SlideShare a Scribd company logo
1 of 15
John Rawls: justiça e
virtude
Professor Herbert Galeno
Objetivo da aula
 Entender um pouco dos pensamentos desse
filósofo e de sua trajetória;
John Rawls
(1921 – 2002)
Nasceu em Baltimore – Estados
Unidos em 1921. Foi um
renomado professor de
filosofia política da
Universidade de Havard, cuja
contribuição no campo dos
estudos a respeito da justiça
foi muito grande.
John Rawls: crítica ao utilitarismo
 O filósofo foi um grande crítico utilitarismo de John
Stuarte Mill e de Benthan, pois a ideia do
“moralmente correto” e da “felicidade maior” é
injusta pois parte da concepção de um indivíduo já
constituído socialmente.
 De acordo com Rawls, a ética empirista apresenta
várias falhas, pois as avaliações sobre o certo e o
errado não leva em consideração os interesses
particulares e as condições sociais.
A justiça como equidade
 Para Rawls, justiça é algo de validade universal só
compreensível em uma posição original, em uma
situação em que sob o “véu de ignorância”, todos os
homens devem se encontrar numa posição igual e,
sem saber das diferenças sociais, dotes naturais,
inclinações psicológicas, inteligência, força e
interesses particulares, deliberar de forma comum,
pois racional, o que deve ser aceitável como bom
para qualquer pessoa.
Posição original
Uma situação hipotética onde os
homens, despidos de suas posses e
sem pensar nas suas qualidades
específicas possam estabelecer
princípios concordantes acerca do
justos.
Isso só seria possível em uma
situação de equidade (igualdade).
A liberdade humana procederia
desse primeiro pacto sobre o
que é bom. Independente da
situação social.
As instituições políticas
criadas na sociedade seguiriam
tais princípios promovendo a
justiça aceita por todos, o que
resultaria em uma situação de
cidadania plena.
“véu da ignorância”
Os princípios da justiça
Professor Herbert Galeno
Na posição original os
seres humanos
encontrarão os seguintes
princípios racionais de
validade universal:
Primeiro: cada pessoa deve ter
um direito igual ao mais
abrangente sistema de
liberdades básicas iguais e que
seja compatível com um sistema
semelhante de liberdade para as
outras.
Segundo: as desigualdades sociais e econômicas
devem ser ordenadas de tal modo que sejam ao
mesmo tempo (a) considerada como vantajosa
para todos dentro dos limites razoáveis (b)
vinculadas a posições e cargos acessíveis a todos
Tá, mas que tipo de
liberdade é essa que
o Rawls está falando?
São as previstas no direito
universal do Homem da
Revolução Francesa Direitos de 1ª geração: direito de
ir e vir; liberdade política (votar e
ser votado); liberdade de
expressão e de reunião; liberdade
de consciência e de pensamento.
Direitos de 2ª geração: direito a
propriedade privada; de não ser
preso arbitrariamente; proteção
contra opressão psicológica e
agressão física. (entende-se: saúde,
segurança e educação)
Tá, mas pode haver
desigualdades sociais?
De acordo com o Filósofo, pode sim,
afinal, os seres humanos possuem
potencialidades diferenciadas (têm
pessoas mais e menos capazes),
conduto, ele enfatiza que as
condições devem ser iguais para
todos.
A justiça e o combate à
inveja
Professor Herbert Galeno
 Para Rawls, a inveja não se encontra no âmbito de um
sentimento moral, mas sim, num vício da psicologia
humana, um vício que não encontrava lugar na
racionalidade da “posição original”.
o Inveja é diferente de ressentimento (este poderia
existir se houvesse havido uma injustiça – é um
sentimento válido para se entender a perda). Inveja é
o interesse em prejudicar o outro, mesmo que isso
levasse ao prejuízo do próprio invejoso.
FIMAgora, vamos as atividades.

