SlideShare a Scribd company logo
1 of 38
Download to read offline
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA – DHG
GEOMORFOLOGIA FLUVIAL
ANA CAROLINA NUNES DE AZEVEDO
JACKSON AMARAL COSTA
PAULO HENRIQUE FERREIRA SOARES
RAQUEL DOS DOS SANTOS
VANDA SILVA SANTOS
CAXIAS – MA
2014
Geomorfologia Fluvial
● A Geomorfologia Fluvial interessa-se pelo estudo
dos processos e das formas relacionadas ao
escoamento dos rios;
● Os rios constituem os agentes mais importantes
no transporte dos materiais intemperizados das
áreas elevadas para as mais baixas e dos
continentes para o mar.
● Sua importância é capital entre todos os
processos morfogenéticos.
Rio
● O rio é uma corrente contínua de água, mais ou
menos caudalosa, que deságua noutra, no mar
ou lago.
● Sabe-se que o volume de água nomina um rio
porém é muito difícil estabelecer o quanto.
● Arroio, ribeira, ribeiro, riacho, ribeirão, igarapé,
reservando-se o termo rio para o principal e dos
maior elementos componentes de determinada
bacia de drenagem.
Geomorfologia fluvial
Hidrologia e Geometria Hidráulica
Os rios funcionam como canais de escoamento. O
escoamento fluvial faz parte integrante do ciclo
hidrológico e sua alimentação se processa através
das águas superficiais e subterrâneas.
• O autor apresenta 3 variáveis do processo de
Escoamento superficial:
• Precipitação - escoamento - evapotranspiração
• Em determinados momento, as águas
subterrâneas encontram as superficiais pelo
lençol subterrâneo geralmente em regiões
úmidas.
• A geometria hidráulica refere-se ao estudo das
relações entre a vazão, tipos de canais, carga e
declividade.
Tipos de fluxo de água
• LAMINAR: Quando a água escoa em um canal
leve e reto com uma certa baixa velocidade.
• TURBULENTO: É quando o curso d'água
torna-se caótico geralmente com uma
certa profundidade e velocidade.
• Os fluxos turbulentos ainda divide-se em
corrente que é fluxo normal e o
encachoeirado que ocorre em trechos
com maiores velocidades e poder de
erosão.
• A velocidade de um rio varia de um lugar
para o outro dependendo da forma dos
canais e sinuosidades.
O Trabalho dos Rios
● No que tange ao trabalho dos rios, é preciso distinguir
entre transporte, erosão e deposição do material
detrítico;
● Este material são sedimentos ou fragmentos
desagregados de uma rocha, geralmente susceptível
ao transporte, indo constituir os depósitos
sedimentares.
● Assim, os sedimentos são transportados pelos rios
através de três maneiras diferentes: solução,
suspensão e saltação.
● Os constituintes intemperizados das rochas que são
transportados em solução química compõem a carga
dissolvida dos cursos d’água. A quantidade de matéria em
solução depende, em grande parte, da contribuição
relativa da água subterrânea e do escoamento superficial
para o débito do rio (química do rio = vários fatores);
● A carga dissolvida é transportada na mesma velocidade
da água e é carregada até onde a água caminhar;
● A deposição desse material só se processa quando
houver saturação (por evaporação, como exemplo).
● As partículas de granulometria reduzida (silte e argila) são tão
pequenas que se conservam em suspensão pelo fluxo turbulento,
constituindo a carga de sedimentos em suspensão;
● Esses sedimentos são carregados na mesma velocidade em que a
água caminha, enquanto a turbulência for suficiente para mantê-los.
Quando essa atingir o limite crítico, as partículas precipitam-se.
● Essa deposição pode ocorrer em trechos de águas muito calmas ou
nos lagos.
● As partículas de granulometria maior, como areias e cascalho, são
roladas, deslizadas ou saltam ao longo do leito dos rios, formando a
carga do leito do rio, a qual corre muito mais lentamente do que o
fluxo da água.
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
● A erosão fluvial é realizada através dos processos de
corrosão, corrasão e cavitação.
● CORROSÃO - engloba todo e qualquer processo químico que
se realiza como reação entre a água e as rochas superficiais
que com ela estão em contato;
● CORRASÃO - é o desgaste pelo atrito mecânico, geralmente
através do impacto de partículas carregadas pela água;
● CAVITAÇÃO - erosão fluvial que ocorre somente sob
