SlideShare a Scribd company logo
1 of 31
2
Na indústria alimentar, o processo de higienização consiste num
conjunto de práticas que tem como objetivo devolver ao ambiente de
processamento a boa condição higiénica inicial.
A higienização deve remover os materiais indesejados (restos de
alimentos, corpos estranhos, resíduos de produtos químicos e
microrganismos) das superfícies de modo a que, os resíduos que
permanecerem, não apresentem qualquer risco para a qualidade e
segurança do produto.
A higienização é fundamental para a segurança e qualidade
alimentar.
Higienização
Isabel Vieira dos Mártires
3
Segundo o regulamento (CE) N.º 852/2004 a higiene dos géneros
alimentícios são as medidas e condições necessárias para controlar os
riscos e assegurar que os alimentos sejam próprios para consumo
humano tendo em conta a sua utilização.
O regulamento inclui dentro desta definição, todas as etapas da
cadeia de distribuição, desde o campo, pesca ou matadouro até ao ponto
de consumo.
De uma maneira geral, a higiene dos géneros alimentícios
engloba todas as medidas necessárias a aplicar de forma a evitar a
contaminação dos alimentos.
Higienização
Isabel Vieira dos Mártires
4
Durante o processo de fabrico de alimentos, verifica-se a
acumulação dum conjunto de materiais indesejáveis, resultantes do
processo de produção normal, ou de anomalias no processo, Estes
materiais indesejáveis, são habitualmente designados de “resíduos” ou
“sujidade”.
A higienização deverá, assegurar a eliminação das sujidades
visíveis e não visíveis e a destruição de microrganismos patogénicos e de
deterioração até níveis que não coloquem em causa a saúde dos
consumidores e a qualidade do produto.
Deverá ser respeitada a integridade das superfícies de trabalho e
deverá haver o cuidado de eliminar qualquer químico utilizado no
processo de higienização.
Higienização
Isabel Vieira dos Mártires
5
Dependendo do processo de fabrico, do tipo de produto, do tipo
de superfícies e do nível de higiene requerido, a higienização pode ser
efetuada apenas através de uma limpeza (L), ou de uma limpeza seguida
de desinfeção (L+D).
Higienização = Limpeza ou Limpeza + Desinfeção
(L) (L+D)
Limpeza - eliminação de restos de alimentos e outras partículas
que ficam sobre as superfícies.
Desinfeção - destruição ou remoção dos microrganismos.
Higienização
Isabel Vieira dos Mártires
6
Para a implementação de um programa de higienização é
necessário:
 utilizar agentes de limpeza e desinfeção compatíveis com a
indústria alimentar;
 estabelecer um programa de limpeza e desinfeção das
instalações, equipamentos, utensílios e demais superfícies, que
comtemple os procedimentos, frequência e responsabilidade associados
às respetivas atividades;
 realizar testes que comprovem a eficácia do programa de
limpeza e desinfeção;
 registar os desvios e as ações corretivas aplicadas.
Higienização
Isabel Vieira dos Mártires
7
Em termos de etapas tem-se:
 Enxaguamento - Remoção das sujidades maiores com aplicação de
água.
 Limpeza - Remoção de sujidades pela aplicação de detergente.
 Enxaguamento - Remoção do detergente com água corrente.
 Desinfeção - Destruição de bactérias pela aplicação de desinfetante ou
calor.
 Enxaguamento - Remoção de desinfetante com água corrente.
 Secagem - Remoção do excesso de água.
Higienização - etapas
Isabel Vieira dos Mártires
8
O processo de limpeza inicia-se com um primeiro enxaguamento
para a remoção de partículas de sujidade e de alguns microrganismos
(que são arrastados com os outros resíduos).
Numa segunda etapa, aplica-se o detergente, o qual vai atuar
sobre as partículas de sujidade que se encontram aderidas, diminuindo a
sua ligação às superfícies.
Numa terceira etapa dá-se o enxaguamento para a remoção
completa das partículas entretanto libertadas, do detergente aplicado e
uma vez mais de alguns microrganismos.
Higienização - etapas
9
No caso de ser necessário realizar uma desinfeção, aplica-se o
desinfetante (quarta etapa), que atua sobre os microrganismos.
Segue-se o enxaguamento para remoção completa dos
desinfetantes (quinta etapa), dispensável para alguns tipos de
desinfetantes).
Por fim, realiza-se a secagem, que tem como finalidade a
remoção da água em excesso, de modo a evitar que a humidade residual
favoreça o crescimento de microrganismos.
Higienização - etapas
10
Enxaguamento
Higienização - etapas
Água
Escova
DesinfeçãoLimpeza
Superfície suja
(Sujidade+Restos de gordura+micorganismos)
Escova Detergente
Água
Sujidade e
microrganismos
Água
Alguma sujidade
e microrganismos
Desinfetante
Superfície limpa
Microrganismos
Água
Isabel Vieira dos Mártires
11
É a primeira fase de um processo de higienização e tem como
objetivo o desprendimento da sujidade agarrada às superfícies, seguida
pela eliminação da solução detergente durante o enxaguamento.
Com a limpeza, ao eliminar-se a sujidade elimina-se parte dos
microrganismos, que são arrastados, embora este não seja o objetivo.
O método a utilizar para a eliminação de sujidades depende de
um conjunto de fatores:
 tipo de sujidade;
 tipo de superfície;
 qualidade da água;
 tipo de equipamentos.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
12
Tipo de sujidade
A sujidade é um aglomerado de partículas heterogéneas unidas
por uma substância, a matriz. As partículas diferem na origem, na
natureza química, na estrutura física e no tamanho.
animal – gorduras e sebos
Origem vegetal – óleos e gorduras vegetais
mineral – depósitos minerais
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
13
Tipo de sujidade
Inorgânica – substancias minerais
Natureza Orgânica - restos de alimentos, óleos
química
Mista – mistura de material orgânico e
inorgânico
O conhecimento da solubilidade dos diferentes tipos de sujidade e
dos aspetos que podem tornar o processo de limpeza mais difícil ajudam
na escolha do produto correto.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
14
Tipo de superfície
As superfícies em contacto direto com os alimentos devem ser:
 não tóxicas;
 não absorventes;
 não porosas ou corrosivas.
O aço inoxidável é o melhor dos materiais usados na indústria
alimentar.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
15
Qualidade da água
Este é também um fator determinante. A água deve ser:
 própria para consumo;
 limpa e transparente;
 branda (não precipitar sabões nem formar incrustações);
 livre de microrganismos;
 não corrosiva.
Uma água com dureza excessiva (excesso de sais inorgânicos)
reduz a eficácia de alguns detergentes e desinfetantes e ajuda à formação
de incrustações na superfície do equipamento durante a evaporação.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
16
Tipo de equipamento
Nos aparelhos que tenham superfícies não visíveis e com
contornos onde se acumulam resíduos (por exemplo, picadoras) para se
conseguir uma correta higienização é necessário, primeiro, proceder-se à
desmontagem do equipamento, antes de se efetuar o primeiro
enxaguamento.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