More Related Content

What's hot

Teoria da justiça rawls
Teoria da justiça rawlsTeoria da justiça rawls
Teoria da justiça rawlsFilazambuja
 
Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")
Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")
Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")Jorge Barbosa
 
A justiça como titularidade legitima critica de nozick a rawls
A justiça como titularidade legitima   critica de nozick a rawlsA justiça como titularidade legitima   critica de nozick a rawls
A justiça como titularidade legitima critica de nozick a rawlsLuis De Sousa Rodrigues
 
éTica, direito e política
éTica, direito e políticaéTica, direito e política
éTica, direito e políticaFilazambuja
 
Teoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de KantTeoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de KantJorge Lopes
 
Racionalismo e Empirismo
Racionalismo e EmpirismoRacionalismo e Empirismo
Racionalismo e Empirismolipexleal
 
Teoria racionalista de Descartes
Teoria racionalista de DescartesTeoria racionalista de Descartes
Teoria racionalista de DescartesElisabete Silva
 
Concepções de justiça e john rawls
Concepções de justiça e john rawlsConcepções de justiça e john rawls
Concepções de justiça e john rawlsAntónio Daniel
 
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º AnoDeterminismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º AnoPedro Francisco
 
Direitos Humanos
Direitos HumanosDireitos Humanos
Direitos HumanosMINV
 
Lógica formal
Lógica formalLógica formal
Lógica formalAlan
 
Dogmatismo, Ceticismo e Criticismo
Dogmatismo, Ceticismo e CriticismoDogmatismo, Ceticismo e Criticismo
Dogmatismo, Ceticismo e CriticismoMariana Couto
 
Determinismo Radical
Determinismo RadicalDeterminismo Radical
Determinismo Radicalpauloricardom
 

What's hot (20)

A teoria ética de kant
A teoria ética de kantA teoria ética de kant
A teoria ética de kant
 
Teoria da justiça rawls
Teoria da justiça rawlsTeoria da justiça rawls
Teoria da justiça rawls
 
Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")
Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")
Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")
 
A justiça como titularidade legitima critica de nozick a rawls
A justiça como titularidade legitima   critica de nozick a rawlsA justiça como titularidade legitima   critica de nozick a rawls
A justiça como titularidade legitima critica de nozick a rawls
 
Sociedade justa
Sociedade justaSociedade justa
Sociedade justa
 
Rawls respostas
Rawls respostasRawls respostas
Rawls respostas
 
éTica, direito e política
éTica, direito e políticaéTica, direito e política
éTica, direito e política
 
A teoria ética utilitarista de mill
A teoria ética utilitarista de millA teoria ética utilitarista de mill
A teoria ética utilitarista de mill
 
A teoria ética de kant
A teoria ética de kantA teoria ética de kant
A teoria ética de kant
 
Teoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de KantTeoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de Kant
 
Racionalismo e Empirismo
Racionalismo e EmpirismoRacionalismo e Empirismo
Racionalismo e Empirismo
 
Teoria racionalista de Descartes
Teoria racionalista de DescartesTeoria racionalista de Descartes
Teoria racionalista de Descartes
 
John rawls
John rawlsJohn rawls
John rawls
 
Concepções de justiça e john rawls
Concepções de justiça e john rawlsConcepções de justiça e john rawls
Concepções de justiça e john rawls
 
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º AnoDeterminismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
 
Teorias do conhecimento
Teorias do conhecimentoTeorias do conhecimento
Teorias do conhecimento
 
Direitos Humanos
Direitos HumanosDireitos Humanos
Direitos Humanos
 
Lógica formal
Lógica formalLógica formal
Lógica formal
 
Dogmatismo, Ceticismo e Criticismo
Dogmatismo, Ceticismo e CriticismoDogmatismo, Ceticismo e Criticismo
Dogmatismo, Ceticismo e Criticismo
 
Determinismo Radical
Determinismo RadicalDeterminismo Radical
Determinismo Radical
 

Similar to John Rawls e os princípios da justiça

Trabalho de filosofia_John Rawls
Trabalho de filosofia_John RawlsTrabalho de filosofia_John Rawls
Trabalho de filosofia_John RawlsMatilde Rebelo
 
Direitos Humanos
Direitos HumanosDireitos Humanos
Direitos HumanosKevinkr9
 
Direitos Humanos
Direitos HumanosDireitos Humanos
Direitos HumanosKevinkr9
 
Críticas filosóficas aos direitos humanos (2)
Críticas filosóficas aos direitos humanos (2)Críticas filosóficas aos direitos humanos (2)
Críticas filosóficas aos direitos humanos (2)PSHON
 
