O documento discute os aspectos fundamentais da rede de frio para armazenamento e distribuição de imunobiológicos, incluindo a importância de manter as vacinas na temperatura correta, os equipamentos adequados como geladeiras e freezers, e os procedimentos para registro e monitoramento da temperatura.
2. Rede de Frio ou Cadeia de Frio
É o processo de recebimento,
armazenamento, conservação, manipulação,
distribuição e transporte dos
Imunobiológicos do Programa Nacional de
Imunizações e devem ser mantidos em
condições adequadas de refrigeração, desde
o laboratório produtor até o momento de sua
utilização.
3. O objetivo da Rede de Frio é
assegurar que todos os
Imunobiológicos mantenham
suas características iniciais,
para conferir imunidade.
8. Conservação em Nível Municipal
Câmara Fria
• São ambientes especialmente projetados
para a armazenagem de produtos
predominantemente em baixas
temperaturas e em grandes volumes.
10. Sala de Vacina
• Boas condições físico-estruturais;
• Piso, balcão, parede de fácil higienização;
• Identificação de forma clara;
• Instalações elétricas e hidráulicas em boas
condições;
• Sem infiltrações (diminuição de umidade);
• Temperatura condizente com as condições
necessárias de armazenamento dos imunobiológicos
(ar condicionado).
13. Conservação em Nível Local
Refrigeradores e Geladeiras
• Capacidade de 280 litros ou mais;
• Afastar da parede 20 cm;
• Utilizar tomada exclusiva para a geladeira;
• Não utilizar o motor para secagem de panos,
entre outros;
• Não acondicionar outro tipo de medicamento,
como por exemplo insulina.
14. Refrigeradores e Geladeiras
• Não é recomendado geladeiras de porta dupla e
frost free;
• Afixar na porta, externamente, um adesivo
indicativo de que o equipamento é destinado
exclusivamente para imunobiológicos e o mapa
de controle diário de temperatura;
• Não afixar qualquer outro impresso.
Conservação em Nível Local
15. Conservação em Nível Local
Refrigeradores e Geladeiras
• Após afixar o termômetro, introduzir o cabo
extensor no gabinete interno da geladeira,
passando-o através do espaço entre a porta e o
corpo da geladeira, pela lateral onde estão
localizadas as dobradiças.
• Colocar o bulbo do cabo extensor na área
central da prateleira do meio, próximo aos
frascos. Isto permitirá medir a temperatura do ar
ao redor dos Imunobiológicos.
18. Conservação em Nível Local
No Congelador ( Evaporador)
• Colocação das bobinas de gelo reutilizável;
• Descongeladas: colocá-las inicialmente na
horizontal, em quantidade suficiente de acordo
com a capacidade que o equipamento;
• Congeladas: colocá-las na horizontal ou na
vertical, conforme o sentido que couber mais.
19.
20. Conservação em Nível Local
1ª Prateleira
• Vacinas que podem sofrer congelamento:
– Vacina Oral contra Poliomielite (Sabim)
– Tríplice Viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba)
– Febre Amarela
21. Conservação em Nível Local
2ª Prateleira
• Vacinas que não podem sofrer congelamento:
– DT, DTP, DTPa, Hepatite A, Hepatite B,
Pentavalente, Influenza, BCG, Pneumo 10v,
Meningo C, Rotavírus, Tetraviral, VIP, HPV e
Contra a Raiva Humana
22. Conservação em Nível Local
3ª Prateleira
• Soros e caixas fechadas.
Gaveta de frutas
• Garrafas com água colorida.
• Não colocar nada na porta. Retirar os suportes.
29. Limpeza da Geladeira
• Feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo
atingir 1 cm;
• Transferir os imunobiológicos para outro
refrigerador ou para caixa térmica com bobinas de
gelo reciclável;
• Utilizar pano umedecido com sabão neutro ou
hipoclorito de sódio, depois pano umedecido com
água e pano seco;
• Ligar o refrigerador, recolocar o termômetro, as
garrafas e bobinas de gelo. Esperar estabilizar e
colocar os imunobiológicos.
30. Caixa Térmica
Antes de iniciar a vacinação preparar a
caixas térmicas para receber os
imunobiológicos, aclimatando as bobinas
de gelo reciclável.
37. Caixa Térmica
• Estabelecer uma proporção adequada entre a
quantidade de imunobiológicos e a quantidade de
gelo reciclável;
• Arrumar os imunobiológicos na caixa, deixando-
os circundados (ilhados) pelo gelo reciclável;
• Antes de iniciar a jornada da tarde (ou antes se
necessário) trocar as bobinas de gelo reciclável;
38. Caixa Térmica
• Acondicionar os imunobiológicos em recipiente
adequado evitando o contato direto com bobina
de gelo reciclável;
• Manter a caixa distante de fontes de calor e fora
do alcance da luz solar direta;
• Após a utilização da caixa térmica lavá-la, enxugá-
la e guarda-la em local ventilado e protegido.
42. Componentes
• Agente Imunizante: Proteína, oligossacarídeo,
microorganismo atenuado, etc.
• Adjuvante: Imunopontencializador adicionado à
vacina para elevar a resposta imunológica, como
por exemplo, o alumínio.
• Conservante: Agentes que inibem o crescimentos
de microorganismos, como por exemplo,
neomicina e timerosal.
43. Apresentação
• Vacinas líquidas: Quando devidamente
conservadas, mantêm sua potência até a data de
validade. Período maior de utilização após
abertura do frasco.