condições de grande velocidade da água, quando as
variações de pressão, que incidem nas paredes do canal
fluvial, facilitam a fragmentação das rochas (rios acidentados).
Geomorfologia fluvial
● Assim, nas bacias onde predominam a
meteorização (intemperismo) mecânica, há
fragmentos grosseiros a serem transportados
pelos rios; naqueles onde predominam a
meteorização química, só elementos de
granulometria fina são fornecidos pelos cursos
d’água.
● CORRASÃO - RELACIONADA À CARGA DO
LEITO DO RIO.
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
● Diques marginais são saliências alongadas compostas por
sedimentos, bordejando os canais fluviais . A largura e a altura
oscilam em grandezas.
● A deposição no dique ocorre quando o fluxo ultrapassa as margens
do canal. A corrente fluvial, quando ultrapassa, é freada e abandona
parte de sua carga permitindo a edificação do dique marginal.
● Os detritos mais grosseiros são depositados na proximidade do canal
e os mais finos são carregados para locais mais distantes.
● As bacias de inundação são as partes mais baixas da planície. São
áreas pobremente drenadas, planas, sem movimentação topográfica,
localizadas nas adjacências das faixas aluviais .
● Atuam como áreas de decantação, nas quais os sedimentos finos em
suspensão se depositam, depois dos mais grossos se depositarem
nos diques.
Geomorfologia fluvial
● O principal fenômeno na evolução deltaica é o
deslocamento dos cursos fluviais em distributários
sucessivos. Como um delta progride cada vez mais
em direção ao mar. A declividade e a capacidade
de carregar sedimentos vão diminuindo
gradualmente, e caminhos mais curtos para o mar
podem ser encontrados em áreas adjacentes.
● Alguns exemplos no Brasil (Rio Paraíba do Sul e
Rio São Francisco).
Geomorfologia fluvial
Os Tipos de Leitos Fluviais
● Os leitos fluviais correspondem aos espaços ocupados pelo
escoamento das águas:
a) Leito Vazante = que está incluído no leito menor e é utilizado
para o escoamento das águas, acompanhando o talvegue;
b) Leito Menor = bem delimitado, encaixa-se entre as margens;
c) Leito Maior Periódico ou Sazonal = relarmente ocupado
pelas cheias, pelo menos uma vez ao ano;
d) Leito Maior Excepcional = por onde ocorrem as cheias mais
elevadas, as enchentes (nem sempre).
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
Os Tipos de Canais Fluviais
● Os tipos de canais correspondem ao modo de se padronizar
o arranjo espacial que o leito apresenta ao longo do rio.
● Não há uma classificação minuciosa dos tipos de canais: a)
meandrante; b) anastomosado; e c) retilíneo. Alguns autores
ainda consideram: deltaico, ramificado, reticulado e irregular.
● Essa geometria resulta do ajuste do canal a sua seção
transversal e reflete o interrelacionamento entre as variáveis
descargas líquida, carga sedimentar, declive, largura e
profundidade do canal, velocidade do fluxo e rugosidade do
leito.
Geomorfologia fluvial
Canais Retilíneos
● Os exemplos de canais retos são pouco
frequentes, representando trechos de canais
curtos, à exceção daqueles controlados por
linhas tectônicas (linhas de falhas, diáclases ou
fraturas).
● A condição básica para a existência de um
canal reto está associada a um leito rochoso
homogêneo que oferece igualdade de
resistência à atuação das águas.
Geomorfologia fluvial
Terraços Fluviais
● São superfícies planas ou levemente inclinadas
formando as margens um rio, resultantes de variações
climáticas ou do nível das águas através dos tempos.
As fases evolutivas de um rio podem ser alteradas
devido ao abaixamento do nível de base geral. O nível
de base pode variar devido a uma descida ou subida
do nível do mar, alterações climáticas significativas e
elevação dos vales fluviais.
● Nestas circunstâncias toda a
atividade fluvial rejuvenesce,
verificando-se os primeiros efeitos e
nas épocas interglaciares mais alto,
estando acima do nível marinho
atual. A foz aumenta o declive e a
erosão regressiva acaba por atingir
toda a rede fluvial, procurando
estabelecer um novo perfil de
equilíbrio. os rios, por erosão,
cavam um novo leito mais profundo
provocando a formação de degraus
ou terraços fluviais geológico.
OBRIGADO!

