O documento descreve a origem e história do Carnaval no Brasil. Começou como festas pagãs na Europa e foi incorporado pela Igreja Católica. No Brasil, teve influência de tradições portuguesas e italianas e mais tarde elementos africanos. Hoje em dia, é visto por alguns como uma celebração da carne que não agrada a Deus, enquanto outros tentam usá-lo para evangelismo.
Carnaval suas origens e causa na sociedade brasileira
1. CARNAVALSuas origens e causas no Brasil
Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo,
vivereis (Rm 8.13)
2. O SIGNIFICADO DA PALAVRA CARNAVAL ?
• Sobre a origem da palavra, não há unanimidade entre os estudiosos. Há quem defenda que a palavra
Carnaval deriva de carne vale (adeus carne!) ou de carne levamen (supressão da carne).
• A palavra "Carnaval", vem do latim "carnis"
que significa carne e "valles" que significa
prazeres.
Ou seja uma festa dos prazeres da carne.
3. QUANDO SURGIU O CARNAVAL?
• Os povos pagãos antigos homenageavam seus deuses greco-romanos em grandes
festas. Entre elas, existiam as saturnias (para o deus Saturno) e os bacanais (para o
deus Baco, na mitologia romana, conhecido também como Dionísio, na mitologia
grega). Essas comemorações, geralmente realizadas em novembro e dezembro,
eram regadas a muito vinho e com direito a orgias diversas
• A Saturnália iniciava-se com César, escolhendo o soldado mais belo, para coroa-lo
rei durante os quatro dias do festejo. Esse rei era chamado de Momo. Durante seu
reinado era praticado, sobre o seu comando, todo tipo de glutonaria, bebedeira e
lasciva, no término das festividades, ou seja no final do quarto dia, o rei Momo era
sacrificado de forma brutal no altar de Saturno.
4. O CATOLICISMO E O CARNAVAL
• A partir do século 4, a Igreja cria uma estrutura mais forte e elabora um cronograma oficial
para as festas litúrgicas "Natal, Quaresma e Páscoa" dentro do calendário Juliano.
• Por volta dos séculos XI e XII as véspera da quarta-feira de cinzas, dia em que se inicia a
exigência da abstenção de carne, ou jejum quaresmal. O catolicismo Romano não permitia
uma série de coisas na Quaresma, como a realização de bacanais e saturnias. Então, as
pessoas passaram a aproveitar o último dia antes do início da Quaresma para fazer tudo a
que tinham direito. O carnaval é realizado justamente neste período e remonta as
características das festas pagãs.
• No entanto, o que prevaleceu por parte da igreja foi uma atitude de tolerância quanto à
essa manifestação, até porque a liderança da igreja não conseguiu eliminá-la do calendário.
A solução, então, foi: se não pode vencê-los, junte-se a eles. Daí, no século XV, a festa da
carne, por assim dizer, foi incorporada ao calendário da igreja, sendo oficializado como a
festa que antecede a abstinência de carne requerida pela quaresma: Por fim, as autoridades
eclesiásticas conseguiram restringir a celebração oficial do carnaval aos três dias que
precedem a quarta-feira de cinzas
5. O CARNAVAL NO BRASIL
• O primeiro baile de carnaval realizado no Brasil ocorreu em 22 de janeiro de 1841, na
cidade do Rio de Janeiro, no Hotel Itália, localizado no antigo Largo do Rócio, hoje Praça
Tiradentes, por iniciativa de seus proprietários, italianos empolgados com o sucesso dos
grandes bailes mascarados da Europa. Essa iniciativa agradou tanto que muitos bailes o
seguiram.
• Entretanto, em 1834, o gosto pelas máscaras já era acentuado no país por causa da
influência francesa.
• Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia,
sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos
anos depois, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que
contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.
6. O CARNAVAL NO BRASIL
• Nessa época, o carnaval era muito diferente do que temos hoje. Era conhecido como
entrudo, festa violenta, na qual as pessoas guerreavam nas ruas, atirando água uma nas
outras, através de bisnagas, farinha, pós de todos os tipos, cal, limões, laranjas podres e até
mesmo urina. Quando toda esta selvageria tornou-se mais social, começou então a se usar
água perfumada, vinagre, vinho ou groselha; mas sempre com a intenção de molhar ou
sujar os adversários, ou qualquer passante desavisado.
• Chegou até mesmo a alcançar o período da República. Sua morte definitiva só foi decretada
com o surgimento de formas menos hostis e mais civilizadas de brincar, tais como o
confete, a serpentina e o lança-perfume. Foi então que o povo trocou as ruas pelos bailes.
7. SÍMBOLOS DO CARNAVAL
• O carnaval também se utilizou de formas simbólicas para aguçar a criatividade do povo . As
fantasias apareceram logo após as máscaras, por volta de 1835, com o passar dos anos, as
pessoas iam perdendo a inibição e as fantasias, que a princípio eram usadas como disfarce
(por serem quentes demais), foram dando lugar a trajes cada vez mais leves, chegando ao
nível que vemos hoje, de quase completa nudez.
