Este projecto foi parte de um trabalho científico feito durante a minha docência no ANO ZERO- antigo ISE (Instituto Superior de Ensino) do qual foi implementado no Ano Académico 2006/2007 a quando da Instalação da primeira Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) com as turmas dos meus primeiros alunos do 1º e 2º Ano da Língua Inglesa e que teve muito sucesso e do qual foi reconhecido tanto pelos alunos assim como pelos professores e Coordenadores dos Departamentos das línguas.
O mesmo projecto foi apresentado em 2011 ao Ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação enquanto seu Conselheiro com o intuito de adaptarmos esse projecto à UNICV aproveitando a Agenda do Governo que previa a criação de um laboratório nas instituições do Ensino Superior cabo-verdiano. O mesmo abraçou a ideia visto que foi seu repto enquanto primeiro Reitor da UNICV que foi de 2006 a 2011 mas, no entanto, foi acordado informalmente e sob contrato verbal a elaboração desse projecto virado para a UNICV embora este poderia servir a qualquer universidade.
Feito a readaptação, e sob minha responsabilidade a tradução do mesmo foi submetido o projecto à UNESCO através da Comissão Nacional de Cabo Verde para a UNESCO, instituição da qual faço parte como Pessoal do Quadro Comum ficando o acordo (verbal) de eu vir a coordenar a implementação deste projecto (na qualidade de mentor e autor) sobretudo na parte cientifica (novos métodos de ensino das línguas na realidade cabo-verdiana).
Num período de dois meses a UNESCO aprovou o projecto e financiou com metade do orçamento (ver montante no projecto). No entanto, deixando de exercer as funções de Assessor o projecto deixou de ter Autor e passou a ter um DONO o Ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação.
Obs: O documento do qual se originou o projecto encontra-se registado no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Ministério da Cultura)
2. Apresentação do projecto LVL
TÍTULO
• : LABORATÓRIO VIRTUAL DE LINGUAS-LVL
• Mentor/Coordenador: Dr. José António de Pina
• Entidade Implementadora: mentor/ Universidade de
Santiago.
• Lugar de implementação: US- Campus da Praia
3.
4.
5. A sua lista de compras
Um Irlandês a viver em Cabo Verde, Ilha do Sal, fazendo um esforço danado para dizer algumas coisas em Português
elaborou a seguinte lista para poder fazer compras num minimercado...
e começou a ler em voz alta:
Ler devagar (em Português) para perceber...
-Pay she
- MacCaron
- My on easy
- All face
- Car need boy (may you kill oh!)
- Spar get- Her villas
- Key jo (parm soon)
- Cow view floor
- Pee men too
- Better hab
- Lee moon
- Bear in gel
Ao chegar a casa, bateu com a mão na testa e disse:
- Food ace! I s key see me do too much! Put a keep are you!
7. RESUMO
Com o LVL, o
estudante pode
avaliar a sua
própria
proficiência em:
OUVIR
LERFALAR
ESCREVER
8. Com o LVL, os professores
podem:
Intervir e
controlar à
distância
Ter o Auto acesso
para aprendizagem
9. OBJETIVO GERAL
Aprimorar a aprendizagem
das línguas e estimular o
desenvolvimento cognitivo
do estudante, a sua
habilidade comunicativa:
ler, escrever, falar ,
ouvir
e a inovação
pedagógica do
ensino de línguas
10. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver as habilidades linguísticas de comunicação
e a proficiência na língua e desenvolver habilidade
funcional sobre a língua em estudo;
Estimular cognitivamente o estudante, sua habilidade
comunicativa e a interacção social;
Desenvolver competências para a utilização de
ferramentas de estudo de línguas no âmbito do trabalho
universitário e ou escolar;
Promover um ensino de línguas mais dinâmico,
motivador e de qualidade;
11. JUSTIFICATIVA
Em cabo Verde, até o final da
década de 80, a metodologia
de ensino formal de línguas
estava centrada apenas na
leitura e tinha por base o
método do ensino da
gramática e da tradução de
palavras.
Mais tarde, nos anos 90, com o desenvolvimento
do método audio-lingual baseado nas teorias
behavioristas, a leitura foi praticamente
ignorada, tendo sido, inclusive, considerada
prejudicial à aquisição de uma boa pronúncia
quando apresentada ao aprendiz antes que este
tivesse adquirido fluência oral.