17
O processo de limpeza pode ser executado através de:
 ação física (varrer, escovar);
 ação química (utilização de detergentes);
 ação mecânica (bombas de água de alta pressão).
Na indústria alimentar, a maioria dos procedimentos passam por
uma ação conjunta da utilização de agentes químicos auxiliados pela ação
mecânica.
Quando se emprega exclusivamente ação física tem de se
garantir que o equipamento é apropriado, que não é um veículo de
contaminação cruzada e assegurar um adequado estado de conservação
(substituindo-o sempre que necessário).
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
18
Os detergentes modificam a capacidade de penetração e remoção
da sujidade pela água. Removem a sujidade através da degradação de
gorduras, de proteínas e da dissolução de sais minerais e impedem a re-
deposição da sujidade.
Na indústria alimentar, a maioria dos procedimentos passam por
uma ação conjunta da utilização de agentes químicos auxiliados pela ação
mecânica.
A seleção do detergente deve considerar o tipo e quantidade de
sujidade a eliminar e para melhorar os resultados deve-se ter também em
atenção à escolha do método de limpeza mais adequado.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
19
A limpeza divide-se em:
 limpeza ácida;
 limpeza neutra;
 limpeza alcalina;
 limpeza enzimática.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
20
Limpeza ácida
Este tipo de limpeza é efetuado com detergentes ácidos que
removem os materiais que estão secos ou incrustados nas superfícies e
dissolvem os minerais.
Os ácidos mais utlizados a nível industrial são:
ácido cítrico;
ácido acético;
ácido fosfórico;
ácido clorídrico;
ácido nítrico;
ácido sulfúrico;
ácido fórmico.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
21
Limpeza ácida
Ácidos orgânicos não corroem superfícies, não irritam a pele e são
facilmente removidos com água enquanto os ácidos inorgânicos são
excelentes a remover e a controlar os depósitos minerais mas podem ser
bastante corrosivos para as superfícies e irritantes para a pele.
Devido ao perigo de se utilizar ácidos fortes foram desenvolvidos
detergentes que têm na sua composição ácidos em pequena quantidade.
Tornam-se assim mais seguros na utilização, embora conservem
um pH ácido, e a sua eficácia mantêm-se.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
22
Limpeza ácida
Utilizam-se, normalmente, os agentes ácidos em situações muito
específicas e não no uso geral.
São agentes menos eficazes que os alcalinos na remoção de
sujidades causadas por gorduras, óleos e proteínas mas removem
minerais e a matéria incrustada nas superfícies dos equipamentos de
vapor, caldeiras e alguns equipamentos de processamento alimentar.
A solução utilizada não pode estar muito quente, para evitar a re-
deposição dos minerais e consequente formação de películas.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
23
Limpeza neutra
Limpeza realizada com detergentes neutros que combinam as
suas propriedades e ação tensioativa com a ação mecânica de esfregar,
em vez de atuarem por reação química, como acontece com os
detergentes usados nas limpezas ácidas e alcalinas.
Normalmente os detergentes utilizados são de uso geral, porque
incluem muitos dos produtos de limpeza domésticos e outros concebidos
para o contato frequente com as mãos.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
24
Limpeza neutra
São considerados seguros para o uso em superfícies pintadas ou
corrosivas, por serem suaves, no entanto são pouco adequados para
serem utilizados em muitas situações industriais, exceto quando aplicados
em superfícies pouco sujas ou quando há tempo suficiente para contato e
ação mecânica.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
25
Limpeza Alcalina
Neste tipo de limpeza utilizam-se detergentes alcalinos
desengordurantes.
Produtos alcalinos mais utlizados:
hidróxido de sódio (soda cáustica);
amoníaco;
hipoclorito de sódio (lixivia).
Limpeza utilizada para o tratamento de superfícies sujas com
material orgânico, como azeites, gorduras, animais ou vegetais, e
proteínas, como sangue ou leite.
Nas soluções de limpeza alcalinas o valor de pH varia entre 7
(neutro) e 14 (o mais alcalino).
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
26
Limpeza alcalina
Os agentes alcalinos clorados são mais eficazes que os
detergentes neutros para a limpeza das sujidades.
São normalmente mais agressivos e permitem libertar mais
facilmente sujidades à base de proteínas e que se encontrem mais
incrustadas à superfície.
De modo geral são mais adequados quando as superfícies são
de difícil limpeza mas não podem ser utilizados em todo o tipo de material,
devido à sua alta corrosividade.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
27
Limpeza alcalina
Limpeza
Tipo de agente Descrição Exemplo
Agentes altamente
alcalinos
Utilizam-se para a remoção de impurezas
incrustadas ou queimadas. São
extremamente corrosivos para muitos
materiais e em contacto com a pele podem
provocar queimaduras
muito graves. Na aplicação destes produtos,
há que tomar medidas de proteção pessoal.
Hidróxido de
sódio
Isabel Vieira dos Mártires
28
Limpeza alcalina
Limpeza
Tipo de agente Descrição Exemplo
Agentes
moderadamente
alcalinos
Eficientes na remoção de gorduras mas
não na remoção de resíduos minerais.
Apresentam
poderes de dissolução moderados e
podem ser desde ligeiramente corrosivos
a nada corrosivos.
Carbonato de
sódio
Agentes alcalinos
suaves
São muito usados para a limpeza manual
de áreas ligeiramente sujas. Estes
compostos são eficazes em água sem
calcário, mas não removem os resíduos
minerais
Soluções de
bicarbonato de
sódio
Isabel Vieira dos Mártires
29
Limpeza alcalina
Os detergentes alcalinos fortes têm uma capacidade de decompor
ou desnaturalizar as proteínas mas a maioria destes tende reagir com os
sais de cálcio e de magnésio (que conferem a dureza à água) e a formar
depósitos nas superfícies e equipamentos.
Para evitar esta situação são adicionados às bases fortes
substâncias sequestrantes ou tensioativas. Criam-se, assim, os
detergentes alcalinos ou desengordurantes, já que a sua principal função
è eliminar gorduras, que são constituídos por uma base forte, em maior ou
menor quantidade, e outras substâncias que melhoram a sua eficácia.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
30
Limpeza enzimática
É uma alternativa quando a exposição a condições
demasiadamente alcalinas ou ácidas são problemáticas.
Como as enzimas atuam de modo específico sobre os diferentes
tipos de sujidade é necessário saber-se as características específicas da
sujidade a ser removida para se poder adequar o produto.
São indicados para sujidades à base de proteínas, gorduras ou
hidratos de carbono.
Limpeza
Isabel Vieira dos Mártires
31
As principais fontes de contaminação microbiana nos alimentos
são:
 Matérias-primas ou ingredientes;
 Ser humano;
 Água;
 Ambiente;
 Pragas e insetos;
 Equipamentos e instalações.
Higienização
Isabel Vieira dos Mártires

