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Visita Domiciliar




     Assessoria Técnica/DAS
              2010
Conceito de VD


    A visita domiciliar é uma “forma de atenção em Saúde Coletiva
        voltada para o atendimento ao indivíduo, à família ou à
    coletividade que é prestada nos domicílios ou junto aos diversos
    recursos sociais locais, visando a maior eqüidade da assistência
               em saúde” (Ceccim e Machado, s/d, p.1).

    
        A visita domiciliar é um conjunto de ações de saúde voltadas
        para o atendimento, seja ele assistencial ou educativo. É uma
    dinâmica utilizada nos programas de atenção à saúde, visto que
              acontecem no domicílio da família (Mattos, 1995).

         
             A visita domiciliar “é vital para a educação em saúde”
                       (Tyllmann e Perez, 1998, p. 2).
Conceito mais amplo: Assistência
            Domiciliar
    A Organização Mundial da Saúde define
         Assistência Domiciliar como:
“a provisão de serviços de saúde por prestadores
 formais e informais com o objetivo de promover,
restaurar e manter o conforto, função e saúde das
pessoas num nível máximo, incluindo cuidados para
                 uma morte digna.
  Serviços de assistência domiciliar podem ser
   classificados nas categorias de preventivos,
terapêuticos, reabilitadores, acompanhamento por
        longo tempo e cuidados paliativos”.
Diretrizes da AD
A ESF, uma vez que objetiva a promoção e a
    qualidade de vida das pessoas em seu
  cotidiano, deve promover a garantia dessa
   qualidade no próprio ambiente em que as
 pessoas vivem, estimulando sua participação
    ativa no cumprimento desse objetivo.
GOMES (2005), destacou diretrizes para as
    políticas de atendimento à família, que
 consideramos apropriadas e propomos sua
  incorporação junto à política municipal de
               atenção domiciliar:
Diretrizes
     
            Romper com a ideia de família sonhada e ter a família real como alvo.

    
            A família pode ser fonte de afeto e também de conflito, o que significa
              considerá-la um sistema aberto, vivo, em constante transformação.

    
            Olhar a família no seu movimento, sua vulnerabilidade e sua fragilidade,
                                ampliando o foco sobre a mesma.

    
            Trabalhar com a escuta da família, reconhecendo sua heterogeneidade.


    Não olhar a família de forma fragmentada, mas trabalhar com o conjunto de
     seus membros; se um membro está precisando de assistência, sua família
                                  estará também.

           Centrar as políticas públicas na família, reconhecendo-a como
               


    potencializadora dessas ações e como sujeito capaz de maximizar recursos.

        
             O Estado não pode substituir a família; portanto a família tem de ser
                                           ajudada.


    Não dá para falar de políticas públicas sem falar em parceria com a família.
As mudanças e potencialização da Atenção
  Primária à Saúde no Brasil, a partir da
  implantação da Estratégia de Saúde da
   Família tem repercutido na assistência
 domiciliar, que passou de uma assistência
  pontual com conotações exclusivamente
sanitárias, a ser parte de um processo de
       atenção continuado, integral e
multidisciplinar no qual se realizam funções
    e tarefas sanitárias, assistenciais e
  sociais, dentro da lógica da vigilância à
                    saúde.
Razões para a complexidade da AD

•    Não é específico de uma patologia concreta, nem de nenhum grupo de
          idade, sendo que sua indicação vem determinada pelo grau de
                   necessidade e/ou incapacidade do enfermo.
 •     A demanda de assistência nem sempre é gerada pelo enfermo e sua
                        família, e sim pelo sistema de saúde.
 •     Requer em muitos casos, a prestação de serviços ou cuidados tanto
         assistenciais como sociais, sendo necessário que exista uma boa
                              conexão entre estes dois.
 •     Em razão do grau de complexidade dos cuidados a serem prestados
        pode ser necessária a colaboração e adequada articulação entre
     recursos da Atenção Secundária e Terciária com da Atenção Primária
                                       à Saúde.
   •    É imprescindível que exista uma integração adequada com outros
        elementos e recursos que complementam a assistência, tais como
       hospitais dia, reabilitação e outros, formando uma linha de cuidado.
•     Para que possa desenvolver-se corretamente a assistência domiciliar
          necessita a participação e apoio dos elementos familiares, da
           vizinhança e do uso de uma rede de apoio disponível ou a ser
                      construída na comunidade e sociedade.
Princípios da AD

