3. EMBRIOLOGIA DO TUBO DIGESTIVO
O tubo digestivo primitivo desenvolve-se a partir da quarta
semana de vida
O desenvolvimento envolve um complexo sistema sequencial que vai
até ao nascimento
4. AS MAIS FREQUENTES MALFORMAÇÕES
OBSTRUTIVAS DO TUBO DIGESTIVO
Atresia do Esôfago
Atresia Gástrica
Atresia Duodenal
5. ATRESIA DO ESÔFAGO
Malformação decorrente da incompleta separação
do tubo digestivo primitivo em esôfago e traqueia
Incidencia 1/3.000 recém-nascidos
Classificação : A; B; C
6. LESÕES ASSOCIADAS AS
ANOMALIAS DO ESÔFAGO
Cardiopatias Congênitas: Tetralogia de Fallot, Defeito do
septo interventricular e persistencia do ductus arteriosus
estaõ presentes em 25% dos casos
Anomalias do trato gastrointestinal anus imperfurado, atresia do
duodeno
Síndrome de VACTER em 10%. Anomalias dos corpos vertebrais,
coração, traqueia e esôfago e renais
Anomalias do tacto gênito-urinário: malformações dos ureteres,
hipospadia, rim em ferradura e agenesia renal
Anomalias do sistema osteomuscular ( Corpos vertebrais, costelas e
extremidades)
7.
8.
9.
10.
11. ATRESIA GÁSTRICA
<15 % das obstruções intestinais
1/100.000 nascidos vivos
O desenvolvimento do tubo digestivo é interrompido antes da
12º semana de gestação ocorrendo falha no processo de
recanalização
12. ATRESIA GÁSTRICA
Classificação:
Tipo A: membrana pré-pilórico
Tipo B: atresia, cordão fibroso sólido na região do canal
pilórico
Tipo C: Piloro atrésico com um intervalo entre
estômago e duodeno
13.
14. ATRESIA DUODENAL
Causa mais importante de obstrução duodenal
Decorrente de falha na recanalização duodenal,
entre 9º e 11º semanas de gestação
1 caso a cada 7.500-10.000 nascidos vivos
15. ATRESIA DUODENAL
Alta incidência na síndrome de Down
Pode ocorrer varias outras malformações
associadas. (atresia biliar, anus imperfurado)
16. ATRESIA DUODENAL
Presença de cardiopatias congênitas, especialmente
quando associados a síndrome de Down
Associado a outras malformações do tubo digestivo
e também a as atresia das vias biliares
17. ATRESIA DUODENAL
Quadro: vômitos após a primeira alimentação,
aumentando progressivamente.
geralmente biliosos, pois a obstrução, em 2/3 dos
casos, é abaixo da ampola hepatopancreática.
Em geral não há distensão abdominal, mas epigástrio
pode estar distendido pela dilatação gástrica
18. ATRESIA DUODENAL
Classificação :
Tipo I: diafragma (membrana) mucoso. Camada
muscular está intacta; porção do duodeno proximal à
atresia está dilatada e a porção distal estreitada
Tipo II: há um cordão fibroso interposto às
extremidades do duodeno atrésico
Tipo III: há completa separação das extremidades do
duodeno atrésico.
Comumente associada a anomalias ductais biliares
incomuns.
19. ATRESIA DUODENAL
O diagnóstico pode ser feito no terceiro semestre de
gestação
poliidrâmnio e o sinal da “dupla bolha”
RX simples de abdome: “sinal da dupla bolha” , a
maior bolha no lado esquerdo (estômago) e a outra,
menor, à direita (duodeno proximal)