Com a crescente implementação e consolidação de projetos relacionados com Recursos Educativos Abertos, que visam aumentar o acesso ao conhecimento e às oportunidades educativas através da partilha de recursos educativos, surge a necessidade de se transitar do paradigma do acesso livre, a utilização e produção desses recursos, para uma nova fase em que se promova o desenvolvimento de Práticas Educativas Abertas, onde a integração dos REA resultem na inovação e melhoria da qualidade do Ensino em todo o Mundo. Este artigo retrata exatamente esta perspetiva de mudança, com o objetivo de se promover novos modelos de aprendizagem na Sociedade do Conhecimento.
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O desenvolvimento de práticas educativas suportadas por Recursos Educativos Abertos como modelo educativo para a Sociedade do Conhecimento.
1. O desenvolvimento de práticas educativas suportadas por Recursos
Educativos Abertos como modelo educativo para a Sociedade do
Conhecimento.
Hugo Domingos
Mestrando na Universidade Aberta
hugodmg@gmail.com
Resumo
Com a crescente implementação e consolidação de projetos relacionados com Recursos
Educativos Abertos, que visam aumentar o acesso ao conhecimento e às oportunidades
educativas através da partilha de recursos educativos, surge a necessidade de se transitar do
paradigma do acesso livre, a utilização e produção desses recursos, para uma nova fase em
que se promova o desenvolvimento de Práticas Educativas Abertas, onde a integração dos
REA resultem na inovação e melhoria da qualidade do Ensino em todo o Mundo. Este artigo
retrata exatamente esta perspetiva de mudança, com o objetivo de se promover novos modelos
de aprendizagem na Sociedade do Conhecimento.
Palavras-chave: Recursos Educativos Abertos, Práticas Educativas Abertas, Sociedade do
Conhecimento, Acesso Livre.
Introdução
Numa altura em que a tecnologia se implantou de forma definitiva na sociedade e nas
instituições de ensino, não há como nos alienarmos dela. Com projetos mais ou menos
audazes e eficazes, o computador e a educação digital entraram nas escolas e universidades e
no dia a dia do cidadão comum. O rápido desenvolvimento e o aparecimento constante de
novas tecnologias e novos métodos de criação de conhecimento, têm conduzido a uma rápida
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2. desatualização do conhecimento, o que vem acentuar, de forma urgente, a necessidade e o
desafio de transitar, criar e/ou alterar paradigmas educacionais: "da educação e formação para
um emprego ao longo da vida, para o novo paradigma da aprendizagem ao longo da vida"
(Forsyth, 1996). Surge, assim, a necessidade de desenvolver novos modelos e estratégias de
ensino e aprendizagem, que possam responder às exigências da Educação para a Sociedade do
Conhecimento em cíclica evolução e mudança, onde cada ciclo dá origem a novos ciclos,
novas estratégias e novas ferramentas da aprendizagem. É este o contexto da Sociedade do
Conhecimento, em permanente mudança, exigindo da comunidade educativa mundial o
repensar urgente e o renovar das suas práticas letivas e onde os REA surgem como o
paradigma de excelência.
O termo Recursos Educacionais Abertos foi adotado no Forum on the Impact of Open
Courseware for Higher Education in Developing Countries organizado pela UNESCO, em
2002, para referir-se à disponibilização de recursos educativos, disponíveis através das
tecnologias da informação e comunicação, para consulta, utilização e adaptação por uma
comunidade de utilizadores, para fins não comerciais. Os participantes expressaram a "sua
vontade de desenvolver em conjunto recursos educativos universais que poderiam ser
disponibilizados para toda a humanidade" e "a esperança de que o conjunto destes recursos
abertos pudesse mobilizar toda a comunidade mundial de educadores no futuro" (UNESCO,
2002). Este sentimento identifica-se com o espírito da UNESCO que apoia a Sociedade do
Conhecimento. No prefácio do primeiro Relatório Mundial da UNESCO - Rumo às
Sociedades do Conhecimento (UNESCO World Report: Towards Knowledge Societies), o
Diretor Geral, Koïchiro Matsuura, afirmou que "para permanecerem humanas e habitáveis, as
sociedades do conhecimento terão que ser sociedades de conhecimento partilhado"
(UNESCO, 2005). Esta afirmação está diretamente relacionada com o objetivo principal do
desenvolvimento e partilha dos REA, ou seja, a partilha mundial do conhecimento.
