SlideShare a Scribd company logo
1 of 40
Esofagotomia
Traqueostomia
Traqueorrafia
DOCENTE: PROFª ESP. MARIANA
TINOCO DOS SANTOS
DISCENTES: ÁLEFE LAVOYER
DANIELLY HERMES
DAYANE LIMA
JACQUELINE GOMES
JÉSSICA ALINE
JÉSSICA CRISTINA
ESOFAGOTOMIA
▪ Esofagotomia;
▪ Refere-se a incisão no lúmen esofágico;
▪ O diagnóstico das esofagopatias é complexo e deve
ser baseado no histórico do animal;
▪ Intervenção cirúrgica com finalidade terapêutica ou
para diagnóstico, se não for possível por outros meios;
INDICAÇÕES
▪ Remoção de obstrução;
▪ Traumas;
▪ Fistulas;
▪ Hérnia Hiatal;
▪ Divertículos;
▪ Acalasia Cricofaríngea;
▪ Intussuscepção Gastroesofágica;
DIAGNÓSTICO
▪ Anamnese;
▪ Sinais clínicos;
▪ Exames Complementares;
CUIDADOS PRÉ-CIRÚRGICOS
▪ Jejum alimentar;
Animais maduros/ animais pediatricos
▪ Antibioticoterapia;
Ampicilina sódica can/fen 10-30 mg/ 6-12 h/EV, IM, SC, VO
▪ Terapia  Corticosteroides intercorrentes: ( prednisolona a 0,5 mg/kg, VO, Bid) ↓
estenose;
▪ Protetores de mucosa;
▪ Tricotomia ampla;
▪ Antissepsia;
▪ MPA;
CIRURGIAS DO ESÔFAGO
▪ Anatomia cirúrgica
Situa-se à esquerda na região cervical e desloca-se à direita na bifurcação traqueal;
* Mucosa, submucosa , muscular, Adventícia
Esofagotomia
Torácica
Esofagotomia
cervical
Esofagotomia
abdominal
VASCULARIZAÇÃO
▪ Esôfago Cervical: A. tireóidea, A. subclávia;
▪ Esôfago Torácico: A. broncoesofágicas, ramos
segmentares da aorta;
▪ Esôfago Abdominal: A. gástricas esq, A. frênica esq;
ABORDAGEM DO ESOFAGO CERVICAL
▪ Aspirar material do esôfago antes da incisão;
▪ Tricotomia ampla  Assepsia  Decúbito dorsal Incisão  linha
média cervical ventral (laringe até manúbrio)  Divulsão  músculos
platisma e tec subcutaneo separar  M. esterno-hioideos  Traqueia
 direita acesso esôfago  Identificação (sonda)
TÉCNICA CIRÚRGICA
 Traqueia  direita ( Gl. Tireoide,
vasos tireoideanos craniais e caudais,
N. laríngeo, Bainha carotídea) 
acesso esôfago identificação (sonda)
 lavagem com solução salina estéril
 Traqueia de volta a posição normal
SUTURA
1° Camada: Mucosa e submucosa esofágica;
Pontos simples separados ( Swift), fio monofilamentar não absorvível
(3.0 ou 4.0);
2° camada: Adventícia e muscular;
Pontos simples separado (Swift), fio monofilamentar não absorvível
( 3.0 ou 4.0);
Ambas 2mm da borda e com intervalos de 2mm;
▪ VANTAGENS: Fechamento do órgão em duas camadas resulta em
maior resistência da ferida, melhor aposição do tecido e cicatrização
favorável.
SUTURA
▪ Tecido subcutâneo: Fio absorvível (3.0 ou 4.0);
▪ Pele: Fio não absorvível monofilamentar (3.0 ou 4.0) padrão de sutura
aposicional;
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIO
▪ Jejum de 24 a 48 horas;
 Alimentação parenteral e água após 24hrs
 Alimento fluidificado durante 5 a 7 dias após o jejum
(observar vômito ou regurgitação);
▪ Antibioticoterapia;
▪ Anti-inflamatórios;
▪ Monitorar febre e neutrofilia;
POSSIVEIS COMPLICAÇÕES
▪ Esofagite;
▪ Pneumonia por aspiração;
▪ Reicidiva;
▪ Deiscência, causada por tensão
extensa da sutura;
▪ Estenose;
