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IR AO CINEMA EM TERESINA:
                            duas experiências na primeira metade do século XX.


                                                                                  Jordan Bruno Oliveira Ferreira*


RESUMO: O cinema é a inovação que mais personifica e transcende a modernidade, seja esta
compreendida como a expressão da mudança na experiência subjetiva, seja como síntese das amplas
transformações sociais, econômicas e culturais pelas quais o mundo passou desde o século XVIII.
Tornou-se, assim, a expressão e a combinação mais completa dos atributos da modernidade. É o
cinema, também, que permite percebê-lo como elemento central de uma cultura urbana de lazer que
contou com múltiplos atores: homens, mulheres, crianças, homens de imprensa e literatos, etc.
Assim, pretendo analisar de que forma dois freqüentadores dos cinemas teresinenses, na primeira
metade do século XX, deixaram suas impressões em jornais da capital. O primeiro, André Luiz, era
colunista do jornal O Tempo na década de 30 e assinava a coluna Notícias de Cinema. O segundo,
A. Tito Filho, assinava coluna diária no jornal O Dia, já na década de 1980. Ambos, as suas
maneiras, deixaram em seus textos, marcados pela cinefilia e pela memória, um passado que
representou o ir ao cinema em Teresina.

Palavras-chave: Cinema. Cidade. Imprensa. Modernidade.




*
  Aluno do Programa de Pós-Graduação em História do Brasil da Universidade Federal do Piauí (UFPI) onde
desenvolvo a pesquisa “A. Tito Filho: o cronista e o historiador” sob orientação da Profª Drª. Teresinha Queiroz (UFPI).
E-mail: jordanbruno2003@hotmail.com

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