O documento descreve a Revolução Industrial mundial, desde a primeira revolução na Inglaterra no século 18 até as mudanças trazidas pela terceira revolução industrial com a automação e robótica. A industrialização transformou a sociedade de rural para urbana e mudou a organização do trabalho de artesanal para em fábricas com a introdução de máquinas movidas a vapor e a eletricidade.
2. O mundo do século XVIII eraO mundo do século XVIII era
predominantemente ruralpredominantemente rural.
3. • A ordem feudal estava baseada em uma perspectivaA ordem feudal estava baseada em uma perspectiva
de mundo estável, organizado, hierarquizado, node mundo estável, organizado, hierarquizado, no
qual as verdades estavam dadas e eramqual as verdades estavam dadas e eram
decorrentes da vontade divina.decorrentes da vontade divina.
• O mundo estava pronto e aos homens cabia mantê-O mundo estava pronto e aos homens cabia mantê-
lo; a verdade estava dada, cabendo ao homemlo; a verdade estava dada, cabendo ao homem
adotá-la.adotá-la.
• A casa vai se tomando lugar reservado à família,A casa vai se tomando lugar reservado à família,
que dentro da casa, vai também dividindo espaços eque dentro da casa, vai também dividindo espaços e
permitindo lugares mais individuais e privados.permitindo lugares mais individuais e privados.
• Constroi-se uma casa para a fábrica, modificando oConstroi-se uma casa para a fábrica, modificando o
caráter da vida pública. A educação das crianças,caráter da vida pública. A educação das crianças,
tomada como tarefa de todos, vai passando a ser detomada como tarefa de todos, vai passando a ser de
responsabilidade da família e do Estado.responsabilidade da família e do Estado.
5. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
SURGIU NA INGLATERRA
• Principal nação capitalista do mundo europeu.
“O sol nunca se põe no Império Britânico"
• Possuía um imenso império colonial.
• Abrigou, em seu solo, os calvinistas franceses
(Huguenotes), com seus capitais e sua experiência
empresarial.
• Foi a primeira nação liberal do mundo.
6. OBJETIVO DAS DUASOBJETIVO DAS DUAS
PRIMEIRAS REVOLUÇÕESPRIMEIRAS REVOLUÇÕES
INDUSTRIAIS:INDUSTRIAIS:
• Usar a tecnologia para produzir produtos baratos e emUsar a tecnologia para produzir produtos baratos e em
grandes quantidades.grandes quantidades.
• A substituição do trabalho braçal, na primeira, e oA substituição do trabalho braçal, na primeira, e o
desenvolvimento de sofisticadas estratégias gerenciais, nadesenvolvimento de sofisticadas estratégias gerenciais, na
segunda, não visavam substituir trabalhadores por máquinas,segunda, não visavam substituir trabalhadores por máquinas,
uma vez que os trabalhadores desempenhavam papel centraluma vez que os trabalhadores desempenhavam papel central
e indispensável no processo produtivo.e indispensável no processo produtivo.
10. • Surgiram as primeiras estradas de ferro. A invenção da
locomotiva
• O barco a vapor
• O telégrafo
• A agricultura tambémsofreu melhoramentos –
ceifadeira mecânica.
11. CARACTERÍSTICAS PRIMEIRA
REVOLUÇÃOINDUSTRIAL (1780-
1840)
• Passagem da acumulação primitiva para a acumulação
capitalista. Substituindo métodos artesanais por
mecanizados, concomitantemente ao desenvolvimento
dos mesmos: a divisão do trabalho passa a ser
determinada pela própria mecanização.
• Passagem da manufatura para a grande
indústria.
• A primeira revolução industrial se caracterizou pelo
avanço da mecanização.No primeiro momento foi o caos,
depois quanto mais produzia mais barato ficava os
objetos.
• Predomínio do modo de produção capitalista.
• Obs.: É o sistema econômico que desemprega, não as
máquinas.
12. A SITUAÇÃO DAA SITUAÇÃO DA
CLASSECLASSE
TRABALHADORA NATRABALHADORA NA
INGLATERRAINGLATERRA
Friedrich EngelsFriedrich Engels
1820 - 18951820 - 1895
13. “Um dia andei por Manchester com um destes cavalheiros da classe
média. Falei-lhes das desgraçadas favelas insalubres e chamei-lhe a
atenção para a repulsiva condição daquela parte da cidade em que
moravam os trabalhadores fabris. Declarei nunca ter visto uma cidade
tão mal construída em minha vida. Ele ouviu-me pacientemente e na
esquina da rua onde nos separamos comentou: ‘E ainda assim,
ganham-se fortunas aqui. Bom dia, senhor!’”.
