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TEATRO DIA DOS AVÓS
CENA 1
CENÁRIO: UMA SALA, DUAS POLTRONAS, UMA MESINHA COM ARRANJO DE FLORES,
UMA VASILHA DE DOCES,VASSOURA.
- Entra o pai com um jornal na mão e se senta na cadeira na sala
- Entra a mãe (ela usa lenço na cabeça).
FÁTIMA: Ah, quanta coisa pra fazer gente! Deixa eu começar a arrumar logo essa casa que ta uma
bagunça, porque daqui a pouco tenho q fazer feira e hoje eu ainda tenho que lavar e passar roupa, tudo
isso antes da hora de fazer o almoço.
(A mãe começa a varrer a casa).
FÁTIMA: Hoje é o dia de pagar a conta de luz e água né marido?
ANTÔNIO: Éhh. (Fala vagarosa, sem prestar atenção no assunto, ele está quase dormindo.)
FÁTIMA: Como é difícil controlar as despesas da casa.
(Entra o filho descalço e correndo (como se estivesse dirigindo um carro.)
FÁTIMA: ô menino, eu num te falei pra você não andar com pé no chão? E cadê seu chinelo, porque
você está descalço?
JOAOZINHO: Ô mãe, ta calor.
FÁTIMA: e para de correr dentro de casa:
JOAOZINHO: eu só tô brincando mãe. ahh.
FÁTIMA: lugar de brincar é lá fora, num é não meu bem?.
ANTÔNIO: Ehh (fala vagarosa, sem prestar atenção no assunto).
JOAOZINHO: Mais eu quero brincar aqui dentro.
FÁTIMA: vai logo antes que você apanha.
(O filho fica no canto resmungando e imita a mãe sem que ela veja, depois vai brincar no chão com
seu carrinho)
JOAOZINHO: Mãe, me dá dez real?
FÁTIMA: Pra que você quer dez reais, menino?
JOAOZINHO: Pra comprar umas coisa de comer ali na venda.
FÁTIMA: Não, daqui a pouco sai o almoço. E dinheiro num dá em árvore não, c pensa q é fácil.
(Entra a filha com uma boneca nas mãos andando na ponta dos pés e vai em direção a vasilha de doces
e a mãe logo grita.)
FÁTIMA: Eeepa!! Pode deixar isso aí menina.
(A essa altura o pai que já está dormindo na cadeira, no momento em que a mãe diz “eepa”, ele se
assusta e volta a ler o jornal.)
MARIAZINHA: Ah, só um mãe.
FÁTIMA: já falei que não.
MARIAZINHA: Unzinho, mãae, por favor!
FÁTIMA: minha filha, se você comer doce agora, não vai almoçar.
(Enquanto a mãe fala olhando pra outro lado a filha pega um doce escondido e esconde com a mão pra
trás.)
(A mãe vira o rosto e percebe que ela pegou o doce.)
FÁTIMA: Põe ali.
MARIAZINHA: O que?
FÁTIMA: Põe ali. (Com voz brava)
(A filha ao invés de colocar o doce de volta, coloca a boneca que está nas mãos.)
FÁTIMA: Nãaao, coloca o doce de volta, o do-ce.
(Nesse tempo o filho também se aproxima pra pegar um doce, a mãe o puxa pela orelha, afastando da
vasilha de doces).
FÁTIMA: Você não tá ouvindo eu falar? (Diz isso enquanto puxa a orelha) vão já pro quarto, os dois,
agora. vai!
(As crianças ficam no quarto brincando)
FÁTIMA: (Fala se dirigindo ao marido) Ta vendo Antônio, como essas criança são terríveis?
(O pai balança a cabeça afirmativamente.)
FÁTIMA: Êeh como é difícil criar filho nos dias de hoje. É ou num é?
ANTÔNIO: Éhh (Fala vagarosa, sem prestar atenção no assunto).
(A mãe para de varrer a casa e chama as crianças.)
FÁTIMA: Olha meus filhos, tesouros, eu vou na feira agora, vocês fiquem aqui, sem faze bagunça e não
abram a porta pra ninguém, tão ouvindo? (fala gesticulando)
(A mãe vira de costas e continua falando, enquanto isso as duas crianças ficam atrás dela imitando-a,
inclusive duplando a fala da mãe já conhecida, quando ela vira eles páram e aí ela volta a falar
dinovo, a cena repete por três vezes.)
