O documento discute a ascensão econômica dos países do BRICS e como eles estão desafiando a ordem econômica global liderada pelos Estados Unidos. Ele também descreve a criação do Novo Banco de Desenvolvimento pelos países do BRICS e as tensões comerciais entre a China e os EUA. Por fim, analisa uma série de crises financeiras globais desde a década de 1990.
2. BRICS
• É um acrônimo usado para os
países emergentes, Brasil, Rússia,
Índia e China.
• O termo foi criado em 2001 pelo
economista Jim O’Neil, referindo a
esses países como grande potencial
econômica mundial.
• O “S” é referente a África do Sul
que foi incorporado ao grupo em
2011.
3. Características do BRICS
• Segundo especialistas, esses países tem potencial para alcançar as
grandes Nações desenvolvidas. Dentre as vantagens a seu favor têm:
• Grande riqueza de recursos naturais;
• Mão de obra numerosa e barata;
• Grande mercado consumidor;
• Matéria prima abundante;
• Mas, também tem alguns pontos a serem corrigidos.
• Instabilidade política;
• Carência de infraestrutura;
• Baixa qualificação de mão de obra;
• Profunda desigualdade social;
4. O Banco do BRICS
• Em 2014, na VI Conferência de Cúpula
dos BRICS, em Fortaleza, no Brasil, foi
criado o Novo Banco de
desenvolvimento (banco do BRICS).
• Uma alternativa ao Banco Mundial e ao FMI.
• A sede do Banco fica em Xangai – China.
5. A tensão no cenário internacional
• O presidente dos EUA, Donald Trump, resolveu
adotar medidas protecionistas em relação à países
emergentes, principalmente a China.
• Um exemplo foi a sobretaxa de impostos sobre o alumínio e o
aço.
• O governo chinês já anunciou retaliações. Para alguns
especialistas, os efeitos podem ser danosos para a
Economia mundial.
6. Instabilidade financeira
mundial
Ao final da Guerra Fria, o sistema financeiro mostrou-se
bastante frágil. Foram sucessivas crises que abalaram o sistema
financeiro Global. Vamos analisar algumas delas.
7. México e o efeito tequila
• Em 1994, no governo de Ernesto Zedílio, o México sofreu um
enorme abalo econômico gerado por uma crise financeira
mundial e fuga de capitais.
• O governo promoveu uma desvalorização do peso mexicano
aprofundando ainda mais a crise.
O México vinha passando por reformas neoliberais que se
apresentavam como modelo latino americano. Contudo, com a
crise política, com grupos rebeldes, os investidores se sentiram
ameaçados e passaram a fazer brutais transferência de capital.
8. A crise financeira asiática
• Em 1997, o governo tailandês resolveu promover
uma mudança no sistema cambial como forma de
melhorar sua inserção na economia mundial.
• Muitos investidores passaram a sentir muita
insegurança nas ações do governo gerando uma
fuga de capitais e uma forte instabilidade em
todo o sudeste da Ásia.
A fuga de capitais em países como: Malásia,
Tailândia, Indonésia, Filipinas, Coreia do Sul e até
o Japão.
9. A crise financeira da Rússia
• Em 1998, a crise chegou ao leste europeu. Após a Guerra Fria a
Rússia vinha tentando implantar medidas neoliberais, como a
privatização de estatais, com o intuito de atrair investimentos
estrangeiros, mas, sem muito sucesso.
• A dependência do país nas exportações do Petróleo, aliado a
manutenção do rúbio com o dólar, agravou ainda mais a
situação da Rússia que alegou dificuldades em manter os
pagamentos da dívida externa.
• Diante dessa instabilidade, os investidores começaram um
movimento de retirada de capitais, agravando ainda mais a
situação do país.
10. A crise financeira do Brasil
• A situação da Rússia atingiu o Brasil em 1999, que
também sofreu uma grave crise de fuga de capitais.
• O presidente Fernando Henrique Cardoso promoveu
uma forte desvalorização do Real para estimular as
exportações e melhorar a economia.
11. Os anos 2000
A partir de 2001, alguns países centrais, como os Estados
Unidos, começaram a passar por graves crises que se
alastraram pelo mundo.
12. 2000-2001: crise das empresas
pontocom
• Queda no valor das ações de empresas
do ramo de informática, afetando os
negócios do setor de alta tecnologia.
13. O atentado terrorista de 2001
• O atentado às Torres Gêmeas em Nova
York, maior centro financeiro do
mundo, gerou uma forte preocupação
sobre o destino da economia
americana.
14. Crise na Argentina: 2001-2002
• O governo da Argentina promoveu
o corralito, devolvendo ao sistema
financeiro em pesos os depósitos
em dólares, restringindo os saques,
suspende o pagamento da dívida
externa e desvaloriza o peso.
15. A crise imobiliária nos Estados
Unidos
• O banco central dos EUA permitiu que
os bancos disponibilizassem
empréstimos a pessoas que não tinham
garantias concretas de saldar suas
dívidas, os subprimes.
• O objetivo era acelerar o setor
imobiliário, o que proporcionou uma
bolha especulativa, que em 2008
explodiu afetando fortemente a
economia do país levando a uma
intervenção estatal.
16. A crise nos PIIGS
• As economias emergentes da Europa,
Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha, se
viram a volta de uma enorme crise de
desconfiança.
• O governo grego após meses de notícias
enganosas admitiu sua incapacidade de
cumprir seus compromissos com os
credores.
• Após medidas de austeridade impostas ao
governo grego pela UE e FMI, ou outros
países da região passaram a seguir tais
medidas para conter a crise.
17. As sucessivas crises da década de
1990
• Para muitos países, as crises da década de 1990 foram causadas
pelas desigualdades nas relações comerciais, o que levou um
grupo a se unir e formar em 1999, uma cúpula conhecida como
G20, cujos principais objetivos são:
• Favorecimento das relações econômicas internacionais;
• Debates sobre políticas globais para promover o desenvolvimento
econômico;
• Discussões sobre regras comuns para a flexibilização do mercado de
trabalho.
• Criação de mecanismos voltados para a desregulamentação da
economia.
18. G20 ‘financeiro’
• Fazem parte do G20 os oito países mais ricos e influentes
do mundo, o G8, e 11 países emergentes.
• G8: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália,
Japão, Reino Unido e Rússia.
• Países emergentes: África do Sul, Arábia Saudita,
Argentina, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia,
Indonésia, México e Turquia.
• Além desses países a União Europeia participa como um
país membro, além de representantes do FMI, Banco
Mundial e o Banco Central Europeu.
19. G20 ‘agrícola ou comercial’
• É um grupo que foi criado em 20 de junho de 2003, durante
a V Conferência da Organização mundial do Comércio, cujo
principal objetivo é a elaboração de projetos para a
agricultura desses países.
• Atualmente possui 23 países membros de diferentes
continentes são eles: 5 países da África (África do Sul,
Egito, Nigéria, Tanzânia e Zimbábue), 6 da Ásia (China,
Filipinas, Índia, Indonésia, Paquistão e Tailândia) e 12 da
América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Cuba,
Equador, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Uruguai e
Venezuela).