SlideShare a Scribd company logo
1 of 41
Introdução à Lógica Lógica é a cola que gruda os métodos de raciocínio.   		Schneider e Gries 
Lógica Vem do grego logos (λόγος) e significa palavra, pensamento, ideia, argumento, relato -> razão. Trata dos princípios da argumentação válida. Argumentação: modo de expor ou apresentar raciocínios de modo a concordar ou refutar determinado ponto de vista, idéia, hipótese.
Lógica Regras Princípio da identidade		a=a Princípio da não contradição	a≠b Princípio do terceiro excluído	a≠c Forma Sequência de proposições -> uma delas é a conclusão e as demais são premissas.
Lógica Exemplos: Regras Princípio da identidade Princípio da não-contradição Princípio do terceiro excluído Forma Todo menino é sapeca.		 Cebolinha é menino. Logo, Cebolinha é sapeca. é não é         não é
Lógica Silogismo 	Todos os peixes são amarelos.	premissa maior 	Cléo é um peixe.			premissa menor 	Logo, Cléo é amarelo. 			conclusão 		A->B 		C->A C ->B
Lógica NOÇÕES DE LÓGICA MATEMÁTICA 	 UMA CLASSIFICAÇÃO DA LÓGICA 	Alguns autores dividem o estudo da Lógica em: LÓGICA INDUTIVA: útil no estudo da teoria da probabilidade. 	e LÓGICA DEDUTIVA: que pode ser dividida em :   · LÓGICA CLÁSSICA- Considerada como o núcleo da lógica dedutiva. Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica: da IDENTIDADE, da CONTRADIÇÃO e do TERCEIRO EXCLUÍDO os quais serão abordados mais adiante. · LÓGICAS COMPLEMENTARES DA CLÁSSICA: Complementam de algum modo a lógica clássica estendendo o seu domínio. Exemplos: lógicas modal , deôntica, epistêmica , etc. · LÓGICAS NÃO - CLÁSSICAS: Assim caracterizadas por derrogarem algum ou alguns dos princípios da lógica clássica. Exemplos: paracompletas e intuicionistas (derrogam o princípio do terceiro excluído); paraconsistentes (derrogam o princípio da contradição); não-aléticas (derrogam o terceiro excluído e o da contradição); não-reflexivas (derrogam o princípio da identidade); probabilísticas, polivalentes, fuzzy-logic, etc... http://www.pucsp.br/~logica/
Lógica Proposição 	Segundo Quine, toda proposição é uma frase mas nem toda frase é uma proposição; uma frase é uma proposição apenas quando admite um dos dois valores lógicos: Falso (F)ou Verdadeiro (V).  Exemplos: Frases que não são proposições Pare! Quer uma xícara de café? Eu não estou bem certo se esta cor me agrada Frases que são proposições A lua é o único satélite do planeta terra (V) A cidade de Salvador é a capital do estado do Amazonas (F) O numero 712 é ímpar (F) Raiz quadrada de dois é um número irracional (V) http://www.inf.ufsc.br/ine5365/introlog.html
Lógica Silogismo 	O silogismo é um tipo de argumento composto de três proposições: duas premissas e uma conclusão.  Sua origem está ligada ao berço da civilização ocidental, a Grécia antiga com o pensamento do filósofo Aristóteles. Ele chamou sua obra de PrimeirosAnalíticos, isto porque o silogismo é uma forma de análise que procura decompor em partes os argumentos e as proposições de um argumento e seus termos. Mais tarde o conjunto de seus escritos silogísticos foi chamado de Organon, ou seja, “instrumento” para pensar corretamente.  Há quatro tipos de proposições que pode conter um silogismo: http://logicanet.wordpress.com/2007/11/26/silogismo/
Lógica 	A=Universal afirmativa: Todos os A’s são B. 	E=Universal negativa: Nenhum A é B. 	I=Particular afirmativa: Alguns A’s são B. 	O=Particular negativa: Alguns A’s não são B. http://logicanet.wordpress.com/2007/11/26/silogismo/
Lógica Exemplos: Universal afirmativa Todos os jogadores de futebol são craques. Universal negativa Nenhum jogador de futebol é craque Particular afirmativa Alguns jogadores de futebol são craques. Particular negativa Alguns jogadores de futebol não são craques.