FÁTIMA: olha, se bater um vendedor ou coisa assim, não abre a porta. Fala assim: minha mãe não tá
em casa. entenderam?
JOAOZINHO E MARIAZINHA: En tem de mos.
FÁTIMA: (Fala com o marido) Vamo lá me levar na feira Antônio, levanta daí e vamo logo antes que
acabe o cheiro verde.
(A filha grita.)
MARIAZINHA: pai, pai, trás um todin pra mim, viu?
JOAZINHO: e pra mim um carrinho da hostwiils.
MARIAZINHA: ah, se for assim eu quero uma bárbie.
FÁTIMA: nada disso, estamos indo comprar apenas feira, nada de boneca e carrinho, o dinheiro num dá.
(Os pais saem de cena)
JOAOZINHO: É guerraaa! (bate uma almofada na menina)
MARIAZINHA: ataacaaar!
(Os filhos começam uma briga de almofadas, por poucos instantes até sairem de cena)
NARRADOR: O tempo passou e com ele vieram as mudanças, a mãe é agora duas vezes mãe,
passou a ser avó, como diz o dito popular: vó é mãe duas vezes ou vó é mãe com açúcar, será? da
mesma maneira o pai passou a ser avô. dá trabalheira que davam as crianças, ficaram as
lembranças que hoje rendem boas risadas. em lugar das broncas agora tem os elogios, porque os
filhos cresceram, desenvolveram, conquistaram independência, agora vivem suas próprias vidas,
já não moram mais com eles. agora ao invés da correria dentro de casa e dos brinquedos
espalhados, tem certa calmaria, uma certa tranquilidade em ter cumprido o seu dever de criar os
filhos que agora iniciam numa mesma missão.
CENA 2
(Entram em cena o avô e a avó -que antes eram pai e mãe- e se posicionam sentados na sala.)
VÓ FÁTIMA: Anda mais devagar meu véio, c parece q ta com pressa, correndo. Eu já num tenho o
pique de antes não.
VÔ ANTÔNIO: Éhh (fala vagarosa)
VÓ FÁTIMA: Meu véi, hoje tem culto.
VÔ ANTÔNIO: Éhh (fala vagarosa).
VÓ FÁTIMA: Mas tá tão tranquilo aqui hoje, nenhuma criança dendicasa.
NARRADOR: Que calmaria, que tranquilidade! Será que é assim mesmo?
(Entra a filha falando ao telefone)
MARIA: É, eu sei, essas crianças são difíceis mesmo! Tá, depois a gente se fala mais. bjos.
(Indo em direção aos seus pais, que agora são avós)
MARIA: Bença mãe.
VÓ FÁTIMA: Deus abençoe minha filha, como que c tá?
MARIA: Bença pai, o senhor está bem?
VÔ ANTÔNIO: Beeem! (Fala lenta)
MARIA: E aí mãe, já terminou o suéter da Mariazinha?
VÓ FÁTIMA: Já, e agora eu tô costurando um gorro de tricô pro seu pai dormi, ultimamente ele anda
com umas friage doida.
MARIA: Então mãe, daqui a pouco as crianças chegam aqui. mas olha, eu tô seguindo a risca tudo o que
a senhora me ensinou pra educar meus filhos. mas não é fácil viu. eles estão muito malinos e cheios de
manias.
VÓ FÁTIMA: Mas é assim mesmo, minha filha, coisa de criança, deixa os tadin aproveitar a infância
deles.
(Entra o filho correndo e de longe gritando a avó. Ele chega e cumprimenta com um abraço a avó e
pede a bênção do avô que distraído não vê. Ele então grita o avô.)
PEDRINHO: Vôoooô.
VÔ ANTÔNIO: Ehhmm.?
PEDRINHO: Bença, vô.
VÔ ANTÔNIO: Ahhh (fala enquanto estende a mão e o cumprimenta).
MARIA: Meu filho? cadê o chinelo? quantas vezes já te falei que tem que usar o chinelo?
VÓ FÁTIMA: Ah, minha filha, ta muito calor. deixa o menino descalso.
MARIA: Como é que é mamãe?