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3. A implementação de Projetos REA
A comunidade académica sempre partilhou conhecimento. O método científico e os processos
de revisão por seus pares são baseados nesta abordagem. No entanto, a disponibilidade de
conteúdos em formato digital facilita significativamente a partilha, assim como a sua
atribuição a uma licença aberta (exemplo: Licenças Creative Commons -
http://creativecommons.org) facilita a adaptação, localização e tradução. Isso significa que os
materiais educativos podem tornar-se amplamente disponíveis. O estudo da OCDE Giving
Knowledge for Free: the emergence of Open Educational Resources constatou “que mais de
3.000 cursos foram disponibilizados em 2007, a partir de mais de 300 universidades em todo
o mundo” (OECD, 2007). O MIT OpenCourseWare (http://ocw.mit.edu) e o Consórcio
OpenCourseWare (http://www.ocwconsortium.org/), com mais de 100 instituições, estão
entre os exemplos mais conhecidos. Embora a maioria das iniciativas tenha sido empreendida
pelas instituições tradicionais, as Universidades Abertas também começaram a explorar os
REA. A Open University do Reino Unido (http://www.open.ac.uk) criou o OpenLearn
permitindo o livre acesso a alguns dos seus materiais, e a Open University da Holanda
(http://www.ou.nl/) disponibiliza os seus conteúdos para o estudo autónomo.
Este número crescente de iniciativas levou à emergência do movimento dos REA, um
movimento que visa aumentar o acesso ao conhecimento e a oportunidades educativas através
da partilha de recursos educativos. Se o conhecimento, como os REA, é para ser partilhado, é
necessário existirem mudanças.
Em 2005, o International Institute for Educational Planning - IIEP da UNESCO retomou o
desafio de enfrentar um dos principais entraves ao uso dos REA, a falta de informação. A
existência de informações adequadas e acessíveis sobre as opções disponíveis é elemento
essencial para o planeamento, desenvolvimento, exploração e avaliação da utilidade potencial
dos recursos para qualquer das partes interessadas na Educação.
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4. Numa sociedade progressivamente mais competitiva, onde o protagonismo individual e a
busca do sucesso social estão cada vez mais institucionalizados, os REA e a utilização de
FLOSS (Free Libre Open Source Software) surgem como uma alternativa prática,
democrática e inteligente, capaz de colocar alguma igualdade no sistema social, em contextos
específicos. Assim, valores como a cooperação, a partilha, o espírito de comunidade, elevam,
não só o grau de conhecimento, mas também, o crescimento social.
Pesquisadores e educadores, de uma forma gradual, têm vindo a apostar na ideia da criação,
utilização e reutilização de diferentes recursos educativos, de uma forma livre, utilizando
Internet como plataforma de excelência. No entanto, a disponibilização destes recursos visa
também os contextos formais de aprendizagem, não só no acesso a recursos educativos mas
também a publicações de estudos de caso e artigos de investigação. Numa vertente mais
operacional, importa referir a importância das comunidades de prática na disponibilização de
recursos e na reflexão sobre esta temática. Os REA incluem todo o tipo de recursos
educativos, normalmente em formato digital, como por exemplo: objetos de aprendizagem,
material de leitura, simulações, experiências, demonstrações, assim como, guias de
aprendizagem, estratégias de ensino, etc.
Segundo Johnstone (2005), os REA podem ser caracterizados em três grandes grupos:
Recursos de aprendizagem (courseware, módulos de aprendizagem, objetos de
aprendizagem, ferramentas de avaliação, comunidades de aprendizagem online).
Recursos de suporte à aprendizagem (ferramentas e materiais de suporte que permitam
aos professores criar, adaptar e usar os REA).
Recursos que fomentem a qualidade do ensino e das práticas educacionais.
A importância dos REA tem sido largamente documentada e demonstrada recentemente.
Desde conferências e declarações dedicadas ao apoio dos REA, ao desenvolvimento de
repositórios de recursos e outros serviços, tem ocorrido um despertar da comunidade
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5. educativa em todo o Mundo. Em comunidades de REA, "o impacto da inovação é maior
quando partilhado: os utilizadores revelam livremente o seu conhecimento e, com isso,
trabalham cooperativamente" (Larsen e Vincent-Lancrin, 2005). Segundo um estudo de Kansa
e Ashley (2005), “apenas 27% de artigos de investigação são publicados e que apenas 5% da
pesquisa é partilhada”. Segundo esses autores, a exposição desses artigos à comunidade
aumenta 10 vezes com abordagens de acesso livre. Também é possível compreender os
benefícios dos REA quando observamos o impacto nas comunidades suportadas por REA.
Para os autores, a publicação livre permite o acesso a uma audiência mais vasta, pois os seus
artigos são citados mais frequentemente. Para os leitores, o acesso livre permite a consulta
ilimitada de trabalhos de investigação. Para os editores, o acesso livre permite uma maior
disseminação dos artigos por eles publicados e as universidades obtêm maior visibilidade.
