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EQUIPE:
Debóra Francielly
Ilca Rocha
Tiara Naiara
Faculdade Tecnologia e Ciências
Matéria: Saúde Coletiva
 Inicio do século XX → As primeiras intervenções estatais no campo da prevenção
e controle de doenças consistiam na organização de campanhas sanitárias
pontuais cujo modelo operacional baseava se em atuações verticais, sob forte
inspiração militar e com fases bem estabelecidas
o Preparatória
o De ataque
o De consolidação
o De manutenção
Note que a VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Não era considerada como fase operacional
A expressão VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
passou a ser aplicada a doenças transmissíveis na
década de 50, para designar as atividades
desenvolvidas na Campanha de Erradicação da
Malária;
A vigilância era direcionada às pessoas com base
no isolamento e não de forma coletiva.
Logo a expressão VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA significava a observação
sistemática e ativa de casos suspeitos ou
confirmados de doenças transmissíveis e de seus
contatos.
Tratava – se portanto de vigilância de pessoas com
base em medidas de isolamentos ou de quarentena
aplicadas individualmente e não de forma coletiva.
 Na década de 1960, também foi instituída uma fase de VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA durante a campanha de erradicação da varíola;
 Foram realizados:
 Vacinação em massa;
 Busca ativa de casos;
 Detecção precoce dos surtos;
 Bloqueio imediato da transmissão da doença.
Essa nova abordagem metodológica da VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA consagrou-se fundamental para a
erradicação da varíola em escala MUNDIAL.
 Em 1968 na 21ª Assembleia mundial de Saúde a VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA foi tema central e teve seu conceito bem estabelecido e
ampliado para a aplicação em vários outros problemas de saúde pública, além
das doenças transmissíveis, tais como:
 Comportamentos como fatores de risco
 Riscos ambientais
 Doenças relacionadas ao trabalho
 Acidentes
 ETC
 No Brasil a CAMPANHA DE ERRADICAÇÃO DA VARÍOLA (1966-1973) é
reconhecida como o marco da institucionalização da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
no País.
 O modelo da desta campanha inspirou a Fundação Serviço Especial de Saúde
Pública (FSESP) a organizar em 1969 um sistema de notificação semanal de doenças
selecionadas e a disseminar informações pertinentes em um boletim epidemiológico de
circulação quinzenal.
 Iniciou-se a ideia de:
- Semana Epidemiológica
- Doenças de Notificação Compulsória
- Disseminação de informações
Promoveu e apoiou a organização de unidades de VIGILÂNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS nas
secretárias estaduais de saúde.
 Através da FSESP estava criado o sistema que permitiria o futuro desenvolvimento
das ações de grande impacto no controle de doenças evitáveis por imunização.
O primeiro resultado deste esforço foi controle da POLIOMELITE no Brasil no ano de
1980 e no continente americano em 1994.
Por recomendação da 5ª Conferência Nacional de Saúde em 1975 o Ministério da
Saúde instituiu o SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
(SNVE) por meio da Lei 6.259/75 e Decreto 78.231/76.
Esses documentos tornaram obrigatórias as notificações de doenças transmissíveis
selecionadas.
Em 1977 foi criado o primeiro MANUAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA onde
contava toda a metodologia de controle no âmbito de programas específicos.
 A vigilância epidemiológica é “o conjunto de atividades que permite reunir a
informação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento
ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus
fatores condicionantes, com o fim de recomendar oportunamente sobre bases
firmes, as medidas indicadas e eficientes que levam à prevenção e ao controle de
determinadas doenças’’. Lei orgânica da saúde (Lei 8.080/90)
Epi
Sobre
Démos
Povo
Logos
Estudo
 Identificar novos problemas de saúde pública;
 Detectar epidemias;
 Documentar a disseminação de doenças;
 Estimar a magnitude da morbidade e mortalidade causadas por determinados agravos;
 Identificar fatores de risco envolvendo a ocorrência de doenças;
 Recomendar, com bases objetivas e cientificas, as medidas necessárias para prevenir ou
controlar a ocorrência de específicos agravos à saúde;
 Avaliar o impacto de medidas de prevenção, por meio de coleta e analise sistemática;
 Avaliar a adequação de táticas e estratégias de medidas de intervenção com bases não só
em dados epidemiológicos;
 Revisar práticas antigas e atuais de sistemas de vigilância com o objetivo de discutir
prioridades em saúde pública e propor novos instrumentos metodológicos.