VÓ FÁTIMA: Éh, deixa o menino ficar a vontade, vá brincar vá, meu bixinho (fala com o neto)
PEDRINHO: Êbaa!!
(A mãe fica com cara de impressionada de braços cruzados.
O filho sai correndo pela casa imitando um carrinho.)
MARIA: Isso não tá certo (Fala pra Vó Fátima). E vc, para de ficar correndo dentro de casa, lugar de
brincar é lá fora, vc vai acabar quebrando algum móvel (Fala para Joaozinho).
VÓ FÁTIMA: Ah, filha. Deixa, mas que tanto vc briga com o menino. aqui num tem nada de quebrar
não e se quebrar num tem problema também não, está tudo velho mesmo, num é meu véio? (Fala
dirigindo-se ao Vô Antônio).
VÔ ANTÔNIO: Éhh (Fala vagarosa)
PEDRINHO: Mãe, me dá dez real?
MARIA: Pra que você quer dez reais, minino?
PEDRINHO: Pra comprar umas coisa de comer ali na venda.
MARIA: Não, daqui a pouco sai o almoço. E dinheiro num dá em árvore não, c pensa q é fácil.
VÔ ANTÔNIO: Tome aqui, meu netinho, os dez reais que você precisa, vai lá na venda comprar coisas
pra você, vai.
MARIA: Aiaiai, nem vou falar mais nada. Deixa esse menino mal acostumado, por isso ele gosta tanto
de visitar os avós.
(Nisso entra a neta na ponta do pé e vai em direção a vasilha de doces e é interrompida pela mãe).
MARIA: Eepaaa, não vai comer doce não.
ANINHA: Ah, só um mãaae.
MARIA: Eu já disse que não... (É interrompida pela Vó Fátima).
VÓ FÁTIMA: Minha filha, mas como que a netinha vem na casa da vovó e num vai comer nem um
docinho (Fala abraçando a netinha e adulando).
MARIA: Mãe, se ela comer doce ela não almoça.
VÓ FÁTIMA: Vamos fazer o seguinte (dirigindo-se à neta), você promete que vai almoçar tudinho,
comer direitinho, minha lindinha?
ANINHA: Siim vovó (A filha vira cruzando os dedos nas costas).
VÓ FÁTIMA: Viuu? Ela prometeu pra vovó que vai comer diretinho, dá o doce pra coitadinha.
MARIA: Olha, é difícil demais viu. Tudo que eu falo, mãe passa por cima. Você adula demais essas
crianças.
MARIA: Filhos, não vão se sujar porque hoje a gente tem que ir pra igreja.
(Maria sai e vai varrer em outro cômodo mas sem sair de cena.)
VÓ FÁTIMA: Vem aqui, netinhos lindos da vovô. Senta aqui pra gente conversar um pouquinho.
ANINHA: Ah, vó! A mamãe é muito chata, num deixa a gente fazer nada, ela bem que podia ser igual a
senhora.
PEDRINHO: É mesmo, vó. Ela raia muito com a gente.
VÓ FÁTIMA: Ô meus queridinhos, escutem o que vou falar pra vocês. Tudo que a mãe de vocês cobra
e ensina é pra bem de vocês, pra vocês crescerem e desenvolverem com saúde, inteligência. Pra que
saibam se comportar em todas as situações. Obedeçam a ela sempre, se esforcem pra ajudá-la. Eu sei
como é difícil a tarefa de ser mãe, por isso falo pra isso pra vocês.
ANINHA: pensando bem, a senhora está certa mesmo vó.
PEDRINHO: Mas ta vendo como a senhora é especial, além de ser boazinha, está sempre nos ensinando
coisas também. Obrigada vó, a senhora está certa mesmo. (Pequeno espaço de tempo) Mas me diz outra
coisa vó, toda semana a mamãe quer que a gente vai pra igreja, porque a gente é obrigado a ir??
VÓ FÁTIMA: Meus pequenos, se a escola de vocês é importante pra sua vida, pro seu crescimento. o
que aprendemos na igreja é muito mais. nós vamos á igreja porque precisamos de deus, do seu alimento,
precisamos adorar a deus, porque é esta a vontade dele, e mais, temos que fazer isso com alegria. eu
mesma vou tenho que agradecer, olha que netinhos lindos que eu tenho (os netos fazem cara de
exibidos).