• Vacinas Liofilizadas: Devem ser reconstituídas
na hora do uso. Esses produtos vêm
acompanhados de seu respectivo diluente e não
pode ser trocado ou substituído por outro.
Período menor de utilização após a
reconstituição.
44. Imunobiológicos
• Vacinas Inativadas: Maior tolerância à elevação
de temperatura.
Bacterianas
– Tríplice Bacteriana (Difteria, Tétano e Coqueluche)
– DTP Acelular
– Dupla Adulto (Difteria e Tétano)
– Meningocócica C
– Pneumocócica 10 Valente
– Pentavalente (DTP + Hib + Hepatite B)
45. Imunobiológicos
• Vacinas Inativadas:
Virais
– Hepatite A
– Hepatite B ( Engenharia Genética Recombinante)
– Influenza
– HPV
– Vacina Injetável contra Poliomielite (VIP)
– Raiva Humana
46. Imunobiológicos
• Vacinas Atenuadas: Maior tolerância à
diminuição de temperatura.
Virais
– Vacina Oral contra Poliomielite (Sabin)
– Vacina contra Febre Amarela
– Vacina Oral contra Rotavírus
– Tríplice Viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba)
– Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba e Varicela)
Bacteriana
– BCG
47. Leitura do Termômetro
• Chegada (Manhã):
– Leitura da temperatura MÁXIMA, MÍNIMA e do
MOMENTO;
– Retirar os imunobiológicos e baterias de gelo
reciclável;
– Fechar a porta da geladeira e esperar estabilizar a
temperatura entre 2º e 8ºC;
– Apertar o botão RESET fazendo com que as
temperaturas fiquem iguais.
48. Leitura do Termômetro
• Saída (Tarde):
– Leitura da temperatura MÁXIMA e MÍNIMA;
– Abrir porta da geladeira e guardar os imunobiológicos
e as baterias de gelo reciclável, rapidamente;
– Fechar porta da geladeira e esperar estabilizar a
temperatura de no máximo 8ºC;
– Apertar o botão RESET fazendo com que as
temperaturas fiquem iguais e no máximo em 8ºC;
– Anotar a temperatura do MOMENTO que deve estar
no máximo em 8ºC.
49. Leitura do Termômetro
• TROCA DE TURNO (Se houver necessidade)
• NÃO anotar nenhuma temperatura;
• Retirar os imunobiológicos (vacinas);
• Fechar porta da geladeira e esperar estabilizar a
temperatura entre 2º e 8ºC;
• Apertar o botão RESET fazendo com que as
temperaturas fiquem iguais.
50. Mapa de Registro de Temperatura
Especificação da
Temperatura
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16
MANHÃ
Mínima
Máxima
Momento
TARDE
Mínima
Máxima
Momento
FALHA
Hora
Temperatura
Dias Parados
IDENTIFICAÇÃO
Dia Mês Ano Código da Unidade Unidade de Saúde UF Reg Códio do Município Município/Regional/Estado
Tipo de Equipamento: Freezer Geladeira Câmara Fria Marca Fonte de Energia:
OBSERVAÇÃO
Responsável pelo preenchimento
_______________________ ___/___/___
Carimbo / Assinatura Data
Atenção:
53. Situação de Emergência
Falta de Energia
• Ligar para a Coelce solicitando a manutenção ou
informação do reestabelecimento de energia;
• Anotar o número do protocolo de atendimento.
54. Situação de Emergência
Falta de Energia por curto período (Horário de
expediente):
- Não abrir a geladeira e monitorar a temperatura
até o retorno
Falta de Energia por curto período (Próximo ao
encerramento do expediente):
- Colocar as vacinas em caixas térmicas climatizadas
e enviar à unidade de saúde mais próxima ou à Rede
de Frio.
55. Situação de Emergência
Falta de Energia por Longo Período:
- Contactar a Coelce e anotar o protocolo de
atendimento;
- Contar o estoque de vacina;
- Acondicionar as vacinas em caixas térmicas;
- Preencher o formulário de remanejamento;
- Enviar para Unidade de Saúde mais próxima ou
para a Rede de Frio.
56. Situação de Emergência
• Na queda de energia, vedar a geladeira;
• Informar a equipe da UPAS para determinar as
medidas necessárias;
• Disponibilizar previamente os telefones dos
responsáveis para casos de emergência;
• Entrar em contato com os responsáveis das SR’s
para auxiliar nos procedimentos tomados.
60. Boletim Mensal
de Movimento de Imunobiológico
0168262 – CONTRA HEPATITE B - HB
Doses ESTOQUE
ANTERIOR
DOSES
RECEBIDAS
DOSES
DISTRIBUÍDAS
DOSES
UTILIZADAS
DOSES
TRANSFERIDAS
PERDA P/
QUEBRA DE
FRASCO
PERDA P/ FALTA
DE ENERGIA
PERDA P/ FALHA
NO
EQUIPAMENTO
01
05
10
TOTAL
Doses PERDA P/
VALIDADE
VENCIDA
PERDA P/
PROCEDIMENTO
INADEQUADO
PERDA P/ FALHA
NO
TRANSPORTE
PERDA POR
OUTROS
MOTIVOS
SALDO
INDISPONÍVEL
SALDO
DISPONÍVEL
DOSES
SOLICITADAS
01
05
10
TOTAL
IDENTIFICAÇÃO
MÊS ANO CÓDIGO DA UNIDADE NOME DA UNIDADE
UF REG. CÓDIGO DO MUNICÍPIO NOME DO MUNICÍPIO
Responsável pelo preenchimento Enfermeira(o) Responsável
____/____/____ __________________________________ ____/____/____ __________________________________________