 Fornecer orientações técnica permanente para os profissionais da saúde
 Constitui um instrumento importante para o planejamento, organização, operacionalização dos
sistemas de saúde;
 Coleta de dados
 Processamentos dos dados coletados
 Analise e interpretação dos dados processados
 Recomendação das medidas de controle apropriadas
 Promoção das ações de controle indicadas
 Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas
 Divulgação de informações pertinentes
 Dados ambientais, demográficos e
socioeconomicos
 Permite quantificar grupos populacionais;
 Núm. de habitantes, nascimentos e óbitos, sexo,
idade, renda, ocupação;
 pluviometria, temperatura, umidade, cobertura
vegetal;
 Dados de morbidade
 Sistemas de informação, investigação epid.,
dados laboratoriais
 Permitem a detecção imediata ou precoce dos
problemas sanitários;
 Os dados são oriundos da notificação de surtos e
casos, da produção de serviços ambulatoriais e
hospitalares, das investigações epidemiológicas;
Dados de mortalidade
 sistema de informação (SIM)
 São indicadores da gravidade do
fenômeno vigiado;
 São oriundos de declarações
Notificação de surtos e epidemias
 A detecção precoce ocorre quando o
sistema de vigilância epidemiológica local
está bem estruturado;
 Possibilita a constatação de qualquer
indício de elevação no número de casos
de uma patologia ou a detecção de outras
doenças.
Notificação
“É a comunicação da ocorrência de determinada
doença ou agravo à saúde feita à autoridade
sanitária por profissionais de saúde ou qualquer
cidadão, para fins de adoção de medidas de
intervenção pertinentes” Secretaria de vigilância em saúde/MS
Os critérios para inclusão de doenças e
agravos na lista de notificação compulsória
são:
a) Magnitude
- Aplicável à doenças de elevada frequência;
- Traduzem-se por altas taxas de incidência,
prevalência, mortalidade e anos potenciais de
vida perdidos.
b) Potencial de Disseminação
- Elevado poder de transmissão da doença
c) Transcendência
- Severidade. Taxa de letalidade, de hospitalização
e de seqüelas;
- Relevância social. Manifesta-se pela sensação de
medo, de repulsa ou de indignação;
- Relevância econômica.
d) Vulnerabilidade
- Disponibilidade concreta de instrumentos
específicos de prevenção e controle da doença.
e) Compromissos Internacionais
f) Ocorrência de epidemias, surtos e agravos
inusitados à saúde.
- Deve-se notificar a simples suspeita da doença;
- A notificação deverá ser sigilosa;
- A notificação deve ser feita mesmo na ausência
de casos (Notificação Negativa).
 Outras bases de dados dos sistemas nacionais de informações:
1) Laboratórios
- Complementam o diagnóstico de confirmação de casos;
- Servem como fonte de conhecimento de casos que não foram notificados.
2) Investigação Epidemiológica
- Casos e surtos complementam informações de fontes de infecção e mecanismos de
transmissão;
- Também possibilita a descoberta de novos casos.
3) Imprensa e população
- Devem ser sempre consideradas para a realização da investigação pertinente;
- Pode ser o primeiro alerta sobre a ocorrência de uma epidemia ou agravo inusitado.
Estudos epidemiológicos
- Inquérito Epidemiológico. Estudo do tipo amostral, quando as informações são
inadequadas;
- Levantamento Epidemiológico. Os dados complementarão as informações já
existentes.
- Investigação epidemiológica. Objetivo de confirmar diagnostico, determinar as
características epidemiológicas da doença, identificar as causas do fenômeno e orientar
as medidas de controle.
Sistema sentinela
- De acordo com Rutstein et Cols (1983) é a detecção de doença prevenível, incapacidade,
ou morte inesperada cuja ocorrência serve como um sinal de alerta de que a qualidade da
terapêutica ou prevenção deve ser questionada.