13. JUSTIFICATIVA
Igualmente, deve ser
entendido no contexto de
um contributo à opção
estratégica do governo de
Cabo Verde na sua política
por um ensino de
qualidade.
Trata-se, neste caso, de
um novo conceito com
características
inovadoras para o
ensino e aprendizagem
das línguas
estrangeiras.
Meio mais eficaz
de transmissão do
património
cultural.
14. JUSTIFICATIVA
Todos estes elementos tornam o LVL um caso único
no contexto educativo cabo-verdiano, representativo
de uma aposta clara na inovação e na resposta às
exigências do mercado de trabalho e, sobretudo para
podermos acompanhar o processo da globalização
no seu aspecto económico e social.
Neste sentido, se pressupõem a criação e
montagem, na Universidade de Cabo Verde
do mais moderno Laboratório Virtual de
Línguas em que a Universidade de Cabo
Verde será a pioneira na implantação de tal
laboratório com a aquisição e uso de novas
tecnologias.
17. RESULTADOS ESPERADOS
90% dos estudantes dos Departamentos de
Línguas Estrangeiras com competências e
proficiências linguísticas ao concluírem o 1º Ano
de estudo em ambas as saídas profissionais;
90% dos estudantes com competências
no âmbito da leitura, escrita e oralidade;
Professores capacitados para
desenvolver competências para a
produção de recursos educativos
multimédia com conteúdos inovadores
para o reforço dos programas de ensino
de línguas.
Auto-sustentação do LVL
através de receitas provenientes
da utilização os estudantes e de
outras escolas e universidades
do país;
Ensino laboratorial das línguas
(Portuguesa,Inglesa, Francesa,
Chinesa(Mandarim), Espanhola,
Russa e Criola mais dinâmico e
motivador e saídas de altos
profissionais nas áreas afins;
18. RISCOS
Falta de financiamento
e engajamento (?)
Défice de
energia
eléctrica;(?)
Destreza no uso
dos recursos
multimédia: CALL
(Computer
Assisted Language
Learning)”.(?)
20. RECURSOS HUMANOS
Coordenador
do Projecto
Professor para
cada língua em
estudo.
Responsável
de
laboratório;
Cameraman
Professor de
tradução e
guia
turística;
Técnico de
informática.*
Técnico de
rede.**
21. ORÇAMENTO DO PROJECTO
DESIGN. QUANT. PREÇO UNIT. TOTAL OBSERVAÇÃO
Computador DEL OPTIP 780 30 85.217,00 2.556.510,00
Servidor-Dell 2950 1 327.826,00 327.826,00
ADSL Modem Router 1 13.913,00 13.913,00
Switch Cisco 48P catalyst 1 35.000,00 35.000,00
Projector BENQ 1 52.174,00 52.174,00
Tela Projecção 180x180 1 13.652,00 13.652,00
Micro-Ausc NGS MSX4 30 1.739,00 52.170,00
Impressora –Color 151 1 28.600,00 28.600,00
Máquina de filmar 1 265.000,00 265.000,00
Software de gestão laboratórial 30 30.000,00 900.000,00
Programas específicas para línguas 2 15.000,00 30.000,00
Contratos de software 30 15.000,00 450.000,00
Programa Avançado para elaboraçâo de testes
e exames
01 42415 42.415
Equipamentos de laboratório- (mesas) 31 15.000 465.000
TOTAL 4.047.260,00
22. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Nº ACTIVIDADES JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
1 Elaboração do Projecto LVL
2 Análise e readaptação do projecto
4
Apresentação Oficial do Projecto à
Reitoria da Unicv
5 Procura de financiamento
6
Localização do espaço (sala) para a
instalação do projecto
6 Instalação física do projecto
7 Organização da Equipa para o LVL
8
Formação de professores no uso
das ferramentas
9 Início do funcionamento do LVL
23. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
Equipa de Coordenação fará o acompanhamento
do projecto através de um conjunto de medidas :
Acções de divulgação com o objectivo de
apresentar o software aos participantes;
Apoio à integração do software na prática lectiva
das turmas envolvidas;
Disponibilização de ferramentas “on-line” de
apoio à organização e gestão do projecto;
Promoção de eventos para apresentação e
partilha de experiências resultantes do projecto;
Avaliação do projecto pela instituição
financiadora