▪ Regurgitações;
▪ Fistulação;
Traqueostomia
DEFINIÇÃO
▪ Tem como objetivo a criação de uma abertura temporária ou
permanente no interior da traquéia para facilitar o fluxo aéreo.
DIAGNÓSTICO E INDICAÇÕES
▪ Exame físico associados a exames complementares (raio-x);
▪ Colapso de laringe;
▪ Trauma laringotraqueal;
▪ Paralisia de laringe;
▪ Colapso de traquéia;
▪ Corpos estranhos.
CUIDADOS PRÉ-CIRÚRGICOS
▪ Limpeza e antissepsia do local;
▪ Tricotomia na linha média ventral cervical;
▪ Antibiótico terapia profilática;
▪ Anestesia Geral.
TÉCNICA CIRÚRGICA
▪ 1 - Traqueostomia temporária:
- decúbito dorsal e pescoço estendido;
- incisão mediana ventral;
- separar os músculos;
- aspirar o sangue e muco;
- alargar a incisão;
- inserir o tubo de traqueostomia.
▪ 2 - Traqueostomia permanente:
- expor a traquéia cervical proximal;
- fazer um túnel dorsal à traquéia;
- sobrepor o musculo esternoióideo;
- desenhar um segmento retangular da parede da traquéia;
- eleve a borda da cartilagem com a pinça;
- suture a pele diretamente na fáscia peritraqueal em sentido lateral;
- dobre a mucosa sobre as bordas cartilaginosas e suture-as nas
bordas da pele.
PÓS-OPERATÓRIO
▪ Antibioticoterapia;
▪ Curativo local;
▪ Limpeza e remoção de muco;
▪ Cicatrização por segunda intenção;
▪ Evitar o uso de coleira cervical.
POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
▪ Obstrução respiratória;
▪ Infecção;
▪ Lesão do nervo laringorrecorrente;
▪ Vômito;
▪ Tosse;
▪ Engasgo, enfisema, obstrução da sonda, estenose traqueal.
Traqueorrafia
INDICAÇÕES
▪ Em lesões que venham a ocorrer na traquéia:
- Brigas;
- Projéteis;
- Atropelamento;
- Hiper-insuflação do balonete da sonda traqueal.
DIAGNÓSTICO
▪ Sinais Clínicos;
▪ Exame Radiológico (Imagem radiolúcidas);
▪ Traqueoscopia;
CUIDADOS PRÉ-CIRÚRGICOS
▪ Localização da lesão;
▪ Tricotomia local;
▪ Assepsia local;
▪ Anestesia geral;
▪ Intubação traqueal;
TÉCNICA CIRÚRGICA
▪ Posição do paciente:
- Decúbito dorsal;
▪ Incisão:
- Linha média ventral do pescoço;
PÓS-OPERATÓRIO
▪ Antibioticoterapia;
- Ampicilina Sódica 20mg/kg/IV;
▪ Descanso 48-72h;
▪ Retirada dos pontos de pele aos 8-10 dias;
POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
TIPOS DE SUTURAS E FIOS
▪ Lesão traqueal:
- Ponto simples separado, lançando as primeiras cartilagens
adjacentes a lesão;
▪ Síntese Muscular:
- Ponto simples separado ou Sultan;
▪ Síntese de pele:
- Ponto simples separado;
REFERÊNCIAS
▪ APOSTILA DE TÉCNICA CIRÚRGICA - UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA – UnB;
▪ CIRURGIA DE PEQUENOS ANIMAIS – 3º EDIÇÃO, Theresa Welch
Fossum;
▪ Bojrab, M. J. (2005). TÉCNICAS ATUAIS EM CIRURGIA DE
PEQUENOS ANIMAIS. Editora Roca, São Paulo.
▪ Slatter, D. H. (2007). MANUAL DE CIRURGIA DE PEQUENOS
ANIMAIS. MANOLE, São Paulo.
▪ REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA,
Ano IX – n°18 – Janeiro, 2012. TÉCNICA CIRÚRGICA DE
ESOFAGOTOMIA E ESOFAGOSTOMIA EM PEQUENOS ANIMAIS,
Leopoldino, D. C. D. C; Corte, G. C; Dias, L.G.G.G; Pereira, D.M;
Dias, F.G.G.

