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▪ Mario de Miranda Quintana, nasceu na cidade
de Alegrete-RS, no dia 30 de julho de 1906;
▪ Foi um importante escritor, jornalista, tradutor
e poeta gaúcho;
▪ Iniciou seus estudos na Escola Elementar Mista
de Dona Mimi Contino;
▪ Continuou seus estudos na escola do português
Antônio Cabral Beirão.
 Em 1919 mudou-se para Porto Alegre;
 Estudou no Colégio Militar de Porto Alegre;
 Nessa época, publicou seus primeiros trabalhos
na revista Hyloea, da Sociedade Cívica e Literária
dos Alunos do Colégio Militar;
 Emprega-se na Livraria do Globo, onde
trabalhou como atendente;
 No ano anterior a sua saída do Colégio Militar,
publica um soneto no jornal de Alegrete.
 Sua mãe falece em 1926, ano em que seu conto, A
Sétima Personagem, é premiado em concurso
promovido pelo jornal Diário de Notícias, de Porto
Alegre;
 No ano seguinte seu pai também falece, Mario tem
um poema seu publicado no Rio de Janeiro na
revista Para Todos;
 Trabalha na redação do diário O Estado do Rio
Grande, onde passa a redigir uma seção chamada
"O Jornal dos Jornais".
 Em 1930, vai para o Rio de Janeiro,
entusiasmado com a revolução liderada por
Getúlio Vargas, se alista como voluntário do
Sétimo Batalhão de Caçadores de Porto Alegre;
 Dois anos após o fechamento do Estado do Rio
Grande, ele publica pela Editora Globo sua
primeira tradução, a tradução do livro Palavras
e Sangue, de Giovanni Papini.
 O poeta deu uma imensa colaboração para que
obras como “Em Busca do Tempo Perdido”, do
francês Marcel Proust, fossem lidas pelos
brasileiros que não dominavam a língua
francesa;
 Durante sua vida traduziu mais de cem obras da
literatura mundial, nos idiomas: francês,
espanhol e inglês.
 Monteiro Lobato lhe encomenda um livro, o
qual foi publicado pela Editora Globo doze
anos depois com o título “Espelho Mágico”;
 Em 1940 é publicado seu primeiro livro “A
Rua dos Cata-ventos”;
 Nesse mesmo ano Mario é indicado para a
Academia Brasileira de Letras;
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!
Mario Quintana
Poeminho do Contra
 Em 1966, Mario foi
homenageado pela Academia
Brasileira de Letras por
Augusto Meyer e Manuel
Bandeira;
 Manuel compôs e recitou o
seguinte poema em
homenagem a Quintana:
Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.
Quinta-essência de cantares…
Insólitos, singulares…
Cantares? Não! Quintanares!
Meu Quintana
Quer livres, quer regulares,
Abrem sempre os teus cantares
Como flor de quintanares.
São cantigas sem esgares.
Onde as lágrimas são mares
De amor, os teus quintanares.
São feitos esses cantares
De um tudo-nada: ao falares,
Luzem estrelas luares.
São para dizer em bares
Como em mansões seculares
Quintana, os teus quintanares.
Sim, em bares, onde os pares
Se beijam sem que repares
Que são casais exemplares.
E quer no pudor dos lares.
Quer no horror dos lupanares.
Cheiram sempre os teus
cantares
Ao ar dos melhores ares,
Pois são simples, invulgares.
Quintana, os teus quintanares.
Por isso peço não pares,
Quintana, nos teus cantares…
Perdão! digo quintanares.
Manuel Bandeira
 Ainda em 1966 ganha o prêmio Fernando
Chinaglia da União Brasileira dos
Escritores, pela obra “Antologia Poética”;
 Em 1980 recebeu o prêmio Machado de
Assis, da Academia Brasileira de Letras;
 Mario Quintana não se casou nem teve
filhos;
 Solitário, viveu grande parte da vida em
hotéis, residiu por um longo período no
Hotel Majestic.
