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Técnicas de administração de vacinas 2016
Técnicas de administração de vacinas 2016
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Minimizando problemas
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 A vacinação parenteral é a causa mais frequente de dor
iatrogênica em criança;
 Com o contínuo aumento do número de vacinas, há um interesse
crescente em técnicas para redução da dor;
 Intervenções físicas e técnicas de aplicação reduzem a dor da
injeção e são facilmente incorporadas à rotina:
Taddio A et al. Physical interventionsa nd injection techniques for reducing injection pain during routine childhood
immunizations: systematicre view of randomized controlled t rial sand quasi-randomized controlled trials.ClinTher. 2009;31
(Suppl 2):S48-76.
Higiene das mãos:
A higiene das mãos é um
procedimento de fundamental
importância que necessita ser realizado
antes de cada administração
e deve ser repetido ao
final de toda a aplicação
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Antes da aplicação
Registrar sempre:
• Data;
• Vacina;
• Produtor;
• Lote;
• Vacinador;
• Data validade.
Registros devem estar com o paciente e
com quem aplicou:
• Caderneta;
• Prontuário eletrônico.
Conferir sempre vacina e paciente!!!
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“A vacinação não se limita ao ato de aplicar a vacina!”
 Procedimentos antes do
momento da vacinação.
 Procedimentos no
momento da vacinação.
 Procedimentos após o
momento da vacinação.
 Procedimentos antes do
momento da vacinação.
 Procedimentos no
momento da vacinação.
 Procedimentos após o
momento da vacinação.
Rotinas
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Anti-sepsia da pele precedendo a vacinação
• “Ainda que a pele esteja visivelmente suja e deva ser limpa, a antissepsia da
pele antes de aplicar uma injeção é desnecessária.
• Estudos sugerem que não existe risco aumentado de infecção quando injeções
são aplicadas sem preparo prévio.
• As bactérias da flora da pele podem ser introduzidas por punção, no entanto, a
maioria dessas bactérias não é patogênica e o número de organismos
introduzidos é insuficiente para a formação de abscesso.
• Os protocolos tradicionais de preparo da pele, inclusive o uso de álcool 70%
podem ser insuficientes para eliminar a flora da pele devido ao tempo curto de
exposição. Enquanto que os benefícios do preparo prévio da pele não são
evidentes, o preparo inadequado pode ser perigoso.
• Bolas de algodão armazenadas em frascos com solução anti-séptica não devem
ser utilizadas.”
Hutin Y, Hauri A, Chiarello L et al. Best control practices for intradermal, subcutaneous, and intramuscular needle injections. Bull.
WHO 2003; 81:491-500.
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Uso de antisseptico
• Quando da utilização de antissépticos, devemos utilizá-los da maneira
correta de acordo com as recomendações do fabricante;
• Entre os antissépticos disponíveis para a antissepsia da pele, o álcool etílico
a 70% é o que apresenta maior segurança e eficácia, com melhor custo
benefício, baixa toxicidade , facilidade de aquisição , aplicação e
evaporação rápida. Essa é uma vantagem, pois o antisséptico deverá secar
antes da aplicação da vacina;
• O contato do álcool a 70% com a pele deve ser de 30 segundos e deve ser
usado com uma gaze ou algodão seco;
• A diluição é fundamental, pois concentrações mais elevadas poderão
desidratar as bactérias sem destrui-las.
Santos AAM, Verotti MP, Sanmartin JA, Mesiano ERAB. Importância do álcool no controle de infecções em serviços de saúde. Disponível
em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/controle_alcool.pdf. Acessado em 10.05.2006
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de
Normas e Procedimentos para vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em saúde, Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. Pág. 45.
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Preparo e manuseio da vacina
• As vacinas com sais de
alumínio, em particular, devem
ser agitadas para que ocorra
homogeneização da solução,
que tende a apresentar
depósito, evitando-se assim
reações locais e formação de
nódulo;
• Esse procedimento deve ser
realizado antes de aspirar
qualquer dose de vacina para ser
aplicada, independentemente de
ser líquida ou reconstituída.