More Related Content

What's hot

Exame clínico neurológico de cães pedro augusto cordeiro borges
Exame clínico neurológico de cães   pedro augusto cordeiro borgesExame clínico neurológico de cães   pedro augusto cordeiro borges
Exame clínico neurológico de cães pedro augusto cordeiro borges
Pedro Augusto
 
Sistema digestório Cães
Sistema digestório CãesSistema digestório Cães
Sistema digestório Cães
Helena Amaral
 
Anestesia veterinária
Anestesia veterináriaAnestesia veterinária
Anestesia veterinária
antoniodida
 
Deformidades angulares dos membros de equinos
Deformidades angulares dos membros de equinosDeformidades angulares dos membros de equinos
Deformidades angulares dos membros de equinos
Pedro Augusto
 
Polioencefalomalacia clinica de ruminantes
Polioencefalomalacia   clinica de ruminantesPolioencefalomalacia   clinica de ruminantes
Polioencefalomalacia clinica de ruminantes
Pedro Augusto
 

What's hot (20)

Dermatofitose x dermatofilose
Dermatofitose x dermatofilose Dermatofitose x dermatofilose
Dermatofitose x dermatofilose
 
Topografia veterinária - tórax
Topografia veterinária - tóraxTopografia veterinária - tórax
Topografia veterinária - tórax
 
Exame clínico neurológico de cães pedro augusto cordeiro borges
Exame clínico neurológico de cães   pedro augusto cordeiro borgesExame clínico neurológico de cães   pedro augusto cordeiro borges
Exame clínico neurológico de cães pedro augusto cordeiro borges
 
Sistema digestório Cães
Sistema digestório CãesSistema digestório Cães
Sistema digestório Cães
 
Bloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterinária
Bloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterináriaBloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterinária
Bloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterinária
 
Ultrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinos
Ultrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinosUltrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinos
Ultrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinos
 
Anestesia veterinária
Anestesia veterináriaAnestesia veterinária
Anestesia veterinária
 
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e GatosProtocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
 
Carrapatos - Parasitologia
Carrapatos - ParasitologiaCarrapatos - Parasitologia
Carrapatos - Parasitologia
 
Deformidades angulares dos membros de equinos
Deformidades angulares dos membros de equinosDeformidades angulares dos membros de equinos
Deformidades angulares dos membros de equinos
 
Peritonite Infecciosa Felina PIF
Peritonite Infecciosa Felina PIF Peritonite Infecciosa Felina PIF
Peritonite Infecciosa Felina PIF
 
Caso Clínico Veterinário: Epilepsia Canina
Caso Clínico Veterinário: Epilepsia CaninaCaso Clínico Veterinário: Epilepsia Canina
Caso Clínico Veterinário: Epilepsia Canina
 
Semiologia Veterinária sistema nervoso
Semiologia Veterinária sistema nervoso Semiologia Veterinária sistema nervoso
Semiologia Veterinária sistema nervoso
 
Exame fisico geral
Exame fisico geralExame fisico geral
Exame fisico geral
 
Polioencefalomalacia clinica de ruminantes
Polioencefalomalacia   clinica de ruminantesPolioencefalomalacia   clinica de ruminantes
Polioencefalomalacia clinica de ruminantes
 
Topografia veterinária - abdômen
Topografia veterinária - abdômenTopografia veterinária - abdômen
Topografia veterinária - abdômen
 