  •  Abordagem integral à família;
    • Consentimento da família,
  participação do usuário e existência
               do cuidador;
      • Trabalho em equipe e
          interdisciplinaridade;
     • Adscrição da clientela;
 • Inserção na política social local;
• Estímulo a redes de solidariedade.
Objetivos da VD

•    Conhecer o ambiente familiar e as micro-áreas de moradia
        dos usuários do centro de saúde, ampliando o nível de
     informações e conhecimentos relativos ao auto-cuidado, ao
        uso dos recursos sociais, à ação política em saúde ou,
       ainda, como atitude complementar às ações de vigilância
                              em saúde.
•    Prestação de cuidados de enfermagem no domicílio, quando
                             conveniente.
   •    Orientação e educação para prestação de cuidados no
                              domicílio.
        •    Supervisão dos cuidados delegados à família.
•    Orientações à família, quando o serviço de saúde não for o
                            mais indicado.
 •    Coleta de informações sobre as condições sócio-sanitárias
          da família, por meio de entrevistas e observação.
Tipos de VD

      VISITA CHAMADA: é um
  atendimento realizado na casa do
   indivíduo ou família, por este ou
esta possuir algum tipo de limitação,
    por exemplo, doença aguda ou
 agudização de um problema crônico
     ou por outro tipo de limitação
  (seqüelados de AVE, amputação,
          cirurgias recentes).
Tipos de VD
 Visitas periódicas: são feitas para
indivíduos ou famílias que necessitam
  de acompanhamento periódico. Por
     exemplo, pacientes crônicos,
 acamados, idosos, doentes mentais,
        egressos de internações
 hospitalares, pode haver até coleta
       de exames. Marcado com
 periodicidade semanal, quinzenal ou
                mensal.
Tipos de VD

 INTERNAÇÕES DOMICILIARES: são indivíduos ou
 famílias que escolheram realizar o tratamento em
casa, geralmente são necessárias para pacientes
  terminais de câncer, quando grande parte dos
 cuidados pode ser realizado pelos familiares. A
equipe apóia e maneja a situação para promover
       a qualidade de vida neste momento.

 BUSCA ATIVA:é a busca de indivíduos ou
    famílias faltosas (tratamentos, vacinas,
  gestantes), a vigilância em saúde também é
          considerada uma busca ativa.
Tipos de VD

VISITAS PREVENTIVAS: a puérperas,
 RN, pessoas com dças contagiosas,
 coleta de sorologias, abordagem
 familiar, genograma, controle
 ambiental, etc.

CADASTRAMENTO DE FAMÍLIAS:
 preenchimento de ficha A,
 confirmação de endereço, etc.
Como priorizar?
             Escalade Risco de Coelho
Dados da Ficha A      Escore   Dados da Ficha A          Escore
Acamado               3        Maior de 70 anos          1
Deficiência Física    3        HAS                       1
Deficiência mental    3        DM                        1
Baixas condições de   3        Relação morador/cômodo > 1 3
saneamento
Desnutrição grave     3        Relação morador/cômodo = 1 2
Drogadição            2
Desemprego            2
                               Relação morador/cômodo < 1 0
Analfabetismo         1
Menor de 6 meses      1
                               Total
A partir da pontuação das sentinelas
 estabelece-se, de acordo com o Escore
Total, a classificação de risco, que varia
        de R1 = risco menor a
           R3 = risco máximo.