(não esquecer também da BCG)
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Preparo e homogeneização da vacina
A reconstituição
deve ser feita:
aspirando todo o
diluente e depois
injetando
lentamente no frasco
do liófilo e em
seguida
homogeneizar a
solução fazendo um
movimento rotativo,
sem criar espuma.
A reconstituição
deve ser feita:
aspirando todo o
diluente e depois
injetando
lentamente no frasco
do liófilo e em
seguida
homogeneizar a
solução fazendo um
movimento rotativo,
sem criar espuma.
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Manuseio da vacina
O inadequado manuseio dos frascos multidose
pode determinar a sua contaminação por
diferentes patógenos, geralmente bactérias
ou fungos.
Por esse motivo, essas vacinas recebem a
adição de substância fungistática,
bacteriostática e virucida, geralmente o
timerosal, com ação conservante também.
A maioria das vacinas liofilizadas não contém
conservante, portanto um cuidado maior deve
ser empregado quando do manuseio desses
frascos, sendo esta outra razão para terem a
validade reduzida após a reconstituição.
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A solução é introduzida na cavidade
oral e é utilizada para substâncias
que são absorvidas no trato
gastrintestinal
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• Nesta via, a solução é introduzida nas
camadas superficiais da derme.
• A seringa a ser utilizada deve ser a de 0,5
ml ou 1,0 ml com graduação de 0,1 ml e
agulha de bisel curto.
• O bisel ao ser introduzido deve estar voltado
para cima paralelamente à superfície da pele.
• A região a ser utilizada para a aplicação deve
estar levemente distendida pelo dedo
indicador e polegar da mão não dominante,
injetando o líquido suavemente. Aguardar
cerca de 10 seg. para retirar a agulha.
Observando–se a formação de uma pápula
esbranquiçada.
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• A agulha deve ser curta (13 x 4,5), podendo ser introduzida em
ângulo de 90º em adultos, e em crianças entre 45º e 60º;
• Para aplicação, deve ser realizada uma “prega” do subcutâneo
utilizando apenas dois dedos, evitando o levantamento da fáscia
muscular;
• Não se recomenda a aspiração nem tampouco a massagem local
após a injeção SC;
• Sua administração deve sempre ser lenta e em seguida fazer uma
pressão com algodão seco, para evitar sangramento;
• A agulha deve ser curta (13 x 4,5), podendo ser introduzida em
ângulo de 90º em adultos, e em crianças entre 45º e 60º;
• Para aplicação, deve ser realizada uma “prega” do subcutâneo
utilizando apenas dois dedos, evitando o levantamento da fáscia
muscular;
• Não se recomenda a aspiração nem tampouco a massagem local
após a injeção SC;
• Sua administração deve sempre ser lenta e em seguida fazer uma
pressão com algodão seco, para evitar sangramento;
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• Tem absorção lenta, pois se trata de um tecido menos
irrigado;
• A via subcutânea é geralmente empregada para vacinas de
vírus atenuado;
• Devem ser evitados locais em que as estruturas ósseas
estejam mais próximas da camada subcutânea, como nas
protuberâncias ósseas;
• A coxa costuma ser mais dolorida;
• Tradicionalmente, por padronização e facilidade de aplicação,
as vacinas de uso subcutâneo, podem ser aplicadas na região
posterior do braço
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Vasto
lateral da
coxa
Deltóide
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• Utilizada para administração de soluções irritantes com
maiores volumes;
• Tem rápida absorção, porque é uma região bastante
vascularizada
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• Revisão de literatura e entrevista com especialista:
• Inserção a 90º é melhor do que a 45º - 60º em termos de segurança,
eficácia da vacina e conforto para o paciente
Warren BL. Intramuscular injection angle: evidence for practice? Nurs Prax N Z 2002; 18(2):42-51.
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O mito dos 90ºO mito dos 90º
Um ângulo de 72º permite atingir 95% da profundidade
atingida por um ângulo de 90º;
A recomendação de utilizar um ângulo de 90º pode ser
menos rígida, permitindo qualquer inclinação entre 72º e
90º.