 Mario Quintana faleceu em
Porto Alegre, em 5 de maio de
1994, aos 87 anos de idade,
encontra-se sepultado no
Cemitério São Miguel e Almas,
em Porto Alegre.
 Mario era apaixonado por Cecília Meireles;
 Considerava seu amor ingênuo;
 A própria Cecília nunca soube desse fato.
Curiosidades
 Segundo Mario, em entrevista dada a Edla
Van Steen em 1979, seu nome foi registrado
sem acento. Assim ele o usou por toda a
vida.
 Conhecido como o Príncipe dos Poetas
Brasileiros;
 E também como poeta das coisas simples.
 110 anos de seu nascimento;
 22 anos de sua morte.
 Originalmente Hotel Majestic, é
um prédio histórico brasileiro e
um centro cultural da cidade de
Porto Alegre;
 A casa foi nomeada em
homenagem a Mario Quintana
que adotou Porto Alegre como
sua cidade de coração.
 O escritor viveu no
hotel entre 1968 e
1982, no apartamento
217, mudou-se para o
hotel com 20 anos de
idade;
 O quarto do poeta foi
reconstruído em uma
de suas salas, sob
orientação da
sobrinha-neta Elena
Quintana.
 Biblioteca Lucília Minssen;
 Biblioteca Érico Veríssimo;
 Acervos Elis Regina e Mário Quintana;
 Discoteca Pública Natho Henn;
 Galerias Xico Stockinger e Sotero Cosme;
 Teatros Bruno Kiefer e Carlos Carvalho.
Segunda Fase do Modernismo
 Literatura menos desafiadora das regras;
 Autores amantes da liberdade;
 Manutenção das conquistas da primeira fase;
 Retorno ao passado;
 Questionamento do “eu” e a consciência da sua
fragilidade;
 Aprofundamento das relações do “eu” com o
mundo;
 Retomada da análise psicológica;
 Amadurecimento da poesia;
 Há o questionamento da existência humana e do
sentimento de “estar no mundo”.
Características Literárias
 Mario escrevia com
simplicidade e uma dose de
humor sutil, era da vida
cotidiana que o poeta extraía
sua matéria-prima;
 Em permanente “estado
poético” Quintana parece
não escolher assunto: todos
lhe servem, tudo o que existe
é poético na sua percepção.
Ternura, melancolia,
intimismo, misticismo,
humor irônico, nostalgia da
infância, a pureza - são os
motivos de seu mundo
poético.
Temática dos poemas:
Tristeza das coisas;
Morte;
Infância (Alegrete);
Progresso;
Porto Alegre;
Ironia do cotidiano.
Características do autor:
Individualismo;
Pureza;
Profundo humanismo;
Finíssimo senso de humor;
Poesia epigramática;
Musicalidade;
Intimismo;
Nostalgia da infância;
Simplicidade;
Liberdade poética.
 Buscou sempre a perfeição
técnica. Considerava-se tão
orgulhoso que achava que
nunca escreveu algo à sua
altura.
“Porque poesia é insatisfação, um
anseio de auto superação. Um poeta
satisfeito não satisfaz. ”
“Às vezes tenho a surpresa de achar um poema muito
bom. Mas em outros momentos sacudo a cabeça e fico
me indagando como é que fui escrever uma bobagem
daquelas. Às vezes, corrijo, emendo, e alguns ficam
irreconhecíveis. Mas outros são natimortos
irrecuperáveis”.
“Um elemento da poesia é a busca
da forma (não da fôrma), a
dosagem das palavras. ”
 Autor: Mario Quintana
 Idioma: Português
 País: Brasil
 Género: Poesia
 Editora: Editora Globo
 Lançamento: 1940
 Páginas: 72
A Rua dos Cata-ventos
 35 sonetos;
 Infância do poeta, reflexão sobre a morte;
 Evoca elementos como ruas, ventos,
nuvens, a Lua, entre outros.