     Escore 5 ou 6 = (R1)
     Escore 7 ou 8 = (R2)
      Maior que 9 = (R3)
Atribuições ACS
 •        Desenvolver atividades de promoção da saúde,
        prevenção das doenças e agravos, e de vigilância à
        saúde por meio de visitas domiciliares e de ações
        educativas individuais e coletivas nos domicílios e
          na comunidade, mantendo a equipe informada,
       principalmente à respeito daquelas em situações de
                                risco.
     •     Discutir as visitas realizadas junto à equipe,
           apontando as prioridades de visita da equipe,
           segundo o conhecimento da sua comunidade.
  •      Estabelecer forma de comunicação participativa
                           com a família.
   •      Servir de elo de comunicação entre a pessoa, a
                         família e a equipe.
•       Registrar os atendimentos nas fichas específicas.
Atribuições Médico
    •  Realizar consulta médica principalmente para aqueles
          que apresentem incapacidade de se deslocarem;
•     Avaliar de modo integral a situação da pessoa enferma;
  •     Esclarecer a família sobre os problemas de saúde e
        construir plano de cuidados para a pessoa enferma;
•     Estabelecer forma de comunicação participativa com a
                              família;
          •    Levar o caso para discussão na Equipe;
    •    Emitir prescrição do tratamento medicamentoso;
•       Realizar pequenos procedimentos auxiliado pela equipe;
            •    Registrar os atendimentos realizados;
•       Promover e participar de avaliações semanais do plano
                      de acompanhamento de VD;
                •    Indicar internação hospitalar;
                  •   Verificar e atestar o óbito.
Atribuições Enfermeiro
        •      Avaliar de modo integral a situação da pessoa enferma;
•          Avaliar as condições e infra-estrutura física do domicílio para
                       o planejamento da assistência domiciliar;
          •      Elaborar, com base no diagnóstico de enfermagem, a
                               prescrição dos cuidados;
                •     Identificar e treinar o cuidador domiciliar;
•           Supervisionar o trabalho dos auxiliares de enfermagem e dos
                                         ACS;
    •       Realizar procedimentos de enfermagem que requeiram maior
                                 complexidade técnica;
•         Orientar cuidados com o lixo originado no cuidado do usuário e
               do lixo domiciliar (separação, armazenamento e coleta);
    •        Estabelecer via de comunicação participativa com a família;
        •     Comunicar à equipe de saúde as alterações observadas e
                  avaliar periodicamente o desempenho da equipe de
                         enfermagem na prestação do cuidado;
                   •    Dar alta dos cuidados de enfermagem;
                         •    Registrar os atendimentos.
Atribuições Auxiliar
                        Enfermagem
            •    Auxiliar no treinamento do cuidador domiciliar;
•           Acompanhar a evolução dos casos e comunicar à equipe
                            as alterações observadas;
        •      Realizar procedimentos de enfermagem dentro de
                      suas competências técnicas e legais;
    •         Orientar cuidados com o lixo originado no cuidado do
                     usuário e do lixo domiciliar (separação,
                            armazenamento e coleta);
        •     Estabelecer via de comunicação participativa com a
                                     família;
                    •    Identificar sinais de gravidade;
        •      Comunicar à enfermeira e ao médico, alterações no
                           quadro clinico do paciente;
                       •   Registrar os atendimentos.
Planejamento VD
   •     Estabelecer critérios epidemiológicos e
                      populacionais;
•    Seleção das pessoas, famílias ou micro-áreas
         que serão visitadas (Escala de Coelho);
   •  Planejamento específico: definir o objetivo
       da visita, deve-se analisar as informações
       referentes ao sujeito da VD no serviço de
                          saúde;
      •    Execução: início, desenvolvimento e
                      encerramento;
             •   Registro em prontuário;
  •   Avaliação do profissional que realizou a VD;
      •    Discussão em reunião com a equipe,
       referente aos problemas encontrados pelo
                        visitador.
Planejando a VD