ANINHA: Ele é bonito vó? (Fala apontando para Pedrinho e fazendo cara de reprovação)
VÓ FÁTIMA: Claro.
ANINHA: Ô vô? vô? vôoo.
VÔ ANTÔNIO: Heein?
ANINHA: Ele é bonito vô?
VÔ ANTÔNIO: Ehh (Fala vagarosa)
(Maria grita os filhos que vão em direção à ela.)
MARIA: Venham aqui crianças, escutem vocês dois, está quase na hora de irmos pra igreja e eu só
quero é ver se vocês vão começar a fazer birra hein. Hoje não quero graça, vamos todos pra igreja.
ANINHA: Já sabemos, mãe. A vovó já conversou com a gente sobre isso, ela explicou tudinho, minha
vó é show, num é Pedrinho?
PEDRINHO: Eehhh! (imitando o Vô Antônio)
MARIA: Ah, isso ela é mesmo. Mas venham cá... (Chama eles num canto como quem vai contar um
segredo).
MARIA: Filhos, vocês sabiam que hoje é o dia do vovô e da vovó? (Fala apontando despistado para os
avós).
ANINHA E PEDRINHO: Que legaal!
MARIA: Vamos fazer uma homenagem pra eles. O que vocês gostariam de dizer?
(Pedrinho levanta a mão dizendo... eu, eu, eu!)
PEDRINHO: Ah mãe, a gente podia fazer..... não, éh... podíamos falar.... falar... éh, acho q num dá certo
não.
MARIA: Alguém tem idéia melhor então?
(Aninha levanta a mão dizendo... eu, eu, eu!.)
ANINHA: Vamo falar assim, “meu coração por ti bate, como caroço de abacate”. (abrindo os braços).
PEDRINHO: Não, que brega isso.
MARIA: Deixem comigo, a mamãe escreveu um poeminha pra vocês lerem (retira do bolso um papel
onde está anotado o poema e entrega aos filhos).
(Os avós na cadeira estão dormindo, o avô dá um ronco que assusta todos, as crianças correm pra se
esconder, depois percebem que foi um ronco e voltam andando na ponta do pé.)
PEDRINHO: Feliz dia dos avós! (fala gritando e dessa vez quem assusta são os avós, a avó da um grito
mas o avô continua dormindo).
ANINHA: O vô continua dormindo, acorda ele aí vó.
(A vó cutuca o avô para que ele acorde e o chama pelo meu véio.)
VÔ ANTÔNIO: Heeein?
PEDRINHO: Temos uma homenagem pra fazer para vocês vovô e vovó e pra todos os avós aqui
presentes também (Fala e olha pra platéia).
ANINHA: (Ela lerá o poema abaixo que estará escrito no papel que a mãe lhe entregou.)
A você Vô e Vó
Que nos cercam de muito carinho, de muito amor.
Que nos fazem as vontades. Que nos dão tudo sem nada pedir.
Que nos amam como a si próprio.
A você, meus queridos vô e vó,
que Deus os abençoe cada dia mais.
Que nos dê a bênção de tê-los conosco por muitos anos,
nos dando muito amor, nos passando experiências, nos ouvindo com carinho,
nos "dengando", nos orientando, nos aconselhando,
nos suportando sempre com muita paciência.
Vocês são para nós, seus netos, um grande exemplo de experiência,
de trabalho, de honestidade, de paciência, de fé, de firmeza,
e principalmente de muito amor.
Amamos vocês.
(Enquanto a menina lê, o menino fica perto abrindo os braços e fazendo gestos, como se encenasse a
homenagem.)
VÓ FÁTIMA: Ai que liindos, meus netinhos. Obrigada, de coração. A vovó e o vovô amam muito
vocês, num é mesmo, meu velho?
VÔ ANTÔNIO: Hein?? Éhhhh.
(O vovô olha no seu relógio)
VÔ ANTÔNIO: Já ta na hora do culto.
VÓ FÁTIMA: Então vamos todos que chegou a hora.
(Os meninos vão saltitando e a mãe vai atrás, assim como os avós andando um pouco mais lento.)
FIM.