Questões de direitos humanos
Questões de direitos humanosQuestões de direitos humanos
Questões de direitos humanosGleybson Severic
 
Crítica aos Direitos Humanos
Crítica aos Direitos HumanosCrítica aos Direitos Humanos
Crítica aos Direitos HumanosPSHON
 
Curso De Direitos Humanos Aula Itesp Dia 03 MarçO De 2010
Curso De Direitos Humanos   Aula Itesp Dia 03 MarçO De 2010Curso De Direitos Humanos   Aula Itesp Dia 03 MarçO De 2010
Curso De Direitos Humanos Aula Itesp Dia 03 MarçO De 2010ElenitaPimentel
 
John Locke, liberdade, John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...
John Locke, liberdade,  John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...John Locke, liberdade,  John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...
John Locke, liberdade, John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...Manoelito Filho Soares
 
F:\Curso De Direitos Humanos\Aulas\2ª Aula 10 03 2010\Criticas Aos Direitos...
F:\Curso De Direitos Humanos\Aulas\2ª Aula   10 03 2010\Criticas Aos Direitos...F:\Curso De Direitos Humanos\Aulas\2ª Aula   10 03 2010\Criticas Aos Direitos...
F:\Curso De Direitos Humanos\Aulas\2ª Aula 10 03 2010\Criticas Aos Direitos...gueste105fd
 
Criticas Aos Direitos Humanos Aula Itesp Dia 10 De MarçO 2010
Criticas Aos Direitos Humanos   Aula Itesp Dia 10 De MarçO 2010Criticas Aos Direitos Humanos   Aula Itesp Dia 10 De MarçO 2010
Criticas Aos Direitos Humanos Aula Itesp Dia 10 De MarçO 2010gueste105fd
 
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E LiberalismoRenascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E LiberalismoLuci Bonini
 
A filosofia das luzes resumo
A filosofia das luzes resumoA filosofia das luzes resumo
A filosofia das luzes resumoEscoladocs
 
A bioética e sua relação com os direitos humanos pdf
A bioética e sua relação com os direitos humanos pdfA bioética e sua relação com os direitos humanos pdf
A bioética e sua relação com os direitos humanos pdfricardogeo11
 
Direitos humanos introdução, histórico e nomeclaturas
Direitos humanos   introdução, histórico e nomeclaturasDireitos humanos   introdução, histórico e nomeclaturas
Direitos humanos introdução, histórico e nomeclaturasUrbano Felix Pugliese
 

Similar to John Rawls e os princípios da justiça (20)

Trabalho de filosofia_John Rawls
Trabalho de filosofia_John RawlsTrabalho de filosofia_John Rawls
Trabalho de filosofia_John Rawls
 
Direitos Humanos
Direitos HumanosDireitos Humanos
Direitos Humanos
 
Direitos Humanos
Direitos HumanosDireitos Humanos
Direitos Humanos
 
Críticas filosóficas aos direitos humanos (2)
Críticas filosóficas aos direitos humanos (2)Críticas filosóficas aos direitos humanos (2)
Críticas filosóficas aos direitos humanos (2)
 
Questões de direitos humanos
Questões de direitos humanosQuestões de direitos humanos
Questões de direitos humanos
 
Crítica aos Direitos Humanos
Crítica aos Direitos HumanosCrítica aos Direitos Humanos
Crítica aos Direitos Humanos
 
Curso De Direitos Humanos Aula Itesp Dia 03 MarçO De 2010
Curso De Direitos Humanos   Aula Itesp Dia 03 MarçO De 2010Curso De Direitos Humanos   Aula Itesp Dia 03 MarçO De 2010
Curso De Direitos Humanos Aula Itesp Dia 03 MarçO De 2010
 
John Locke, liberdade, John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...
John Locke, liberdade,  John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...John Locke, liberdade,  John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...
John Locke, liberdade, John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...
 