•      Ter claro o objetivo daquela visita (assistencial, educativa,
                       avaliação, busca ativa, etc);
               •    Avaliar previamente o prontuário;
     •     Fazer anamnese com o solicitante sobre o motivo da
                           solicitação de visita;
•      Avaliar se há condições de manejar o problema apresentado
                                no domicílio;
   •    Avaliar grau de urgência e espaçamento entre as visitas;
  •     Avaliar qual/quais profissionais da equipe são necessários
                            naquele momento;
         •     Anotar endereço com pontos de referência;
            •    Levar material/medicações apropriadas;
 •     Levar formulários próprios para o registro do atendimento
                               no prontuário;
     •     É desejável que uma cópia do prontuário fique com o
                              paciente, isto é
           importante para o intercâmbio de informações.
Critérios de inclusão no SID
•  Pacientes em pós – operatório complicados
        onde o médico hospitalar indique
          acompanhamento pela equipe;
  • Egressos hospitalares que necessitem;
 • Pacientes com dificuldade de locomoção
   (plegias, seqüelas motoras) que necessitem
        cuidados de maior complexidade;
    • Pacientes com necessidade de O2
                    domiciliar;
• Pacientes em fase terminal onde a família
               necessite orientação;
  • Pacientes que necessitem de cuidados
                    paliativos.
Equipes
                     Cuidados Paliativos (18 vagas)



                                                      Atendimento Domiciliar
Sudeste (30 vagas)                                         Terapêutico
                                                            (15 vagas)




   Centro-Oeste (30 vagas)                   Nordeste (30 vagas)
FLUXOGRAMA
                                    HOSPITAIS
      INSTITUIÇÕES ENCAMINHADORAS
                                    UBS

                 SID


     ENQUADRA      NÃO ENQUADRA


  TRATAMENTO     ALTA
     SEM
                                    HOSPITAL
ACOMPANHAMENTO   ENCAMINHADO
      PSF            PSF
ESTRUTURA

Sede no Pronto Atendimento Municipal;
1 Farmácia – Fornecimento de medicação e
material;
8 carros – Transporte das equipes;

1 ambulância – Transporte de pacientes para
consultas, exames e atendimento de intercorrências.
RECURSOS HUMANOS:

05 Médicos;
05 Enfermeiras;
14 Auxiliares de Enfermagem;
03 Fisioterapeutas;
01 Farmacêutica;
02 Psicólogas;
02 Assistentes Sociais;
01 Nutricionista;
02 Aux. Administrativos;
02 Motoristas;
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Sede: 07:00 as 19:00 horas
Plantão celular à distância: 19:00 as 07:00 horas

CARGA HORÁRIA
Médicos: 25 horas
Fisioterapeutas: 30 horas
Demais categorias: 40 horas

REFERENCIADORES (Unidades Encaminhadoras):
HU, SANTA CASA, HEL, ICL, HZN, HZS, UBS e
OUTROS
CATEGORIAS DE ATENDIMENTO
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR - 03 equipes divididas em
regiões: Nordeste e Sudoeste e Centro-Oeste (Catuaí,
Cereja e Bourbon)
Atendimento a pacientes com doenças crônicas;
Internações de longa permanência;
Capacitação do cuidador e família;
Orientações e encaminhamentos.
Atendimento a pacientes com doenças infecciosas;
Medicação endovenosa diária;
Internações de curta permanência – 10 dias;
Orientações e encaminhamentos

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Visita domiciliar na Atenção Primária à Saúde