OBSERVAÇÃO:
ESSA PEÇA FOI ESCRITA COM BASE EM UM VÍDEO ENCONTRADO NO YOUTUBE, O
AUTOR É DESCONHECIDO. SE VOCÊ TIVER INFORMAÇÕES QUANTO AO AUTOR, FAVOR
COMUNICAR-NOS QUE OS CRÉDITOS SERÃO DADOS AO MESMO.

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  • 1. TEATRO DIA DOS AVÓS CENA 1 CENÁRIO: UMA SALA, DUAS POLTRONAS, UMA MESINHA COM ARRANJO DE FLORES, UMA VASILHA DE DOCES,VASSOURA. - Entra o pai com um jornal na mão e se senta na cadeira na sala - Entra a mãe (ela usa lenço na cabeça). FÁTIMA: Ah, quanta coisa pra fazer gente! Deixa eu começar a arrumar logo essa casa que ta uma bagunça, porque daqui a pouco tenho q fazer feira e hoje eu ainda tenho que lavar e passar roupa, tudo isso antes da hora de fazer o almoço. (A mãe começa a varrer a casa). FÁTIMA: Hoje é o dia de pagar a conta de luz e água né marido? ANTÔNIO: Éhh. (Fala vagarosa, sem prestar atenção no assunto, ele está quase dormindo.) FÁTIMA: Como é difícil controlar as despesas da casa. (Entra o filho descalço e correndo (como se estivesse dirigindo um carro.) FÁTIMA: ô menino, eu num te falei pra você não andar com pé no chão? E cadê seu chinelo, porque você está descalço? JOAOZINHO: Ô mãe, ta calor. FÁTIMA: e para de correr dentro de casa: JOAOZINHO: eu só tô brincando mãe. ahh. FÁTIMA: lugar de brincar é lá fora, num é não meu bem?. ANTÔNIO: Ehh (fala vagarosa, sem prestar atenção no assunto). JOAOZINHO: Mais eu quero brincar aqui dentro. FÁTIMA: vai logo antes que você apanha. (O filho fica no canto resmungando e imita a mãe sem que ela veja, depois vai brincar no chão com seu carrinho) JOAOZINHO: Mãe, me dá dez real? FÁTIMA: Pra que você quer dez reais, menino? JOAOZINHO: Pra comprar umas coisa de comer ali na venda. FÁTIMA: Não, daqui a pouco sai o almoço. E dinheiro num dá em árvore não, c pensa q é fácil.
  • 2. (Entra a filha com uma boneca nas mãos andando na ponta dos pés e vai em direção a vasilha de doces e a mãe logo grita.) FÁTIMA: Eeepa!! Pode deixar isso aí menina. (A essa altura o pai que já está dormindo na cadeira, no momento em que a mãe diz “eepa”, ele se assusta e volta a ler o jornal.) MARIAZINHA: Ah, só um mãe. FÁTIMA: já falei que não. MARIAZINHA: Unzinho, mãae, por favor! FÁTIMA: minha filha, se você comer doce agora, não vai almoçar. (Enquanto a mãe fala olhando pra outro lado a filha pega um doce escondido e esconde com a mão pra trás.) (A mãe vira o rosto e percebe que ela pegou o doce.) FÁTIMA: Põe ali. MARIAZINHA: O que? FÁTIMA: Põe ali. (Com voz brava) (A filha ao invés de colocar o doce de volta, coloca a boneca que está nas mãos.) FÁTIMA: Nãaao, coloca o doce de volta, o do-ce. (Nesse tempo o filho também se aproxima pra pegar um doce, a mãe o puxa pela orelha, afastando da vasilha de doces). FÁTIMA: Você não tá ouvindo eu falar? (Diz isso enquanto puxa a orelha) vão já pro quarto, os dois, agora. vai! (As crianças ficam no quarto brincando) FÁTIMA: (Fala se dirigindo ao marido) Ta vendo Antônio, como essas criança são terríveis? (O pai balança a cabeça afirmativamente.) FÁTIMA: Êeh como é difícil criar filho nos dias de hoje. É ou num é? ANTÔNIO: Éhh (Fala vagarosa, sem prestar atenção no assunto). (A mãe para de varrer a casa e chama as crianças.) FÁTIMA: Olha meus filhos, tesouros, eu vou na feira agora, vocês fiquem aqui, sem faze bagunça e não abram a porta pra ninguém, tão ouvindo? (fala gesticulando)
