2. Atualizar os profissionais de enfermagem
aos mecanismos de cicatrização das feridas
sobre os curativos mais modernos utilizados
no tratamento de feridas.
Possibilitar os conhecimentos teóricos sobre
os estágios da cicatrização das feridas, seus
tratamentos, benefícios, mecanismo de ação
e contra-indicação
3. PREMISSAS
O tratamento das feridas tem como
filosofia a proteção das lesões contra ação
de agentes externos físicos, mecânicos ou
biológicos.
Após a realização de estudos científicos
que provarem os beneficios do meio úmido
para a cicatrização da feridas, foram
desenvolvidas diversos curativos
biocompatíveis para melhorar a
cicatrização mais rapida e eficiente das
feridas
4. Na pré-história eram preparadas cataplasmas de
folhas e ervas com o intuito de estancar a
hemorragia e facilitar a cicatrização, com o
passar do tempo foram aperfeiçoados vários
métodos como emplastro de ervas, mel,
cauterização das feridas com óleos ferventes ou
ferro quente, desinfecção com álcool extraido do
vinho, era também utilizado banha de origem
anima, cinzas, incenso entre outros.
Os egípcios tratavam as feridas com conceito de
ferida limpa utilizavam óleos vegetais e ocluída
com cataplasmas e faixas de algodão.
HISTÓRICO DOS CURATIVOS
5. Segundo Winter em 1962 demonstrou que o
meio úmido favorece para migração celular da
cicatrização, afirma que quando as feridas
secam e formam crostas, as células epiteliais
necessitam penetrar mais profundamente na
lesão para encontrar um plano de umidade para
sua proliferação
Uma ferida seca exige maior atividade
metabólica e necessitará de mais tempo para
sua cura, a crosta também prejudica a
visualização da evolução do processo cicatricial
e impede o diagnóstico precoce de
complicações infecciosa
6. A formação de um grupo interdisciplinar para
avaliar as feridas é importante, pois cada
profissional abordará uma área especifica e
ao mesmo tempo se preocupara com a outra
área que esta sendo tratada por outro
profissional possibilitando assim a troca de
informações.
TRABALHO INTERDISCIPLINAR
7. A PELE
A pele é o maior órgão do corpo humano. Suas principais
funções são a proteção contra infecções, lesões ou traumas,
raios solares e possui importante função no controle da
temperatura corpórea.
Epiderme
Mais superficial fina e vascularizada é constituída das camadas
basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea é um importante
órgão sensorial.
Derme
Mais profunda, mais espessa onde se localizam os vasos
sanguíneos, linfáticos, folículos pilosos, glândulas sudoríparas
e sebáceas, pelos e terminações nervosas, além de células
como: fibroblastos, mastócitos, monócitos, macrófagos,
plasmócitos entre outros.
8.
9. Hipoderme
Tecido celular subcutâneo.
CARACTERIZAÇÃO DAS FERIDAS
Uma ferida é uma ruptura na pele que são
ocasionadas em decorrência de uma agressão por um
agente ao tecido vivo ou órgão.
Elas podem ser classificadas como:
Agudas- quando são feridas recentes e a reparação
ocorre em tempo adequado sem complicações(cortes,
escoriações, queimaduras);
Crônicas- feridas que têm um tempo de cicatrização
maior que o esperado e apresentam
complicações(úlcera por pressão).
Drenantes- fístulas, drenos e estomas.
14. PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE
EXSUDATO
Volume
Odor
Cor
Consistência
Pode ser:
Seroso, serosanguinolento, sanguinolento e
purulento.
15. Antes da realização do curativo e do
processo de cicatrização da ferida é
muito importante saber qual o
Formato e tamanho
Localização e;
Aparência da ferida.
16. De acordo com o comprometimento tecidual as feridas são
classificadas em quatro estágios.
Estágio I - não há perda tecidual, ocorre comprometimento
apenas da epiderme, com presença de eritema em pele
intacta
Estágio II - perda de tecido envolvendo a epiderme, a derme
ou ambas (a úlcera é superficial e apresenta-se clinicamente
como uma abrasão ou úlcera rasa);
Estágio III - perda total da pele, com necrose de tecido
substancial, sem comprometimento da fáscia muscular (a
ferida apresenta-se clinicamente como úlcera profunda);
Estágio IV - caracteriza-se por extensa destruição de tecido,
chegando a ocorrer lesão óssea ou muscular ou necrose
tissular.