More Related Content

What's hot

1º ANO -Tempo e Clima
1º ANO -Tempo e Clima1º ANO -Tempo e Clima
1º ANO -Tempo e Climaceama
 
DINÂMICAS DO RELEVO: AGENTES MODELADORES
DINÂMICAS DO RELEVO:  AGENTES MODELADORESDINÂMICAS DO RELEVO:  AGENTES MODELADORES
DINÂMICAS DO RELEVO: AGENTES MODELADORESJosimar Nunes
 
Tipos de Rochas - Magmática, Sedimentares e Metamórficas
Tipos de Rochas  -  Magmática, Sedimentares e MetamórficasTipos de Rochas  -  Magmática, Sedimentares e Metamórficas
Tipos de Rochas - Magmática, Sedimentares e MetamórficasLinguagem Geográfica
 
Aula - Relevo Brasil
Aula - Relevo BrasilAula - Relevo Brasil
Aula - Relevo Brasilgustavocnm
 
Hidrografia geral e do Brasileira
Hidrografia geral e do Brasileira Hidrografia geral e do Brasileira
Hidrografia geral e do Brasileira Artur Lara
 
AGENTES EXTERNOS DO RELEVO
AGENTES EXTERNOS DO RELEVOAGENTES EXTERNOS DO RELEVO
AGENTES EXTERNOS DO RELEVOOmar Fürst
 
A formação da terra
A formação da terraA formação da terra
A formação da terraProfessor
 
Bacias Hidrográficas - Parte II
Bacias Hidrográficas - Parte IIBacias Hidrográficas - Parte II
Bacias Hidrográficas - Parte IILCGRH UFC
 
Estrutura geológica e formas de relevo terrestre - atualizado
Estrutura geológica e formas de relevo terrestre - atualizadoEstrutura geológica e formas de relevo terrestre - atualizado
Estrutura geológica e formas de relevo terrestre - atualizadoJones Godinho
 
Estruturas geológicas no mundo e Brasil
 Estruturas geológicas no mundo e Brasil Estruturas geológicas no mundo e Brasil
Estruturas geológicas no mundo e BrasilGeisa Andrade
 
Cap. 5 os agentes modeladores do relevo
Cap. 5   os agentes modeladores do relevoCap. 5   os agentes modeladores do relevo
Cap. 5 os agentes modeladores do relevoprofacacio
 
Relevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivosRelevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivosProfessor
 
Dinâmica da litosfera
Dinâmica da litosferaDinâmica da litosfera
Dinâmica da litosferaAbner de Paula
 

What's hot (20)

1º ANO -Tempo e Clima
1º ANO -Tempo e Clima1º ANO -Tempo e Clima
1º ANO -Tempo e Clima
 
DINÂMICAS DO RELEVO: AGENTES MODELADORES
DINÂMICAS DO RELEVO:  AGENTES MODELADORESDINÂMICAS DO RELEVO:  AGENTES MODELADORES
DINÂMICAS DO RELEVO: AGENTES MODELADORES
 
Relevo
RelevoRelevo
Relevo
 
Tipos de Rochas - Magmática, Sedimentares e Metamórficas
Tipos de Rochas  -  Magmática, Sedimentares e MetamórficasTipos de Rochas  -  Magmática, Sedimentares e Metamórficas
Tipos de Rochas - Magmática, Sedimentares e Metamórficas
 
Aula - Relevo Brasil
Aula - Relevo BrasilAula - Relevo Brasil
Aula - Relevo Brasil
 
Hidrografia geral e do Brasileira
Hidrografia geral e do Brasileira Hidrografia geral e do Brasileira
Hidrografia geral e do Brasileira
 
AGENTES EXTERNOS DO RELEVO
AGENTES EXTERNOS DO RELEVOAGENTES EXTERNOS DO RELEVO
AGENTES EXTERNOS DO RELEVO
 
A formação da terra
A formação da terraA formação da terra
A formação da terra
 
Bacias Hidrográficas - Parte II
Bacias Hidrográficas - Parte IIBacias Hidrográficas - Parte II
Bacias Hidrográficas - Parte II
 
Estrutura geológica e formas de relevo terrestre - atualizado
Estrutura geológica e formas de relevo terrestre - atualizadoEstrutura geológica e formas de relevo terrestre - atualizado
Estrutura geológica e formas de relevo terrestre - atualizado
 
