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Um monstrinho no jardim…
Adaptação da história “O dia em que um monstro veio à escola”
http://pt.slideshare.net/biancamara/o-dia-em-que-um-monstro-veio-escola
por Maria Jesus Sousa (Juca)
http://historiasparapre.blogpsot.pt
Um dia, o Rui chegou ao jardim de infância e viu lá um monstrinho. Ficou muito
admirado, ele não sabia que os monstrinhos também podiam andar no jardim!
Mas ele lá estava. Fazia barulhos estranhos e não se sabia sentar direito.
Subia para cima dos móveis e punha a cabeça de fora da janela!
Mexia-se tanto que o Rui nem conseguia estar sossegado: - Este monstrinho é muito irrequieto e
barulhento! Aposto que ele não pode estar aqui! – disse o Rui à Rita, enquanto iam para a sala.
O que é certo, é que a educadora não pareceu surpreendida ao ver o monstrinho entrar na sala.
Ele empurrou para passar à frente de todos, atirou com os livros que estavam na mesa para o
chão e começou a mexer nos lápis de cor.
- Monstrinho, senta-te e para com isso - disse a educadora
- Aqui, nem os monstros podem estragar o material que é de todos!
Então ele atirou com os lápis pelo ar e começou a gritar.
Gritava tão alto que ninguém se conseguia ouvir mais nada!
A educadora foi ter com ele e pediu-lhe para parar, pois precisavam de conversar. Mas o
monstrinho não conseguia… e então a educadora disse para irem ao recreio.
Todos se levantaram calmamente para sair da sala, menos o monstrinho, que se levantou a
correr, atirou a cadeira ao chão e empurrou quem estava por perto.
Lá fora o monstrinho continuou a comportar-se… como um monstro!
Tirava os brinquedos aos colegas, passava-lhes à frente no escorrega, batia, subia ao muro…
Foi um verdadeiro rodopio!
Depois do recreio voltaram para a sala, era a hora da história!
Mas o monstrinho não deixava ninguém ouvir: falava, ria, cantava e tossia de propósito.
Não parava quieto e incomodava quem estava sentado ao seu lado…
À hora de almoço, o monstrinho continuou com as suas monstruosidades: mexeu com as mãos
na comida, entornou a água, virou a sopa e sujou a mesa. Não deixou ninguém comer…
e todos se foram embora da cantina, deixando-o só.
Mais tarde, de volta à sala, o monstrinho quis pintar. Encheu a folha toda de tinta, pintou por
fora, pintou nas folhas dos colegas e sujou-lhes a roupa com tinta.
Já um bocadinho aborrecida, a educadora chamou o monstrinho à parte e disse-lhe:
- Sabes? Tu és um monstrinho verdadeiro e os monstrinhos não podem andar no jardim se
incomodarem os outros meninos! Por isso vê lá se queres ficar connosco ou ir embora…
E de repente, o monstrinho começou a chorar… todos ficaram admirados!
- Desculpem! Eu nunca tinha vindo ao jardim e não sei como me devo comportar! Não sabia que
havia regras, coisas que não podemos fazer. Mas eu prometo que vou aprender!
A educadora chamou os meninos e perguntou-lhes o que achavam. Eles concordaram em ajudar
o monstrinho a aprender as regras da sala. Para isso, juntos decidiram fazer um cartaz, que o
ajudasse a lembrar o que devia ou não devia fazer.
No dia seguinte o monstrinho entrou na sala com calma e sentou-se no seu lugar. Brincou e
trabalhou sem incomodar ninguém. Na hora da história ouviu com toda a atenção… e adorou!
Na hora do almoço comeu tranquilamente sem se sujar e sem sujar nada à sua volta.
No recreio brincou com todos, respeitou a sua vez e partilhou os brinquedos.
No final do dia, a educadora perguntou como tinha corrido e todos se mostraram contentes
com os progressos do monstrinho… principalmente ele!
A partir desse dia o monstrinho tornou-se parte do grupo, aprendeu a brincar, a partilhar, a
respeitar, a conversar e a resolver problemas sem fazer mal a ninguém.
E todos ficaram felizes por ser assim!