• No começo eram apenas bailes de máscaras e a música era a polca, a valsa e o tango. Havia
também coros de vozes para animar a festa. Nota-se que nem sempre foi tocado o samba,
mas modinhas. Os escravos contribuíram com o carnaval com um estilo de música chamado
lundu, ritmo trazido de Angola. Tal ritmo, no entanto, por ser considerado indecente,
limitava-se apenas às senzalas. Contudo, permaneceu durante todo o século XIX.
8. SÍMBOLOS DO CARNAVAL
• Com esta fusão de ritmos nasce o semba, uma expressão do dialeto africano quibundo.
Essa expressão passou por uma culturação e se tornou o que chamamos hoje de samba. O
samba se popularizou nos entrudos, pois em sua origem este ritmo não era propriamente
música, mas uma dança feita nos quilombos.
• Todo este contexto histórico nos leva até os anos 20, ocasião em que nasce aquilo que hoje
é chamado de a excelência do samba, ou seja, o samba de enredo.
9. SUAS CONSEQUÊNCIAS NA SOCIEDADE BRASILEIRA
• O carnaval é um exemplo real da sobrevivência do paganismo, com todos os seus
elementos presentes. É a explicita manifestação das obras da carne: Ler (Gl 5.19-21). Como
pudemos observar, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses
falsos.
• Trata-se, por isso, de uma manifestação popular eivada de obras da carne, condenadas
claramente pelas Sagradas Escrituras. Seja no Egito, Grécia ou Roma antiga, onde se cultua,
respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto
Alegre ou Rio de Janeiro, sempre notaremos bebedeiras desenfreadas, danças sensuais,
música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e
religiosas.
10. A IGREJA EVANGÉLICA E O CARNAVAL
• Então, qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? Devemos sair de cena para
um retiro espiritual, conforme o costume de muitas igrejas, a fim de não sermos
participantes com eles (Ef.5.7)? Devemos, por outro lado, ficar aqui e aproveitarmos a
oportunidade para a evangelização?
• Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval,
desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma
tremenda associação com a profanação. Pergunta-se, então: será que deveríamos
frequentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a
ação do diabo e investir contra elas? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de
evangelismo?
11. A IGREJA EVANGÉLICA E O CARNAVAL
• Então, qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? Devemos sair de cena para um retiro
espiritual, conforme o costume de muitas igrejas, a fim de não sermos participantes com eles
(Ef.5.7)? Devemos, por outro lado, ficar aqui e aproveitarmos a oportunidade para a
evangelização?
• Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval,
desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda
associação com a profanação. Pergunta-se, então: será que deveríamos frequentar boates gays,
sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo e investir contra
elas? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?
• omo cristãos, não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração, que vai contra
os princípios claros da Palavra de Deus: Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as
coisas da carne; (Rm 8.5-8) e devemos glorificar a Deus no nosso corpo pois pertencem a Deus (1 Co
6.20).
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A grande verdade é uma só: esta é uma festa que não agrada a Deus! Ela é imoral! Anti-família! Anti-
cristo! Até Danilo Gentily, que não defende os valores cristãos, critica o Carnaval, afirmando: o povo
Brasileiro é muito burro! No ano passado, o governo contratou a cantora Daniela Mercury para realizar
uma campanha para um carnaval melhor. No comercial ela dizia:
- Mulheres, quando forem pular carnaval…
Não usem chinelo, para não terem os pés machucados por um pisão.
Não levem bolsa, para não serem roubadas.
Não usem minissaia, para não abusarem de vocês.
Usem camisinha! Carnaval é alegria!!
Danilo comentou: quer dizer… lá fora tem um evento onde corro o risco de ser pisado, roubado,
estuprado, contagiado pelo vírus da AIDS… você ainda quer que eu vá lá? Não vou não! Vou ficar em
casa!
A verdadeira Alegria é Jesus.
13. FONTES
• http://www.icp.com.br/31materia1.asp
• http://estudosgospel.com.br/estudo-biblico-carnaval/a-origem-obscura-do-carnaval
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval
• http://estudosgospel.com.br/estudo-biblico-carnaval/a-origem-do-carnaval.html
• http://voltemosaoevangelho.com/blog/2014/02/deus-voce-e-o-carnaval/
• Almanaque Abril. 24a Edição,1998, pp.38-39.
Enciclopédia Mirador. Vol 2, pp.2082-2097.
Pergunte e Responderemos. Vol 5, Maio 1958, pp.210-211.
Carnaval de Carnavais. José Carlos Sebe, Editora Ática, 1986.
O Evangelho e o Homem Secularizado. Série Lausanne, editora A.B.U.
Dicionário dos deuses e demônios. Menfred Gurker. Editora Martins Fontes, 1993, p.31.