14. • A estrutura administrativa passa a representar um
elevado custo fixo e devido a atividades não
mecanizáveis, essa estrutura se caracteriza pela
baixa produtividade.
• Desenvolve-se a maximização de lucros em longo
prazo, através de uma expressiva reinversão de
lucros de forma a garantir a ampliação da própria
estrutura administrativa.
• Serão desenvolvidas novas oportunidades de
investimento, criando novas demandas através de
um marketing agressivo, bem como interiorizando a
própria dinâmica de inovação através de laboratórios
internos de P&D: cria-se uma organizada
insatisfação em termos de se delinear um desejo
15. SEGUNDA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL (1850- 1980)
• É caracterizada pela difusão dos princípios de industrialização
em diversos países: França, Alemanha, Itália, Bélgica,
Estados Unidos e Japão.
• Valorização das ciências Física e Química
• O destaque ficou com a eletricidade e a química, resultando
em novos tipos de motores (elétricos e à explosão), no
aparecimento de novos produtos químicos e na substituição
do ferro pelo aço.
• Houve o surgimento das grandes empresas - que, por vezes,
se organizavam em cartéis (grupos de empresas que,
mediante acordo, buscam determinar os preços e limitar a
concorrência) -, do telégrafo sem fio e do rádio.
16. • Com a luz elétrica os lucros foram elevados, permitindo o
crescimento industrial.
• Motores e máquinas eletrônicas menores permitiram o
desenvolvimento de um grande número de utilidades
domésticas, que seriam os bens de consumo duráveis
que, juntamente com o automóvel, constituem os
maiores símbolos da sociedade moderna durante a
guerra fria (EUA) e o consumismo de seus produtos
industrializados para superar sua crise da queda da
Bolsa de NY em 1929.
• Cria-se a sociedade de consumo salário tem que subir,
formação dos sindicatos, capital x trabalho.
• O padrão de consumo é definido pelo estado de bem
estar.
• Qualidade de vida X estado de bem estar social
(moradia, saúde, transporte gratuito, educação).
17. TERCEIRA REVOLUÇÃOTERCEIRA REVOLUÇÃO
INDUSTRIALINDUSTRIAL
• Essa nova fase
apresenta processos
tecnológicos
decorrentes de uma
integração física entre
ciência e produção,
também chamada de
revolução
tecnocientífica.
Robô inglês: braço eletrônico é capaz
de escrever e de levantar 1 tonelada
18. E F E I TOS DA RE V O L U Ç Ã OE F E I TOS DA RE V O L U Ç Ã O
I N DU S T RI A LI N DU S T RI A L
• ACÚMULO DE CAPITAL
• CONTROLE CAPITALISTA DO CAMPO
• CRESCIMENTO POPULACIONAL
• CAPITALISMO INDUSTRIAL
• EMPRESÁRIOS INDUSTRIAIS
• PROLETARIADO
• DENTENTOR DOS MEIOS DE PRODUÇÃO
• SURGIMENTO DOS MOVIMENTOS OPERÁRIOS
• DIVISÃO DO TRABALHO
• ALIENAÇÃO DO TRABALHO
• PRODUÇÃO EM SÉRIE
• PADRONIZAÇÃO DOS GOSTOS
• DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES
• DESENVOLVIMENTO DAS COMUNICAÇÕES
• URBANIZAÇÃO
19. ALGUMAS CONSEQUÊNCIASALGUMAS CONSEQUÊNCIAS
• A noção de eu e a individualização vai se
desenvolvendo com a história do capitalismo.
• Instabilidade: nós vivemos o agora, não há projeto de
vida.
• 90% dos contratos de trabalho são precários (informal,
sem vínculo)
• Personalidade instável (emocional), receptivo à
mudança, relacionamento instável.
• Educação sem a visão da alteridade(não existe o outro).
• Extremo individualismo.
• A idéia de um mundo "interno" aos sujeitos, da
existência de componentes individuais, singulares,
pessoais, privados vai tomando força, permitindo o
desenvolvimento de um sentimento de eu.
20. Frederick Taylor
1865-1915
um engenheiro americano chamado
Taylor desenvolveu a "organização
científica do trabalho".
Seu objetivo era elevar ao máximo a
produtividade das fábricas.
Os seus métodos provocaram
mudanças significativas nos
processos industriais.
