8. “ Em 64 a nação recebeu um tiro no peito. Um tiro que matou a alma nacional, (...) Os personagens que pareciam fazer parte da história do Brasil como nós imaginávamos, esses personagens de repente sumiram. Ou fora do poder, ou presos ou mortos. E em seu lugar surgiram outros, que eu nunca tinha visto. Idiotas que nem mereciam ser notados. (...) Aí veio a percepção clara que o Brasil tinha mudado para sempre. (...) Havia sido cometido um assassinato político. Ali morreu um país, morreu uma liderança popular, morreu um processo. (...) Não se matam somente as pessoas, também se matam os países, os processos históricos.(...)” (Herbert de Souza – Betinho)
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14. A Visão Militar: Um contragolpe . “Nós não fizemos uma revolução, nós demos um contragolpe, porque o golpe estava sendo dado por “eles”. “Eles” estavam dando o golpe, o senhor Goulart, o senhor Brizola, o senhor Arrais, o senhor Darci Ribeiro, etc, etc. Esses estavam tomando conta do país e do governo. No governo já estavam, tomando conta do país e levando o populismo, sindicalismo. Ia se transformar, sem dúvida, este país numa república “comuno-sindicalista-populista”. Carlos Aberto da Fontoura – General do Exército do RS em 1964.
28. Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar
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46. O comandante Carlos Marighella dedicou toda sua vida à causa da libertação dos povos. Com quarenta anos de militância, iniciada no Partido Comunista Brasileiro (PCB), foi assassinado pela ditadura militar em 1969, aos 57 anos