Katsma DL, Katsma R. The myth of the 90 degrees-angle intramuscular injection. Nurse Educ 2000; 25(1):34-7.
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Comprimento da agulha para aplicação IM noComprimento da agulha para aplicação IM no
vasto lateral de lactentes e crianças pequenasvasto lateral de lactentes e crianças pequenas
 Há duas técnicas comumente recomendadas: a da OMS, uso na
Europa e a dos EUA.
 A técnica americana recomenda aplicação com agulha de 25mm e
ângulo de 45o
com inclinação podal.* (atualmente a recomendação é
de agulha variando de 16, 22, 25mm em ângulo reto**)
 A técnica da OMS recomenda agulha de 16mm e ângulo de 90o
, com
estiramento da pele com dois dedos (técnica em “Z”).
 O Manual de Procedimentos do MS (2014-pág.49), recomenda o uso
da agulha de 20 mm, com inclinação de 900.
**Bergerson OS, Singer AS, Kaplan AM. Intramuscular injections in Children. Pediatrics 1982; 70:944-8
**Centers for Disease Control and Prevention. General Recommendations on Immunization Recommendations of the Advisory
Committee on Immunization Practices (ACIP). MMWR 2006; 55(RR-15):1-48 ttp://www.cdc.gov/mmwr/PDF/rr/rr5515.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.
Manual de Normas e Procedimentos para vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em saúde, Departamento
de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. Pág. 49
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A agulha deve ser escolhida tendo em vista:
A espessura da camada subcutânea e a distância
entre a pele e as estruturas ósseas subjacentes;
O ângulo de aplicação deve ser adequado ao
tamanho da agulha;
A cada aplicação deve ser feita uma avaliação
individual para definir qual o tamanho da agulha
ideal;
De modo geral utilizam-se agulhas:
vasto lateral, 16mm, 20mm ou 25mm
deltóide, 16 a 30 mm
Esses são os tamanhos mais indicados.
O diâmetro também é importante.
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 Injetar a vacina à velocidade de 10
segundos por ml. – permite que as fibras
musculares se ajustem ao volume injetado,
diminuindo também o risco de refluxo pelo
trajeto da agulha;
 Após a introdução, esperar 10 segundos
antes da retirada da agulha – permite a
difusão da vacina pelo tecido muscular
adjacente.
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 Retirar a agulha com
um movimento suave e
contínuo;
 Aplicar uma pequena
pressão com um
algodão seco;
 Não usar algodão com
álcool, pois pode
causar dor ou ardência
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 Síncope pode ocorrer após a
imunização, particularmente em
adolescentes e adultos jovens;
 O profissional de saúde deve estar
ciente das manifestações pré-
síncope e estar atento para prevenir
lesões se ocorrerem fraquezas,
tonturas ou perda consciência;
 Através da ansiedade apresentada
pelo paciente, muitas vezes
podemos antever a síncope, neste
caso, se colocarmos o paciente
sentado ou deitado durante 15 min,
após a vacinação, ou até mesmo
vacinarmos com ele sentado,
poderemos evitar muitos episódios
de síncope e lesões secundárias;
 Se a síncope se desenvolver, os
pacientes devem ser observados até
que eles estejam assintomáticos;
 Síncope pode ocorrer após a
imunização, particularmente em
adolescentes e adultos jovens;
 O profissional de saúde deve estar
ciente das manifestações pré-
síncope e estar atento para prevenir
lesões se ocorrerem fraquezas,
tonturas ou perda consciência;
 Através da ansiedade apresentada
pelo paciente, muitas vezes
podemos antever a síncope, neste
caso, se colocarmos o paciente
sentado ou deitado durante 15 min,
após a vacinação, ou até mesmo
vacinarmos com ele sentado,
poderemos evitar muitos episódios
de síncope e lesões secundárias;
 Se a síncope se desenvolver, os
pacientes devem ser observados até
que eles estejam assintomáticos;
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• Higiene das mãos:
A higiene das mãos é um procedimento
de fundamental importância que
necessita ser realizado antes de cada
administração e deve ser repetido ao final
de toda a aplicação.