Lógica Quadrado Lógico
Lógica
Algumas leis do quadrado lógico Regra das contrárias: Duas proposições contrárias não podem ser ambas verdadeiras ao mesmo tempo. Regra das contraditórias: Duas proposições contraditórias não podem ser nem verdadeiras nem falsas ao mesmo tempo. Regra das subcontrárias: Duas proposições subcontrárias não podem ser ambas falsas ao mesmo tempo. http://pt.wikipedia.org/wiki/Quadrado_das_oposições
Lógica Oposição de proposições Exemplos Regras Contraditórias: as proposições diferem na quantidade e na qualidade A.       Todos os advogados são juristas. O.   Alguns advogados são juristas. E.   Nenhum advogado é jurista. I.    Alguns advogados são juristas. Não podem ser verdadeiras nem falsas ao mesmo tempo. Se A é verdadeira, O é falsa Se E é verdadeira, I é falsa Contrárias: as proposições são universais, mas diferem na qualidade A.       Todos os advogados são juristas. E.   Nenhum advogado é jurista.   Não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo , mas podem ser falsas ao mesmo tempo Subcontrárias: ambas as proposições são particulares, diferem na qualidade I.    Alguns advogados são juristas. O.   Alguns advogados são juristas.   Podem ser ambas verdadeiras ao mesmo tempo. Não podem ser as duas falsas ao mesmo tempo. Subalternas: ambas as proposições são afirmativas ou negativas, diferem na quantidade B.      Todos os advogados são juristas. O.   Alguns advogados são juristas. E.   Nenhum advogado é jurista. I.    Alguns advogados são juristas. Se a universal é verdade, a particular é verdadeira Se a particular é falsa, a universal é falsa. Distribuição dos termos
Lógica 		Todo homem é mortal 		Sócrates é homem 		Logo, Sócrates é mortal. 	A primeira proposição chamamos de premissa maior, a segunda proposição chamamos de premissa menor, a terceira proposição chamamos de conclusão. Essa é a forma básica do silogismo. Além disso, ele contém os seguintes termos: homem, animal e mortal. O termo que se repete na premissa maior e menor, que é o termo homem, chamamos de termo médio. Os outros dois termos do silogismo, animal e mortal,  chamamos de termos extremos. A função do termo médio é ligar os termos extremos permitindo chegar à conclusão. Portanto, o termo médio nunca se repete na conclusão. http://logicanet.wordpress.com/2007/11/26/silogismo/
Lógica Silogismos categóricos irregulares Se A, logo B. Eu penso, logo existo.	 	Todo o B é C porque é D                	Todo o A é B porque é H              Logo, todo A é C. Todo alimento é nutritivo porque é saudável. Toda fruta é alimento porque é comestível.  Logo, toda fruta é nutritiva.  	B é C                 	A é B              Logo, A é C                	D não é C              Logo, D não é A.	 		Pinga é cachaça 		Aguardente é pinga 		Logo, aguardente é cachaça 		Água não é cachaça                  		Logo,  água não é aguardente  			C é B 			D é C 			E é D 			A é E                                             	                  Logo, A é B.	 		O vertebrado tem sangue vermelho. 		O mamífero é vertebrado. 		O carnívoro é mamífero. 		O leão é carnívoro. 		Logo, o leão tem sangue vermelho.  
