1. O documento discute a importância da leitura na formação de leitores autônomos e críticos na escola, propondo uma abordagem alternativa para alunos do ensino fundamental.
2. Atualmente, a leitura é ensinada de forma equivocada, focando apenas na decodificação de letras em sons, sem desenvolver a compreensão. Isso produz "leitores" que decodificam texto mas não o interpretam.
3. Para formar cidadãos capazes de compreender diferentes tipos de texto, é necessário que a
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
Pré-Projeto de Pesquisa
1. WREITO/UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES - UCAM
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA
JOSÉ ARNALDO DA SILVA
PRÉ-PROJETO DE PESQUISA
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA ESCOLA NA FORMAÇÃO
DO LEITOR AUTÔNOMO E CRÍTICO: uma proposta alternativa para os
alunos do ensino fundamental
Brasília
2010
2. JOSÉ ARNALDO DA SILVA
PRÉ-PROJETO DE PESQUISA
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA ESCOLA NA FORMAÇÃO
DO LEITOR AUTÔNOMO E CRÍTICO: uma proposta alternativa para os
alunos do ensino fundamental
Pré-Projeto de Pesquisa apresentado à Wdireito/UCAM como
requisito parcial de avaliação da disciplina Metodologia da Pesquisa e
da Produção Científica do Curso de Especialização em Língua
Portuguesa.
Orientador: Profa. Sandra Brant
Brasília
2010
4. TEMA
4
A importância da leitura na escola na formação do leitor autônomo e
crítico: uma proposta alternativa para os alunos do ensino fundamental.
2 PROBLEMA
Algumas concepções sobre o aprendizado inicial da leitura na escola não fazem mais
sentido no mundo contemporâneo e devem ser superadas. A principal dessas concepções é a
de que ler é simplesmente converter letras em sons, ou seja, decodificar, sendo a compreensão
fruto natural dessa ação. Por conta desta concepção equivocada a escola vem produzindo
grande número de “leitores” capazes de decodificar qualquer texto, mas com enormes
dificuldades de interpretar o que tentam ler.
3 JUSTIFICATIVA
Para formar cidadãos capazes de compreender os diferentes tipos de textos com os quais
se defrontam, é necessário organizar o trabalho educativo para que experimentem e aprendam
isso na escola. Principalmente quando os alunos não têm contato sistemático com bons
materiais de leitura e com adultos leitores, quando não participam de práticas onde ler é
fundamental para o exercício da cidadania, a escola deve oferecer materiais de qualidade,
modelos de leitores excelentes e práticas de leitura eficientes.
Não se formam, portanto, bons leitores de alunos que leiam apenas durante as
atividades na sala de aula, apenas no livro didático, apenas porque o professor pede. É
necessário, portanto, oferecer-lhes os textos que circulam frequentemente na sociedade: o
trabalho com a diversidade textual pode ser a mais importante estratégia didática para a
prática de leitura.
5. 4 OBJETIVOS
4.1 Geral
5
Desenvolver nos alunos o interesse e o prazer pela leitura, ampliando seus
conhecimentos e capacidades de interpretar os variados tipos de textos, para sua
transformação em cidadãos conscientes de seus direitos e cumpridores de seus deveres.
4.2 Específicos
Fixar no aluno o hábito da leitura, tanto para fins de colheita de informações, como
para a utilização conveniente nas horas de lazer.
Ampliar a visão de mundo e inserir o leitor na cultura letrada.
Expandir o conhecimento a respeito da própria leitura.
Aproximar o leitor dos textos, condição para a leitura fluente e a produção de textos.
Possibilitar ao leitor a compreensão e a relação que existe entre a fala e a escrita.
Valorizar a leitura como instrumento de informação.
5 REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 1997), para
aprender a ler, é preciso que o aluno se depare com os escritos que gostaria de ler se soubesse
ler. Que interaja com a diversidade de textos escritos, negocie o conhecimento que já tem e o
que é apresentado pelo texto, o que está diante dos olhos e atrás e quando é ajudado e
incentivado por leitores experientes. É, pois, segundo Kleiman (1993), durante a interação que
o leitor mais inexperiente compreende o texto, e não durante a leitura em voz alta, nem
durante a leitura silenciosa, mas durante a conversa sobre aspectos relevantes do texto. Os
6. 6
materiais feitos exclusivamente para ensinar a ler servem mesmo para ensinar a decodificar,
contribuindo para que o aluno construa uma visão empobrecida da leitura.
Apesar dos vários programas do Ministério da Educação na área da leitura ao longo de
das últimas décadas, voltados para a biblioteca escolar e para o incentivo à leitura e à
formação de leitores, não tem impedido as escolas o cultivo de ensinar a ler por meio de
práticas centradas na decodificação. Um professor já dizia: “a tarefa principal da educação é o
desenvolvimento do senso crítico para formar os verdadeiros cidadãos” (FREIRE, 2000).
Barbosa (1994, p. 88) explica que “ler não é mais decodificar e o leitor não é mais o
alfabetizado”. O leitor é aquele para quem a cada nova leitura desloca-se e altera o significado
de tudo o que ele já leu, tornando mais profunda sua compreensão dos livros, das gentes e do
meio em que está inserido.
Até então a escola não tem levado a sério a existência da escrita diversificada e dos
diversos modelos de leitura, mas continua se preocupando exclusivamente com uma
modalidade inabalável de leitura voltada unicamente à escrita literária, à escrita dos livros. “É
como se continuássemos vivendo com a escrita encerrada nos mosteiros e não presente na rua,
nas lojas, em nossa casa” (BARBOSA, 1994, p. 88).
Portanto, para tornar os alunos bons leitores, a escola precisa adotar estratégias de
leitura mais adequada à situação emergente. Terá de mobilizar os alunos intensamente, pois
aprender a ler requer um esforço a mais. A escola precisa também convencer seus alunos a
achar a leitura algo interessante, desafiador e necessário, algo que, conquistado plenamente,
dará autonomia e independência. Portanto, uma prática de leitura que não desperte e cultive o
desejo de ler não é uma prática pedagógica eficiente.
6 METODOLOGIA
O desenvolvimento do presente trabalho será através de material bibliográfico que verse a
temática em questão e de pesquisa de campo, com aplicação de questionário com múltipa
escolha sobre os diversos tipos de leitura de diferentes textos, incluindo ainda a observação de
aulas e entrevistas sobre leitura.
Outrossim, a pesquisa de campo, incluindo a observação de aulas e entrevistas, será
realizada na Escola Municipal de Educação Básica Frei Antonio Sinibaldi, em bom Jardim
(MA), com uma turma de 5º (4ª série) e outra de 9º ano (8ª série).
7. 7 CRONOGRAMA*
ATIVIDADES
REFERÊNCIAS
2010
BARBOSA, José juvêncio. Alfabetização e leitura. São Paulo: Cortez, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação e do desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, promulgada em 20 de dezembro de 1996. São Paulo: Ed. Do Brasil, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e do desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa, primeiro e segundo ciclos do ensino
fundamental. Brasília, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação e do desporto. Secretaria de educação Básica. Por uma
Política de Formação de Leitores: Brasília, 2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Cortez, 2000.
KLEIMAN, Ângela. Oficina de Leitura: teoria e prática. Campinas, Pontes, 2001.
____________
*O Cronograma aqui é apenas demonstrativo, e está indefinido.
MESES
ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. ...
Pesquisa bibliográfica X
Seleção do material X
Coleta e seleção dos dados
Análise e interpretação dos dados
Elaboração e organização do ...
Redação preliminar DO ...
Digitação do ...
Redação final do ...
Entrega do ...
7