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é realé real
Medo da reação e da injeção
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“O uso de luvas não é
necessário a não ser quando
o profissional deverá ter
contato com fluidos
corpóreos potencialmente
infectantes ou tenha lesões
nas mãos”.
Ministério da Saúde. Fundação Nacional da Saúde. Manual de procedimentos para vacinação. 4a
ed. Brasília: Fundação
Nacional da Saúde, 2014 – pág.45
American Academy of Pediatrics. Active and passive immunization. In: Pickering LK, ed. Red Book: 2003 Report of the
Committee on Infectious Diseases. 26th ed. Elk Grove Village, IL: American Academy of Pediatrics; 2003.
Hutin Y, Hauri A, Chiarello L et al. Best control practices for intradermal, subcutaneous, and intramuscular needle injections.
Bull WHO 2003; 81:491-500.
Watson JC, Peter G. General immunization practices. In: Plotkin SA, Orenstein WA (ed). Vaccines. 4rd
edition.
Philadelphia:W.B. Saunders Co., 2004. p.91-122.
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• Ressaltamos que “não necessário” não significa “proibição”. Portanto
quando utilizadas, deverão ser trocadas, com anterior higienização das
mãos, a cada aplicação;
• Cabe enfatizar que o uso de luvas, quando indicado, não substitui a
lavagem das mãos. (Recomenda-se a lavagem com sabão comum ou
glicerinado, ou antissepsia com álcool a 70%;
• Nunca devemos esquecer que a higienização das mãos é um procedimento
de fundamental importância que necessita ser realizado antes de cada
aplicação e deve ser repetida ao final. Essa é uma medida simples e de
alto impacto no controle de infecções .
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Gray L, Miller LW, Phillipp BL, Blass EM. Breastfeeding is analgesic in healthy newborns. Pediatrics.
2002;109 :590 –593
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• Quando da aplicação de TETRA e PCV-7, a dor
local foi significativamente menor quando a
TETRA foi aplicada antes e a PCV-7 depois.
120 lactentes entre 2 e 6 meses de idade
• 60 TETRA antes de PCV-7
• 60 PCV-10 antes de TETRA
De acordo com as três escalas de avaliação:
1. dor classificada por observadores independentes,
2. observações paternas,
3. presença ou ausência de choro.
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A recomendação é de que TETRA seja
aplicada antes da PCV-7
A vacina mais dolorida deve ser
aplicada primeiro.
O diretor científico do estudo, o Dr. Moshe Ipp, da Universidade de
Toronto, disse que aplicar as vacinas na ordem correta era um
método de trabalho simples e efetivo. "O custo desse
procedimento é zero", ele afirmou, "e não há dificuldade alguma
para incorporá-lo às práticas clínicas".
Ipp M et al. Order of vaccineinjectionandinfantpainresponse. ArchPediatrAdolescMed.
2009;163(5):469-72
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 Os profissionais de saúde devem ter conhecimento
atualizado sobre vacinas para poder explicar com
segurança sua necessidade, benefícios e riscos;
 As explicações devem ser cientificamente
fundamentadas e coerentes entre os diversos
profissionais;
 Isso somente se alcança através de educação
continuada, acesso fácil à informação e clareza na
compreensão dos problemas.
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BRASILUSA
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É importante continuar, entusiasticamente, utilizando vacinas,
para o necessário controle das doenças, mas não devemos
esquecer o óbvio : A eficácia dependerá da qualidade da vacina
administrada e qualquer erro, negligência ou complacência na
conservação, transporte e aplicação é um convite para falha
vacinal.
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Muito Obrigada!
Nós é que agradecemos!
