2. PERIODONTIA
Disciplina que estuda os tecidos de
revestimento e suporte dos dentes
(gengiva, osso alveolar, ligamento
periodontal e cemento) , sua fisiologia,
suas alterações patológicas e as
diferentes formas de tratamento.
4. COMPONENTES DO
PERIODONTO
Periodonto de sustentação
.. Osso alveolar
.. Ligamento periodontal
Periodonto de proteção
.. Cemento
.. Mucosa ceratinizada
.. Sulco gengival
.. Epitélio juncional
.. Inserção conjuntiva
5. Ponto de contato
Papila
Periodonto de proteção Área de col
Margem gengival Espaço
Margem óssea biológico
Mucosa ceratinizada
Junção mucogengival
Periodonto de sustentação Mucosa alveolar
6. Sulco gengival
0,69 mm
Epitélio juncional
0,97 mm
Distância biológica
Inserção conjuntiva 2,04 mm
1,07 mm
Total de espaço biológico 2,73 mm = 3,0 mm
Referência clínica
7. MUCOSA CERATINIZADA
(GENGIVA)
Altura varia de 1 a 9 mm
Gengiva livre ou marginal / faixa de gengiva inserida
Junção mucogengival
Epitélio mucoso estratificado paraceratinizado (pele:
ortoceratinizada - completa)
Região do “col”: não ceratinizada
Mucosa alveolar: não ceratinizada
Importância clínica da mucosa ceratinizada: -
imobilização da margem gengival e vedamento entre
meio interno e meio externo
8.
9.
10.
11.
12.
13. Solução de Schiller
100 ml Ag. Destilada
4 g de iodeto de potássio
2 g de iodo metalóide
Nesta sequência: dissolução do iodo
na solução de iodeto de potássio
16. Áreas de menor quantidade:
•Pré-molares inferiores
•Pré-molares superiores
•Caninos
Ideal segundo STRAHAN: 3 mm
Ausência de mucosa
ceratinizada
17. Várias abrasões e exposição total da
raiz distovestibular do elemento 16
18. COL (COHEN, 1959)
•Quanto mais posterior no arco, maior é a distância
•Tecido não ceratinizado (tecido duro)
Pôntico e PT (perda da ceratina)
19. SULCO GENGIVAL
Profundidade - 0,5 a 1,0 mm
Amplitude – 0,15 a 0,25 mm RATEISCHTAK
Condições clínicas:
DOENÇA: presença de sangramento à sondagem
SAÚDE: ausência de sangramento à sondagem
Gengivite experimental de LÖE: 48 a 72 horas
20. Cristas epiteliais e papilas conjuntivas
Epitélio e colágeno íntegros,
ausência de infiltrado inflamatório
21. 0.15 a 0.25mm
0,5 a 1mm
Presença de infiltrado inflamatório
22. Perda da integridade epitelial,
destruição de colágeno e
infiltrado inflamatório tardio
23. EPITÉLIO JUNCIONAL
Extensão : 0,9 a 1,3 mm
União firme ao dente
União intercelular lábil (clivagem)
Descamação celular (apical para coronal:
defesa)
Sem ceratinização (tecido duro - MIDZA)
Todas as células se dividem (mais rapidez de
renovação), nos demais epitélios: somente as
basais
Presença de células de defesa
Forma piramidal invertida
Permite a penetração da sonda até o início da
inserção conjuntiva
24.
25. INSERÇÃO CONJUNTIVA
Extensão – 1,0 a 1,5 mm
Presença de fibras gengivais
Pontilhado gengival – fibras inseridas no
cemento supra-alveolar e no osso
Integridade – saúde periodontal
30. Osso alveolar
ÚNICO OSSO DE ORIGEM
ECTOMESENQUIMAL
(os demais são mesenquimais)
Osteoblastos secretam a matriz que é
fosforilada (fosfatase alcalina do osteoblasto) e
mineralizada
O osso cresce por sobrecamadas (osteócito
enclausurado com prolongamentos, mantendo
a matriz, osteon: vaso e osteócitos
dependentes)
31. OSSO ALVEOLAR
Absorção e neoformação constantes
O osteócito reabsorve o componente
inorgânico, o osteoclasto reabsorve o
componente inorgânico e também a parte
orgânica (não havendo nova deposição mineral
e nova formação óssea)
O paratohormônio estimula atividade
osteoclástica, a calcitonina inibe
Troca do esqueleto: adultos 1 x ao ano, crianças 2 x
44. Continuidade da lâmina dura no Rx: saúde
Interrupção ou ausência (vasos e desmineralização):doença
45. LIGAMENTO PERIODONTAL
Tecido conjuntivo denso modelado
Articulação do tipo sindesmose: 2 TECIDOS DUROS
ENTREMEADOS POR FIBRAS (estiramento e
contração)
Espessura média - 0,2 mm(0,1 a 0,4 mm)
União entre osso e cemento
Funções:
. amortecimento de forças (fibras oblíq.+fluido tissular)
. remodelamento - osso e raiz
. sensorial - proprioceptores
. nutritiva - irrigação
46. CÉLULAS DO LIGAMENTO
PERIODONTAL
Fibroblastos (colágeno e colagenase), neutrófilos
(fagocita bactérias), mastócitos (histamina),
macrófagos (originado do monócito que sai do
vaso, fagocita fungos, vírus e substâncias),
eosinófilos (fagocita complexo Ag/Ac), cels.
ectomesenquimais indiferenciadas (dão origem às
progenitoras), cementoblastos, cementoclastos,
osteoblastos, osteoclastos, restos epiteliais de
Malassez (restos da bainha de Hertwig: não
degeneram, tendem a encistar, 85% apicais),
elementos vasculares e neurais.
A colagenase bacteriana é 5 x mais potente que a do fibroblasto
A cada 7 dias o colágeno do ligamento se renova,
no grupo da crista, apical e interradicular, a cada 70 horas
47. Fibras de Sharpey: final das fibras inserídas no osso e no cemento
Há em todas as sindesmoses, no periósteo alveolar também
48. FIBRAS PERIODONTAIS
Fibras da crista alveolar
Fibras horizontais
Fibras oblíquas em maior proporção
Fibras periapicais
Fibras interradiculares (furcais)
51. CEMENTO
Cemento acelular: (sem cementócitos)
terço cervical e terço médio da raiz
associado a formação da raiz e erupção
Cemento celular: (com cementócitos)
terço apical
associado ao contato oclusal e a demandas
funcionais (0,4 mm a cada 40 anos – depende
da demanda)
AMBOS POSSUEM CEMENTOBLASTOS
52. O cemento é avascular, mantendo-se através do periodonto
Toda degeneração do periodonto degenera cemento
53. CEMENTO
CARACTERÍSTICAS
Sofre contínua aposição durante a vida (não
existe remodelamento)
Absorve mais lentamente que o osso
Difícil renovação (8 X menos fosfatase-alcalina
que o osso)
Degenera-se em contato com o meio bucal
Anomalias: projeções e pérolas de esmalte
54. IRRIGAÇÃO DO
PERIODONTO
Vasos supraperiosteais
Vasos intraósseos
Vasos intraligamentares (80 % DOS VASOS SÃO
PARALELOS – ALMOFADA HEMODINÂMICA PELA
TURGESCÊNCIA DOS VASOS)