Lógica Alguns raciocínios incorretos Stefan e Mathias gostam de chocolate. 	Todos os que gostam de pipoca gostam de chocolate. 	Logo, Stefan e Mathias gostam de pipoca.  Todos os portugueses são europeus. Cristiano Ronaldo é europeu. Logo, Cristiano Ronaldo é português. Todos os portugueses são europeus. 	Beckham é europeu. 	Logo, Beckham é português. Os bombeiros dividem-se em batalhões, obedecem a uma hierarquia, têm um quartel e usam farda, tal como os polícias. Os polícias usam arma. Logo, os bombeiros usam arma. Os bombeiros dividem-se em batalhões, obedecem a uma hierarquia e têm um quartel, como os polícias. Os polícias usam farda. Logo, os bombeiros usam farda. "Nem todo mundo gosta de sexo", filosofou Dunga na chegada à África. Realmente. As pessoas que não conseguem mais praticá-lo e as que não tem "joie de vivre" não gostam. Barbara Gancia Se todos os gatos são pretos, Miau é preto. 	Alguns gatos são pretos, outros rajados. 	Miau é ??? Alguns campineiros são metidos e arrogantes. 	Alguns campineiros estudam na Unicamp. 	Logo, ???
Lógica
Lógica http://criticanarede.com/fisher.htmlhttp://criticanarede.com/log_nocoes.html
Lógica 	Considere-se agora o seguinte argumento: 		O mundo exterior existe. 	O mundo exterior não existe. 	Logo, Deus existe. 	Pela definição dada, este argumento é válido, apesar de poder parecer o contrário. A indecisão nasce do facto de não ser possível atribuir a verdade simultaneamente às duas premissas, porque estas são inconsistentes. Mas já se torna claro o facto de este argumento ser válido se fizermos a seguinte consideração: precisamente pelo facto de as premissas não poderem nunca ser simultaneamente verdadeiras, segue-se que nunca podemos ter as premissas verdadeiras e a conclusão falsa. Logo, o argumento é válido, pois é isso precisamente que caracteriza os argumentos válidos. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
Lógica Validade e correcção 	Um argumento dedutivo válido é qualquer argumento dedutivo que obedeça às regras da lógica. A definição semântica de argumento dedutivo válido é a seguinte: um argumento dedutivo é válido se, e somente se, nos casos em que as premissas são verdadeiras, a conclusão também é verdadeira. Por exemplo: 		Se o conhecimento é possível, os cépticos estão enganados. 	O conhecimento é possível. 	Logo, os cépticos estão enganados. 	Dada a verdade das duas premissas, a conclusão é também verdadeira. Claro que se as premissas forem falsas, a conclusão tanto pode ser falsa como verdadeira. A validade dedutiva do argumento só nos garante a verdade da conclusão caso as premissas sejam verdadeiras. Por outras palavras, um argumento dedutivo válido garante que nunca podemos ter as premissas verdadeiras e a conclusão falsa. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
Lógica Considere-se este outro argumento: 		Deus existe. 	Logo, o mundo exterior existe ou o mundo exterior não existe. 	À primeira vista pode parecer que este argumento não é válido. Mas se tivermos mais atenção verificamos que se trata, de facto, de um argumento válido. Mais uma vez: dada a verdade da premissa, a conclusão pode ser falsa? Bom, é fácil ver que a conclusão nunca pode ser falsa. Logo, também não é falsa dada a verdade da premissa. Logo, é um argumento válido. 	O objectivo destes dois exemplos de argumentos válidos que aparentemente não o são é distinguir a validade de um argumento da sua relevância. Apesar de os dois argumentos acima serem válidos, eles não são relevantes. Porquê? Porque o primeiro é válido à custa da inconsistência das premissas; e o segundo é válido à custa do facto de a conclusão ser sempre verdadeira. Temos assim de perceber que o que nos interessa num ensaio argumentativo, quer estejamos a escrevê-lo, quer estejamos a avaliá-lo, não é a validade dos argumentos tout court, mas um caso especial de validade, a que podemos chamar relevância.Assim, para decidir se um argumento é relevante, temos de usar a seguinte definição: um argumento dedutivo válido é relevante se, e somente se: 1) todas as premissas podem ser simultaneamente verdadeiras; 2) a conclusão pode ser falsa. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