SMS 3452-6973 / 6980
imunizacao.sms@hotmail.com

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Técnicas de administração de vacinas 2016

  • 5.  A vacinação parenteral é a causa mais frequente de dor iatrogênica em criança;  Com o contínuo aumento do número de vacinas, há um interesse crescente em técnicas para redução da dor;  Intervenções físicas e técnicas de aplicação reduzem a dor da injeção e são facilmente incorporadas à rotina: Taddio A et al. Physical interventionsa nd injection techniques for reducing injection pain during routine childhood immunizations: systematicre view of randomized controlled t rial sand quasi-randomized controlled trials.ClinTher. 2009;31 (Suppl 2):S48-76.
  • 6. Higiene das mãos: A higiene das mãos é um procedimento de fundamental importância que necessita ser realizado antes de cada administração e deve ser repetido ao final de toda a aplicação
  • 7. 1 2 4 5 6 7 Antes da aplicação Registrar sempre: • Data; • Vacina; • Produtor; • Lote; • Vacinador; • Data validade. Registros devem estar com o paciente e com quem aplicou: • Caderneta; • Prontuário eletrônico. Conferir sempre vacina e paciente!!!
  • 8. 1 2 4 5 6 7 “A vacinação não se limita ao ato de aplicar a vacina!”  Procedimentos antes do momento da vacinação.  Procedimentos no momento da vacinação.  Procedimentos após o momento da vacinação.  Procedimentos antes do momento da vacinação.  Procedimentos no momento da vacinação.  Procedimentos após o momento da vacinação. Rotinas
  • 9. 1 2 4 5 6 7 Anti-sepsia da pele precedendo a vacinação • “Ainda que a pele esteja visivelmente suja e deva ser limpa, a antissepsia da pele antes de aplicar uma injeção é desnecessária. • Estudos sugerem que não existe risco aumentado de infecção quando injeções são aplicadas sem preparo prévio. • As bactérias da flora da pele podem ser introduzidas por punção, no entanto, a maioria dessas bactérias não é patogênica e o número de organismos introduzidos é insuficiente para a formação de abscesso. • Os protocolos tradicionais de preparo da pele, inclusive o uso de álcool 70% podem ser insuficientes para eliminar a flora da pele devido ao tempo curto de exposição. Enquanto que os benefícios do preparo prévio da pele não são evidentes, o preparo inadequado pode ser perigoso. • Bolas de algodão armazenadas em frascos com solução anti-séptica não devem ser utilizadas.” Hutin Y, Hauri A, Chiarello L et al. Best control practices for intradermal, subcutaneous, and intramuscular needle injections. Bull. WHO 2003; 81:491-500.
  • 10. 1 2 4 5 6 7 Uso de antisseptico • Quando da utilização de antissépticos, devemos utilizá-los da maneira correta de acordo com as recomendações do fabricante; • Entre os antissépticos disponíveis para a antissepsia da pele, o álcool etílico a 70% é o que apresenta maior segurança e eficácia, com melhor custo benefício, baixa toxicidade , facilidade de aquisição , aplicação e evaporação rápida. Essa é uma vantagem, pois o antisséptico deverá secar antes da aplicação da vacina; • O contato do álcool a 70% com a pele deve ser de 30 segundos e deve ser usado com uma gaze ou algodão seco; • A diluição é fundamental, pois concentrações mais elevadas poderão desidratar as bactérias sem destrui-las. Santos AAM, Verotti MP, Sanmartin JA, Mesiano ERAB. Importância do álcool no controle de infecções em serviços de saúde. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/controle_alcool.pdf. Acessado em 10.05.2006 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. Pág. 45.
  • 11. 1 2 4 5 6 7 Preparo e manuseio da vacina • As vacinas com sais de alumínio, em particular, devem ser agitadas para que ocorra homogeneização da solução, que tende a apresentar depósito, evitando-se assim reações locais e formação de nódulo; • Esse procedimento deve ser realizado antes de aspirar qualquer dose de vacina para ser aplicada, independentemente de ser líquida ou reconstituída. (não esquecer também da BCG)
  • 12. 1 2 4 5 6 7 Preparo e homogeneização da vacina A reconstituição deve ser feita: aspirando todo o diluente e depois injetando lentamente no frasco do liófilo e em seguida homogeneizar a solução fazendo um movimento rotativo, sem criar espuma. A reconstituição deve ser feita: aspirando todo o diluente e depois injetando lentamente no frasco do liófilo e em seguida homogeneizar a solução fazendo um movimento rotativo, sem criar espuma.