Estes “benefícios alcançáveis por cada um destes atores trazem valor acrescentado a toda a
comunidade educativa, aumentando o valor dos recursos individualmente e criando maior
dinâmica entre a comunidade” (Downes, 2006).
No entanto, a abundância de REA pode levar os utilizadores a despenderem muito tempo na
pesquisa de um recurso que se enquadre nas suas necessidades, e prevê-se que o volume de
REA irá aumentar. Repositórios de REA e as ferramentas para pesquisar e filtrar recursos
precisam de melhorar as suas funcionalidades para que possam ajudar os educadores e alunos
a navegar na imensidão de conteúdos abertos. Parte deste processo é avaliar a credibilidade
dos recursos e prevê-se que surjam novos mecanismos que respondam a esta necessidade. Até
certa extensão, parcerias têm surgido para preencher este papel de avaliadores, permitindo que
professores em escolas e universidades possam selecionar recursos a partir de coleções
revistaa de REA. No entanto, a questão da validação de REA ainda é um dos temas mais em
foco na comunidade educativa em todo o mundo.
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6. Necessidade de desenvolvimento de Práticas Educativas Abertas
Embora os REA estejam em alta na agenda de políticas sociais e de inclusão, a sua utilização
no Ensino Superior e Educação de Adultos ainda não alcançou o impacto desejado. Isto tem a
ver com o facto que o corrente foco em REA é maioritariamente em expandir o acesso a
conteúdos digitais, sem levar em conta se suportam práticas educativas e se promovem a
qualidade e inovação no ensino e aprendizagem. Analisando as iniciativas atuais, Stacey
(2010) indica que o foco das principais iniciativas de REA está centrado na criação e
publicação de REA. O uso e reutilização ainda estão menos representados e que aspetos
estratégicos, tais como modelos de negócio ou estratégias de incentivo para a criação e
reutilização, não são promovidos adequadamente. Neste contexto, é necessário um modelo
que promova e influencie a criação, uso, partilha e reutilização de REA por indivíduos e
organizações. Esse modelo tem que “promover a mudança em que o foco não seja apenas o
acesso livre desses recursos, mas sim atingir o objetivo que os REA sejam incorporados em
práticas de ensino e aprendizagem” (Ehlers, 2011). O movimento REA tem sido bem
sucedido em promover a ideia que o conhecimento é um bem público, expandindo as
aspirações das organizações e indivíduos em publicarem REA. No entanto, o potencial dos
REA para transformar práticas educativas ainda não foi materializado. Existe a necessidade de
formas inovadoras que suportem a criação e avaliação de REA, assim como, uma evidência
empírica sobre a eficiência dos REA. Investigação sobre REA levanta questões em como
abordar a reutilização, design e avaliação dos esforços internacionais e como trabalhar com
recursos disponíveis para livre utilização e modificação. "Os REA não são apenas fascinantes
pelo seu desenvolvimento tecnológico e potencial como ferramentas educativas. Eles também
diluem a fronteira entre a aprendizagem formal e informal e expandem a possibilidade de
atividades entre culturas. Levantam questões relacionadas com a propriedade intelectual,
validação do conhecimento e com conceitos como o altruísmo e bens coletivos. Oferecem
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7. uma nova abordagem na partilha do conhecimento, numa altura em que o uso eficaz do
conhecimento é visto como uma chave para o sucesso económico para indivíduos e
organizações" (OECD 2007).
O acesso livre a cursos tornou-se um movimento extenso entre várias universidades que
decidiram adotar esta abordagem. No entanto, os diversos projetos de REA ainda não
receberam a devida atenção por parte de investigadores para que se possa estabelecer esta
mudança entre o acesso livre para utilização eficaz de REA. A UNESCO (2002) identificou 4
elementos que tem que ser considerados quando se fala de REA:
Uma visão para o serviço: Acesso livre ao recurso, com a permissão para adaptação.
O método de fornecimento: possível através das tecnologias de informação e
comunicação.
O grupo alvo: Uma comunidade diversa de utilizadores.
O propósito: fornecer um recurso educativo não comercial.
A partir da atual investigação no campo dos REA, é possível deduzirmos que o principal foco
tem sido na construção de infraestruturas, ferramentas e repositórios para o acesso a REA.
