais poluentes:  Óxido Nítrico (NO);  Óxido Nitroso (NO2);  hidrocarbonetos (emitidos pelos motores de combustão interna) - em conjunto com seus derivados, que evaporam rapidamente para o ar, são chamados de COV, compostos orgânicos voláteis;  A luz também é um componente importante, pois aumenta a concentração de radicais livres. COVs + NO + O2 + luz solar → mistura de O3, HNO3 e compostos orgânicos Química Ambiental 5
  • 6. Gestão Ambiental Poluentes primários: substâncias como NO, hidrocarbonetos e outros COVs, emitidos diretamente no ar. Poluentes secundários: substâncias nas quais os poluentes primários são transformados, como O3 e HNO3.  Exceto aquelas substâncias que absorvem a luz solar e sofrem decomposição, a maioria das transformações que ocorrem na atmosfera têm início pela ação do radical livre hidroxila (OH-).  Parte do Dióxido de Nitrogênio reage também com os radicais livres e forma o ácido Nítrico (HNO3), e parte forma outros nitratos orgânicos. Química Ambiental 6
  • 7. Gestão Ambiental Conversores catalíticos: usados nos automóveis para diminuir as emissões de COV e NOx a partir dos veículos automotores.  Colocado nos veículos e caminhões movidos a gasolina, antes dos escapamentos dos sistemas de exaustão.  Hoje, os conversores de três vias, que possuem um superfície interna impregnada com catalisadores de platina e ródio, alteram os óxidos de nitrogênio de volta a nitrogênio e oxigênio elementares, e também reduz o dióxido de enxofre, SO2, a sulfeto de hidrogênio, H2S, utilizando os hidrocarbonetos não queimados e a combustão dos compostos intermediários CO e H2 como agente redutores: 2 NO → N2 + O2 via: 2NO + H2 → N2 + H2O Química Ambiental 7
  • 8. Gestão Ambiental  Conversor catalítico moderno (de três vias): • O processo catalítico é controlado por um microchip, que controla a razão ar/combustível na entrada do motor para que sejam mantidos os valores estequiométricos requeridos, para garantir um alto nível de conversão dos poluentes. Química Ambiental 8
  • 9. Gestão Ambiental  Algumas usinas geradoras de energia emitem tanto NOx quanto os carros automotores.  Para reduzir suas produções de NOx, algumas usinas utilizam queimadores especiais, fabricados para diminuir a temperatura da chama;  Pode ser diminuída pela realização da combustão em estágios, onde a controle da quantidade de oxigênio presente, evitando ou diminuindo desta forma a produção de NOx;  Algumas usam conversores catalíticos para transformar o NOx em N2;  Lavagem dos gases de exaustão por solução aquosa, pode ser outra solução para as usinas. Química Ambiental 9
  • 10. Gestão Ambiental  Principal fonte de SO2 – vulcões e gases sulfurados decorrentes da decomposição de plantas.  Principal fonte antropogênica de SO2 – combustão do carvão, usado na geração de energia elétrica (principalmente).  O enxofre está presente em pequenas porcentagens no óleo cru e um pouco mais na gasolina.  O dióxido de enxofre é emitido diretamente para a atmosfera como SO2 ou indiretamente como H2S pela indústria petrolífera.  Quantidades substanciais de H2S obtidos pela sua remoção do óleo e do gás natural são frequentemente convertidos em enxofre elementar sólido, uma substância benigna ao meio ambiente, pela reação de Claus: 2 H2S + SO2 → 3 S + H2O Química Ambiental 10
  • 11. Gestão Ambiental  O SO2 pode também ser removido por uma reação ácido-base com o calcário (CaCO3) ou óxido de cálcio (CaO).  Neste processo, os gases são bombardeados por um jato de finos grãos dos sólidos. Até 90% do gás SO2 pode ser removido por este processo chamado dessulfurização em gasoduto.  Neste processo o sulfito de cálcio pode ser oxidado pelo ar formando o Sulfato de cálcio, que é desidratado e vendido como gesso. CaCO3 + SO2 → CaSO3 + CO2 2 CaSO3 + O2 → 2 CaSO4 Química Ambiental 11
  • 12. Gestão Ambiental  A fumaça liberado pelos veículos a diesel é composta em sua maioria por material particulado, que são sólidos pequenos ou partículas líquidas (não água pura), que são invisíveis a olho nu.  Restringe a visibilidade.  Nocivo à saúde.  Podem ter de 2 nm a 0,1 mm. Química Ambiental 12
  • 13. Gestão Ambiental Fonte de partículas grossas:  Também chamados de poluentes atmosféricos primários;  Formadas pela quebra de partículas maiores;  Minerais: Al, Ca, Si e O na forma de silicatos de alumínio;  Areia, pólen, NaCl. Química Ambiental 13