More Related Content

What's hot

GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOSGUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOSDennis Moliterno
 
Boas práticas para manipulação de alimentos
Boas práticas para manipulação de alimentosBoas práticas para manipulação de alimentos
Boas práticas para manipulação de alimentosCleber Lima
 
Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipulador
Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipuladorManipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipulador
Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipuladorKetlenBatista
 
Treinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS PRÁTICAS DE MANIPULADORES
Treinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS  PRÁTICAS DE  MANIPULADORESTreinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS  PRÁTICAS DE  MANIPULADORES
Treinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS PRÁTICAS DE MANIPULADOREScagsiqueira
 
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para AlimentosBoas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para AlimentosSafia Naser
 
Treinamento HIGIENE EM UAN-1.pptx.pdf
Treinamento HIGIENE EM UAN-1.pptx.pdfTreinamento HIGIENE EM UAN-1.pptx.pdf
Treinamento HIGIENE EM UAN-1.pptx.pdfDianaAlbuquerque14
 
Treinamento imprimir (1)
Treinamento imprimir (1)Treinamento imprimir (1)
Treinamento imprimir (1)Bull Marketing
 
Boas Práticas de Fabricação
Boas Práticas de FabricaçãoBoas Práticas de Fabricação
Boas Práticas de FabricaçãoBruno Andrade
 
Higiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentosHigiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentosDANIELLE BORGES
 
Versão final livro processamento
Versão final livro processamentoVersão final livro processamento
Versão final livro processamentoLuiz Fernando
 