Neste contexto, “pode-se concluir que os REA encontram-se na fase 1 focada na criação de
REA e acesso livre” (Ehlers, 2011). A fase seguinte consiste no uso de REA numa forma em
que experiências educativas possam ser melhoradas e cenários educativos possam ser
inovados. É uma nova fase em que observamos o desenvolvimento de REA com o objetivo de
serem integrados em práticas educativas, e não serem apenas recursos de acesso livre. Para
tal, é necessário combinar o uso de REA e infraestruturas de acesso livre com novos
ambientes e estratégias de aprendizagem que permitam às organizações desenvolverem
oportunidades para uma aprendizagem autónoma e centrada nos alunos. Esta nova abordagem
é caracterizada pelos seguintes aspetos (Ehlers, 2011):
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8. Construídas sobre REA.
Vai para além do Acesso livre para arquiteturas abertas de aprendizagem.
Foco: aprendizagem como construção + partilha
Melhoria da qualidade através de validação externa.
Mudanças de culturas educacionais.
Podemos assim definir " Práticas Educativas Abertas (PEA) como práticas que suportam a
reutilização e produção de REA através de políticas institucionais, promovem modelos
pedagógicos inovadores e que permitem aos alunos serem coprodutores da sua aprendizagem
ao longo da vida" (Ehlers, 2011). Uma base de dados ou repositório de REA não é uma PEA.
A utilização de REA num ambiente de aprendizagem tradicional fechada, instrutiva e focada
para exames também não uma PEA. No entanto, se os REA são utilizados para criar
atividades educativas que são mais centradas no aluno, que envolvam os alunos na criação de
outros recursos que são considerados pelos professores como produtos do percurso de
aprendizagem, levando os professores de um tipo de ensino centrado no conteúdo para um
tipo suportado pela valorização dos recursos e competências dos alunos, aí sim estamos em
entrar no domínio das PEA. Se os percursos de aprendizagem dos alunos são vistos processos
produtivos e os recursos por eles produzidos vistos como artefactos que merecem ser
partilhados e debatidos, melhorados e reutilizáveis, então os REA podem melhorar o processo
de aprendizagem e deste modo caminhamos para as PEA. As PEA representam uma prática
colaborativa, na qual recursos são partilhados e disponibilizados livremente, e as práticas
educativas que os suportam são sustentadas em interações sociais, criação coletiva de
conhecimento, aprendizagem por pares e atividades de aprendizagem colaborativas. O grau de
implementação e difusão de PEA varia consoante a abertura das instituições de ensino para
apoiar e divulgar estas práticas. Embora possam variar no seu impacto, formato e modelo,
estas iniciativas suportadas por REA devem ser reforçadas dentro da comunidade educativa
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9. internacional, como modelo de desenvolvimento para a Sociedade do Conhecimento. Ehlers
(2011) apresenta no seu estudo três importantes conclusões que visam apontar uma direção
para o movimento dos REA para uma realidade atual, onde as instituições de ensino
implementem PEA como estratégias de inovação na educação sustentáveis. Essas conclusões
são:
Prolongar as iniciativas suportadas por REA, devidamente apoiadas por políticas
regionais e nacionais, desenvolvendo modelos que suportem Práticas Educativas
Abertas.
Estabelecer modelos nos quais REA são inseridos em conceitos gerais de inovação e
qualidade no ensino. A utilização, reutilização, partilha e criação não são os objetivos
finais, sendo necessário apontar para a sua implementação em práticas educativas
concretas e experiências educativas centradas no aluno. Abordagens inovadoras são a
base para as PEA e devem ser orientadas para a realidade da aprendizagem para todos
e ao longo da vida e no desenvolvimento das instituições de ensino e dos indivíduos.
Desenvolver arquiteturas de aprendizagem aberta (open learning) que suportem a
aprendizagem ao longo da vida de forma autónoma. A aprendizagem ao longo da vida
pode ser melhorada se PEA tornarem-se realidade, para tal é necessária uma
arquitetura quer permita essa autonomia e estimule a divulgação e partilha dessas
mesmas práticas.
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10. Conclusão
Atualmente, o Movimento REA tem tido uma evolução, assinalada principalmente pela
produção, uso e reutilização de recursos digitais, acesso a coursewares e repositórios de
acesso livre que permitem a divulgação e partilha do conhecimento. No entanto, é chegada a
altura de assumir uma estratégia mais orientada para as práticas educativas suportadas pelos
REA. As Práticas Educativas Abertas visam desenvolver a inovação e a qualidade no ensino,
acompanhando diretivas e modelos de desenvolvimento social para a Sociedade do
Conhecimento. Cabe às instituições de ensino e governos promoverem e sustentarem estas
práticas, para que a aprendizagem ao longo da vida e a autonomia no processo de ensino e
aprendizagem se tornem verdadeiros pilares para uma sociedade mais justa e baseada na livre
partilha do conhecimento.
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