 Autor: Mario Quintana
 Idioma: Português
 País: Brasil
 Género: Poesia
 Editora: L&PM
 Lançamento: 1980
Esconderijos do Tempo
 O livro concedeu ao autor o Prêmio Machado
de Assis, da Academia Brasileira de Letras;
 Contendo cinquenta poemas breves, quase
todos escritos em versos livres ou em forma
de prosa poética;
 Um dos traços marcantes é a coloquialidade
de sua linguagem;
 Autor: Mario Quintana
 Idioma: Português
 País: Brasil
 Género: Poesia
 Editora: Editora Globo
 Lançamento: 1990
 Páginas: 104
Velório sem defunto
 O último livro que escreveu, é um apanhado
lírico do que o poeta viu e sentiu em vida;
 O livro reúne poemas até aquele momento
inéditos, escritos com o mesmo frescor de sua
eterna juventude;
 Não existe auto complacência, ressentimento
ou mágoa na poesia do livro;
 Quintana se diverte com momentos solenes,
como banquetes e funerais, e faz graça com a
ansiedade trazida pela iminência da morte;
 O autor não quis dar tom de testamento ao
seu título de despedida, buscou expressar, o
turbilhão de emoções, sentimentos e imagens
pelo qual passa o idoso insone em sua cama.
Mario Quintana
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda…
Bilhete
 O eu-poético fala sobre
discrição no relacionamento,
como se o fizesse realmente
por meio de um “bilhete”;
Se tu me amas, ama-me
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os
Deixa em paz a
Se me queres,
,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda…
 A demonstração de
afetividade é expressa pelo
uso de diminutivos;
 Além da musicalidade
produzida por .
 Musicalidade dada também
pela utilização repetida da
letra/som “s”;
Se tu ,
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda…
 E ainda da nasalização
produzida pelos sons das
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
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Mario Quintana

  • 1.
  • 2. ▪ Mario de Miranda Quintana, nasceu na cidade de Alegrete-RS, no dia 30 de julho de 1906; ▪ Foi um importante escritor, jornalista, tradutor e poeta gaúcho; ▪ Iniciou seus estudos na Escola Elementar Mista de Dona Mimi Contino; ▪ Continuou seus estudos na escola do português Antônio Cabral Beirão.
  • 3.  Em 1919 mudou-se para Porto Alegre;  Estudou no Colégio Militar de Porto Alegre;  Nessa época, publicou seus primeiros trabalhos na revista Hyloea, da Sociedade Cívica e Literária dos Alunos do Colégio Militar;  Emprega-se na Livraria do Globo, onde trabalhou como atendente;  No ano anterior a sua saída do Colégio Militar, publica um soneto no jornal de Alegrete.
  • 4.  Sua mãe falece em 1926, ano em que seu conto, A Sétima Personagem, é premiado em concurso promovido pelo jornal Diário de Notícias, de Porto Alegre;  No ano seguinte seu pai também falece, Mario tem um poema seu publicado no Rio de Janeiro na revista Para Todos;  Trabalha na redação do diário O Estado do Rio Grande, onde passa a redigir uma seção chamada "O Jornal dos Jornais".
  • 5.  Em 1930, vai para o Rio de Janeiro, entusiasmado com a revolução liderada por Getúlio Vargas, se alista como voluntário do Sétimo Batalhão de Caçadores de Porto Alegre;  Dois anos após o fechamento do Estado do Rio Grande, ele publica pela Editora Globo sua primeira tradução, a tradução do livro Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
  • 6.  O poeta deu uma imensa colaboração para que obras como “Em Busca do Tempo Perdido”, do francês Marcel Proust, fossem lidas pelos brasileiros que não dominavam a língua francesa;  Durante sua vida traduziu mais de cem obras da literatura mundial, nos idiomas: francês, espanhol e inglês.