TaylorismoTaylorismo
21. as tarefas dos operários deveriam ser simplificadas ao
máximo, de modo que o seu grau de dificuldade fosse o
mínimo possível.
O fluxo de produção deveria ser dividido e subdividido até
que cada trabalhador só realizasse uma ínfima parte do
processo como um todo
os operários não deveriam perder tempo pensando sobre o
que faziam.
Planejar, controlar e introduzir melhorias nos processos
era responsabilidade de uma equipe de engenheiros.
22. O método de Taylor foi, posteriormente,
levado às últimas consequências por
Henry Ford.
Henry FordHenry Ford
1863-19471863-1947
Ford criou as linhas de montagem na
sua fábrica de automóveis.
As mudanças introduzidas ´por Ford
visavam a produção em serie de um
produto( o Ford modelo T) para o
consumo de massa.
Foi implantada a jornada de 8 horas de
trabalho por 5 dólares ao dia
ismoismo
23. A maquino fatura desenvolveu-se e
a produção passou a organizar-se
em linha de montagem.
Significava renda e tempo de lazer
suficientes para o trabalhador suprir
todas as suas necessidades básicas e
a até adquirir um dos automóveis
produzidos na empresa.
Fordismo
O aperfeiçoamento continuo dos
sistemas produtivos deu origem a
uma divisão do trabalho detalhada
que resultou na diminuição de horas
de trabalho.
Iniciou-se a era do
consumismo:
produção em massa
para um consumo
em massa
24. aumento de produtividade com o uso mais adequadoaumento de produtividade com o uso mais adequado
possível de horas trabalhadas, através do controlepossível de horas trabalhadas, através do controle
das atividades dos trabalhadoresdas atividades dos trabalhadores
Fordismo-TaylorismoFordismo-Taylorismo
Divisão e parcelamento das tarefasDivisão e parcelamento das tarefas
mecanização de parte das atividades com a introdução
da linha de montagem
um sistema de recompensas e punições conforme o
comportamento deles no interior da fabrica
25. era extremamente mais fácil treinar operários em tarefas
muito simples do que em tarefas complexas.
VantagensVantagens
a própria idéia de que a atividade produtiva deve ser
objeto de estudo metódico e racional
Um trabalhador especializado numa pequena
operação podia adquirir habilidade suficiente para
faze-la muito rapidamente
26. Dois elementos
externos à
fabrica
contribuíram
muito para o
sucesso das
medidas
propostas por
Taylor e Ford:
1. o atrelamento do movimento sindical
aos interesses capitalistas. Apesar dos
conflitos, os sindicatos foram se
burocratizando e se transformaram em
imensas estruturas administrativas,
fazendo concessões aos capitalistas e ao
Estado;
Análise critica do Fordismo-Taylorismo
Vantagens
2. a presença significativa do Estado
criando mecanismos financeiros e legais
para que o consumismo se tornasse uma
pratica cotidiana, bem como cooptando
os sindicatos para que controlassem
politicamente a força de trabalho.
27. Aos operários cabia somente usar as mãos, nunca os
cérebros.
Desvantagens
Esse método tratava o
trabalhador como se fosse
máquina. Na verdade ele tinha
até menos status que as
próprias máquinas já que tinha
que adaptar o seu ritmo de
trabalho ao dos equipamentos.
28. Desvantagens
Alheamento
o trabalhador não se identifica com o produto do
seu esforço.
Como resultado o operário não sentia
orgulho nem entusiasmo pelo seu trabalho..
Um homem que simplesmente fixava pára-
lamas não via o automóvel pronto como
obra sua..
Ele não era nem ao menos capaz de
entender o funcionamento do carro. A única
coisa que ele sabia era fixar pára-lamas
Pessoas que não se orgulham do que fazem,
que não vêem importância na sua atividade,
dificilmente produzem com qualidade
29. Um enorme potencial estava sendo
desperdiçado ao se impedir que os
operários opinassem sobre o
modo como o trabalho era feito.
Desvantagens
Mesmo pessoas com pouca
cultura escolar tem bom senso
suficiente para enxergar
problemas simples - que muitas
vezes passam desapercebidos aos
olhos dos engenheiros - e propor
soluções para eles.
30. Não se trata, portanto, de uma técnica “neutra” de
organizar o trabalho de forma metódica, como o
taylorismo é encarado nos cursos de Administração de
Empresas.