ESTADIAMENTO DAS FERIDAS
19. FASES DA CICATRIZAÇÃO
Inflamatória- edema,hiperemia,dor,calor,rubor;
ocorre a ativação do sistema de coagulação,
debridamento e defesa contra infecção visando a
restauração tecidual.
Reconstrução- predomina a atividade de mitose
celular e a formação do tecido de granulação-
angiogênese.
Epitelização- fixação da epiderme na derme
Maturação- remodelagem do tecido cicatricial.
20.
21. TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
Primeira intenção: Ocorre quando há perda
mínima de tecido e as bordas são passíveis de
ajuste por sutura.
Segunda Intenção: Ocorre quando há perda
acentuada do tecido e não há possibilidade de
fechamento das bordas.
22. Terceira Intenção: Ocorre quando há fatores
que retardam o processo de cicatrização por
primeira intenção e há necessidade de deixar a
lesão aberta para drenagem ou para vencer
uma infecção.
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
23. Todo paciente deve ser avaliado de forma ampla, fazendo um
levantamento histórico do mesmo e de sua condição atual,
física, psicológica e o espiritual.
Cuidados físicos:
Idade
Estado Nutricional
Patologias: diabetes, hipertensão arterial dislipidemia
Infecções
Mobilidade no leito
Duração da internação hospitalar
Incontinência Urinária
Higiene.
TRATAMENTO DE PACIENTES COM
FERIDAS
24. Psicológicos:
Medo da morte
Estresse
Impotência
Baixa auto-estima
Desânimo
Espirituais
Que tem conceitos divergentes no campo
da saúde podendo ser compreendida como
um sentido dentro de nós que responde a
realidades infinitas da vida.
TRATAMENTO DE PACIENTES COM
FERIDAS
25. Manter colchão piramidal (caixa de ovo) sobre o colchão da
cama do paciente.
Mudar sempre o paciente acamado de posição a cada 2
horas;
Colocar travesseiros macios embaixo dos tornozelos para
elevar os calcanhares.
Colocar o paciente sentado em poltrona macia, ou
revestida com colchão piramidal, várias vezes ao dia.
Quando sentado mudar as pernas de posição, alternando
as áreas de apoio.
Manter alimentação rica em vitaminas e proteína.
Manter hidratação.
Trocar fraldas a cada três horas, mantendo paciente limpo
e seco.
PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR
PRESSÃO
26. Hidratar a pele com óleos e/ou cremes a base de
vegetais.
Aplicação de filme transparente e/ou cremes ou loções a
base de AGE nas áreas de risco aumentado para lesões
Realizar massagem suave na pele sadia, em áreas
potenciais de pressão, com loção umectante e suave.
Manter a limpeza das roupas de cama, bem como
mantê-las seca e bem esticadas.
NÃO utilizar lâmpada de calor sobre a pele, pois
estimulam o ressecamento da mesma.
PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR
PRESSÃO
27.
28. Utilizar bóias, almofadas, luvas e colchões de água;
Pastas e cremes que aderem á pele e que sejam de difícil
remoção;
Bóias com furo no centro(exceto para proteger a cadeira
higiênica;
Panos juntamente com a fralda;
Deixar restos de alimentos caídos na cama do paciente;
Deixar lençol ou camisola do paciente dobrados sobre a
pele;
Utilizar placas hidrocolóides grossas e opacas
Deixar o paciente em uma posição que você não gostaria
de estar.
Medidas que não devem ser feitas no
Tratamento de Feridas
29. Manter a umidade da ferida
Retirar o excesso de exsudato
Permitir trocas gasosas
Isolamento térmico (devem ser limpas c/
soluções mornas)
Impermeável á bactérias
Isento de partículas e tóxicos contaminadores
de feridas
Retirar sem traumas.
AMBIENTE IDEAL PARA CICATRIZAÇÃO
30. Curativo é o tratamento dado a uma lesão, que
tem por finalidade evitar o aparecimento de
infecção nas feridas assépticas, também protege
a lesão contra traumatismos externos, absolve a
secreção e facilita a drenagem por meio de
medicamentos que favorecem a supuração, alivia
a dor pela limpeza e tratamento da lesão. O
curativo promove a cicatrização estimulando o
tecido de granulação
CURATIVOS
31. Os curativos podem ser abertos ou fechados,
sendo que os fechados ou oclusivos são
subdivididos em úmidos e secos.
Os curativos úmidos tem por finalidade: reduzir o
processo inflamatório por vaso-constrição; limpar
a pele do exsudato, crostas e escamas; manter a
drenagem das áreas infectadas e promover a
cicatrização pela facilitação do movimento das
células.