  • 7.  Monteiro Lobato lhe encomenda um livro, o qual foi publicado pela Editora Globo doze anos depois com o título “Espelho Mágico”;  Em 1940 é publicado seu primeiro livro “A Rua dos Cata-ventos”;  Nesse mesmo ano Mario é indicado para a Academia Brasileira de Letras;
  • 8. Todos esses que aí estão Atravancando meu caminho, Eles passarão... Eu passarinho! Mario Quintana Poeminho do Contra
  • 9.  Em 1966, Mario foi homenageado pela Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira;  Manuel compôs e recitou o seguinte poema em homenagem a Quintana:
  • 10. Meu Quintana, os teus cantares Não são, Quintana, cantares: São, Quintana, quintanares. Quinta-essência de cantares… Insólitos, singulares… Cantares? Não! Quintanares! Meu Quintana Quer livres, quer regulares, Abrem sempre os teus cantares Como flor de quintanares. São cantigas sem esgares. Onde as lágrimas são mares De amor, os teus quintanares.
  • 11. São feitos esses cantares De um tudo-nada: ao falares, Luzem estrelas luares. São para dizer em bares Como em mansões seculares Quintana, os teus quintanares. Sim, em bares, onde os pares Se beijam sem que repares Que são casais exemplares. E quer no pudor dos lares. Quer no horror dos lupanares. Cheiram sempre os teus cantares
  • 12. Ao ar dos melhores ares, Pois são simples, invulgares. Quintana, os teus quintanares. Por isso peço não pares, Quintana, nos teus cantares… Perdão! digo quintanares. Manuel Bandeira
  • 13.  Ainda em 1966 ganha o prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira dos Escritores, pela obra “Antologia Poética”;  Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras;  Mario Quintana não se casou nem teve filhos;  Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis, residiu por um longo período no Hotel Majestic.
  • 14.  Mario Quintana faleceu em Porto Alegre, em 5 de maio de 1994, aos 87 anos de idade, encontra-se sepultado no Cemitério São Miguel e Almas, em Porto Alegre.
  • 15.  Mario era apaixonado por Cecília Meireles;  Considerava seu amor ingênuo;  A própria Cecília nunca soube desse fato. Curiosidades
  • 16.  Segundo Mario, em entrevista dada a Edla Van Steen em 1979, seu nome foi registrado sem acento. Assim ele o usou por toda a vida.
  • 17.  Conhecido como o Príncipe dos Poetas Brasileiros;  E também como poeta das coisas simples.
  • 18.  110 anos de seu nascimento;  22 anos de sua morte.
  • 19.  Originalmente Hotel Majestic, é um prédio histórico brasileiro e um centro cultural da cidade de Porto Alegre;  A casa foi nomeada em homenagem a Mario Quintana que adotou Porto Alegre como sua cidade de coração.
  • 20.  O escritor viveu no hotel entre 1968 e 1982, no apartamento 217, mudou-se para o hotel com 20 anos de idade;  O quarto do poeta foi reconstruído em uma de suas salas, sob orientação da sobrinha-neta Elena Quintana.
  • 21.
  • 22.  Biblioteca Lucília Minssen;  Biblioteca Érico Veríssimo;  Acervos Elis Regina e Mário Quintana;  Discoteca Pública Natho Henn;  Galerias Xico Stockinger e Sotero Cosme;  Teatros Bruno Kiefer e Carlos Carvalho.
  • 23.
  • 24. Segunda Fase do Modernismo  Literatura menos desafiadora das regras;  Autores amantes da liberdade;  Manutenção das conquistas da primeira fase;  Retorno ao passado;  Questionamento do “eu” e a consciência da sua fragilidade;  Aprofundamento das relações do “eu” com o mundo;  Retomada da análise psicológica;  Amadurecimento da poesia;  Há o questionamento da existência humana e do sentimento de “estar no mundo”. Características Literárias
  • 25.  Mario escrevia com simplicidade e uma dose de humor sutil, era da vida cotidiana que o poeta extraía sua matéria-prima;  Em permanente “estado poético” Quintana parece não escolher assunto: todos lhe servem, tudo o que existe é poético na sua percepção. Ternura, melancolia, intimismo, misticismo, humor irônico, nostalgia da infância, a pureza - são os motivos de seu mundo poético.