Hidrosfera
HidrosferaHidrosfera
Hidrosfera
 
Bacias hidrográficas do Brasil
Bacias hidrográficas do BrasilBacias hidrográficas do Brasil
Bacias hidrográficas do Brasil
 
Climas do mundo
Climas do mundoClimas do mundo
Climas do mundo
 
Estruturas geológicas no mundo e Brasil
 Estruturas geológicas no mundo e Brasil Estruturas geológicas no mundo e Brasil
Estruturas geológicas no mundo e Brasil
 
Cap. 5 os agentes modeladores do relevo
Cap. 5   os agentes modeladores do relevoCap. 5   os agentes modeladores do relevo
Cap. 5 os agentes modeladores do relevo
 
Relevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivosRelevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivos
 
Relevo brasileiro
Relevo brasileiroRelevo brasileiro
Relevo brasileiro
 
Dinâmica da litosfera
Dinâmica da litosferaDinâmica da litosfera
Dinâmica da litosfera
 
As paisagens e o relevo
As paisagens e o relevoAs paisagens e o relevo
As paisagens e o relevo
 
Estuários
EstuáriosEstuários
Estuários
 

Viewers also liked (6)

Noções de Geomorfologia
Noções de GeomorfologiaNoções de Geomorfologia
Noções de Geomorfologia
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
Hidrosfera
HidrosferaHidrosfera
Hidrosfera
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 

Similar to Geomorfologia fluvial

Rios - material unesp
Rios - material unespRios - material unesp
Rios - material unespCamila Brito
 
Velocidade das embarcações
Velocidade das embarcaçõesVelocidade das embarcações
Velocidade das embarcaçõesVera Gomes
 
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...grupoc1
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasAnabelafernandes
 
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviais
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviaisIntrodução a Geometria hidráulica de canais fluviais
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviaisPatrícia Éderson Dias
 
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOS
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOSSISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOS
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOSIgorRostand
 
Geomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaGeomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaHenrique Soares
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricasacbaptista
 
Tg5 viagem de uma gota de agua (2)
Tg5   viagem de uma gota de agua (2)Tg5   viagem de uma gota de agua (2)
Tg5 viagem de uma gota de agua (2)Mayjö .
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópicaguest50f9e
 
Accao Geologica De Um Rio
Accao Geologica De Um RioAccao Geologica De Um Rio
Accao Geologica De Um RioNuno Correia
 
Ocupação antrópica e problemas de ordenamento
Ocupação antrópica e problemas de ordenamentoOcupação antrópica e problemas de ordenamento
Ocupação antrópica e problemas de ordenamentoDaniela França
 
Agua subterrânea aquíferos
Agua subterrânea   aquíferosAgua subterrânea   aquíferos
Agua subterrânea aquíferosmarciotecsoma
 
Cap. 8 - A hidrosfera
Cap. 8 - A hidrosferaCap. 8 - A hidrosfera
Cap. 8 - A hidrosferaAcácio Netto
 
Erosão fluvial
 Erosão fluvial Erosão fluvial
Erosão fluvialinessalgado
 
Dinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia HidrográficaDinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia HidrográficaRosária Zamith
 

Similar to Geomorfologia fluvial (20)

Bacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficasBacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficas
 
Rios - material unesp
Rios - material unespRios - material unesp
Rios - material unesp
 
Velocidade das embarcações
Velocidade das embarcaçõesVelocidade das embarcações
Velocidade das embarcações
 
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricas
 
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviais
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviaisIntrodução a Geometria hidráulica de canais fluviais
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviais
 
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOS
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOSSISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOS
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOS
 
Geomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaGeomorfologia litorânea
Geomorfologia litorânea
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricas
 
Tg5 viagem de uma gota de agua (2)
Tg5   viagem de uma gota de agua (2)Tg5   viagem de uma gota de agua (2)
Tg5 viagem de uma gota de agua (2)
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Accao Geologica De Um Rio
Accao Geologica De Um RioAccao Geologica De Um Rio
Accao Geologica De Um Rio
 
Hidrografia2
Hidrografia2Hidrografia2
Hidrografia2
 
Geomorfologia
GeomorfologiaGeomorfologia
Geomorfologia
 
Ocupação antrópica e problemas de ordenamento
Ocupação antrópica e problemas de ordenamentoOcupação antrópica e problemas de ordenamento
Ocupação antrópica e problemas de ordenamento
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Agua subterrânea aquíferos
Agua subterrânea   aquíferosAgua subterrânea   aquíferos
Agua subterrânea aquíferos
 
