As primeiras civilizações desenvolveram-se ao longo dos grandes rios, cujas cheias periódicas fertilizavam as terras. A construção de diques e canais permitiu o controle das cheias e o desenvolvimento da agricultura, gerando excedentes que originaram o comércio e a escrita. As aldeias evoluíram para cidades estratificadas com diferentes funções sociais, dando origem às primeiras civilizações.
2. As civilizações dos grandes rios As condições naturais As primeiras civilizações vão desenvolver-se junto dos grandes rios. Ao longo dos anos, graças às constantes cheias periódicas desses rios, deixam nas suas margens materiais fertilizantes, isto é, apropriadas para o cultivo, formando assim planícies aluviais. O Homem inicialmente não sabia como controlar as cheias e por isso não se fixava nas proximidades dos rios, no entanto, com o passar do tempo teve que se fixar nos vales desses grandes rios. Este para praticar a agricultura, teve necessidade de construir diques: para travar a água nas fases de inundações e canais: para irrigar as culturas.
3. A acumulação de excedentes A construção atrás referida foi desenvolvida pelas comunidades dos vales dos rios e os resultados, foram óptimos: abundantes colheitas de cereais, frutos e produtos hortícolas, dando origem à produção de excedentes. Estes excedentes, agrícolas e artesanais, como não eram necessários para a sobrevivência das populações, começaram as trocas comercias. Esta economia, trouxe novas necessidades: efectuar contas, escrever, controlar pesos e medidas, nascendo assim a escrita cuneiforme. O aumento da produção permitiu que alguns elementos da comunidade se libertassem da agricultura dedicando-se a outras actividades artesanais.
4. Cobre Bronze Ferro Metais As aglomerações urbanas e a estratificação social Aldeamentos neolíticos foram crescendo em número e em área, na sequência disso, esses aldeamentos deram origem a aglomerações urbanas. Esta concentração de pessoas em grandes povoados deram origem às primeiras cidades. A cidade era o centro das actividades: Artesanais e comercias (o mercado), o poder político (o palácio), e o poder religioso (o templo). Nestas cidades, já a sociedade era dividida em grupos com funções distintas, ou seja era uma sociedade estratificada, no qual cada um ocupava o lugar estabelecido pelo cargo/ função desempenhada. Assim surgiram as primeiras civilizações com as suas características muito próprias.
5. As condições naturais O Egipto localiza-se no Nordeste de África, território desértico que fia atravessado por um grande rio, o Nilo. Todos os anos entre Julho e Setembro, as águas do rio, invadiam as margens e vinham “dar de beber à Terra”, depositando aluviões nas margens dos rios, muito bons para a agricultura e pastorícia. Em Outubro, o rio retomava o seu leito.
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7. A sociedade egípcia A sociedade egípcia era formada por diferentes estratos sociais, sendo uma sociedade estratificada, os seus membros eram agrupados relativamente aos critérios de nascimento, riqueza ou cargos desempenhados. Era constituída por dois grande grupos os privilegiados e não privilegiados. No topo estava o Faraó e na base os escravos.
10. ReligiosoEstudemos agora os outros grupos: Nobres, sacerdotes, altos funcionários: grupo mais privilegiado que recebia grandes doações do Faraó nomeadamente terras. Escribas: dominavam a escrita e por isso exerciam cargos administrativos de confiança no palácio e templo. Camponeses e artesão: constituíam cerca de 90% da população. Cultivavam as terras do Faraó e nobres a quem entregavam quase toda a produção Pagavam pesados impostos, possuindo uma vida dura. escravos: estrato mais inferior da população, tinham os trabalhos mais duros e difíceis (domésticos, agrícolas e nas minas)
11. A religião Os Egípcios eram politeístas, isto é, veneravam vários deuses, de diferentes formas: animais, humanos e mistos) Ámon Ré Deus do Sol Osíris Julgamento dos mortos Isis Esposa de Osíris e mãe de Horus Horus deus protector do Faraó Set deusa da desordem e tempestades Thot Deus da sabedoria Maet Deusa da justiça O culto dos deuses era celebrado em grandiosos templos.