  • 26. Temática dos poemas: Tristeza das coisas; Morte; Infância (Alegrete); Progresso; Porto Alegre; Ironia do cotidiano. Características do autor: Individualismo; Pureza; Profundo humanismo; Finíssimo senso de humor; Poesia epigramática; Musicalidade; Intimismo; Nostalgia da infância; Simplicidade; Liberdade poética.
  • 27.  Buscou sempre a perfeição técnica. Considerava-se tão orgulhoso que achava que nunca escreveu algo à sua altura. “Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. ” “Às vezes tenho a surpresa de achar um poema muito bom. Mas em outros momentos sacudo a cabeça e fico me indagando como é que fui escrever uma bobagem daquelas. Às vezes, corrijo, emendo, e alguns ficam irreconhecíveis. Mas outros são natimortos irrecuperáveis”.
  • 28. “Um elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. ”
  • 29.  Autor: Mario Quintana  Idioma: Português  País: Brasil  Género: Poesia  Editora: Editora Globo  Lançamento: 1940  Páginas: 72 A Rua dos Cata-ventos  35 sonetos;  Infância do poeta, reflexão sobre a morte;  Evoca elementos como ruas, ventos, nuvens, a Lua, entre outros.
  • 30.  Autor: Mario Quintana  Idioma: Português  País: Brasil  Género: Poesia  Editora: L&PM  Lançamento: 1980 Esconderijos do Tempo  O livro concedeu ao autor o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras;  Contendo cinquenta poemas breves, quase todos escritos em versos livres ou em forma de prosa poética;  Um dos traços marcantes é a coloquialidade de sua linguagem;
  • 31.  Autor: Mario Quintana  Idioma: Português  País: Brasil  Género: Poesia  Editora: Editora Globo  Lançamento: 1990  Páginas: 104 Velório sem defunto  O último livro que escreveu, é um apanhado lírico do que o poeta viu e sentiu em vida;  O livro reúne poemas até aquele momento inéditos, escritos com o mesmo frescor de sua eterna juventude;  Não existe auto complacência, ressentimento ou mágoa na poesia do livro;  Quintana se diverte com momentos solenes, como banquetes e funerais, e faz graça com a ansiedade trazida pela iminência da morte;  O autor não quis dar tom de testamento ao seu título de despedida, buscou expressar, o turbilhão de emoções, sentimentos e imagens pelo qual passa o idoso insone em sua cama.
  • 32. Mario Quintana Se tu me amas, ama-me baixinho Não o grites de cima dos telhados Deixa em paz os passarinhos Deixa em paz a mim! Se me queres, enfim, tem de ser bem devagarinho, Amada, que a vida é breve, e o amor mais breve ainda… Bilhete
  • 33.  O eu-poético fala sobre discrição no relacionamento, como se o fizesse realmente por meio de um “bilhete”; Se tu me amas, ama-me Não o grites de cima dos telhados Deixa em paz os Deixa em paz a Se me queres, , tem de ser bem devagarinho, Amada, que a vida é breve, e o amor mais breve ainda…  A demonstração de afetividade é expressa pelo uso de diminutivos;  Além da musicalidade produzida por .
  • 34.  Musicalidade dada também pela utilização repetida da letra/som “s”; Se tu , Não o grites de cima dos telhados Deixa em paz os passarinhos Deixa em paz a mim! Se me queres, enfim, tem de ser bem devagarinho, Amada, que a vida é breve, e o amor mais breve ainda…  E ainda da nasalização produzida pelos sons das
  • 35. Se tu me amas, ama-me baixinho Não o grites de cima dos telhados Deixa em paz os passarinhos Deixa em paz a mim! Se me queres, enfim, tem de ser bem devagarinho, Amada, que a vida é breve, e o amor mais breve ainda…