A lesão deve ser mantida úmida quando o objetivo
é o tratamento e o auxílio no processo de
cicatrização; entretanto, nos locais de inserção de
dispositivos invasivos a umidade é um fator de
risco para a colonização ou infecção bacteriana.
32. Limpeza
Usar SF 0,9% com seringa de 20 mL e agulha 40x12
Irrigar a ferida de cima para baixo
Se houver necrose esfregar uma gaze úmida ao mesmo
tempo em que irrigamos
Se houver granulação, nunca esfregamos.
Pele Integra
Manter borda o mais íntegra possível
Realizar limpeza (clorexidina degermante)
Manter a pele seca
Proteger efeitos danosos como maceração, fitas adesivas,
dermatites químicas.
Preencher espaços mortos.
33. SOLUÇÕES MAIS UTILIZADAS NOS
CURATIVOS
Soro Fisiológico- para limpeza e para amolecer a
pele;
Soluções anti-sépticas como polvidine tópico ou
tintura a 10% (PVPI – PolivinilPirrolidona) ou
clorexidina 4%;
Álcool Iodado com ação secante e cicatrizante;
Éter que remove a camada gordurosa da pele,
sendo útil na retirada de esparadrapos e outros
adesivos.
34. Fibras de não tecido, derivado de algas marinhas
com íons de cálcio e sódio
Mecanismo de Ação- Auxilia no desbridamento,
tem alta capacidade de absorção, forma um gel
que mantém o meio úmido p/ cicatrização e induz
à hemostasia.
Indicações- feridas abertas, sangrantes,
exsudativas, feridas agudas ou crônicas.
Contraindicações- Feridas superficiais,
pouco exsudativas e lesões de queimaduras.
Alginato de Cálcio e Sódio
35. É uma enzima proteolítica extraída do látex do mamão
papaia (caricapapaya).
Indicação: em todo tecido necrótico, particularmente
naqueles com crosta
Mecanismo de ação: ação anti-inflamatória,
bactericida e cicatricial; atua como desbridante
Modo de usar: preparar a solução em frasco de
vidro, irrigar a lesão e deixar gaze embebida na
solução
Observações: a diluição é feita de acordo com a
ferida: 10% em tecido necrosado, 6% nas com
exsudato purulento e 2% naquelas com pouco
exsudato.
PAPAÍNA
36. Partículas hidroativas em polímero inerte
impermeável
Indicação - lesões não infectadas com ou sem
exudato, áreas doadoras e incisões cirúrgicas
Mecanismo de ação - promove barreira protetora,
isolamento térmico, meio úmido, prevenindo o
ressecamento, desbridamento autolítico,
granulação e epitelização.
Modo de usar - irrigar a lesão com soro
fisiológico, secar as bordas e aplicar
hidrocolóide e fixar o curativo à pele.
Observações - não deve ser utilizado para feridas
infectadas
HIDROCOLÓIDE
37. Óleo vegetal composto por ácidos linoleicos,
caprilíco, capríco e enriquecido com vitaminas A
e E e leticina de soja.
Indicação- prevenção de úlcera por pressão,
tratamento de feridas abertas com ou sem
infecção.
Contra- Indicações- lesões com necrose
tecidual sem desbridamento.
Mecanismo de ação- promove a angiogênese,
mantem o meio úmido e acelera o processo de
granulação. Em pele integra, forma uma película
protetora, prevenindo lesões.
ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS (AGEs)
38. O efeito bactericida da prata e a ação absorvente
do carvão permite reduzir o tamanho da ferida e
finalmente eliminar a infecção.
Mecanismo de ação- age absorvendo o exsudato
da lesão e absorvendo as moléculas de odor e as
células bacterianas, que serão destruídas pela
ação da prata.
Contra- Indicações- não deve ser utilizado em
queimaduras, pois a prata pode
provocar dor. O curativo não deve
ser cortado para ocorrer liberação
do carvão ativado na lesão.
CARVÃO ATIVADO
39. É um composto solúvel e com ação adstringente
derivado de sais de prata com propriedades anti-
séptica local.
Mecanismo de ação- Prata: confere características
bactericidas imediatas e bacteriostáticas residuais,
provoca precipitação protéica e age diretamente na
membrana citoplasmática bacteriana.
Indicações- prevenção de colonização e tratamento
de feridas de queimadura.