  • 14. Gestão Ambiental Fonte de partículas finas:  Também chamadas de poluentes secundários;  Formadas pelas reações químicas entre gases (COV) e pela coagulação de espécies ainda menores  Partículas de pneus, freios de veículos e poeira de fundição de metais;  Fuligem (cristais de carbono em miniatura);  Presentes em maior quantidade que as partículas grossas;  Compostos inorgânicos de enxofre e nitrogênio Química Ambiental 14
  • 15. Gestão Ambiental Índice MP: mede a quantidade de material particulado em determinado volume.  Unidade: microgramas de material por metro cúbico de ar, μg.m-3.  MP10 – partículas com diâmetros menores que 10 μm, partículas inaláveis – de 20 a 30 μg m-3.  Nos EUA:  MP10 em 24 horas < 150 μg m-3;  MP2,5 em 24 horas < 35 μg m-3.  Na Grã-Bretanha:  MP10 em 24 horas ≥ 50 μg m-3.  MP2,5 em24 horas ≥ 25 μg m-3. Química Ambiental 15
  • 16. Gestão Ambiental 1) Em termos gerais, o que significa smog fotoquímico? Quais são os reagentes iniciais desse processo? Por que a luz solar é necessária? 2) O que significa um poluente primário e um poluente secundário? Dê exemplos. 3) Descreva as estratégias usadas na tentativa de redução dos níveis de ozônio urbano. 4) Descreva a operação pela qual o catalisador de três vias transforma as emissões liberadas por um motor de automóvel. 5) Quais são as principais fontes antropogênicas Bióxido de enxofre? Descreva as estratégias -Ias quais as emissões podem ser reduzidas. Química Ambiental 16
  • 17. Gestão Ambiental 7) O que é a reação de Claus? 8) Defina o termo aerossol e diferencie entre particulados grossos e finos. Quais são as origens usuais desses dois tipos de partículas atmosféricas? 9) Quais são as unidades de concentração usuais para os particulados em suspensão? O que significa a designação MP10? O que significam os termos respirável e ultrafino? 10) Qual é o mecanismo de duas etapas pelo qual o radical livre hidroxila é produzido no ar puro? Química Ambiental 17
  • 18. Gestão Ambiental Neblina  A manifestação mais óbvia de smog fotoquímico é a neblina amarelo-marrom-acinzentada que ocorre em decorrência da presença no ar de pequenas gotículas de água contendo produtos de reações químicas envolvendo poluentes atmosféricos.  Uma alta concentração de partículas de diâmetros entre 0,1 e 1µm no ar produz uma neblina.  A neblina comum na atmosfera no inverno deve-se ao aerossol de sulfato procedente das áreas industrializadas. Também estão presentes nesses aerossóis produtos contendo carbono que são intermediários nas reações do smog fotoquímico. Química Ambiental 18
  • 19. Gestão Ambiental  A composição típica de componentes finos de um aerossol suspenso sobre áreas continentais é ilustrada na figura abaixo. Química Ambiental 19
  • 20. Gestão Ambiental  Uma vez que a maioria das partículas no ar urbano é secundária, seu número pode ser controlado somente por meio da redução da emissão de gases poluentes primários de onde são criados.  Assim, os governantes têm sucessivamente solicitado mais e mais restrições no controle de emissões nos veículos, nas usinas de força, etc. Química Ambiental 20
  • 21. Gestão Ambiental Chuva ácida  Este termo genérico abrange uma variedade de fenômenos, incluindo neblina ácida e neve ácida, todos eles correspondentes à precipita- ção atmosférica de quantidades substanciais de ácidos.  O fenômeno da chuva ácida foi descoberto por Angus Smith na Grã-Bretanha em meados de 1880, mas permaneceu esquecido até os anos 1950. Química Ambiental 21
  • 22. Gestão Ambiental  Ele refere-se à precipitação que seja significativamente mais ácida que a da chuva "natural" (não poluída), que é ligeiramente ácida pela presença de dióxido do carbono atmosférico dissolvido, que forma o ácido carbônico, H2CO3. CO2(g) + H2O(aq) → H2CO3(aq)  O ácido fraco H2CO3 ioniza-se parcialmente para liberar um íon hidrogênio, H+, com uma consequente redução no pH do sistema: H2CO3(aq) → H+ + HCO3- Química Ambiental 22