  • 3. (A mãe vira de costas e continua falando, enquanto isso as duas crianças ficam atrás dela imitando-a, inclusive duplando a fala da mãe já conhecida, quando ela vira eles páram e aí ela volta a falar dinovo, a cena repete por três vezes.) FÁTIMA: olha, se bater um vendedor ou coisa assim, não abre a porta. Fala assim: minha mãe não tá em casa. entenderam? JOAOZINHO E MARIAZINHA: En tem de mos. FÁTIMA: (Fala com o marido) Vamo lá me levar na feira Antônio, levanta daí e vamo logo antes que acabe o cheiro verde. (A filha grita.) MARIAZINHA: pai, pai, trás um todin pra mim, viu? JOAZINHO: e pra mim um carrinho da hostwiils. MARIAZINHA: ah, se for assim eu quero uma bárbie. FÁTIMA: nada disso, estamos indo comprar apenas feira, nada de boneca e carrinho, o dinheiro num dá. (Os pais saem de cena) JOAOZINHO: É guerraaa! (bate uma almofada na menina) MARIAZINHA: ataacaaar! (Os filhos começam uma briga de almofadas, por poucos instantes até sairem de cena) NARRADOR: O tempo passou e com ele vieram as mudanças, a mãe é agora duas vezes mãe, passou a ser avó, como diz o dito popular: vó é mãe duas vezes ou vó é mãe com açúcar, será? da mesma maneira o pai passou a ser avô. dá trabalheira que davam as crianças, ficaram as lembranças que hoje rendem boas risadas. em lugar das broncas agora tem os elogios, porque os filhos cresceram, desenvolveram, conquistaram independência, agora vivem suas próprias vidas, já não moram mais com eles. agora ao invés da correria dentro de casa e dos brinquedos espalhados, tem certa calmaria, uma certa tranquilidade em ter cumprido o seu dever de criar os filhos que agora iniciam numa mesma missão.
  • 4. CENA 2 (Entram em cena o avô e a avó -que antes eram pai e mãe- e se posicionam sentados na sala.) VÓ FÁTIMA: Anda mais devagar meu véio, c parece q ta com pressa, correndo. Eu já num tenho o pique de antes não. VÔ ANTÔNIO: Éhh (fala vagarosa) VÓ FÁTIMA: Meu véi, hoje tem culto. VÔ ANTÔNIO: Éhh (fala vagarosa). VÓ FÁTIMA: Mas tá tão tranquilo aqui hoje, nenhuma criança dendicasa. NARRADOR: Que calmaria, que tranquilidade! Será que é assim mesmo? (Entra a filha falando ao telefone) MARIA: É, eu sei, essas crianças são difíceis mesmo! Tá, depois a gente se fala mais. bjos. (Indo em direção aos seus pais, que agora são avós) MARIA: Bença mãe. VÓ FÁTIMA: Deus abençoe minha filha, como que c tá? MARIA: Bença pai, o senhor está bem? VÔ ANTÔNIO: Beeem! (Fala lenta) MARIA: E aí mãe, já terminou o suéter da Mariazinha? VÓ FÁTIMA: Já, e agora eu tô costurando um gorro de tricô pro seu pai dormi, ultimamente ele anda com umas friage doida. MARIA: Então mãe, daqui a pouco as crianças chegam aqui. mas olha, eu tô seguindo a risca tudo o que a senhora me ensinou pra educar meus filhos. mas não é fácil viu. eles estão muito malinos e cheios de manias. VÓ FÁTIMA: Mas é assim mesmo, minha filha, coisa de criança, deixa os tadin aproveitar a infância deles. (Entra o filho correndo e de longe gritando a avó. Ele chega e cumprimenta com um abraço a avó e pede a bênção do avô que distraído não vê. Ele então grita o avô.) PEDRINHO: Vôoooô. VÔ ANTÔNIO: Ehhmm.?