Cap. 8 - A hidrosfera
Cap. 8 - A hidrosferaCap. 8 - A hidrosfera
Cap. 8 - A hidrosfera
 
Erosão fluvial
 Erosão fluvial Erosão fluvial
Erosão fluvial
 
Dinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia HidrográficaDinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
 

Geomorfologia fluvial

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA – DHG GEOMORFOLOGIA FLUVIAL ANA CAROLINA NUNES DE AZEVEDO JACKSON AMARAL COSTA PAULO HENRIQUE FERREIRA SOARES RAQUEL DOS DOS SANTOS VANDA SILVA SANTOS CAXIAS – MA 2014
  • 2. Geomorfologia Fluvial ● A Geomorfologia Fluvial interessa-se pelo estudo dos processos e das formas relacionadas ao escoamento dos rios; ● Os rios constituem os agentes mais importantes no transporte dos materiais intemperizados das áreas elevadas para as mais baixas e dos continentes para o mar. ● Sua importância é capital entre todos os processos morfogenéticos.
  • 3. Rio ● O rio é uma corrente contínua de água, mais ou menos caudalosa, que deságua noutra, no mar ou lago. ● Sabe-se que o volume de água nomina um rio porém é muito difícil estabelecer o quanto. ● Arroio, ribeira, ribeiro, riacho, ribeirão, igarapé, reservando-se o termo rio para o principal e dos maior elementos componentes de determinada bacia de drenagem.
  • 5. Hidrologia e Geometria Hidráulica Os rios funcionam como canais de escoamento. O escoamento fluvial faz parte integrante do ciclo hidrológico e sua alimentação se processa através das águas superficiais e subterrâneas.
  • 6. • O autor apresenta 3 variáveis do processo de Escoamento superficial: • Precipitação - escoamento - evapotranspiração
  • 7. • Em determinados momento, as águas subterrâneas encontram as superficiais pelo lençol subterrâneo geralmente em regiões úmidas.
  • 8. • A geometria hidráulica refere-se ao estudo das relações entre a vazão, tipos de canais, carga e declividade.
  • 9. Tipos de fluxo de água • LAMINAR: Quando a água escoa em um canal leve e reto com uma certa baixa velocidade.
  • 10. • TURBULENTO: É quando o curso d'água torna-se caótico geralmente com uma certa profundidade e velocidade.
  • 11. • Os fluxos turbulentos ainda divide-se em corrente que é fluxo normal e o encachoeirado que ocorre em trechos com maiores velocidades e poder de erosão.
  • 12. • A velocidade de um rio varia de um lugar para o outro dependendo da forma dos canais e sinuosidades.
  • 13. O Trabalho dos Rios ● No que tange ao trabalho dos rios, é preciso distinguir entre transporte, erosão e deposição do material detrítico; ● Este material são sedimentos ou fragmentos desagregados de uma rocha, geralmente susceptível ao transporte, indo constituir os depósitos sedimentares. ● Assim, os sedimentos são transportados pelos rios através de três maneiras diferentes: solução, suspensão e saltação.
  • 14. ● Os constituintes intemperizados das rochas que são transportados em solução química compõem a carga dissolvida dos cursos d’água. A quantidade de matéria em solução depende, em grande parte, da contribuição relativa da água subterrânea e do escoamento superficial para o débito do rio (química do rio = vários fatores); ● A carga dissolvida é transportada na mesma velocidade da água e é carregada até onde a água caminhar; ● A deposição desse material só se processa quando houver saturação (por evaporação, como exemplo).
  • 15. ● As partículas de granulometria reduzida (silte e argila) são tão pequenas que se conservam em suspensão pelo fluxo turbulento, constituindo a carga de sedimentos em suspensão; ● Esses sedimentos são carregados na mesma velocidade em que a água caminha, enquanto a turbulência for suficiente para mantê-los. Quando essa atingir o limite crítico, as partículas precipitam-se. ● Essa deposição pode ocorrer em trechos de águas muito calmas ou nos lagos. ● As partículas de granulometria maior, como areias e cascalho, são roladas, deslizadas ou saltam ao longo do leito dos rios, formando a carga do leito do rio, a qual corre muito mais lentamente do que o fluxo da água.