Direitos huamanos
Direitos huamanosDireitos huamanos
Direitos huamanos
 
Politica 4
Politica 4Politica 4
Politica 4
 
F:\Curso De Direitos Humanos\Aulas\2ª Aula 10 03 2010\Criticas Aos Direitos...
F:\Curso De Direitos Humanos\Aulas\2ª Aula   10 03 2010\Criticas Aos Direitos...F:\Curso De Direitos Humanos\Aulas\2ª Aula   10 03 2010\Criticas Aos Direitos...
F:\Curso De Direitos Humanos\Aulas\2ª Aula 10 03 2010\Criticas Aos Direitos...
 
Criticas Aos Direitos Humanos Aula Itesp Dia 10 De MarçO 2010
Criticas Aos Direitos Humanos   Aula Itesp Dia 10 De MarçO 2010Criticas Aos Direitos Humanos   Aula Itesp Dia 10 De MarçO 2010
Criticas Aos Direitos Humanos Aula Itesp Dia 10 De MarçO 2010
 
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E LiberalismoRenascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo
 
Cidadania moderna direitos civis
Cidadania moderna   direitos civisCidadania moderna   direitos civis
Cidadania moderna direitos civis
 
A filosofia das luzes resumo
A filosofia das luzes resumoA filosofia das luzes resumo
A filosofia das luzes resumo
 
Rousseau
RousseauRousseau
Rousseau
 
A bioética e sua relação com os direitos humanos pdf
A bioética e sua relação com os direitos humanos pdfA bioética e sua relação com os direitos humanos pdf
A bioética e sua relação com os direitos humanos pdf
 
John Locke
John LockeJohn Locke
John Locke
 
Direitos humanos introdução, histórico e nomeclaturas
Direitos humanos   introdução, histórico e nomeclaturasDireitos humanos   introdução, histórico e nomeclaturas
Direitos humanos introdução, histórico e nomeclaturas
 
Filosofia 2
Filosofia 2Filosofia 2
Filosofia 2
 

More from Colégio Nova Geração COC

A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundialA nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundialColégio Nova Geração COC
 

More from Colégio Nova Geração COC (20)

China comunismo e economia
China   comunismo e economiaChina   comunismo e economia
China comunismo e economia
 
As estruturas do relevo brasileiro
As estruturas do relevo brasileiroAs estruturas do relevo brasileiro
As estruturas do relevo brasileiro
 
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundialA nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
 
A desordem mundial
A desordem mundialA desordem mundial
A desordem mundial
 
A crise de 1929 e o keynesianismo
A crise de 1929 e o keynesianismoA crise de 1929 e o keynesianismo
A crise de 1929 e o keynesianismo
 
Filosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidadeFilosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidade
 
Filosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidadeFilosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidade
 
Filosofia e arte no medievo
Filosofia e arte no medievoFilosofia e arte no medievo
Filosofia e arte no medievo
 
Filosofia e arte na antiguidade
Filosofia e arte na antiguidadeFilosofia e arte na antiguidade
Filosofia e arte na antiguidade
 
Michel Foucalt e o biopoder
Michel Foucalt e o biopoderMichel Foucalt e o biopoder
Michel Foucalt e o biopoder
 
Immanuel Kant e o criticismo kantiano
Immanuel Kant e o criticismo kantianoImmanuel Kant e o criticismo kantiano
Immanuel Kant e o criticismo kantiano
 
Guerrilhas, terrorismo e conflitos regionais
Guerrilhas, terrorismo e conflitos regionaisGuerrilhas, terrorismo e conflitos regionais
Guerrilhas, terrorismo e conflitos regionais
 
Estados Unidos economia
Estados Unidos economiaEstados Unidos economia
Estados Unidos economia
 
Francis Bacon
Francis BaconFrancis Bacon
Francis Bacon
 
Direitos e cidadania no Brasil
Direitos e cidadania no BrasilDireitos e cidadania no Brasil
Direitos e cidadania no Brasil
 
David Hume
David HumeDavid Hume
David Hume
 
O conceito de homem na antropologia
O conceito de homem na antropologiaO conceito de homem na antropologia
O conceito de homem na antropologia
 