SULFADIAZINA DE PRATA
40. Filme de poliuretano transparente, elástico,
semipermeável, aderente a superfícies
secas.
Mecanismo de ação- proteção, manter a
umidade, permeabilidade seletiva,
impermeável a fluídos.
Indicação- fixação de catéteres vasculares,
proteção de pele íntegra, prevenção de
úlceras por pressão, cobertura de incisões
cirúrgicas com pouco ou nenhum exsudato,
queimaduras de 1º e 2ºgrau.
FILMES TRANSPARENTES
41. É um composto de água, carboximetil-celulose
(CMC) e propileno-glicol (PPG) que forma um
hidrogel transparente e incolor com função de
remover tecidos necróticos através do
desbridamento autolítico.
Mecanismo de ação- desbridamento
autolítico/ remove crostas e tecidos
desvitalizados em feridas abertas.
Indicações- feridas secas ou com pouco
exsudato, necrose, tecido desvitalizados de
feridas abertas, áreas doadoras e receptoras
de enxerto, úlceras crônicas.
HIDROGEL
43. São compostos de enzimas especificas para determinados
substratos com o objetivo de auxiliar no desbridamento da lesão,
entretanto não ha dados conclusivos sobre sua ação como
estimulador do processo cicatricial.
Mecanismo de ação - age seletivamente degradando o colágeno
nativo da ferida.
Indicação - desbridamento enzimático suave e não invasivo de
lesões.
Contra- Indicações - feridas com cicatrização por primeira
intenção. Não utilizar por mais de 15 dias trocar o curativo
a cada 8 horas.
Observações- há controvérsias quanto a eficácia das pomadas
enzimáticas como estimulador da granulação e epitelização, visto
que com o aumento dos níveis de ação das proteinases, temos a
degradação dos fatores de crescimento e dos receptores de
membrana celular, que são importantes para o processo de
POMADAS ENZIMÁTICAS
44. É um curativo altamente absorvente para feridas com baixa a
moderada exsudação e que proporciona um ambiente úmido
facilitador do processo de granulação. Este curativo e mais
aderente devido a presença de uma camada de hidropolimero
com capacidade de expansão e manutenção da adesão do
curativo a lesão.
Mecanismo de ação - Proporciona um ambiente úmido e
estimula o desbridamento autolitico. Absorve o exsudato e
expande-se delicadamente a medida que absorve o exsudato.
Indicações - Tratamento de feridas abertas não infectadas.
Contra- indicações- Queimadura de 3 grau; Lesões com
vasculite ativa; Feridas colonizadas e infectadas, com tecido
desvitalizado.
CURATIVO ADESIVO COM
HIDROPOLIMEROS
45.
46. Lavar as mão com água e sabão antes e após os
curativos.
Utilizar instrumento estéril.
Utilizar luvas estéreis, caso for usar pinças
estéreis não é necessário luvas estéreis.
Curativos removidos para a inspeção da lesão
devem ser trocados.
Em caso de vários curativos, sempre realizar
curativos menos contaminado para a parte mais
contaminada.
CUIDADOS BÁSICOS DE ASSEPSIA NOS
CURATIVOS
47. A limpeza é fundamental na realização de qualquer
curativo nem todos os procedimentos visam a
cicatrização da ferida, os curativos secos tem a
finalidade de prevenir a colonização bacterecida.
CURATIVOS EM DRENO
Deve ser realizado a limpeza com solução salina
0,9% separado do curativo da incisão cirúrgica e o
primeiro a ser realizado será sempre do lado menos
contaminado, os locais de inserção dos drenos
devem ser protegidos na horário do banho, devem
utilizar bolsas coletoras nos casos de drenagem
aberta (penrose).
CURATIVOS DE CATETERES,
INTRODUTORES, FIXADORES
EXTERNOS
48. CURATIVOS EM FERIDAS
Em feridas abertas o curativo deve ser mantido
limpo não é recomendado o uso de curativo seco,
umidificar a ferida com SF 0,9% e secar somente
as bordas das feridas não é recomendado
esfregar o leito da ferida pois causa destruição do
tecido neoformado, não pode limpar a lesão com
água fria pois baixa a temperatura.
DESBRIDAMENTO
É o ato de remover os tecidos desvitalizados
é essencial para o tratamento de feridas pois
para haver reparação tecidual o tecido
necrótico deve ser removido.
49. Avaliar condições vascular do paciente.
Observar sinais flogísticos no local e somente o
enfermeiro ou médico pode fazer o desbridamento
com material pérfuro –cortante.