  • 13. 1 2 4 5 6 7 Manuseio da vacina O inadequado manuseio dos frascos multidose pode determinar a sua contaminação por diferentes patógenos, geralmente bactérias ou fungos. Por esse motivo, essas vacinas recebem a adição de substância fungistática, bacteriostática e virucida, geralmente o timerosal, com ação conservante também. A maioria das vacinas liofilizadas não contém conservante, portanto um cuidado maior deve ser empregado quando do manuseio desses frascos, sendo esta outra razão para terem a validade reduzida após a reconstituição.
  • 15. 1 2 4 5 6 7 A solução é introduzida na cavidade oral e é utilizada para substâncias que são absorvidas no trato gastrintestinal
  • 16. 1 2 4 5 6 7 • Nesta via, a solução é introduzida nas camadas superficiais da derme. • A seringa a ser utilizada deve ser a de 0,5 ml ou 1,0 ml com graduação de 0,1 ml e agulha de bisel curto. • O bisel ao ser introduzido deve estar voltado para cima paralelamente à superfície da pele. • A região a ser utilizada para a aplicação deve estar levemente distendida pelo dedo indicador e polegar da mão não dominante, injetando o líquido suavemente. Aguardar cerca de 10 seg. para retirar a agulha. Observando–se a formação de uma pápula esbranquiçada.
  • 17. 1 2 4 5 6 7 • A agulha deve ser curta (13 x 4,5), podendo ser introduzida em ângulo de 90º em adultos, e em crianças entre 45º e 60º; • Para aplicação, deve ser realizada uma “prega” do subcutâneo utilizando apenas dois dedos, evitando o levantamento da fáscia muscular; • Não se recomenda a aspiração nem tampouco a massagem local após a injeção SC; • Sua administração deve sempre ser lenta e em seguida fazer uma pressão com algodão seco, para evitar sangramento; • A agulha deve ser curta (13 x 4,5), podendo ser introduzida em ângulo de 90º em adultos, e em crianças entre 45º e 60º; • Para aplicação, deve ser realizada uma “prega” do subcutâneo utilizando apenas dois dedos, evitando o levantamento da fáscia muscular; • Não se recomenda a aspiração nem tampouco a massagem local após a injeção SC; • Sua administração deve sempre ser lenta e em seguida fazer uma pressão com algodão seco, para evitar sangramento;
  • 18. 1 2 4 5 6 7 • Tem absorção lenta, pois se trata de um tecido menos irrigado; • A via subcutânea é geralmente empregada para vacinas de vírus atenuado; • Devem ser evitados locais em que as estruturas ósseas estejam mais próximas da camada subcutânea, como nas protuberâncias ósseas; • A coxa costuma ser mais dolorida; • Tradicionalmente, por padronização e facilidade de aplicação, as vacinas de uso subcutâneo, podem ser aplicadas na região posterior do braço
  • 20. 1 2 4 5 6 7 • Utilizada para administração de soluções irritantes com maiores volumes; • Tem rápida absorção, porque é uma região bastante vascularizada
  • 21. 1 2 4 5 6 7 • Revisão de literatura e entrevista com especialista: • Inserção a 90º é melhor do que a 45º - 60º em termos de segurança, eficácia da vacina e conforto para o paciente Warren BL. Intramuscular injection angle: evidence for practice? Nurs Prax N Z 2002; 18(2):42-51.
  • 22. 1 2 4 5 6 7 O mito dos 90ºO mito dos 90º Um ângulo de 72º permite atingir 95% da profundidade atingida por um ângulo de 90º; A recomendação de utilizar um ângulo de 90º pode ser menos rígida, permitindo qualquer inclinação entre 72º e 90º. Katsma DL, Katsma R. The myth of the 90 degrees-angle intramuscular injection. Nurse Educ 2000; 25(1):34-7.