  • 23. Gestão Ambiental  Por causa desta fonte de acidez, o pH da chuva natural, não poluída, é de cerca de 5,6.  Somente a chuva que é significativamente mais ácida que isso (pH menor que 5), é que pode ser considerada chuva "ácida".  Os ácidos fortes como o ácido clorídrico, HCl, produzido pela emissão de gás cloreto de hidrogênio pelas erupções vulcânicas, podem produzir temporariamente chuva ácida “ natural". Química Ambiental 23
  • 24. Gestão Ambiental  Por outro lado, o pH da chuva não poluída pode ser maior que 5,6 por causa da presença de bases fracas originárias de partículas de solo no ar, que estão parcialmente dissolvidas nas gotículas.  Os dois ácidos predominantes na chuva ácida são o ácido sulfúrico, H2SO4 e o ácido nítrico, HNO3.  Em termos gerais, a chuva ácida precipita-se segundo a direção do vento longe da fonte dos poluentes primários, isto é, a chuva ácida é um problema de poluição que não respeita fronteiras administrativas em razão do deslocamento. Química Ambiental 24
  • 25. Gestão Ambiental Neutralização da chuva ácida pelo solo:  A extensão pela qual a precipitação ácida afeta a biota em uma dada área depende muito da composição do solo e das rochas nesta área.  Se a rocha é calcária, o ácido pode ser eficientemente neutralizado, uma vez que essas rochas são compostas de carbonato de cálcio, CaCO3, que atua como uma base e reage com o ácido: CaCO3(S) + H+(aq) → Ca2+(aq) + HCO3-(aq) HCO3-(aq) + H+(aq) → H2CO3(aq) → CO2(g) + H2O(aq) Química Ambiental 25
  • 26. Gestão Ambiental  Em contraste, áreas fortemente afetadas pela chuva ácida são aquelas que possuem rochas de granito ou quartzo, porque o solo dessas regiões possui pouca capacidade de neutralizar o ácido.  A acidez das precipitações leva à deterioração do solo. Quando o pH do solo é diminuído, nutrientes de plantas como os cátions potássio, cálcio e magnésio, são trocados pelo H+ sendo consequentemente lixiviados. Química Ambiental 26
  • 27. Gestão Ambiental  Embora os níveis de emissão do dióxido de enxofre tenham diminuído significativamente nas últimas décadas, tanto na Europa quanto na América do Norte, não houve uma mudança tão grande correspondente ao pH das precipitações.  A falta de uma redução correspondente na acidez é atribuída a um declínio das emissões de partículas de fuligem de chaminés e de outras partículas só- lidas; todas elas eram alcalinas e neutralizavam uma certa quantidade de dióxido de enxofre e de ácido sulfúrico, do mesmo modo que o carbonato de cálcio se comporta no solo. Química Ambiental 27
  • 28. Gestão Ambiental  Dezenas de milhares de lagos nas regiões do Escudo, tanto do Canadá como Suécia, têm se tornado fortemente acidificados, devido à chuva ácida que cai e escoa até eles.  Em alguns casos, tem havido tentativas de neutralizar a acidez com a adição calcário ou hidróxido de cálcio, CA(OH)2, nos lagos; no entanto, esse processo ser repetido todo ano para manter o pH em um nível aceitável. Química Ambiental 28
  • 29. Gestão Ambiental  A adição de fosfato nos lagos também pode controlar a acidez, por estimular o crescimento das plantas, que convertem o íon nitrato, NO3-, em formas reduzidas de nitrogênio com consumo de grandes quantidades de íons hidrogênio.  últimos anos, uma nova fonte de ácido sulfúrico apareceu nos lagos – a oxidação do enxofre em manguezais rasos que se tornaram secos e, assim, expostos ao ar aquecimento global. Química Ambiental 29
  • 30. Gestão Ambiental Efeitos da poluição do ar nas árvores e na colheita:  O fenômeno da deterioração das florestas foi primeiro observado em grande escala no oeste da Alemanha e ocorre principalmente em grandes altitudes.  A acidificação do solo pode lixiviar os seus nutrientes e, como ocorre nos lagos, solubilizar o alumínio. Esse elemento pode interferir na absorção de nutrientes pelas árvores e outras plantas. Química Ambiental 30
  • 31. Gestão Ambiental  Aparentemente, tanto a acidez da chuva que cai sobre as florestas quanto o ozônio troposférico e outros oxidantes no ar aos quais elas estão expostas apresentam um estresse significativo para as árvores.  Os dois fenômenos em separado não matariam as árvores, mas quando eles são combinados com a estiagem, temperaturas extremas, doenças, ou ataque de insetos, as árvores rumam-se muito vulneráveis. Química Ambiental 31
