1. Acção de Formação - “Práticas e Modelos de Auto-avaliação das BE”
Tarefa 2 - – Preparação de um Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-avaliação das BE
FUNDAMENTAÇÃO
Este workshop destina-se a informar a comunidade escolar sobre o Modelo de Auto-Avaliação
das Bibliotecas Escolares. Pretende apresentar como se estrutura este modelo, os conceitos que
estão implícitos e também a responsabilidade de toda a escola na sua implementação,
assumindo-se este processo como de melhoria continua da qualidade do serviço prestado.
“Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os
alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de
problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação.”
(Manifesto da Biblioteca Escolar – IFLA/ UNESCO, 1999)
Temática:
Modelo de Auto-Avaliação da BE – estratégia de desenvolvimento organizacional
TÍTULO: AUTO-AVALIAÇÃO DA BILIOTECA ESCOLAR
PÚBLICO-ALVO:
Equipa da Biblioteca
Conselho Pedagógico
DURAÇÃO:
3 Horas
RESPONSÁVEL:
Professora bibliotecária
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2. Acção de Formação - “Práticas e Modelos de Auto-avaliação das BE”
Tarefa 2 - – Preparação de um Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-avaliação das BE
OBJECTIVOS:
Reflectir sobre a missão da Biblioteca Escolar;
Conhecer a estrutura do modelo e os conceitos implícitos na sua construção;
Reflectir sobre a avaliação enquanto instrumento de melhoria da qualidade.e a
necessidade de implementação deste modelo;
Entender o seu enquadramento no contexto da escola/ agrupamento e perspectivar as
metodologias e processos inerentes à sua aplicação.
RECURSOS
Sala equipada com projector.
Excertos de textos
Fotocópia do Modelo de Auto-avaliação para todos os grupos.
METODOLOGIA:
1. Distribuir documentação;
2. Apresentar o Modelo e conceitos implicados, organização estrutural e funcional
(PowerPoint);
3. Trabalhos em grupo;
4. Apresentação das conclusões;
5. Debate final.
6. Disponibilizar na plataforma moodle da Escola - disciplina Biblioteca Escolar toda a
documentação e conclusões a que chegaram os grupos
AVALIAÇÃO
Preenchimento de ficha de avaliação do Workshop.
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Tarefa 2 - – Preparação de um Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-avaliação das BE
DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA:
Fotocópia do Modelo de Auto-avaliação para todos os grupos
Manifesto da Biblioteca Escolar da Unesco
PowerPoint relativo à organização estrutural e funcional, incluindo conceitos: Noção de
valor, auto-avaliação, evidências, construtivismo, ambientes digitais, aprendizagem ao
longo da vida.
Bibliografia e excertos de textos, como os exemplos seguintes:
A avaliação é aqui entendida como “ um valor”, um processo que só traz benefícios à Biblioteca
Escolar. Cram (1999), em “SIX IMPOSSIBLE THINGS BEFORE BREAKFAST”, descreve
esse processo valorativo: […] libraries have no inherent objective value. Value is (subjectively)
assigned and is related to perception of actual or potential benefit. Rather, libraries create
value by leveraging intangible assets in such a way as to add value and create benefits. They do
not manage value. They manage processes and activities and they make decisions that might
lead to production of value to the users of the library and to the parent organization.
A auto-avaliação é um processo pedagógico e regulador; procura a melhoria contínua da
Biblioteca, deve envolver toda a escola. O modelo permite às bibliotecas analisar os seus pontos
fracos e os pontos fortes.
Origina mudanças concretas na prática ao contribuir para a elaboração de um novo plano de
melhoria:
[…] it is essential that evaluation is seen as a participative process.
The importance of self-evaluation in schools is widely recognized. However, the
evaluation of library provision is an area of the school which is often neglected. Where
evaluation of the library does occur, it is usually undertaken with respect to the
management of resources rather than the impact of provision on teaching and learning. It
is vital that library evaluation is closely linked to the evaluation of other aspects of the
school and related to the overall aims of the school, in particular support for effective
teaching and learning.
Self-evaluation should be a regular part of normal school life which involves everyone:
staff, pupils, parents, governors, inspectors and the wider community. It should be a
constant process in a cycle which includes identifying priorities for improvement;
monitoring provision; and evaluating outcomes. (McNicol, Sarah 2004)
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Tarefa 2 - – Preparação de um Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-avaliação das BE
O modelo baseia-se no conceito de evidência - Evidence-Based Pratice - que se traduz no
desenvolvimento de práticas sistemáticas de recolha de evidências, associadas ao trabalho do
dia-a-dia.É um processo que põe a ênfase nos outcomes, mais do que nos processos, pelo que se
centra na mais-valia que estes trazem à escola e à aprendizagem.
EBP “is an approach that systematically engages research-derived evidence, school
librarian-observed evidence, and user-reported evidence in the ongoing processes of
decision making, development, and continuous improvement to achieve the school’s
mission and goals. These goals typically center on student achievement and quality
teaching and learning.”
Evidence-based practice recognizes multiple sources, types of evidence, and ways of
gathering evidence. The use of multiple sources facilitates triangulation—an approach to
data analysis that synthesizes data from multiple sources. By using and comparing data
from a number of sources, you can develop stronger claims about your practice’s impact
and outcomes.
Different sources and types of evidence might include student interviews or portfolios,
reflection and process journals, formative and summative assessment tasks, standards-
based scoring guides and rubrics, surveys of students and teachers, pretest and post test
measures, student-generated products, statewide assessments, skills measurements,
ongoing performance-based assessments, general student data, and systematically
recorded observations.
EBP combines professional wisdom, reflective experience, and understanding of students’
needs with the judicious use of research-derived evidence to make decisions about how the
school library can best meet the instructional goals of the school.
In order to accomplish this, school libraries need to systematically collect evidence that
shows how their practices impact student achievement; the development of deep
knowledge and understanding; and the competencies and skills for thinking, living, and
working.
[…] holistic approach to evidence-based practice in school libraries involves three
dimensions: evidence for practice, evidence in practice, and evidence of practice (Todd
(2008).
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Tarefa 2 - – Preparação de um Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-avaliação das BE
BIBLIOGRAFIA
Cram, Jennifer (1999) “ “SIX IMPOSSIBLE THINGS BEFORE BREAKFAST”: A
multidimensional approach to measuring the value of libraries”
http://www.alia.org.au/~jcram/six_things.html
Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares (Novembro de 2009).
McNicol, Sarah (2004) Incorporating library provision in school self-evaluation. Educational
Review, 56 (3), 287-296 - http://mjforma.wikispaces.com/file/view/critica_4_b.pdf
Todd, Ross (2008) The Evidence-Based Manifesto for School Librarians.
http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA6545434.html#Multiple types of evidence
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