  • 1. Visita Domiciliar Assessoria Técnica/DAS 2010
  • 2. Conceito de VD  A visita domiciliar é uma “forma de atenção em Saúde Coletiva voltada para o atendimento ao indivíduo, à família ou à coletividade que é prestada nos domicílios ou junto aos diversos recursos sociais locais, visando a maior eqüidade da assistência em saúde” (Ceccim e Machado, s/d, p.1).  A visita domiciliar é um conjunto de ações de saúde voltadas para o atendimento, seja ele assistencial ou educativo. É uma dinâmica utilizada nos programas de atenção à saúde, visto que acontecem no domicílio da família (Mattos, 1995).  A visita domiciliar “é vital para a educação em saúde” (Tyllmann e Perez, 1998, p. 2).
  • 3. Conceito mais amplo: Assistência Domiciliar A Organização Mundial da Saúde define Assistência Domiciliar como: “a provisão de serviços de saúde por prestadores formais e informais com o objetivo de promover, restaurar e manter o conforto, função e saúde das pessoas num nível máximo, incluindo cuidados para uma morte digna. Serviços de assistência domiciliar podem ser classificados nas categorias de preventivos, terapêuticos, reabilitadores, acompanhamento por longo tempo e cuidados paliativos”.
  • 4. Diretrizes da AD A ESF, uma vez que objetiva a promoção e a qualidade de vida das pessoas em seu cotidiano, deve promover a garantia dessa qualidade no próprio ambiente em que as pessoas vivem, estimulando sua participação ativa no cumprimento desse objetivo. GOMES (2005), destacou diretrizes para as políticas de atendimento à família, que consideramos apropriadas e propomos sua incorporação junto à política municipal de atenção domiciliar:
  • 5. Diretrizes  Romper com a ideia de família sonhada e ter a família real como alvo.  A família pode ser fonte de afeto e também de conflito, o que significa considerá-la um sistema aberto, vivo, em constante transformação.  Olhar a família no seu movimento, sua vulnerabilidade e sua fragilidade, ampliando o foco sobre a mesma.  Trabalhar com a escuta da família, reconhecendo sua heterogeneidade.  Não olhar a família de forma fragmentada, mas trabalhar com o conjunto de seus membros; se um membro está precisando de assistência, sua família estará também. Centrar as políticas públicas na família, reconhecendo-a como  potencializadora dessas ações e como sujeito capaz de maximizar recursos.  O Estado não pode substituir a família; portanto a família tem de ser ajudada.  Não dá para falar de políticas públicas sem falar em parceria com a família.
  • 6. As mudanças e potencialização da Atenção Primária à Saúde no Brasil, a partir da implantação da Estratégia de Saúde da Família tem repercutido na assistência domiciliar, que passou de uma assistência pontual com conotações exclusivamente sanitárias, a ser parte de um processo de atenção continuado, integral e multidisciplinar no qual se realizam funções e tarefas sanitárias, assistenciais e sociais, dentro da lógica da vigilância à saúde.
  • 7. Razões para a complexidade da AD • Não é específico de uma patologia concreta, nem de nenhum grupo de idade, sendo que sua indicação vem determinada pelo grau de necessidade e/ou incapacidade do enfermo. • A demanda de assistência nem sempre é gerada pelo enfermo e sua família, e sim pelo sistema de saúde. • Requer em muitos casos, a prestação de serviços ou cuidados tanto assistenciais como sociais, sendo necessário que exista uma boa conexão entre estes dois. • Em razão do grau de complexidade dos cuidados a serem prestados pode ser necessária a colaboração e adequada articulação entre recursos da Atenção Secundária e Terciária com da Atenção Primária à Saúde. • É imprescindível que exista uma integração adequada com outros elementos e recursos que complementam a assistência, tais como hospitais dia, reabilitação e outros, formando uma linha de cuidado. • Para que possa desenvolver-se corretamente a assistência domiciliar necessita a participação e apoio dos elementos familiares, da vizinhança e do uso de uma rede de apoio disponível ou a ser construída na comunidade e sociedade.
  • 8. Princípios da AD • Abordagem integral à família; • Consentimento da família, participação do usuário e existência do cuidador; • Trabalho em equipe e interdisciplinaridade; • Adscrição da clientela; • Inserção na política social local; • Estímulo a redes de solidariedade.