 A definição de normas técnicas é imprescindível para a uniformização de
procedimentos e a comparação dos dados e informações produzidos pelo sistema
de vigilância;
 É importante a definição da doença ou agravo;
 Geralmente, os casos são classificados como suspeitos, compatíveis ou
confirmados.
 Consiste no retorno regular de informações às fontes produtoras, demonstrando
a sua contribuição no processo;
 O conteúdo da informação fornecida deve corresponder às expectativas criadas
nas fontes;
 A credibilidade do sistema depende de que os profissionais de saúde e as
lideranças comunitárias se sintam participantes e contribuintes.
 O sistema é eficiente quando seu funcionamento é aferido regularmente
 Deve demonstrar os resultados obtidos com a ação desenvolvida que justifiquem os recursos investidos
 Avaliações periódicas devem ser realizadas em todos os níveis com relação aos seguintes aspectos:
 Atualização da lista de doenças e agravos;
 Cobertura da rede de participação e notificação das fontes;
 Funcionamento do fluxo de informações;
 Investigações realizadas e suas qualidades.
 Estar acompanhando o desenvolvimento científico e tecnológico mediante articulação com a sociedade
científica e formação de comitês técnicos assessores;
 No Brasil, ainda apresenta uma série de insuficiências decorrentes de dificuldades políticas, administrativo-
financeiras e de deficiência em recursos humanos;
 O desafio é trabalhar para o desenvolvimento da consciência sanitária dos gestores municipais dos sistemas
de saúde, para que estes passem a priorizar as ações de saúde pública.
Controle do
dano/Reabilitação
Mudanças
sociais e
Epidemiológicas
Promoção da
saúde
Os conhecimentos inerentes a Fisioterapia também podem contribuir para
prevenção de doenças e sequelas, quando utilizados em outros níveis de
atenção.
Funções na
Fisioterapia
• Vigilância dos distúrbios
cinesiofuncional
• Orientações posturais
• Desenvolvimento de
participação comunitária
• Desenvolvimento de
ambientes saudáveis
• Incentivos a estilo de vida
saudável
Distribuição das doenças nas coletividades, sua magnitude e
potenciais fatores de risco, fatores culturais, comportamentais e
religiosos do processo saúde-doença, subsidiar a
contextualização da realidade histórico-social na determinação do
risco
ANEXO I.
Anexo II.
Lista nacional de agravos
de notificação compulsória
Botulismo
Cólera
Coqueluche
Leishmaniose tegumentar
americana
Leishmaniose visceral
Leptospirose
Malária
Dengue
Difteria
Doença de Chagas (casos
agudos)
Doenças meningocócicas e
outras meningites
Meningite por Haemophilus
influenza
Peste
Poliomielite
Paralisia flácida aguda
Esquistossomose (em área não-
endêmica)
Febre amarela
Febre do Nilo
Raiva humana
Rubéola
Sarampo
Febre tifoide
Hanseníase
Hepatites virais
Sífilis congênita
Síndrome da imunodefi ciência
adquirida (aids)
Síndrome respiratória aguda
grave
Tétano
Infecção pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV)
em gestantes e crianças
expostas ao risco de
transmissão vertical
Tuberculose
Varíola
ANEXO II
História das
doenças
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde. Divisão
Nacional de Epidemiologia. Guia de vigilância epidemiológica. Brasília, 1986. p.9-14.
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Divisão Nacional de Epidemiologia e Estatística de Saúde.
Vigilância epidemiológica. Brasília, 1975. p.1-18
 JUAREZ, E. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica. In: CONFERÊNCIA
NACIONAL
 FORATTINI, O.P. Varíola, erradicação e doenças infecciosas. [Editorial]. Rev.Saúde publ.,
S.Paulo, 22:371-374, 1988.
 CAMPOS.G.W.S.et al. Tratado de saúde coletiva.2ªed. Hucitec, São Paulo, 2012.
 CAMPOS, G.W.S.A. A reforma sanitária necessária. In: BERLINGER, G.; TEIXEIRA,
S.M.F.; CAMPOS, G.W.S. Reforma sanitária: Itália e Brasil. São Paulo, Hucitec, 1988.
p.179-194.