  • 5. PEDRINHO: Bença, vô. VÔ ANTÔNIO: Ahhh (fala enquanto estende a mão e o cumprimenta). MARIA: Meu filho? cadê o chinelo? quantas vezes já te falei que tem que usar o chinelo? VÓ FÁTIMA: Ah, minha filha, ta muito calor. deixa o menino descalso. MARIA: Como é que é mamãe? VÓ FÁTIMA: Éh, deixa o menino ficar a vontade, vá brincar vá, meu bixinho (fala com o neto) PEDRINHO: Êbaa!! (A mãe fica com cara de impressionada de braços cruzados. O filho sai correndo pela casa imitando um carrinho.) MARIA: Isso não tá certo (Fala pra Vó Fátima). E vc, para de ficar correndo dentro de casa, lugar de brincar é lá fora, vc vai acabar quebrando algum móvel (Fala para Joaozinho). VÓ FÁTIMA: Ah, filha. Deixa, mas que tanto vc briga com o menino. aqui num tem nada de quebrar não e se quebrar num tem problema também não, está tudo velho mesmo, num é meu véio? (Fala dirigindo-se ao Vô Antônio). VÔ ANTÔNIO: Éhh (Fala vagarosa) PEDRINHO: Mãe, me dá dez real? MARIA: Pra que você quer dez reais, minino? PEDRINHO: Pra comprar umas coisa de comer ali na venda. MARIA: Não, daqui a pouco sai o almoço. E dinheiro num dá em árvore não, c pensa q é fácil. VÔ ANTÔNIO: Tome aqui, meu netinho, os dez reais que você precisa, vai lá na venda comprar coisas pra você, vai. MARIA: Aiaiai, nem vou falar mais nada. Deixa esse menino mal acostumado, por isso ele gosta tanto de visitar os avós. (Nisso entra a neta na ponta do pé e vai em direção a vasilha de doces e é interrompida pela mãe). MARIA: Eepaaa, não vai comer doce não. ANINHA: Ah, só um mãaae. MARIA: Eu já disse que não... (É interrompida pela Vó Fátima). VÓ FÁTIMA: Minha filha, mas como que a netinha vem na casa da vovó e num vai comer nem um docinho (Fala abraçando a netinha e adulando).
  • 6. MARIA: Mãe, se ela comer doce ela não almoça. VÓ FÁTIMA: Vamos fazer o seguinte (dirigindo-se à neta), você promete que vai almoçar tudinho, comer direitinho, minha lindinha? ANINHA: Siim vovó (A filha vira cruzando os dedos nas costas). VÓ FÁTIMA: Viuu? Ela prometeu pra vovó que vai comer diretinho, dá o doce pra coitadinha. MARIA: Olha, é difícil demais viu. Tudo que eu falo, mãe passa por cima. Você adula demais essas crianças. MARIA: Filhos, não vão se sujar porque hoje a gente tem que ir pra igreja. (Maria sai e vai varrer em outro cômodo mas sem sair de cena.) VÓ FÁTIMA: Vem aqui, netinhos lindos da vovô. Senta aqui pra gente conversar um pouquinho. ANINHA: Ah, vó! A mamãe é muito chata, num deixa a gente fazer nada, ela bem que podia ser igual a senhora. PEDRINHO: É mesmo, vó. Ela raia muito com a gente. VÓ FÁTIMA: Ô meus queridinhos, escutem o que vou falar pra vocês. Tudo que a mãe de vocês cobra e ensina é pra bem de vocês, pra vocês crescerem e desenvolverem com saúde, inteligência. Pra que saibam se comportar em todas as situações. Obedeçam a ela sempre, se esforcem pra ajudá-la. Eu sei como é difícil a tarefa de ser mãe, por isso falo pra isso pra vocês. ANINHA: pensando bem, a senhora está certa mesmo vó. PEDRINHO: Mas ta vendo como a senhora é especial, além de ser boazinha, está sempre nos ensinando coisas também. Obrigada vó, a senhora está certa mesmo. (Pequeno espaço de tempo) Mas me diz outra coisa vó, toda semana a mamãe quer que a gente vai pra igreja, porque a gente é obrigado a ir?? VÓ FÁTIMA: Meus pequenos, se a escola de vocês é importante pra sua vida, pro seu crescimento. o que aprendemos na igreja é muito mais. nós vamos á igreja porque precisamos de deus, do seu alimento, precisamos adorar a deus, porque é esta a vontade dele, e mais, temos que fazer isso com alegria. eu mesma vou tenho que agradecer, olha que netinhos lindos que eu tenho (os netos fazem cara de exibidos). ANINHA: Ele é bonito vó? (Fala apontando para Pedrinho e fazendo cara de reprovação) VÓ FÁTIMA: Claro. ANINHA: Ô vô? vô? vôoo. VÔ ANTÔNIO: Heein? ANINHA: Ele é bonito vô?