  • 9. Objetivos da VD • Conhecer o ambiente familiar e as micro-áreas de moradia dos usuários do centro de saúde, ampliando o nível de informações e conhecimentos relativos ao auto-cuidado, ao uso dos recursos sociais, à ação política em saúde ou, ainda, como atitude complementar às ações de vigilância em saúde. • Prestação de cuidados de enfermagem no domicílio, quando conveniente. • Orientação e educação para prestação de cuidados no domicílio. • Supervisão dos cuidados delegados à família. • Orientações à família, quando o serviço de saúde não for o mais indicado. • Coleta de informações sobre as condições sócio-sanitárias da família, por meio de entrevistas e observação.
  • 10. Tipos de VD VISITA CHAMADA: é um atendimento realizado na casa do indivíduo ou família, por este ou esta possuir algum tipo de limitação, por exemplo, doença aguda ou agudização de um problema crônico ou por outro tipo de limitação (seqüelados de AVE, amputação, cirurgias recentes).
  • 11. Tipos de VD Visitas periódicas: são feitas para indivíduos ou famílias que necessitam de acompanhamento periódico. Por exemplo, pacientes crônicos, acamados, idosos, doentes mentais, egressos de internações hospitalares, pode haver até coleta de exames. Marcado com periodicidade semanal, quinzenal ou mensal.
  • 12. Tipos de VD INTERNAÇÕES DOMICILIARES: são indivíduos ou famílias que escolheram realizar o tratamento em casa, geralmente são necessárias para pacientes terminais de câncer, quando grande parte dos cuidados pode ser realizado pelos familiares. A equipe apóia e maneja a situação para promover a qualidade de vida neste momento. BUSCA ATIVA:é a busca de indivíduos ou famílias faltosas (tratamentos, vacinas, gestantes), a vigilância em saúde também é considerada uma busca ativa.
  • 13. Tipos de VD VISITAS PREVENTIVAS: a puérperas, RN, pessoas com dças contagiosas, coleta de sorologias, abordagem familiar, genograma, controle ambiental, etc. CADASTRAMENTO DE FAMÍLIAS: preenchimento de ficha A, confirmação de endereço, etc.
  • 14. Como priorizar? Escalade Risco de Coelho Dados da Ficha A Escore Dados da Ficha A Escore Acamado 3 Maior de 70 anos 1 Deficiência Física 3 HAS 1 Deficiência mental 3 DM 1 Baixas condições de 3 Relação morador/cômodo > 1 3 saneamento Desnutrição grave 3 Relação morador/cômodo = 1 2 Drogadição 2 Desemprego 2 Relação morador/cômodo < 1 0 Analfabetismo 1 Menor de 6 meses 1 Total
  • 15. A partir da pontuação das sentinelas estabelece-se, de acordo com o Escore Total, a classificação de risco, que varia de R1 = risco menor a R3 = risco máximo. Escore 5 ou 6 = (R1) Escore 7 ou 8 = (R2) Maior que 9 = (R3)
  • 16. Atribuições ACS • Desenvolver atividades de promoção da saúde, prevenção das doenças e agravos, e de vigilância à saúde por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, mantendo a equipe informada, principalmente à respeito daquelas em situações de risco. • Discutir as visitas realizadas junto à equipe, apontando as prioridades de visita da equipe, segundo o conhecimento da sua comunidade. • Estabelecer forma de comunicação participativa com a família. • Servir de elo de comunicação entre a pessoa, a família e a equipe. • Registrar os atendimentos nas fichas específicas.
  • 17. Atribuições Médico • Realizar consulta médica principalmente para aqueles que apresentem incapacidade de se deslocarem; • Avaliar de modo integral a situação da pessoa enferma; • Esclarecer a família sobre os problemas de saúde e construir plano de cuidados para a pessoa enferma; • Estabelecer forma de comunicação participativa com a família; • Levar o caso para discussão na Equipe; • Emitir prescrição do tratamento medicamentoso; • Realizar pequenos procedimentos auxiliado pela equipe; • Registrar os atendimentos realizados; • Promover e participar de avaliações semanais do plano de acompanhamento de VD; • Indicar internação hospitalar; • Verificar e atestar o óbito.