  • 18. ● A erosão fluvial é realizada através dos processos de corrosão, corrasão e cavitação. ● CORROSÃO - engloba todo e qualquer processo químico que se realiza como reação entre a água e as rochas superficiais que com ela estão em contato; ● CORRASÃO - é o desgaste pelo atrito mecânico, geralmente através do impacto de partículas carregadas pela água; ● CAVITAÇÃO - erosão fluvial que ocorre somente sob condições de grande velocidade da água, quando as variações de pressão, que incidem nas paredes do canal fluvial, facilitam a fragmentação das rochas (rios acidentados).
  • 20. ● Assim, nas bacias onde predominam a meteorização (intemperismo) mecânica, há fragmentos grosseiros a serem transportados pelos rios; naqueles onde predominam a meteorização química, só elementos de granulometria fina são fornecidos pelos cursos d’água. ● CORRASÃO - RELACIONADA À CARGA DO LEITO DO RIO.
  • 25. ● Diques marginais são saliências alongadas compostas por sedimentos, bordejando os canais fluviais . A largura e a altura oscilam em grandezas. ● A deposição no dique ocorre quando o fluxo ultrapassa as margens do canal. A corrente fluvial, quando ultrapassa, é freada e abandona parte de sua carga permitindo a edificação do dique marginal. ● Os detritos mais grosseiros são depositados na proximidade do canal e os mais finos são carregados para locais mais distantes. ● As bacias de inundação são as partes mais baixas da planície. São áreas pobremente drenadas, planas, sem movimentação topográfica, localizadas nas adjacências das faixas aluviais . ● Atuam como áreas de decantação, nas quais os sedimentos finos em suspensão se depositam, depois dos mais grossos se depositarem nos diques.
  • 27. ● O principal fenômeno na evolução deltaica é o deslocamento dos cursos fluviais em distributários sucessivos. Como um delta progride cada vez mais em direção ao mar. A declividade e a capacidade de carregar sedimentos vão diminuindo gradualmente, e caminhos mais curtos para o mar podem ser encontrados em áreas adjacentes. ● Alguns exemplos no Brasil (Rio Paraíba do Sul e Rio São Francisco).
  • 29. Os Tipos de Leitos Fluviais ● Os leitos fluviais correspondem aos espaços ocupados pelo escoamento das águas: a) Leito Vazante = que está incluído no leito menor e é utilizado para o escoamento das águas, acompanhando o talvegue; b) Leito Menor = bem delimitado, encaixa-se entre as margens; c) Leito Maior Periódico ou Sazonal = relarmente ocupado pelas cheias, pelo menos uma vez ao ano; d) Leito Maior Excepcional = por onde ocorrem as cheias mais elevadas, as enchentes (nem sempre).
  • 32. Os Tipos de Canais Fluviais ● Os tipos de canais correspondem ao modo de se padronizar o arranjo espacial que o leito apresenta ao longo do rio. ● Não há uma classificação minuciosa dos tipos de canais: a) meandrante; b) anastomosado; e c) retilíneo. Alguns autores ainda consideram: deltaico, ramificado, reticulado e irregular. ● Essa geometria resulta do ajuste do canal a sua seção transversal e reflete o interrelacionamento entre as variáveis descargas líquida, carga sedimentar, declive, largura e profundidade do canal, velocidade do fluxo e rugosidade do leito.
  • 34. Canais Retilíneos ● Os exemplos de canais retos são pouco frequentes, representando trechos de canais curtos, à exceção daqueles controlados por linhas tectônicas (linhas de falhas, diáclases ou fraturas). ● A condição básica para a existência de um canal reto está associada a um leito rochoso homogêneo que oferece igualdade de resistência à atuação das águas.
  • 36. Terraços Fluviais ● São superfícies planas ou levemente inclinadas formando as margens um rio, resultantes de variações climáticas ou do nível das águas através dos tempos. As fases evolutivas de um rio podem ser alteradas devido ao abaixamento do nível de base geral. O nível de base pode variar devido a uma descida ou subida do nível do mar, alterações climáticas significativas e elevação dos vales fluviais.
  • 37. ● Nestas circunstâncias toda a atividade fluvial rejuvenesce, verificando-se os primeiros efeitos e nas épocas interglaciares mais alto, estando acima do nível marinho atual. A foz aumenta o declive e a erosão regressiva acaba por atingir toda a rede fluvial, procurando estabelecer um novo perfil de equilíbrio. os rios, por erosão, cavam um novo leito mais profundo provocando a formação de degraus ou terraços fluviais geológico.