Slide higienização e manipulação dos alimentos
Slide higienização e manipulação dos alimentosSlide higienização e manipulação dos alimentos
Slide higienização e manipulação dos alimentosMírian de Moura
 
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frioAula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frioAlvaro Galdos
 
Aula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primasAula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primasAlvaro Galdos
 

What's hot (20)

GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOSGUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
 
Boas práticas para manipulação de alimentos
Boas práticas para manipulação de alimentosBoas práticas para manipulação de alimentos
Boas práticas para manipulação de alimentos
 
Treinamento para manipuladores de alimentos
Treinamento para manipuladores de alimentosTreinamento para manipuladores de alimentos
Treinamento para manipuladores de alimentos
 
Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipulador
Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipuladorManipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipulador
Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipulador
 
Hsa
HsaHsa
Hsa
 
Aula boas praticas fabricação
Aula boas praticas fabricaçãoAula boas praticas fabricação
Aula boas praticas fabricação
 
Bpf Treinamento
Bpf TreinamentoBpf Treinamento
Bpf Treinamento
 
Treinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS PRÁTICAS DE MANIPULADORES
Treinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS  PRÁTICAS DE  MANIPULADORESTreinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS  PRÁTICAS DE  MANIPULADORES
Treinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS PRÁTICAS DE MANIPULADORES
 
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para AlimentosBoas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
 
Treinamento HIGIENE EM UAN-1.pptx.pdf
Treinamento HIGIENE EM UAN-1.pptx.pdfTreinamento HIGIENE EM UAN-1.pptx.pdf
Treinamento HIGIENE EM UAN-1.pptx.pdf
 
Treinamento imprimir (1)
Treinamento imprimir (1)Treinamento imprimir (1)
Treinamento imprimir (1)
 
Boas Práticas de Fabricação
Boas Práticas de FabricaçãoBoas Práticas de Fabricação
Boas Práticas de Fabricação
 
Slides merendeira
Slides merendeiraSlides merendeira
Slides merendeira
 
Higiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentosHigiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentos
 
Versão final livro processamento
Versão final livro processamentoVersão final livro processamento
Versão final livro processamento
 
Slide higienização e manipulação dos alimentos
Slide higienização e manipulação dos alimentosSlide higienização e manipulação dos alimentos
Slide higienização e manipulação dos alimentos
 
Segurança alimentar
Segurança alimentarSegurança alimentar
Segurança alimentar
 
Geral1
Geral1Geral1
Geral1
 
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frioAula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
 
Aula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primasAula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primas
 

Viewers also liked

Tecnica de higiene e sanitização
Tecnica de higiene e sanitizaçãoTecnica de higiene e sanitização
Tecnica de higiene e sanitizaçãoRebeca D. Galvão
 
Recepção e armazenamento na industria alimentar
Recepção e armazenamento na industria alimentarRecepção e armazenamento na industria alimentar
Recepção e armazenamento na industria alimentarisabelmartires
 
Higiene alimentar tiago
Higiene alimentar tiagoHigiene alimentar tiago
Higiene alimentar tiagoBruno Reimão
 
Conservação e higiene dos alimentos pais e professores
Conservação e higiene dos alimentos    pais e professoresConservação e higiene dos alimentos    pais e professores
Conservação e higiene dos alimentos pais e professoresmerendaescolar
 
frigorificos higienização
frigorificos higienizaçãofrigorificos higienização
frigorificos higienizaçãoCarlos Maciel
 
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOSGUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOSmerendaescolar
 
Higiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentosHigiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentosQuissi Silva
 
Exemplos de detergentes comerciais e suas especificações
Exemplos de detergentes comerciais e suas especificaçõesExemplos de detergentes comerciais e suas especificações
Exemplos de detergentes comerciais e suas especificaçõesAnderson Formiga
 
Treinamento flying integração
Treinamento flying integraçãoTreinamento flying integração
Treinamento flying integraçãoBull Marketing
 
Orientacoes De Sms Revisto
Orientacoes De Sms RevistoOrientacoes De Sms Revisto
Orientacoes De Sms Revistoguest81cfdc
 
Treinamento de política de higienização das mãos
Treinamento de política de higienização das mãos Treinamento de política de higienização das mãos
Treinamento de política de higienização das mãos Fonte Medicina Diagnóstica
 
Manual de limpeza e desinfecção de superficies ANVISA
Manual de limpeza e desinfecção de superficies ANVISAManual de limpeza e desinfecção de superficies ANVISA
Manual de limpeza e desinfecção de superficies ANVISAevandroFREITAS
 
Higiene industrial
Higiene industrialHigiene industrial
Higiene industrialLuisa101813
 
Higiene do trabalho
Higiene do trabalhoHigiene do trabalho
Higiene do trabalhoVictor Costa
 

Viewers also liked (20)

Tecnica de higiene e sanitização
Tecnica de higiene e sanitizaçãoTecnica de higiene e sanitização
Tecnica de higiene e sanitização
 
A higiene alimentar
A higiene alimentarA higiene alimentar
A higiene alimentar
 
Recepção e armazenamento na industria alimentar
Recepção e armazenamento na industria alimentarRecepção e armazenamento na industria alimentar
Recepção e armazenamento na industria alimentar
 