 FISCHMAN, A. Vigilância epidemiológica. In: ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia & saúde.
3a. ed. Rio de Janeiro, MEDSI - Editora Médica e Científica, 1988. p.319-341.
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde. Divisão
Nacional de Epidemiologia e Estatísticas de Saúde. Vigilância epidemiológica e
imunizações - legislação básica. 3a ed. Brasília, 1977. p.1-35.
Debóra Francielly
Ilca Rocha
Tiara Naiara

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  • 1. EQUIPE: Debóra Francielly Ilca Rocha Tiara Naiara Faculdade Tecnologia e Ciências Matéria: Saúde Coletiva
  • 2.  Inicio do século XX → As primeiras intervenções estatais no campo da prevenção e controle de doenças consistiam na organização de campanhas sanitárias pontuais cujo modelo operacional baseava se em atuações verticais, sob forte inspiração militar e com fases bem estabelecidas o Preparatória o De ataque o De consolidação o De manutenção Note que a VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Não era considerada como fase operacional
  • 3. A expressão VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA passou a ser aplicada a doenças transmissíveis na década de 50, para designar as atividades desenvolvidas na Campanha de Erradicação da Malária; A vigilância era direcionada às pessoas com base no isolamento e não de forma coletiva. Logo a expressão VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA significava a observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis e de seus contatos. Tratava – se portanto de vigilância de pessoas com base em medidas de isolamentos ou de quarentena aplicadas individualmente e não de forma coletiva.
  • 4.  Na década de 1960, também foi instituída uma fase de VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA durante a campanha de erradicação da varíola;  Foram realizados:  Vacinação em massa;  Busca ativa de casos;  Detecção precoce dos surtos;  Bloqueio imediato da transmissão da doença. Essa nova abordagem metodológica da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA consagrou-se fundamental para a erradicação da varíola em escala MUNDIAL.
  • 5.
  • 6.  Em 1968 na 21ª Assembleia mundial de Saúde a VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA foi tema central e teve seu conceito bem estabelecido e ampliado para a aplicação em vários outros problemas de saúde pública, além das doenças transmissíveis, tais como:  Comportamentos como fatores de risco  Riscos ambientais  Doenças relacionadas ao trabalho  Acidentes  ETC
  • 7.  No Brasil a CAMPANHA DE ERRADICAÇÃO DA VARÍOLA (1966-1973) é reconhecida como o marco da institucionalização da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA no País.  O modelo da desta campanha inspirou a Fundação Serviço Especial de Saúde Pública (FSESP) a organizar em 1969 um sistema de notificação semanal de doenças selecionadas e a disseminar informações pertinentes em um boletim epidemiológico de circulação quinzenal.  Iniciou-se a ideia de: - Semana Epidemiológica - Doenças de Notificação Compulsória - Disseminação de informações Promoveu e apoiou a organização de unidades de VIGILÂNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS nas secretárias estaduais de saúde.
  • 8.  Através da FSESP estava criado o sistema que permitiria o futuro desenvolvimento das ações de grande impacto no controle de doenças evitáveis por imunização. O primeiro resultado deste esforço foi controle da POLIOMELITE no Brasil no ano de 1980 e no continente americano em 1994. Por recomendação da 5ª Conferência Nacional de Saúde em 1975 o Ministério da Saúde instituiu o SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (SNVE) por meio da Lei 6.259/75 e Decreto 78.231/76. Esses documentos tornaram obrigatórias as notificações de doenças transmissíveis selecionadas.
  • 9. Em 1977 foi criado o primeiro MANUAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA onde contava toda a metodologia de controle no âmbito de programas específicos.
  • 10.  A vigilância epidemiológica é “o conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com o fim de recomendar oportunamente sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levam à prevenção e ao controle de determinadas doenças’’. Lei orgânica da saúde (Lei 8.080/90) Epi Sobre Démos Povo Logos Estudo
  • 11.  Identificar novos problemas de saúde pública;  Detectar epidemias;  Documentar a disseminação de doenças;  Estimar a magnitude da morbidade e mortalidade causadas por determinados agravos;  Identificar fatores de risco envolvendo a ocorrência de doenças;  Recomendar, com bases objetivas e cientificas, as medidas necessárias para prevenir ou controlar a ocorrência de específicos agravos à saúde;  Avaliar o impacto de medidas de prevenção, por meio de coleta e analise sistemática;  Avaliar a adequação de táticas e estratégias de medidas de intervenção com bases não só em dados epidemiológicos;  Revisar práticas antigas e atuais de sistemas de vigilância com o objetivo de discutir prioridades em saúde pública e propor novos instrumentos metodológicos.