  • 18. Atribuições Enfermeiro • Avaliar de modo integral a situação da pessoa enferma; • Avaliar as condições e infra-estrutura física do domicílio para o planejamento da assistência domiciliar; • Elaborar, com base no diagnóstico de enfermagem, a prescrição dos cuidados; • Identificar e treinar o cuidador domiciliar; • Supervisionar o trabalho dos auxiliares de enfermagem e dos ACS; • Realizar procedimentos de enfermagem que requeiram maior complexidade técnica; • Orientar cuidados com o lixo originado no cuidado do usuário e do lixo domiciliar (separação, armazenamento e coleta); • Estabelecer via de comunicação participativa com a família; • Comunicar à equipe de saúde as alterações observadas e avaliar periodicamente o desempenho da equipe de enfermagem na prestação do cuidado; • Dar alta dos cuidados de enfermagem; • Registrar os atendimentos.
  • 19. Atribuições Auxiliar Enfermagem • Auxiliar no treinamento do cuidador domiciliar; • Acompanhar a evolução dos casos e comunicar à equipe as alterações observadas; • Realizar procedimentos de enfermagem dentro de suas competências técnicas e legais; • Orientar cuidados com o lixo originado no cuidado do usuário e do lixo domiciliar (separação, armazenamento e coleta); • Estabelecer via de comunicação participativa com a família; • Identificar sinais de gravidade; • Comunicar à enfermeira e ao médico, alterações no quadro clinico do paciente; • Registrar os atendimentos.
  • 20. Planejamento VD • Estabelecer critérios epidemiológicos e populacionais; • Seleção das pessoas, famílias ou micro-áreas que serão visitadas (Escala de Coelho); • Planejamento específico: definir o objetivo da visita, deve-se analisar as informações referentes ao sujeito da VD no serviço de saúde; • Execução: início, desenvolvimento e encerramento; • Registro em prontuário; • Avaliação do profissional que realizou a VD; • Discussão em reunião com a equipe, referente aos problemas encontrados pelo visitador.
  • 21. Planejando a VD • Ter claro o objetivo daquela visita (assistencial, educativa, avaliação, busca ativa, etc); • Avaliar previamente o prontuário; • Fazer anamnese com o solicitante sobre o motivo da solicitação de visita; • Avaliar se há condições de manejar o problema apresentado no domicílio; • Avaliar grau de urgência e espaçamento entre as visitas; • Avaliar qual/quais profissionais da equipe são necessários naquele momento; • Anotar endereço com pontos de referência; • Levar material/medicações apropriadas; • Levar formulários próprios para o registro do atendimento no prontuário; • É desejável que uma cópia do prontuário fique com o paciente, isto é importante para o intercâmbio de informações.
  • 22. Critérios de inclusão no SID • Pacientes em pós – operatório complicados onde o médico hospitalar indique acompanhamento pela equipe; • Egressos hospitalares que necessitem; • Pacientes com dificuldade de locomoção (plegias, seqüelas motoras) que necessitem cuidados de maior complexidade; • Pacientes com necessidade de O2 domiciliar; • Pacientes em fase terminal onde a família necessite orientação; • Pacientes que necessitem de cuidados paliativos.
  • 23. Equipes Cuidados Paliativos (18 vagas) Atendimento Domiciliar Sudeste (30 vagas) Terapêutico (15 vagas) Centro-Oeste (30 vagas) Nordeste (30 vagas)
  • 24. FLUXOGRAMA HOSPITAIS INSTITUIÇÕES ENCAMINHADORAS UBS SID ENQUADRA NÃO ENQUADRA TRATAMENTO ALTA SEM HOSPITAL ACOMPANHAMENTO ENCAMINHADO PSF PSF
  • 25. ESTRUTURA Sede no Pronto Atendimento Municipal; 1 Farmácia – Fornecimento de medicação e material; 8 carros – Transporte das equipes; 1 ambulância – Transporte de pacientes para consultas, exames e atendimento de intercorrências.
  • 26. RECURSOS HUMANOS: 05 Médicos; 05 Enfermeiras; 14 Auxiliares de Enfermagem; 03 Fisioterapeutas; 01 Farmacêutica; 02 Psicólogas; 02 Assistentes Sociais; 01 Nutricionista; 02 Aux. Administrativos; 02 Motoristas;
  • 27. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Sede: 07:00 as 19:00 horas Plantão celular à distância: 19:00 as 07:00 horas CARGA HORÁRIA Médicos: 25 horas Fisioterapeutas: 30 horas Demais categorias: 40 horas REFERENCIADORES (Unidades Encaminhadoras): HU, SANTA CASA, HEL, ICL, HZN, HZS, UBS e OUTROS
  • 28. CATEGORIAS DE ATENDIMENTO ASSISTÊNCIA DOMICILIAR - 03 equipes divididas em regiões: Nordeste e Sudoeste e Centro-Oeste (Catuaí, Cereja e Bourbon) Atendimento a pacientes com doenças crônicas; Internações de longa permanência; Capacitação do cuidador e família; Orientações e encaminhamentos. Atendimento a pacientes com doenças infecciosas; Medicação endovenosa diária; Internações de curta permanência – 10 dias; Orientações e encaminhamentos