Lógica 	Perante um argumento dedutivo qualquer, o leitor deve usar a seguinte rotina para verificar a sua relevância: 	1. Verificar se é um argumento válido, pela definição semântica dada. 2. Verificar se todas as premissas podem ser simultaneamente verdadeiras. 3. Verificar se a conclusão pode ser falsa. 	Um argumento só é relevante se passar os três testes. Se passar apenas um ou dois, não é relevante. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
Lógica Condicionais As condicionais são canonicamente expressas na forma «Se..., então...». Mas a verdade é que existem muitas formas de exprimir condicionais. Esta secção oferece uma lista de algumas dessas formas. O primeiro facto: muitas vezes, o «então» é elidido, como em 		Se Deus não existe, a ética não é possível. 			que significa precisamente o mesmo que 		Se Deus não existe, então a ética não é possível. Outros factos menos evidentes: 		Se A, então B 			pode exprimir se como 		1. A somente se B. 	2. A só se B. 	3. A implica B. 	4. A só no caso de B. 	5. A só na condição de B. 	6. A é condição suficiente de B. 	7. B é condição necessária de A. 	8. B se A. 	9. Só se B é que A. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
Lógica Não se deve usar a lista anterior para fazer variar a forma como, ao longo de um ensaio, se exprimem condicionais. Lembre-se da regra 6, que se aplica também às partículas lógicas: se começou por dizer «Se A, então B», não afirme de seguida «C só se D», para tornar o texto variado; afirme antes «Se C, então D». Um texto não é um espectáculo de variedades e a elegância literária não vale nada se for conseguida à custa da clareza, porque é uma forma luminosa para um conteúdo obscuro (é como um automóvel com uma excelente pintura, mas com o motor avariado). O que costuma fazer mais confusão são as noções de condição necessária e condição suficiente. A lista acima permite saber exactamente o que é uma condição suficiente (a antecedente de uma condicional) e uma condição necessária (a consequente de uma condicional). Mas os exemplos seguintes tornarão claras estas noções: 		Estar inscrito em Filosofia é uma condição necessária para passar a Filosofia. Mas estar inscrito em Filosofia não é uma condição suficiente para passar a Filosofia. 		Ter 10 valores é uma condição suficiente para passar a Filosofia.  Mas ter 10 valores não é uma condição necessária para passar a Filosofia. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
Lógica Argumentos e condicionais 	Muitos argumentos são expostos sob a forma de uma condicional, como 		Se não existir livre-arbítrio, a responsabilidade moral não é possível. 	Para avaliar a verdade de uma condicional usam-se precisamente as mesmas regras que se usam para avaliar a validade de um argumento. A diferença consiste agora em tomar a antecedente da condicional em vez das premissas, e a sua consequente em vez da conclusão. Assim, uma condicional pode funcionar como um argumento válido se, e somente se, nos casos em que a antecedente é verdadeira, a consequente também for verdadeira. Por outras palavras, uma condicional pode funcionar como um argumento válido se, e somente se, for uma verdade lógica. 	Note-se que uma condicional pode ter antecedentes ou consequentes complexos: 		1. Se Deus e o mundo existem, então Deus existe. 	2. Se Deus existe, então Deus ou o mundo existem. 	Nos casos de condicionais com antecedentes ou consequentes complexos, aplica-se a mesma distinção que já introduzimos anteriormente: para que se aceite uma condicional verdadeira como relevante é necessário que a sua antecedente possa ser verdadeira e que a sua consequente possa ser falsa. As duas condicionais anteriores são verdadeiras e relevantes, mas as duas seguintes não são relevantes, apesar de serem verdadeiras: 		1. Se o mundo exterior existe e o mundo exterior não existe, Deus existe. 	2. Se Deus existe, então o mundo exterior existe ou o mundo exterior não existe. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