  • 12.  Fornecer orientações técnica permanente para os profissionais da saúde  Constitui um instrumento importante para o planejamento, organização, operacionalização dos sistemas de saúde;  Coleta de dados  Processamentos dos dados coletados  Analise e interpretação dos dados processados  Recomendação das medidas de controle apropriadas  Promoção das ações de controle indicadas  Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas  Divulgação de informações pertinentes
  • 13.  Dados ambientais, demográficos e socioeconomicos  Permite quantificar grupos populacionais;  Núm. de habitantes, nascimentos e óbitos, sexo, idade, renda, ocupação;  pluviometria, temperatura, umidade, cobertura vegetal;  Dados de morbidade  Sistemas de informação, investigação epid., dados laboratoriais  Permitem a detecção imediata ou precoce dos problemas sanitários;  Os dados são oriundos da notificação de surtos e casos, da produção de serviços ambulatoriais e hospitalares, das investigações epidemiológicas; Dados de mortalidade  sistema de informação (SIM)  São indicadores da gravidade do fenômeno vigiado;  São oriundos de declarações Notificação de surtos e epidemias  A detecção precoce ocorre quando o sistema de vigilância epidemiológica local está bem estruturado;  Possibilita a constatação de qualquer indício de elevação no número de casos de uma patologia ou a detecção de outras doenças.
  • 14. Notificação “É a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes” Secretaria de vigilância em saúde/MS Os critérios para inclusão de doenças e agravos na lista de notificação compulsória são: a) Magnitude - Aplicável à doenças de elevada frequência; - Traduzem-se por altas taxas de incidência, prevalência, mortalidade e anos potenciais de vida perdidos. b) Potencial de Disseminação - Elevado poder de transmissão da doença c) Transcendência - Severidade. Taxa de letalidade, de hospitalização e de seqüelas; - Relevância social. Manifesta-se pela sensação de medo, de repulsa ou de indignação; - Relevância econômica. d) Vulnerabilidade - Disponibilidade concreta de instrumentos específicos de prevenção e controle da doença. e) Compromissos Internacionais f) Ocorrência de epidemias, surtos e agravos inusitados à saúde. - Deve-se notificar a simples suspeita da doença; - A notificação deverá ser sigilosa; - A notificação deve ser feita mesmo na ausência de casos (Notificação Negativa).
  • 15.  Outras bases de dados dos sistemas nacionais de informações: 1) Laboratórios - Complementam o diagnóstico de confirmação de casos; - Servem como fonte de conhecimento de casos que não foram notificados. 2) Investigação Epidemiológica - Casos e surtos complementam informações de fontes de infecção e mecanismos de transmissão; - Também possibilita a descoberta de novos casos. 3) Imprensa e população - Devem ser sempre consideradas para a realização da investigação pertinente; - Pode ser o primeiro alerta sobre a ocorrência de uma epidemia ou agravo inusitado.
  • 16. Estudos epidemiológicos - Inquérito Epidemiológico. Estudo do tipo amostral, quando as informações são inadequadas; - Levantamento Epidemiológico. Os dados complementarão as informações já existentes. - Investigação epidemiológica. Objetivo de confirmar diagnostico, determinar as características epidemiológicas da doença, identificar as causas do fenômeno e orientar as medidas de controle. Sistema sentinela - De acordo com Rutstein et Cols (1983) é a detecção de doença prevenível, incapacidade, ou morte inesperada cuja ocorrência serve como um sinal de alerta de que a qualidade da terapêutica ou prevenção deve ser questionada.