Higiene alimentar tiago
Higiene alimentar tiagoHigiene alimentar tiago
Higiene alimentar tiago
 
Manual de Limpeza e Desinfecção
Manual de Limpeza e Desinfecção Manual de Limpeza e Desinfecção
Manual de Limpeza e Desinfecção
 
Conservação e higiene dos alimentos pais e professores
Conservação e higiene dos alimentos    pais e professoresConservação e higiene dos alimentos    pais e professores
Conservação e higiene dos alimentos pais e professores
 
frigorificos higienização
frigorificos higienizaçãofrigorificos higienização
frigorificos higienização
 
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOSGUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
 
e-book - Auditorias HACCP: Tipos e Princípios
e-book - Auditorias HACCP: Tipos e Princípiose-book - Auditorias HACCP: Tipos e Princípios
e-book - Auditorias HACCP: Tipos e Princípios
 
Higiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentosHigiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentos
 
Higiene industrial
Higiene industrialHigiene industrial
Higiene industrial
 
Exemplos de detergentes comerciais e suas especificações
Exemplos de detergentes comerciais e suas especificaçõesExemplos de detergentes comerciais e suas especificações
Exemplos de detergentes comerciais e suas especificações
 
Higiene e Sanitização na Industria de Alimentos
Higiene e Sanitização na Industria de AlimentosHigiene e Sanitização na Industria de Alimentos
Higiene e Sanitização na Industria de Alimentos
 
Treinamento flying integração
Treinamento flying integraçãoTreinamento flying integração
Treinamento flying integração
 
Orientacoes De Sms Revisto
Orientacoes De Sms RevistoOrientacoes De Sms Revisto
Orientacoes De Sms Revisto
 
Treinamento de política de higienização das mãos
Treinamento de política de higienização das mãos Treinamento de política de higienização das mãos
Treinamento de política de higienização das mãos
 
Manual de limpeza e desinfecção de superficies ANVISA
Manual de limpeza e desinfecção de superficies ANVISAManual de limpeza e desinfecção de superficies ANVISA
Manual de limpeza e desinfecção de superficies ANVISA
 
Higiene industrial
Higiene industrialHigiene industrial
Higiene industrial
 
Limpeza E..
Limpeza E..Limpeza E..
Limpeza E..
 
Higiene do trabalho
Higiene do trabalhoHigiene do trabalho
Higiene do trabalho
 

Similar to Higienização e limpeza na industria alimentar

Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização -  definições, fatores e etapas.pptIntrodução à higienização -  definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.pptGUILHERMEERNANDES1
 
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...Lucas Fontes
 
Aula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdf
Aula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdfAula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdf
Aula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdfHerikaValenzuelaferr
 
Apostila de aulas práticas (1)
Apostila de aulas práticas (1)Apostila de aulas práticas (1)
Apostila de aulas práticas (1)Filgueira Nogueira
 
Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1
Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1
Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1Telma Cacém E Juromenha
 
Higienizacaoehaccpnaindustriaagro alimentar-130504160847-phpapp02
Higienizacaoehaccpnaindustriaagro alimentar-130504160847-phpapp02Higienizacaoehaccpnaindustriaagro alimentar-130504160847-phpapp02
Higienizacaoehaccpnaindustriaagro alimentar-130504160847-phpapp02Pelo Siro
 
Aula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdfAula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdfTedTrindade1
 
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM  E FARMÁCIAAULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM  E FARMÁCIA
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIAKarineRibeiro57
 
Ua 4 slides
Ua 4 slidesUa 4 slides
Ua 4 slidesITHPOS
 
Protocolo básico de higienização - COVID-19 - Retomada ao trabalho das emp...
Protocolo básico de higienização - COVID-19 - Retomada ao trabalho das emp...Protocolo básico de higienização - COVID-19 - Retomada ao trabalho das emp...
Protocolo básico de higienização - COVID-19 - Retomada ao trabalho das emp...Valêncio Garcia
 
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedTreinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedshara cedraz
 
1223484917 limpeza e_desinfecção_em_word
1223484917 limpeza e_desinfecção_em_word1223484917 limpeza e_desinfecção_em_word
1223484917 limpeza e_desinfecção_em_wordPelo Siro
 
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedTreinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedmellrodrigues
 
Higiene hospitalar ieda
Higiene  hospitalar iedaHigiene  hospitalar ieda
Higiene hospitalar iedaIeda Noronha
 
Aula limpeza de instrumentais cirúrgicos
Aula limpeza de instrumentais cirúrgicosAula limpeza de instrumentais cirúrgicos
Aula limpeza de instrumentais cirúrgicosLabnews
 

Similar to Higienização e limpeza na industria alimentar (20)

Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização -  definições, fatores e etapas.pptIntrodução à higienização -  definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.ppt
 
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...
 