Na verdade, estamos diante de uma forma encontrada
pela burguesia para ampliar seu domínio sobre a
classe trabalhadora, apropriando-se de seu saber e de
seu tempo.
A idéia taylorista de um rendimento maximo no menor
espaço de tempo possível e a separação entre o mando
(ou o planejamento) e a execução instalou-se nos mais
diferentes setores da vida social, como por exemplo, na
organização do trabalho nos escritórios e no sistema de
ensino.
31. TRANSFORMAÇÃO
Nos períodos mais recentes,
o capitalismo vem passando
por nova transformação
Crise do petróleo (1973) :
recessão, busca de novas
formas de elevar a
produtividade do trabalho
e expansão dos lucros
Década de 70: nova fase no
processo produtivo
capitalista : pós-fordismo ou
processo da acumulação
flexível
32. Nova fase de expropriação da mão-de-obra, a chamada
acumulação flexível ou Toyotismo: a partir do modelo de
produção criado pelos japoneses no período pós segunda
Guerra
degradação das condições de
trabalho, dos direitos
trabalhistas e,
consequentemente, dos
trabalhadores.
Os princípios ideológicos e organizacionais do toyotismo
passaram a sustentar as práticas empresariais como modelo
de administração e produção
Eiji ToyodaEiji Toyoda (1913-2013) (1913-2013)
TOYOTISMOTOYOTISMO
33. Características
flexibilização dos processos de trabalho,
incluindo a automação
flexibilização e mobilidade dos
mercados de trabalho
flexibilização dos produtos e também
dos padrões de consumo
Pós - Fordismo
34. A
U
T
O
M
A
Ç
Ã
O
eliminação do controle manual por parte do
trabalhador, o trabalhador só intervém para
fazer o controle e a supervisão
as atividades mecânicas são desenvolvidas
por maquinas automatizadas,
programadas para agir sem intervenção
de um operador
o engenheiro que entende de programação
eletrônica e de analise de sistemas passa a
ter uma importância estratégica
Flexibilizaçao do processo de trabalho
35. A
U
T
O
M
A
Ç
Ã
O
A robótica tecnologia é um componente novo nas
industrias de bem de consumo duráveis e altera
profundamente as relações de trabalho
Robôs não fazem greve,
trabalham
incansavelmente, não
exigem maiores salários e
melhores condições de
trabalho e de vida
Novas formas de produção: o licenciamento de
marcas que articulam varias empresas pequenas e
medias em torno do marketing e do apoio
financeiro de um grande grupo.
Flexibilização do processo de trabalho
36. Flexibilização dos mercados de trabalho.Flexibilização dos mercados de trabalho.
Tendência de se usar diferentes formas de trabalho: trabalho
domestico e familiar, trabalho autônomo, trabalho
temporário, por hora ou curto prazo
subcontratação
Alta rotatividade da mão de obra
baixo nível de sindicalização, enfraquecimento dos
sindicatos na defesa dos direitos trabalhistas.
Terceirização
37. Flexibilização dos produtos e do consumo.
A vida útil dos produtos vai
diminuindo, tornando-se
descartáveis, a propaganda
nos estimula a trocá-los por
novos
Obsolescência ProgramadaObsolescência Programada
38. O pós- fordismo
Consequências
Alta rotatividade da mão de obra
baixo nível de sindicalização
enfraquecimento dos sindicatos na
defesa dos direitos trabalhistas,
instabilidade para os trabalhadores,
desemprego crescente
tendência a elevar o numero de
trabalhadores através da diminuição das
horas de trabalho semanais: trabalhar
menos horas para que todos possam ter
emprego e renda.
39. Modelos de ProduçãoModelos de Produção
Da Segunda revolução industrial à revoluçãoDa Segunda revolução industrial à revolução
Técnico-científicaTécnico-científica
Modelos de ProduçãoModelos de Produção
Da Segunda revolução industrial à revoluçãoDa Segunda revolução industrial à revolução
Técnico-científicaTécnico-científica
TAYLORISMO
Separação do trabalho
por tarefas e níveis
hierárquicos
.- Racionalização da
produção.- Controle do
tempo.
- Estabelecimento de
níveis mínimos de
produtividade.
FORDISMO
Produção e consumo
em massa.
- Extrema
especialização do
trabalho
.- Rígida padronização
da produção
.- Linha de montagem.
TOYOTISMO
Estratégias de
produção e consumo
em escala planetária.
- Valorização da
pesquisa científica
.- Desenvolvimento de
novas tecnologias.
- Flexibilização dos
contratos de trabalho.