trabalho sobre técnica cirúrgica de esofagotomia, traqueostomia e traqueorrafia realizado quando eu estava no 6° período de medicina veterinária.
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2. ESOFAGOTOMIA
▪ Esofagotomia;
▪ Refere-se a incisão no lúmen esofágico;
▪ O diagnóstico das esofagopatias é complexo e deve
ser baseado no histórico do animal;
▪ Intervenção cirúrgica com finalidade terapêutica ou
para diagnóstico, se não for possível por outros meios;
6. CIRURGIAS DO ESÔFAGO
▪ Anatomia cirúrgica
Situa-se à esquerda na região cervical e desloca-se à direita na bifurcação traqueal;
* Mucosa, submucosa , muscular, Adventícia
Esofagotomia
Torácica
Esofagotomia
cervical
Esofagotomia
abdominal
7. VASCULARIZAÇÃO
▪ Esôfago Cervical: A. tireóidea, A. subclávia;
▪ Esôfago Torácico: A. broncoesofágicas, ramos
segmentares da aorta;
▪ Esôfago Abdominal: A. gástricas esq, A. frênica esq;
8. ABORDAGEM DO ESOFAGO CERVICAL
▪ Aspirar material do esôfago antes da incisão;
▪ Tricotomia ampla Assepsia Decúbito dorsal Incisão linha
média cervical ventral (laringe até manúbrio) Divulsão músculos
platisma e tec subcutaneo separar M. esterno-hioideos Traqueia
direita acesso esôfago Identificação (sonda)
9. TÉCNICA CIRÚRGICA
Traqueia direita ( Gl. Tireoide,
vasos tireoideanos craniais e caudais,
N. laríngeo, Bainha carotídea)
acesso esôfago identificação (sonda)
lavagem com solução salina estéril
Traqueia de volta a posição normal
10. SUTURA
1° Camada: Mucosa e submucosa esofágica;
Pontos simples separados ( Swift), fio monofilamentar não absorvível
(3.0 ou 4.0);
2° camada: Adventícia e muscular;
Pontos simples separado (Swift), fio monofilamentar não absorvível
( 3.0 ou 4.0);
Ambas 2mm da borda e com intervalos de 2mm;
▪ VANTAGENS: Fechamento do órgão em duas camadas resulta em
maior resistência da ferida, melhor aposição do tecido e cicatrização
favorável.
11. SUTURA
▪ Tecido subcutâneo: Fio absorvível (3.0 ou 4.0);
▪ Pele: Fio não absorvível monofilamentar (3.0 ou 4.0) padrão de sutura
aposicional;
12. CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIO
▪ Jejum de 24 a 48 horas;
Alimentação parenteral e água após 24hrs
Alimento fluidificado durante 5 a 7 dias após o jejum
(observar vômito ou regurgitação);
▪ Antibioticoterapia;
▪ Anti-inflamatórios;
▪ Monitorar febre e neutrofilia;
13. POSSIVEIS COMPLICAÇÕES
▪ Esofagite;
▪ Pneumonia por aspiração;
▪ Reicidiva;
▪ Deiscência, causada por tensão
extensa da sutura;
▪ Estenose;
▪ Regurgitações;
▪ Fistulação;
15. DEFINIÇÃO
▪ Tem como objetivo a criação de uma abertura temporária ou
permanente no interior da traquéia para facilitar o fluxo aéreo.
16. DIAGNÓSTICO E INDICAÇÕES
▪ Exame físico associados a exames complementares (raio-x);
▪ Colapso de laringe;
▪ Trauma laringotraqueal;
▪ Paralisia de laringe;
▪ Colapso de traquéia;
▪ Corpos estranhos.
17. CUIDADOS PRÉ-CIRÚRGICOS
▪ Limpeza e antissepsia do local;
▪ Tricotomia na linha média ventral cervical;
▪ Antibiótico terapia profilática;
▪ Anestesia Geral.
18. TÉCNICA CIRÚRGICA
▪ 1 - Traqueostomia temporária:
- decúbito dorsal e pescoço estendido;
- incisão mediana ventral;
- separar os músculos;
- aspirar o sangue e muco;
- alargar a incisão;
- inserir o tubo de traqueostomia.
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22. ▪ 2 - Traqueostomia permanente:
- expor a traquéia cervical proximal;
- fazer um túnel dorsal à traquéia;
- sobrepor o musculo esternoióideo;
- desenhar um segmento retangular da parede da traquéia;
- eleve a borda da cartilagem com a pinça;
- suture a pele diretamente na fáscia peritraqueal em sentido lateral;
- dobre a mucosa sobre as bordas cartilaginosas e suture-as nas
bordas da pele.
36. TIPOS DE SUTURAS E FIOS
▪ Lesão traqueal:
- Ponto simples separado, lançando as primeiras cartilagens
adjacentes a lesão;
▪ Síntese Muscular:
- Ponto simples separado ou Sultan;
▪ Síntese de pele:
- Ponto simples separado;
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40. REFERÊNCIAS
▪ APOSTILA DE TÉCNICA CIRÚRGICA - UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA – UnB;
▪ CIRURGIA DE PEQUENOS ANIMAIS – 3º EDIÇÃO, Theresa Welch
Fossum;
▪ Bojrab, M. J. (2005). TÉCNICAS ATUAIS EM CIRURGIA DE
PEQUENOS ANIMAIS. Editora Roca, São Paulo.
▪ Slatter, D. H. (2007). MANUAL DE CIRURGIA DE PEQUENOS
ANIMAIS. MANOLE, São Paulo.
▪ REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA,
Ano IX – n°18 – Janeiro, 2012. TÉCNICA CIRÚRGICA DE
ESOFAGOTOMIA E ESOFAGOSTOMIA EM PEQUENOS ANIMAIS,
Leopoldino, D. C. D. C; Corte, G. C; Dias, L.G.G.G; Pereira, D.M;
Dias, F.G.G.
Editor's Notes
Segundo tópico podendo esta abordagem ser feita nas porções cervical, torácica ou abdominal.
Terceiro tópico através de sinais clínicos, exame radiográfico simples e contrastado e/ou endoscopia.