Afecções Respiratórias Cirúrgicas de Grandes Animais
Afecções Respiratórias Cirúrgicas de Grandes AnimaisAfecções Respiratórias Cirúrgicas de Grandes Animais
Afecções Respiratórias Cirúrgicas de Grandes Animais
 
Principais doenças da visão e audição dos equinos
Principais doenças da visão e audição dos equinosPrincipais doenças da visão e audição dos equinos
Principais doenças da visão e audição dos equinos
 
Introdução a patologia veterinária
Introdução a patologia veterináriaIntrodução a patologia veterinária
Introdução a patologia veterinária
 
Caso clínico
Caso clínicoCaso clínico
Caso clínico
 

Similar to Tecnica cirúrgica veterinária- esofagotomia,traqueostomia e traqueorrafia

Assistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgicaAssistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgica
FatianeSantos
 
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Heraldo Maia
 
Aula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré OperatóriosAula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré Operatórios
fernandomadureira
 
Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia  2013Tétano com espasmo e apneia  2013
Tétano com espasmo e apneia 2013
Yvone Formiga
 

Similar to Tecnica cirúrgica veterinária- esofagotomia,traqueostomia e traqueorrafia (20)

DR. ÁDRIA SIMÕES
DR. ÁDRIA SIMÕESDR. ÁDRIA SIMÕES
DR. ÁDRIA SIMÕES
 
Apendicite
Apendicite Apendicite
Apendicite
 
Caso clinico plect
Caso clinico  plectCaso clinico  plect
Caso clinico plect
 
Aula 1.ppt
Aula 1.pptAula 1.ppt
Aula 1.ppt
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptassistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptassistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
 
Assistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgicaAssistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgica
 
Cirurgia
CirurgiaCirurgia
Cirurgia
 
Nutricao enteral e parenteral.pdf
Nutricao enteral e parenteral.pdfNutricao enteral e parenteral.pdf
Nutricao enteral e parenteral.pdf
 
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
 
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculinoAssistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
 
tipo de Hernias
tipo de Hernias tipo de Hernias
tipo de Hernias
 
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
 
QUEIMADURAS EDITADO-1.pdf
QUEIMADURAS EDITADO-1.pdfQUEIMADURAS EDITADO-1.pdf
QUEIMADURAS EDITADO-1.pdf
 
QUEIMADURAS EDITADO.pptx
QUEIMADURAS EDITADO.pptxQUEIMADURAS EDITADO.pptx
QUEIMADURAS EDITADO.pptx
 
QUEIMADURAS .pptx
QUEIMADURAS .pptxQUEIMADURAS .pptx
QUEIMADURAS .pptx
 
Aula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré OperatóriosAula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré Operatórios
 
cepeti-trauma-abdominal-1f208408.pptx
cepeti-trauma-abdominal-1f208408.pptxcepeti-trauma-abdominal-1f208408.pptx
cepeti-trauma-abdominal-1f208408.pptx
 
Infecções Osteoarticulares
Infecções OsteoarticularesInfecções Osteoarticulares
Infecções Osteoarticulares
 
Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia  2013Tétano com espasmo e apneia  2013
Tétano com espasmo e apneia 2013
 

Recently uploaded

Recently uploaded (8)

Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 

Tecnica cirúrgica veterinária- esofagotomia,traqueostomia e traqueorrafia

  • 1. Esofagotomia Traqueostomia Traqueorrafia DOCENTE: PROFª ESP. MARIANA TINOCO DOS SANTOS DISCENTES: ÁLEFE LAVOYER DANIELLY HERMES DAYANE LIMA JACQUELINE GOMES JÉSSICA ALINE JÉSSICA CRISTINA
  • 2. ESOFAGOTOMIA ▪ Esofagotomia; ▪ Refere-se a incisão no lúmen esofágico; ▪ O diagnóstico das esofagopatias é complexo e deve ser baseado no histórico do animal; ▪ Intervenção cirúrgica com finalidade terapêutica ou para diagnóstico, se não for possível por outros meios;
  • 3. INDICAÇÕES ▪ Remoção de obstrução; ▪ Traumas; ▪ Fistulas; ▪ Hérnia Hiatal; ▪ Divertículos; ▪ Acalasia Cricofaríngea; ▪ Intussuscepção Gastroesofágica;
  • 4. DIAGNÓSTICO ▪ Anamnese; ▪ Sinais clínicos; ▪ Exames Complementares;
  • 5. CUIDADOS PRÉ-CIRÚRGICOS ▪ Jejum alimentar; Animais maduros/ animais pediatricos ▪ Antibioticoterapia; Ampicilina sódica can/fen 10-30 mg/ 6-12 h/EV, IM, SC, VO ▪ Terapia  Corticosteroides intercorrentes: ( prednisolona a 0,5 mg/kg, VO, Bid) ↓ estenose; ▪ Protetores de mucosa; ▪ Tricotomia ampla; ▪ Antissepsia; ▪ MPA;
  • 6. CIRURGIAS DO ESÔFAGO ▪ Anatomia cirúrgica Situa-se à esquerda na região cervical e desloca-se à direita na bifurcação traqueal; * Mucosa, submucosa , muscular, Adventícia Esofagotomia Torácica Esofagotomia cervical Esofagotomia abdominal
  • 7. VASCULARIZAÇÃO ▪ Esôfago Cervical: A. tireóidea, A. subclávia; ▪ Esôfago Torácico: A. broncoesofágicas, ramos segmentares da aorta; ▪ Esôfago Abdominal: A. gástricas esq, A. frênica esq;
  • 8. ABORDAGEM DO ESOFAGO CERVICAL ▪ Aspirar material do esôfago antes da incisão; ▪ Tricotomia ampla  Assepsia  Decúbito dorsal Incisão  linha média cervical ventral (laringe até manúbrio)  Divulsão  músculos platisma e tec subcutaneo separar  M. esterno-hioideos  Traqueia  direita acesso esôfago  Identificação (sonda)
  • 9. TÉCNICA CIRÚRGICA  Traqueia  direita ( Gl. Tireoide, vasos tireoideanos craniais e caudais, N. laríngeo, Bainha carotídea)  acesso esôfago identificação (sonda)  lavagem com solução salina estéril  Traqueia de volta a posição normal
  • 10. SUTURA 1° Camada: Mucosa e submucosa esofágica; Pontos simples separados ( Swift), fio monofilamentar não absorvível (3.0 ou 4.0); 2° camada: Adventícia e muscular; Pontos simples separado (Swift), fio monofilamentar não absorvível ( 3.0 ou 4.0); Ambas 2mm da borda e com intervalos de 2mm; ▪ VANTAGENS: Fechamento do órgão em duas camadas resulta em maior resistência da ferida, melhor aposição do tecido e cicatrização favorável.
  • 11. SUTURA ▪ Tecido subcutâneo: Fio absorvível (3.0 ou 4.0); ▪ Pele: Fio não absorvível monofilamentar (3.0 ou 4.0) padrão de sutura aposicional;
  • 12. CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIO ▪ Jejum de 24 a 48 horas;  Alimentação parenteral e água após 24hrs  Alimento fluidificado durante 5 a 7 dias após o jejum (observar vômito ou regurgitação); ▪ Antibioticoterapia; ▪ Anti-inflamatórios; ▪ Monitorar febre e neutrofilia;
  • 13. POSSIVEIS COMPLICAÇÕES ▪ Esofagite; ▪ Pneumonia por aspiração; ▪ Reicidiva; ▪ Deiscência, causada por tensão extensa da sutura; ▪ Estenose; ▪ Regurgitações; ▪ Fistulação;