Deve desbridar a lesão sempre que haja tecido
desvitalizado.
Necrose de granulação é caracterizado pela presença
de crostas escuras.
Necrose de liquefação é caracterizada pelo tecido
amarelado ou esverdeado e quando apresenta
infecção ou presença de secreção purulenta.
ANTES DO DESBRIDAMENTOS
DEVEMOS
50. DESBRIDAMENTO CIRÚRGICO:
consiste na remoção do tecido necrótico
através do processo cirúrgico.
DESBRIDAMENTO MECÂNICO: consiste
na aplicação de força mecânica sobre os
tecidos necróticos.
DESBRIDAMENTO ENZIMÁTICO: esta
associado ao desbridamento cirúrgico e
mecânico.
TÉCNICA DE DESBRIDAMENTO
51. Durante o tratamento da laserterapia o leito da ferida deve ser úmido
com AGE e hidrogel o curativo deve ser trocado a cada 12 ou 24 horas
ou quando estiver contaminado.
INDICAÇÃO: atua no tratamento de feridas superficiais e profundas.
CONTA-INDICAÇÃO: tratamento de lesões neoplásicas e pacientes
portadores de retinopatias.
EFEITOS TERAPÊUTICOS DA LASERTERAPIA
PROLIFERATIVO: aumenta a neoangiogênese.
FIBRINOLÍTICO: facilita fibrinólise.
ANTI-EDEMATOGÊNOCO: facilita no retorno venoso linfático.
ANTIINFLAMATÓRIO: aumenta a permeabilidade capilar.
ANALGÉSICO: libera substancias quimiotáxicas.
BACTERICIDA: aumenta a quantidade de interferon.
LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DE
FERIDAS
52. TÉCNICA PONTUAL: é aplicado com
determinados pontos da borda da ferida.
TÉCNICA DE VARREDURA EXTERNA: é
aplicada em toda a borda de ferida.
TÉCNICA DE VARREDURA INTERNA: é
aplicada dentro da lesão.
TÉCNICA DE VARREDURA MISTA: são
aplicadas as técnicas de varredura externa e
interna.
TÉCNICA ASSOCIADA: aplicação de forma
conjuntiva pontual, e varredura mista.
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
53. Um equipamento totalmente fechado no qual é possível
insuflar oxigênio puro e atingir uma pressão acima da
pressão ambiente – a esperança de tratamento para
uma série de doenças, entre elas o pé diabético.
Estudos científicos já indicaram que até 85% das
amputações no pé diabético foram precedidas por
úlceras que poderiam ter sido tratadas com a
oxigenoterapia hiperbárica, ainda não disponível no
Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento consiste
na inalação de oxigênio a 100%, a uma pressão, no
mínimo, duas vezes e meia maior que a atmosférica
OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA
54.
55. Aplicações Clínicas
• Embolias gasosas;
• Doença descompressiva;
• Embolia traumática pelo ar;
• Envenenamento por monóxido de carbono ou inalação de
fumaça;
• Envenenamento por cianeto ou derivados cianídricos;
• Gangrena gasosa;
• Síndrome de Fournier;
• Outras infecções necrosantes de tecidos moles: celulites,
fasciites, e miosites;
• Isquemias agudas traumáticas: lesão por esmagamento,
síndrome compartimental, reimplantação de extremidades
amputadas;
56. Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa
ou por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios
e insetos);
• Queimaduras térmicas
e elétricas;
• Lesões refratárias: úlceras de pele, pés diabéticos,
escaras de decúbito; úlceras por vasculites autoimunes;
deiscências de suturas;
• Lesões por radiação: radiodermite, osteorradionecrose e
lesões actínicas de mucosas;
• Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco;
• Osteomielites;
• Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de
transfusão sanguínea.
57. Na OHB o cliente deve estar dentro da câmara
hiperbárica . Estas podem ser multiclientes ou
monoclientes. As multiclientes comportam
simultaneamente várias é despressurizada com ar
comprimido, sendo que nesta situação o oxigênio é
respirado através das máscaras ou capuzes especiais.
O paciente deve ser informado sobre todas as medidas
de segurança como: utilização de vestimenta adequada
fornecida, retirar todo e qualquer objeto de uso pessoal
que possa originar fagulhas elétricas, pois o oxigênio é
altamente inflamável.
CARACTERÍSTICAS DO TRATAMENTO
DE FERIDAS COM OXIGENOTERAPIA
HIPERBÁRICA