  • 7. VÔ ANTÔNIO: Ehh (Fala vagarosa) (Maria grita os filhos que vão em direção à ela.) MARIA: Venham aqui crianças, escutem vocês dois, está quase na hora de irmos pra igreja e eu só quero é ver se vocês vão começar a fazer birra hein. Hoje não quero graça, vamos todos pra igreja. ANINHA: Já sabemos, mãe. A vovó já conversou com a gente sobre isso, ela explicou tudinho, minha vó é show, num é Pedrinho? PEDRINHO: Eehhh! (imitando o Vô Antônio) MARIA: Ah, isso ela é mesmo. Mas venham cá... (Chama eles num canto como quem vai contar um segredo). MARIA: Filhos, vocês sabiam que hoje é o dia do vovô e da vovó? (Fala apontando despistado para os avós). ANINHA E PEDRINHO: Que legaal! MARIA: Vamos fazer uma homenagem pra eles. O que vocês gostariam de dizer? (Pedrinho levanta a mão dizendo... eu, eu, eu!) PEDRINHO: Ah mãe, a gente podia fazer..... não, éh... podíamos falar.... falar... éh, acho q num dá certo não. MARIA: Alguém tem idéia melhor então? (Aninha levanta a mão dizendo... eu, eu, eu!.) ANINHA: Vamo falar assim, “meu coração por ti bate, como caroço de abacate”. (abrindo os braços). PEDRINHO: Não, que brega isso. MARIA: Deixem comigo, a mamãe escreveu um poeminha pra vocês lerem (retira do bolso um papel onde está anotado o poema e entrega aos filhos). (Os avós na cadeira estão dormindo, o avô dá um ronco que assusta todos, as crianças correm pra se esconder, depois percebem que foi um ronco e voltam andando na ponta do pé.) PEDRINHO: Feliz dia dos avós! (fala gritando e dessa vez quem assusta são os avós, a avó da um grito mas o avô continua dormindo). ANINHA: O vô continua dormindo, acorda ele aí vó. (A vó cutuca o avô para que ele acorde e o chama pelo meu véio.) VÔ ANTÔNIO: Heeein?
  • 8. PEDRINHO: Temos uma homenagem pra fazer para vocês vovô e vovó e pra todos os avós aqui presentes também (Fala e olha pra platéia). ANINHA: (Ela lerá o poema abaixo que estará escrito no papel que a mãe lhe entregou.) A você Vô e Vó Que nos cercam de muito carinho, de muito amor. Que nos fazem as vontades. Que nos dão tudo sem nada pedir. Que nos amam como a si próprio. A você, meus queridos vô e vó, que Deus os abençoe cada dia mais. Que nos dê a bênção de tê-los conosco por muitos anos, nos dando muito amor, nos passando experiências, nos ouvindo com carinho, nos "dengando", nos orientando, nos aconselhando, nos suportando sempre com muita paciência. Vocês são para nós, seus netos, um grande exemplo de experiência, de trabalho, de honestidade, de paciência, de fé, de firmeza, e principalmente de muito amor. Amamos vocês. (Enquanto a menina lê, o menino fica perto abrindo os braços e fazendo gestos, como se encenasse a homenagem.) VÓ FÁTIMA: Ai que liindos, meus netinhos. Obrigada, de coração. A vovó e o vovô amam muito vocês, num é mesmo, meu velho? VÔ ANTÔNIO: Hein?? Éhhhh. (O vovô olha no seu relógio) VÔ ANTÔNIO: Já ta na hora do culto. VÓ FÁTIMA: Então vamos todos que chegou a hora. (Os meninos vão saltitando e a mãe vai atrás, assim como os avós andando um pouco mais lento.) FIM. OBSERVAÇÃO: ESSA PEÇA FOI ESCRITA COM BASE EM UM VÍDEO ENCONTRADO NO YOUTUBE, O AUTOR É DESCONHECIDO. SE VOCÊ TIVER INFORMAÇÕES QUANTO AO AUTOR, FAVOR COMUNICAR-NOS QUE OS CRÉDITOS SERÃO DADOS AO MESMO.