  • 28. 1 2 4 5 6 7 Comprimento da agulha para aplicação IM noComprimento da agulha para aplicação IM no vasto lateral de lactentes e crianças pequenasvasto lateral de lactentes e crianças pequenas  Há duas técnicas comumente recomendadas: a da OMS, uso na Europa e a dos EUA.  A técnica americana recomenda aplicação com agulha de 25mm e ângulo de 45o com inclinação podal.* (atualmente a recomendação é de agulha variando de 16, 22, 25mm em ângulo reto**)  A técnica da OMS recomenda agulha de 16mm e ângulo de 90o , com estiramento da pele com dois dedos (técnica em “Z”).  O Manual de Procedimentos do MS (2014-pág.49), recomenda o uso da agulha de 20 mm, com inclinação de 900. **Bergerson OS, Singer AS, Kaplan AM. Intramuscular injections in Children. Pediatrics 1982; 70:944-8 **Centers for Disease Control and Prevention. General Recommendations on Immunization Recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). MMWR 2006; 55(RR-15):1-48 ttp://www.cdc.gov/mmwr/PDF/rr/rr5515.pdf Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. Pág. 49
  • 29. 1 2 4 5 6 7 A agulha deve ser escolhida tendo em vista: A espessura da camada subcutânea e a distância entre a pele e as estruturas ósseas subjacentes; O ângulo de aplicação deve ser adequado ao tamanho da agulha; A cada aplicação deve ser feita uma avaliação individual para definir qual o tamanho da agulha ideal; De modo geral utilizam-se agulhas: vasto lateral, 16mm, 20mm ou 25mm deltóide, 16 a 30 mm Esses são os tamanhos mais indicados. O diâmetro também é importante.
  • 32. 1 2 4 5 6 7  Injetar a vacina à velocidade de 10 segundos por ml. – permite que as fibras musculares se ajustem ao volume injetado, diminuindo também o risco de refluxo pelo trajeto da agulha;  Após a introdução, esperar 10 segundos antes da retirada da agulha – permite a difusão da vacina pelo tecido muscular adjacente.
  • 33. 1 2 4 5 6 7  Retirar a agulha com um movimento suave e contínuo;  Aplicar uma pequena pressão com um algodão seco;  Não usar algodão com álcool, pois pode causar dor ou ardência
  • 34. 1 2 4 5 6 7  Síncope pode ocorrer após a imunização, particularmente em adolescentes e adultos jovens;  O profissional de saúde deve estar ciente das manifestações pré- síncope e estar atento para prevenir lesões se ocorrerem fraquezas, tonturas ou perda consciência;  Através da ansiedade apresentada pelo paciente, muitas vezes podemos antever a síncope, neste caso, se colocarmos o paciente sentado ou deitado durante 15 min, após a vacinação, ou até mesmo vacinarmos com ele sentado, poderemos evitar muitos episódios de síncope e lesões secundárias;  Se a síncope se desenvolver, os pacientes devem ser observados até que eles estejam assintomáticos;  Síncope pode ocorrer após a imunização, particularmente em adolescentes e adultos jovens;  O profissional de saúde deve estar ciente das manifestações pré- síncope e estar atento para prevenir lesões se ocorrerem fraquezas, tonturas ou perda consciência;  Através da ansiedade apresentada pelo paciente, muitas vezes podemos antever a síncope, neste caso, se colocarmos o paciente sentado ou deitado durante 15 min, após a vacinação, ou até mesmo vacinarmos com ele sentado, poderemos evitar muitos episódios de síncope e lesões secundárias;  Se a síncope se desenvolver, os pacientes devem ser observados até que eles estejam assintomáticos;
  • 35. 1 2 4 5 6 7 • Higiene das mãos: A higiene das mãos é um procedimento de fundamental importância que necessita ser realizado antes de cada administração e deve ser repetido ao final de toda a aplicação.