Aula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdf
Aula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdfAula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdf
Aula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdf
 
Apostila de aulas práticas (1)
Apostila de aulas práticas (1)Apostila de aulas práticas (1)
Apostila de aulas práticas (1)
 
Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1
Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1
Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1
 
Higienizacaoehaccpnaindustriaagro alimentar-130504160847-phpapp02
Higienizacaoehaccpnaindustriaagro alimentar-130504160847-phpapp02Higienizacaoehaccpnaindustriaagro alimentar-130504160847-phpapp02
Higienizacaoehaccpnaindustriaagro alimentar-130504160847-phpapp02
 
Aula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdfAula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdf
 
1455
14551455
1455
 
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM  E FARMÁCIAAULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM  E FARMÁCIA
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA
 
Limpeza e higienização hospitalar
Limpeza e higienização hospitalarLimpeza e higienização hospitalar
Limpeza e higienização hospitalar
 
250820171100491.pdf
250820171100491.pdf250820171100491.pdf
250820171100491.pdf
 
Ua 4 slides
Ua 4 slidesUa 4 slides
Ua 4 slides
 
Protocolo básico de higienização - COVID-19 - Retomada ao trabalho das emp...
Protocolo básico de higienização - COVID-19 - Retomada ao trabalho das emp...Protocolo básico de higienização - COVID-19 - Retomada ao trabalho das emp...
Protocolo básico de higienização - COVID-19 - Retomada ao trabalho das emp...
 
biosseg__aula_3.ppt
biosseg__aula_3.pptbiosseg__aula_3.ppt
biosseg__aula_3.ppt
 
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedTreinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
 
aula_2_2022.2.pptx
aula_2_2022.2.pptxaula_2_2022.2.pptx
aula_2_2022.2.pptx
 
1223484917 limpeza e_desinfecção_em_word
1223484917 limpeza e_desinfecção_em_word1223484917 limpeza e_desinfecção_em_word
1223484917 limpeza e_desinfecção_em_word
 
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedTreinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
 
Higiene hospitalar ieda
Higiene  hospitalar iedaHigiene  hospitalar ieda
Higiene hospitalar ieda
 
Aula limpeza de instrumentais cirúrgicos
Aula limpeza de instrumentais cirúrgicosAula limpeza de instrumentais cirúrgicos
Aula limpeza de instrumentais cirúrgicos
 