FIM

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  • 1. Um monstrinho no jardim… Adaptação da história “O dia em que um monstro veio à escola” http://pt.slideshare.net/biancamara/o-dia-em-que-um-monstro-veio-escola por Maria Jesus Sousa (Juca) http://historiasparapre.blogpsot.pt
  • 2. Um dia, o Rui chegou ao jardim de infância e viu lá um monstrinho. Ficou muito admirado, ele não sabia que os monstrinhos também podiam andar no jardim!
  • 3. Mas ele lá estava. Fazia barulhos estranhos e não se sabia sentar direito. Subia para cima dos móveis e punha a cabeça de fora da janela!
  • 4. Mexia-se tanto que o Rui nem conseguia estar sossegado: - Este monstrinho é muito irrequieto e barulhento! Aposto que ele não pode estar aqui! – disse o Rui à Rita, enquanto iam para a sala.
  • 5. O que é certo, é que a educadora não pareceu surpreendida ao ver o monstrinho entrar na sala. Ele empurrou para passar à frente de todos, atirou com os livros que estavam na mesa para o chão e começou a mexer nos lápis de cor.
  • 6. - Monstrinho, senta-te e para com isso - disse a educadora - Aqui, nem os monstros podem estragar o material que é de todos!
  • 7. Então ele atirou com os lápis pelo ar e começou a gritar. Gritava tão alto que ninguém se conseguia ouvir mais nada!
  • 8. A educadora foi ter com ele e pediu-lhe para parar, pois precisavam de conversar. Mas o monstrinho não conseguia… e então a educadora disse para irem ao recreio.
  • 9. Todos se levantaram calmamente para sair da sala, menos o monstrinho, que se levantou a correr, atirou a cadeira ao chão e empurrou quem estava por perto.
  • 10. Lá fora o monstrinho continuou a comportar-se… como um monstro! Tirava os brinquedos aos colegas, passava-lhes à frente no escorrega, batia, subia ao muro… Foi um verdadeiro rodopio!
  • 11. Depois do recreio voltaram para a sala, era a hora da história! Mas o monstrinho não deixava ninguém ouvir: falava, ria, cantava e tossia de propósito. Não parava quieto e incomodava quem estava sentado ao seu lado…
  • 12. À hora de almoço, o monstrinho continuou com as suas monstruosidades: mexeu com as mãos na comida, entornou a água, virou a sopa e sujou a mesa. Não deixou ninguém comer… e todos se foram embora da cantina, deixando-o só.
  • 13. Mais tarde, de volta à sala, o monstrinho quis pintar. Encheu a folha toda de tinta, pintou por fora, pintou nas folhas dos colegas e sujou-lhes a roupa com tinta.
  • 14. Já um bocadinho aborrecida, a educadora chamou o monstrinho à parte e disse-lhe: - Sabes? Tu és um monstrinho verdadeiro e os monstrinhos não podem andar no jardim se incomodarem os outros meninos! Por isso vê lá se queres ficar connosco ou ir embora…
  • 15. E de repente, o monstrinho começou a chorar… todos ficaram admirados! - Desculpem! Eu nunca tinha vindo ao jardim e não sei como me devo comportar! Não sabia que havia regras, coisas que não podemos fazer. Mas eu prometo que vou aprender!
  • 16. A educadora chamou os meninos e perguntou-lhes o que achavam. Eles concordaram em ajudar o monstrinho a aprender as regras da sala. Para isso, juntos decidiram fazer um cartaz, que o ajudasse a lembrar o que devia ou não devia fazer.
  • 17. No dia seguinte o monstrinho entrou na sala com calma e sentou-se no seu lugar. Brincou e trabalhou sem incomodar ninguém. Na hora da história ouviu com toda a atenção… e adorou!
  • 18. Na hora do almoço comeu tranquilamente sem se sujar e sem sujar nada à sua volta. No recreio brincou com todos, respeitou a sua vez e partilhou os brinquedos.
  • 19. No final do dia, a educadora perguntou como tinha corrido e todos se mostraram contentes com os progressos do monstrinho… principalmente ele!
  • 20. A partir desse dia o monstrinho tornou-se parte do grupo, aprendeu a brincar, a partilhar, a respeitar, a conversar e a resolver problemas sem fazer mal a ninguém. E todos ficaram felizes por ser assim! FIM