Fenomenologia
FenomenologiaFenomenologia
Fenomenologia
 
Nietzsche - tragédia e existência
Nietzsche - tragédia e existênciaNietzsche - tragédia e existência
Nietzsche - tragédia e existência
 
Schopenhauer: a vontade irrracional
Schopenhauer: a vontade irrracionalSchopenhauer: a vontade irrracional
Schopenhauer: a vontade irrracional
 

Recently uploaded

ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 

Recently uploaded (20)

ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 

John Rawls e os princípios da justiça

  • 1. John Rawls: justiça e virtude Professor Herbert Galeno
  • 2. Objetivo da aula  Entender um pouco dos pensamentos desse filósofo e de sua trajetória;
  • 3. John Rawls (1921 – 2002) Nasceu em Baltimore – Estados Unidos em 1921. Foi um renomado professor de filosofia política da Universidade de Havard, cuja contribuição no campo dos estudos a respeito da justiça foi muito grande.
  • 4. John Rawls: crítica ao utilitarismo  O filósofo foi um grande crítico utilitarismo de John Stuarte Mill e de Benthan, pois a ideia do “moralmente correto” e da “felicidade maior” é injusta pois parte da concepção de um indivíduo já constituído socialmente.  De acordo com Rawls, a ética empirista apresenta várias falhas, pois as avaliações sobre o certo e o errado não leva em consideração os interesses particulares e as condições sociais.
  • 5. A justiça como equidade  Para Rawls, justiça é algo de validade universal só compreensível em uma posição original, em uma situação em que sob o “véu de ignorância”, todos os homens devem se encontrar numa posição igual e, sem saber das diferenças sociais, dotes naturais, inclinações psicológicas, inteligência, força e interesses particulares, deliberar de forma comum, pois racional, o que deve ser aceitável como bom para qualquer pessoa.
  • 6. Posição original Uma situação hipotética onde os homens, despidos de suas posses e sem pensar nas suas qualidades específicas possam estabelecer princípios concordantes acerca do justos. Isso só seria possível em uma situação de equidade (igualdade). A liberdade humana procederia desse primeiro pacto sobre o que é bom. Independente da situação social. As instituições políticas criadas na sociedade seguiriam tais princípios promovendo a justiça aceita por todos, o que resultaria em uma situação de cidadania plena. “véu da ignorância”
  • 7. Os princípios da justiça Professor Herbert Galeno
  • 8. Na posição original os seres humanos encontrarão os seguintes princípios racionais de validade universal: Primeiro: cada pessoa deve ter um direito igual ao mais abrangente sistema de liberdades básicas iguais e que seja compatível com um sistema semelhante de liberdade para as outras. Segundo: as desigualdades sociais e econômicas devem ser ordenadas de tal modo que sejam ao mesmo tempo (a) considerada como vantajosa para todos dentro dos limites razoáveis (b) vinculadas a posições e cargos acessíveis a todos
  • 9. Tá, mas que tipo de liberdade é essa que o Rawls está falando?
  • 10. São as previstas no direito universal do Homem da Revolução Francesa Direitos de 1ª geração: direito de ir e vir; liberdade política (votar e ser votado); liberdade de expressão e de reunião; liberdade de consciência e de pensamento. Direitos de 2ª geração: direito a propriedade privada; de não ser preso arbitrariamente; proteção contra opressão psicológica e agressão física. (entende-se: saúde, segurança e educação)
  • 11. Tá, mas pode haver desigualdades sociais?
  • 12. De acordo com o Filósofo, pode sim, afinal, os seres humanos possuem potencialidades diferenciadas (têm pessoas mais e menos capazes), conduto, ele enfatiza que as condições devem ser iguais para todos.
  • 13. A justiça e o combate à inveja Professor Herbert Galeno
  • 14.  Para Rawls, a inveja não se encontra no âmbito de um sentimento moral, mas sim, num vício da psicologia humana, um vício que não encontrava lugar na racionalidade da “posição original”. o Inveja é diferente de ressentimento (este poderia existir se houvesse havido uma injustiça – é um sentimento válido para se entender a perda). Inveja é o interesse em prejudicar o outro, mesmo que isso levasse ao prejuízo do próprio invejoso.
  • 15. FIMAgora, vamos as atividades.