  • 36. 1 2 4 5 6 7 é realé real Medo da reação e da injeção
  • 37. 1 2 4 5 6 7 “O uso de luvas não é necessário a não ser quando o profissional deverá ter contato com fluidos corpóreos potencialmente infectantes ou tenha lesões nas mãos”. Ministério da Saúde. Fundação Nacional da Saúde. Manual de procedimentos para vacinação. 4a ed. Brasília: Fundação Nacional da Saúde, 2014 – pág.45 American Academy of Pediatrics. Active and passive immunization. In: Pickering LK, ed. Red Book: 2003 Report of the Committee on Infectious Diseases. 26th ed. Elk Grove Village, IL: American Academy of Pediatrics; 2003. Hutin Y, Hauri A, Chiarello L et al. Best control practices for intradermal, subcutaneous, and intramuscular needle injections. Bull WHO 2003; 81:491-500. Watson JC, Peter G. General immunization practices. In: Plotkin SA, Orenstein WA (ed). Vaccines. 4rd edition. Philadelphia:W.B. Saunders Co., 2004. p.91-122.
  • 38. 1 2 4 5 6 7 • Ressaltamos que “não necessário” não significa “proibição”. Portanto quando utilizadas, deverão ser trocadas, com anterior higienização das mãos, a cada aplicação; • Cabe enfatizar que o uso de luvas, quando indicado, não substitui a lavagem das mãos. (Recomenda-se a lavagem com sabão comum ou glicerinado, ou antissepsia com álcool a 70%; • Nunca devemos esquecer que a higienização das mãos é um procedimento de fundamental importância que necessita ser realizado antes de cada aplicação e deve ser repetida ao final. Essa é uma medida simples e de alto impacto no controle de infecções .
  • 39. 1 2 4 5 6 7 Gray L, Miller LW, Phillipp BL, Blass EM. Breastfeeding is analgesic in healthy newborns. Pediatrics. 2002;109 :590 –593
  • 40. 1 2 4 5 6 7 • Quando da aplicação de TETRA e PCV-7, a dor local foi significativamente menor quando a TETRA foi aplicada antes e a PCV-7 depois. 120 lactentes entre 2 e 6 meses de idade • 60 TETRA antes de PCV-7 • 60 PCV-10 antes de TETRA De acordo com as três escalas de avaliação: 1. dor classificada por observadores independentes, 2. observações paternas, 3. presença ou ausência de choro.
  • 41. 1 2 4 5 6 7 A recomendação é de que TETRA seja aplicada antes da PCV-7 A vacina mais dolorida deve ser aplicada primeiro. O diretor científico do estudo, o Dr. Moshe Ipp, da Universidade de Toronto, disse que aplicar as vacinas na ordem correta era um método de trabalho simples e efetivo. "O custo desse procedimento é zero", ele afirmou, "e não há dificuldade alguma para incorporá-lo às práticas clínicas". Ipp M et al. Order of vaccineinjectionandinfantpainresponse. ArchPediatrAdolescMed. 2009;163(5):469-72
  • 43. 1 2 4 5 6 7  Os profissionais de saúde devem ter conhecimento atualizado sobre vacinas para poder explicar com segurança sua necessidade, benefícios e riscos;  As explicações devem ser cientificamente fundamentadas e coerentes entre os diversos profissionais;  Isso somente se alcança através de educação continuada, acesso fácil à informação e clareza na compreensão dos problemas.
  • 46. 1 2 4 5 6 7 É importante continuar, entusiasticamente, utilizando vacinas, para o necessário controle das doenças, mas não devemos esquecer o óbvio : A eficácia dependerá da qualidade da vacina administrada e qualquer erro, negligência ou complacência na conservação, transporte e aplicação é um convite para falha vacinal.
  • 47. 1 2 4 5 6 7 Muito Obrigada! Nós é que agradecemos! SMS 3452-6973 / 6980 imunizacao.sms@hotmail.com