Recently uploaded

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 

Recently uploaded (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 

Higienização e limpeza na industria alimentar

  • 1.
  • 2. 2 Na indústria alimentar, o processo de higienização consiste num conjunto de práticas que tem como objetivo devolver ao ambiente de processamento a boa condição higiénica inicial. A higienização deve remover os materiais indesejados (restos de alimentos, corpos estranhos, resíduos de produtos químicos e microrganismos) das superfícies de modo a que, os resíduos que permanecerem, não apresentem qualquer risco para a qualidade e segurança do produto. A higienização é fundamental para a segurança e qualidade alimentar. Higienização Isabel Vieira dos Mártires
  • 3. 3 Segundo o regulamento (CE) N.º 852/2004 a higiene dos géneros alimentícios são as medidas e condições necessárias para controlar os riscos e assegurar que os alimentos sejam próprios para consumo humano tendo em conta a sua utilização. O regulamento inclui dentro desta definição, todas as etapas da cadeia de distribuição, desde o campo, pesca ou matadouro até ao ponto de consumo. De uma maneira geral, a higiene dos géneros alimentícios engloba todas as medidas necessárias a aplicar de forma a evitar a contaminação dos alimentos. Higienização Isabel Vieira dos Mártires
  • 4. 4 Durante o processo de fabrico de alimentos, verifica-se a acumulação dum conjunto de materiais indesejáveis, resultantes do processo de produção normal, ou de anomalias no processo, Estes materiais indesejáveis, são habitualmente designados de “resíduos” ou “sujidade”. A higienização deverá, assegurar a eliminação das sujidades visíveis e não visíveis e a destruição de microrganismos patogénicos e de deterioração até níveis que não coloquem em causa a saúde dos consumidores e a qualidade do produto. Deverá ser respeitada a integridade das superfícies de trabalho e deverá haver o cuidado de eliminar qualquer químico utilizado no processo de higienização. Higienização Isabel Vieira dos Mártires
  • 5. 5 Dependendo do processo de fabrico, do tipo de produto, do tipo de superfícies e do nível de higiene requerido, a higienização pode ser efetuada apenas através de uma limpeza (L), ou de uma limpeza seguida de desinfeção (L+D). Higienização = Limpeza ou Limpeza + Desinfeção (L) (L+D) Limpeza - eliminação de restos de alimentos e outras partículas que ficam sobre as superfícies. Desinfeção - destruição ou remoção dos microrganismos. Higienização Isabel Vieira dos Mártires
  • 6. 6 Para a implementação de um programa de higienização é necessário:  utilizar agentes de limpeza e desinfeção compatíveis com a indústria alimentar;  estabelecer um programa de limpeza e desinfeção das instalações, equipamentos, utensílios e demais superfícies, que comtemple os procedimentos, frequência e responsabilidade associados às respetivas atividades;  realizar testes que comprovem a eficácia do programa de limpeza e desinfeção;  registar os desvios e as ações corretivas aplicadas. Higienização Isabel Vieira dos Mártires
  • 7. 7 Em termos de etapas tem-se:  Enxaguamento - Remoção das sujidades maiores com aplicação de água.  Limpeza - Remoção de sujidades pela aplicação de detergente.  Enxaguamento - Remoção do detergente com água corrente.  Desinfeção - Destruição de bactérias pela aplicação de desinfetante ou calor.  Enxaguamento - Remoção de desinfetante com água corrente.  Secagem - Remoção do excesso de água. Higienização - etapas Isabel Vieira dos Mártires
  • 8. 8 O processo de limpeza inicia-se com um primeiro enxaguamento para a remoção de partículas de sujidade e de alguns microrganismos (que são arrastados com os outros resíduos). Numa segunda etapa, aplica-se o detergente, o qual vai atuar sobre as partículas de sujidade que se encontram aderidas, diminuindo a sua ligação às superfícies. Numa terceira etapa dá-se o enxaguamento para a remoção completa das partículas entretanto libertadas, do detergente aplicado e uma vez mais de alguns microrganismos. Higienização - etapas
  • 9. 9 No caso de ser necessário realizar uma desinfeção, aplica-se o desinfetante (quarta etapa), que atua sobre os microrganismos. Segue-se o enxaguamento para remoção completa dos desinfetantes (quinta etapa), dispensável para alguns tipos de desinfetantes). Por fim, realiza-se a secagem, que tem como finalidade a remoção da água em excesso, de modo a evitar que a humidade residual favoreça o crescimento de microrganismos. Higienização - etapas
  • 10. 10 Enxaguamento Higienização - etapas Água Escova DesinfeçãoLimpeza Superfície suja (Sujidade+Restos de gordura+micorganismos) Escova Detergente Água Sujidade e microrganismos Água Alguma sujidade e microrganismos Desinfetante Superfície limpa Microrganismos Água Isabel Vieira dos Mártires
  • 11. 11 É a primeira fase de um processo de higienização e tem como objetivo o desprendimento da sujidade agarrada às superfícies, seguida pela eliminação da solução detergente durante o enxaguamento. Com a limpeza, ao eliminar-se a sujidade elimina-se parte dos microrganismos, que são arrastados, embora este não seja o objetivo. O método a utilizar para a eliminação de sujidades depende de um conjunto de fatores:  tipo de sujidade;  tipo de superfície;  qualidade da água;  tipo de equipamentos. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 12. 12 Tipo de sujidade A sujidade é um aglomerado de partículas heterogéneas unidas por uma substância, a matriz. As partículas diferem na origem, na natureza química, na estrutura física e no tamanho. animal – gorduras e sebos Origem vegetal – óleos e gorduras vegetais mineral – depósitos minerais Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 13. 13 Tipo de sujidade Inorgânica – substancias minerais Natureza Orgânica - restos de alimentos, óleos química Mista – mistura de material orgânico e inorgânico O conhecimento da solubilidade dos diferentes tipos de sujidade e dos aspetos que podem tornar o processo de limpeza mais difícil ajudam na escolha do produto correto. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 14. 14 Tipo de superfície As superfícies em contacto direto com os alimentos devem ser:  não tóxicas;  não absorventes;  não porosas ou corrosivas. O aço inoxidável é o melhor dos materiais usados na indústria alimentar. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 15. 15 Qualidade da água Este é também um fator determinante. A água deve ser:  própria para consumo;  limpa e transparente;  branda (não precipitar sabões nem formar incrustações);  livre de microrganismos;  não corrosiva. Uma água com dureza excessiva (excesso de sais inorgânicos) reduz a eficácia de alguns detergentes e desinfetantes e ajuda à formação de incrustações na superfície do equipamento durante a evaporação. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 16. 16 Tipo de equipamento Nos aparelhos que tenham superfícies não visíveis e com contornos onde se acumulam resíduos (por exemplo, picadoras) para se conseguir uma correta higienização é necessário, primeiro, proceder-se à desmontagem do equipamento, antes de se efetuar o primeiro enxaguamento. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 17. 17 O processo de limpeza pode ser executado através de:  ação física (varrer, escovar);  ação química (utilização de detergentes);  ação mecânica (bombas de água de alta pressão). Na indústria alimentar, a maioria dos procedimentos passam por uma ação conjunta da utilização de agentes químicos auxiliados pela ação mecânica. Quando se emprega exclusivamente ação física tem de se garantir que o equipamento é apropriado, que não é um veículo de contaminação cruzada e assegurar um adequado estado de conservação (substituindo-o sempre que necessário). Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 18. 18 Os detergentes modificam a capacidade de penetração e remoção da sujidade pela água. Removem a sujidade através da degradação de gorduras, de proteínas e da dissolução de sais minerais e impedem a re- deposição da sujidade. Na indústria alimentar, a maioria dos procedimentos passam por uma ação conjunta da utilização de agentes químicos auxiliados pela ação mecânica. A seleção do detergente deve considerar o tipo e quantidade de sujidade a eliminar e para melhorar os resultados deve-se ter também em atenção à escolha do método de limpeza mais adequado. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 19. 19 A limpeza divide-se em:  limpeza ácida;  limpeza neutra;  limpeza alcalina;  limpeza enzimática. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 20. 20 Limpeza ácida Este tipo de limpeza é efetuado com detergentes ácidos que removem os materiais que estão secos ou incrustados nas superfícies e dissolvem os minerais. Os ácidos mais utlizados a nível industrial são: ácido cítrico; ácido acético; ácido fosfórico; ácido clorídrico; ácido nítrico; ácido sulfúrico; ácido fórmico. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 21. 21 Limpeza ácida Ácidos orgânicos não corroem superfícies, não irritam a pele e são facilmente removidos com água enquanto os ácidos inorgânicos são excelentes a remover e a controlar os depósitos minerais mas podem ser bastante corrosivos para as superfícies e irritantes para a pele. Devido ao perigo de se utilizar ácidos fortes foram desenvolvidos detergentes que têm na sua composição ácidos em pequena quantidade. Tornam-se assim mais seguros na utilização, embora conservem um pH ácido, e a sua eficácia mantêm-se. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 22. 22 Limpeza ácida Utilizam-se, normalmente, os agentes ácidos em situações muito específicas e não no uso geral. São agentes menos eficazes que os alcalinos na remoção de sujidades causadas por gorduras, óleos e proteínas mas removem minerais e a matéria incrustada nas superfícies dos equipamentos de vapor, caldeiras e alguns equipamentos de processamento alimentar. A solução utilizada não pode estar muito quente, para evitar a re- deposição dos minerais e consequente formação de películas. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 23. 23 Limpeza neutra Limpeza realizada com detergentes neutros que combinam as suas propriedades e ação tensioativa com a ação mecânica de esfregar, em vez de atuarem por reação química, como acontece com os detergentes usados nas limpezas ácidas e alcalinas. Normalmente os detergentes utilizados são de uso geral, porque incluem muitos dos produtos de limpeza domésticos e outros concebidos para o contato frequente com as mãos. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 24. 24 Limpeza neutra São considerados seguros para o uso em superfícies pintadas ou corrosivas, por serem suaves, no entanto são pouco adequados para serem utilizados em muitas situações industriais, exceto quando aplicados em superfícies pouco sujas ou quando há tempo suficiente para contato e ação mecânica. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 25. 25 Limpeza Alcalina Neste tipo de limpeza utilizam-se detergentes alcalinos desengordurantes. Produtos alcalinos mais utlizados: hidróxido de sódio (soda cáustica); amoníaco; hipoclorito de sódio (lixivia). Limpeza utilizada para o tratamento de superfícies sujas com material orgânico, como azeites, gorduras, animais ou vegetais, e proteínas, como sangue ou leite. Nas soluções de limpeza alcalinas o valor de pH varia entre 7 (neutro) e 14 (o mais alcalino). Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 26. 26 Limpeza alcalina Os agentes alcalinos clorados são mais eficazes que os detergentes neutros para a limpeza das sujidades. São normalmente mais agressivos e permitem libertar mais facilmente sujidades à base de proteínas e que se encontrem mais incrustadas à superfície. De modo geral são mais adequados quando as superfícies são de difícil limpeza mas não podem ser utilizados em todo o tipo de material, devido à sua alta corrosividade. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 27. 27 Limpeza alcalina Limpeza Tipo de agente Descrição Exemplo Agentes altamente alcalinos Utilizam-se para a remoção de impurezas incrustadas ou queimadas. São extremamente corrosivos para muitos materiais e em contacto com a pele podem provocar queimaduras muito graves. Na aplicação destes produtos, há que tomar medidas de proteção pessoal. Hidróxido de sódio Isabel Vieira dos Mártires
  • 28. 28 Limpeza alcalina Limpeza Tipo de agente Descrição Exemplo Agentes moderadamente alcalinos Eficientes na remoção de gorduras mas não na remoção de resíduos minerais. Apresentam poderes de dissolução moderados e podem ser desde ligeiramente corrosivos a nada corrosivos. Carbonato de sódio Agentes alcalinos suaves São muito usados para a limpeza manual de áreas ligeiramente sujas. Estes compostos são eficazes em água sem calcário, mas não removem os resíduos minerais Soluções de bicarbonato de sódio Isabel Vieira dos Mártires
  • 29. 29 Limpeza alcalina Os detergentes alcalinos fortes têm uma capacidade de decompor ou desnaturalizar as proteínas mas a maioria destes tende reagir com os sais de cálcio e de magnésio (que conferem a dureza à água) e a formar depósitos nas superfícies e equipamentos. Para evitar esta situação são adicionados às bases fortes substâncias sequestrantes ou tensioativas. Criam-se, assim, os detergentes alcalinos ou desengordurantes, já que a sua principal função è eliminar gorduras, que são constituídos por uma base forte, em maior ou menor quantidade, e outras substâncias que melhoram a sua eficácia. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 30. 30 Limpeza enzimática É uma alternativa quando a exposição a condições demasiadamente alcalinas ou ácidas são problemáticas. Como as enzimas atuam de modo específico sobre os diferentes tipos de sujidade é necessário saber-se as características específicas da sujidade a ser removida para se poder adequar o produto. São indicados para sujidades à base de proteínas, gorduras ou hidratos de carbono. Limpeza Isabel Vieira dos Mártires
  • 31. 31 As principais fontes de contaminação microbiana nos alimentos são:  Matérias-primas ou ingredientes;  Ser humano;  Água;  Ambiente;  Pragas e insetos;  Equipamentos e instalações. Higienização Isabel Vieira dos Mártires