  • 17.  A definição de normas técnicas é imprescindível para a uniformização de procedimentos e a comparação dos dados e informações produzidos pelo sistema de vigilância;  É importante a definição da doença ou agravo;  Geralmente, os casos são classificados como suspeitos, compatíveis ou confirmados.  Consiste no retorno regular de informações às fontes produtoras, demonstrando a sua contribuição no processo;  O conteúdo da informação fornecida deve corresponder às expectativas criadas nas fontes;  A credibilidade do sistema depende de que os profissionais de saúde e as lideranças comunitárias se sintam participantes e contribuintes.
  • 18.  O sistema é eficiente quando seu funcionamento é aferido regularmente  Deve demonstrar os resultados obtidos com a ação desenvolvida que justifiquem os recursos investidos  Avaliações periódicas devem ser realizadas em todos os níveis com relação aos seguintes aspectos:  Atualização da lista de doenças e agravos;  Cobertura da rede de participação e notificação das fontes;  Funcionamento do fluxo de informações;  Investigações realizadas e suas qualidades.  Estar acompanhando o desenvolvimento científico e tecnológico mediante articulação com a sociedade científica e formação de comitês técnicos assessores;  No Brasil, ainda apresenta uma série de insuficiências decorrentes de dificuldades políticas, administrativo- financeiras e de deficiência em recursos humanos;  O desafio é trabalhar para o desenvolvimento da consciência sanitária dos gestores municipais dos sistemas de saúde, para que estes passem a priorizar as ações de saúde pública.
  • 19. Controle do dano/Reabilitação Mudanças sociais e Epidemiológicas Promoção da saúde Os conhecimentos inerentes a Fisioterapia também podem contribuir para prevenção de doenças e sequelas, quando utilizados em outros níveis de atenção. Funções na Fisioterapia • Vigilância dos distúrbios cinesiofuncional • Orientações posturais • Desenvolvimento de participação comunitária • Desenvolvimento de ambientes saudáveis • Incentivos a estilo de vida saudável
  • 20. Distribuição das doenças nas coletividades, sua magnitude e potenciais fatores de risco, fatores culturais, comportamentais e religiosos do processo saúde-doença, subsidiar a contextualização da realidade histórico-social na determinação do risco
  • 22. Anexo II. Lista nacional de agravos de notificação compulsória Botulismo Cólera Coqueluche Leishmaniose tegumentar americana Leishmaniose visceral Leptospirose Malária Dengue Difteria Doença de Chagas (casos agudos) Doenças meningocócicas e outras meningites Meningite por Haemophilus influenza Peste Poliomielite Paralisia flácida aguda Esquistossomose (em área não- endêmica) Febre amarela Febre do Nilo Raiva humana Rubéola Sarampo Febre tifoide Hanseníase Hepatites virais Sífilis congênita Síndrome da imunodefi ciência adquirida (aids) Síndrome respiratória aguda grave Tétano Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical Tuberculose Varíola
  • 24.
  • 25.  MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde. Divisão Nacional de Epidemiologia. Guia de vigilância epidemiológica. Brasília, 1986. p.9-14.  MINISTÉRIO DA SAÚDE. Divisão Nacional de Epidemiologia e Estatística de Saúde. Vigilância epidemiológica. Brasília, 1975. p.1-18  JUAREZ, E. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica. In: CONFERÊNCIA NACIONAL  FORATTINI, O.P. Varíola, erradicação e doenças infecciosas. [Editorial]. Rev.Saúde publ., S.Paulo, 22:371-374, 1988.  CAMPOS.G.W.S.et al. Tratado de saúde coletiva.2ªed. Hucitec, São Paulo, 2012.  CAMPOS, G.W.S.A. A reforma sanitária necessária. In: BERLINGER, G.; TEIXEIRA, S.M.F.; CAMPOS, G.W.S. Reforma sanitária: Itália e Brasil. São Paulo, Hucitec, 1988. p.179-194.  FISCHMAN, A. Vigilância epidemiológica. In: ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia & saúde. 3a. ed. Rio de Janeiro, MEDSI - Editora Médica e Científica, 1988. p.319-341.  MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde. Divisão Nacional de Epidemiologia e Estatísticas de Saúde. Vigilância epidemiológica e imunizações - legislação básica. 3a ed. Brasília, 1977. p.1-35.