  • 15. DEFINIÇÃO ▪ Tem como objetivo a criação de uma abertura temporária ou permanente no interior da traquéia para facilitar o fluxo aéreo.
  • 16. DIAGNÓSTICO E INDICAÇÕES ▪ Exame físico associados a exames complementares (raio-x); ▪ Colapso de laringe; ▪ Trauma laringotraqueal; ▪ Paralisia de laringe; ▪ Colapso de traquéia; ▪ Corpos estranhos.
  • 17. CUIDADOS PRÉ-CIRÚRGICOS ▪ Limpeza e antissepsia do local; ▪ Tricotomia na linha média ventral cervical; ▪ Antibiótico terapia profilática; ▪ Anestesia Geral.
  • 18. TÉCNICA CIRÚRGICA ▪ 1 - Traqueostomia temporária: - decúbito dorsal e pescoço estendido; - incisão mediana ventral; - separar os músculos; - aspirar o sangue e muco; - alargar a incisão; - inserir o tubo de traqueostomia.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. ▪ 2 - Traqueostomia permanente: - expor a traquéia cervical proximal; - fazer um túnel dorsal à traquéia; - sobrepor o musculo esternoióideo; - desenhar um segmento retangular da parede da traquéia; - eleve a borda da cartilagem com a pinça; - suture a pele diretamente na fáscia peritraqueal em sentido lateral; - dobre a mucosa sobre as bordas cartilaginosas e suture-as nas bordas da pele.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. PÓS-OPERATÓRIO ▪ Antibioticoterapia; ▪ Curativo local; ▪ Limpeza e remoção de muco; ▪ Cicatrização por segunda intenção; ▪ Evitar o uso de coleira cervical.
  • 28. POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES ▪ Obstrução respiratória; ▪ Infecção; ▪ Lesão do nervo laringorrecorrente; ▪ Vômito; ▪ Tosse; ▪ Engasgo, enfisema, obstrução da sonda, estenose traqueal.
  • 30. INDICAÇÕES ▪ Em lesões que venham a ocorrer na traquéia: - Brigas; - Projéteis; - Atropelamento; - Hiper-insuflação do balonete da sonda traqueal.
  • 31. DIAGNÓSTICO ▪ Sinais Clínicos; ▪ Exame Radiológico (Imagem radiolúcidas); ▪ Traqueoscopia;
  • 32. CUIDADOS PRÉ-CIRÚRGICOS ▪ Localização da lesão; ▪ Tricotomia local; ▪ Assepsia local; ▪ Anestesia geral; ▪ Intubação traqueal;
  • 33. TÉCNICA CIRÚRGICA ▪ Posição do paciente: - Decúbito dorsal; ▪ Incisão: - Linha média ventral do pescoço;
  • 34. PÓS-OPERATÓRIO ▪ Antibioticoterapia; - Ampicilina Sódica 20mg/kg/IV; ▪ Descanso 48-72h; ▪ Retirada dos pontos de pele aos 8-10 dias;
  • 36. TIPOS DE SUTURAS E FIOS ▪ Lesão traqueal: - Ponto simples separado, lançando as primeiras cartilagens adjacentes a lesão; ▪ Síntese Muscular: - Ponto simples separado ou Sultan; ▪ Síntese de pele: - Ponto simples separado;
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40. REFERÊNCIAS ▪ APOSTILA DE TÉCNICA CIRÚRGICA - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UnB; ▪ CIRURGIA DE PEQUENOS ANIMAIS – 3º EDIÇÃO, Theresa Welch Fossum; ▪ Bojrab, M. J. (2005). TÉCNICAS ATUAIS EM CIRURGIA DE PEQUENOS ANIMAIS. Editora Roca, São Paulo. ▪ Slatter, D. H. (2007). MANUAL DE CIRURGIA DE PEQUENOS ANIMAIS. MANOLE, São Paulo. ▪ REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA, Ano IX – n°18 – Janeiro, 2012. TÉCNICA CIRÚRGICA DE ESOFAGOTOMIA E ESOFAGOSTOMIA EM PEQUENOS ANIMAIS, Leopoldino, D. C. D. C; Corte, G. C; Dias, L.G.G.G; Pereira, D.M; Dias, F.G.G.

Editor's Notes

  1. Segundo tópico  podendo esta abordagem ser feita nas porções cervical, torácica ou abdominal. Terceiro tópico  através de sinais clínicos, exame radiográfico simples e contrastado e/ou endoscopia.