  • 32. Gestão Ambiental Os efeitos de poluentes atmosféricos externos sobre a saúde humana:  O efeito que os poluentes têm sobre a saúde humana não pode ser deduzido a partir de leis gerais da biologia ou fisiologia; eles devem ser estabelecidos experimentalmente.  Para alguns poluentes, pode existir uma concentração basal do poluente, ou uma exposição abaixo da qual um particular efeito à saúde não ocorra. Química Ambiental 32
  • 33. Gestão Ambiental  Para alguns poluentes, pode existir uma concentração basal do poluente, ou uma exposição abaixo da qual um particular efeito à saúde não ocorra.  Podem existir efeitos danosos à saúde que não se manifestam quando a exposição, mesmo intensa, aos poluentes ocorre durante um breve período de tempo.  O nível de exposição a um dado poluente variar consideravelmente de lugar para lugar. Química Ambiental 33
  • 34. Gestão Ambiental  Como pode ser esperado, o maior efeito da poluição do ar na saúde humana ocorre nos pulmões.  Por exemplo, as pessoas asmáticas sofrem mais com a doença quando o dióxido de enxofre, o ozônio ou a concentração de material particulado aumenta no ar que eles respiram. Estudo realizado nos Estados Unidos demonstrou que os ataques de asma aumentam em 3% para cada aumento de 10 µg/m3 no índice MP10.  Um estudo recente na Califórnia constatou que a asma pode ser causada pela poluição do ar, especificamente pelo ozônio, e especialmente entre as crianças altamente ativas, que naturalmente inalam mais ar para os pulmões. Química Ambiental 34
  • 35. Gestão Ambiental  Outro gás poluente preocupante é o 1,3- butadieno.  Esse hidrocarboneto é conhecido como agente tóxico no ar uma vez que existem evidências de que causa câncer – especialmente leucemia e linfoma do tipo não Hodgkin – e também pode afetar negativamente a reprodução humana.  Ele é gerado como um subproduto da queima incompleta de combustíveis, é produzido em incêndios florestais e também é um componente da fumaça do cigarro. Química Ambiental 35
  • 36. Gestão Ambiental Os efeitos do smog sobre a saúde humana:  a poluição composta de fuligem e enxofre, aumentou a taxa de mortalidade de forma expressiva, principalmente crianças pequenas e idosos que já sofriam de problemas brônquicos.  A neblina produzida pela poluição do ar, reduz tanto a intensidade da luz solar que pode diminuir a produção de alimentos em até 30%.  o ozônio produz irritações passageiras no sistema respiratório, aumentando tosse, irritação nasal e da garganta, falta de ar e dores no peito com a respiração profunda. Química Ambiental 36
  • 37. Gestão Ambiental  Uma análise de 95 centros urbanos nos Estados Unidos descobriu que o período de altas concentrações de ozônio aumentou a mortalidade diária cardiovascular e respiratória em cerca de 0,5% para cada incremento em 10 ppbv, após alguns dias de exposição contínua.  A exposição ao ozônio também produz inúmeros efeitos indiretos à saúde – incluindo uma diminuição na contagem de espermatozoides.  Um efeito antecipado do ozônio é o decréscimo na resistência a doenças infecciosas por causa da destruição dos tecidos do pulmão além de levar a um envelhecimento precoce dos tecidos pulmonares. Química Ambiental 37
  • 38. Gestão Ambiental  Tem-se especulado que a poluição atribuída ao SO2 e a sulfatos causa a diminuição na resistência ao câncer de colo de útero e mama nas pessoas vivendo nas latitudes situadas mais ao norte.  Finalmente, nota-se que existem alguns efeitos positivos da poluição do ar para a saúde humana! Por exemplo, a taxa de câncer de pele nas áreas fortemente poluídas por ozônio é provavelmente reduzida por causa da habilidade do gás para filtrar o UV-B da luz solar. Química Ambiental 38
  • 39. Gestão Ambiental 1) Discuta a relação entre particulados da atmosfera e neblina. 2) O que é chuva ácida? Quais são os dois ácidos que predominam nela? 3) Usando equações químicas, explique como a chuva ácida é neutralizada pelo calcário que está no solo. 4) Descreva os efeitos da precipitação ácida solo sobre: (a) os níveis de alumínio dissolvido, (b) na população de peixes, e (c) nas árvores. 5) Descreva os efeitos mais importantes dos poluentes do ar exterior sobre a saúde. Química Ambiental 39
  • 40. Gestão Ambiental “A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Paulo Freire Química Ambiental 40