Falácia 	O objectivo de um argumento é expor as razões (premissas) que sustentam uma conclusão. Um argumento é falacioso quando parece que as razões apresentadas sustentam a conclusão, mas na realidade não sustentam. Da mesma maneira que há padrões típicos, largamente usados, de argumentação correcta, também há padrões típicos de argumentos falaciosos. http://criticanarede.com/falacias.htm
Lógica Falácia da inversão da condicional 	Uma falácia comum é a seguinte: 		Se não existir livre-arbítrio, a responsabilidade moral não será possível. 	Logo, se a responsabilidade moral não for possível, não existirá livre-arbítrio. 	A forma lógica desta falácia é a seguinte: 		Se A, então B. 	Logo, se B, então A. 	É fácil verificar que se trata de uma falácia com o exemplo seguinte, que tem a mesma forma lógica do que o anterior: 		Se nasceste em Lisboa, és português de naturalidade. 	Logo, se és português de naturalidade, nasceste em Lisboa. 	Repare-se no método informal que usei aqui para tornar evidente que este argumento é falacioso: mantendo a sua forma lógica intacta, substituí as frases de maneira a obter uma premissa verdadeira e uma conclusão falsa.  http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
Lógica Falácia da causa única 	Esta é talvez a falácia mais popular. É tão comum que o leitor deve estar alertado, não só para não a cometer inadvertidamente nos seus argumentos, como para poder detectá-la nos argumentos das outras pessoas. 		Todas as coisas têm uma causa. 	Logo, tem de haver algo que seja a causa de tudo. 	Este argumento é usado em particular para defender a existência de Deus, que depois é identificado com a causa de todas as coisas. Mas a mesma forma lógica pode surgir inadvertidamente em vários argumentos. 	Verifica-se que este argumento é inválido considerando os seguintes exemplos, que têm a mesma forma lógica do que o anterior: 	Todas as pessoas têm uma mãe. Logo, tem de haver alguém que seja a mãe de toda a gente. 	Todos os números têm um sucessor. Logo, tem de haver um número que seja o sucessor de todos os números. 	Nestes dois argumentos, as premissas são verdadeiras e as conclusões são falsas. Logo, na sua forma geral, Todos os x têm um y. Logo, tem de haver um y para todos os x. 	a premissa pode ser verdadeira e a conclusão falsa. Logo, esta forma de argumento dedutivo não é válida. 	Esta falácia é particularmente clara para as pessoas que sabem lógica formal, sendo conhecida por falácia da inversão dos quantificadores. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
Lógica Mais exemplos de falácias A afirmação de Joãozinho é falsa, pois ele é um sujeito mal-educado João é a favor do tratamento do reservatório de água da cidade com flúor. João é um ladrão. Logo, não devemos tratar o reservatório de água da cidade com flúor. Jones acredita que devemos nos abster de bebida alcoólica. Jones está sempre bêbado. Logo, não devemos nos abster de bebida alcoólica. Acredite em Deus, senão irá pro Inferno. Se Aristóteles disse isto, é verdade Você deve ser rico pois estuda em um colégio de ricos. Formigas destroem árvores. Logo, esta formiga pode destruir uma árvore. Deveríamos abolir todas as armas do mundo. Só assim haveria paz verdadeira.
Lógica O Japão rendeu-se logo após a utilização das bombas atômicas por parte dos EUA. Portanto, a paz foi alcançada devido à utilização das armas nucleares Sabemos que Joãozinho diz a verdade pois muitas pessoas dizem isso. E sabemos que Joãozinho diz a verdade pois nós o conhecemos. Não devemos falar MAL dos nossos amigos. Não devemos falar mal dos nossos AMIGOS“ Se há carros então há poluição. Há poluição. Logo, há carros. Se há carros então há poluição. Não há carros. Logo, não há poluição Se você não está a favor de de mim então está contra mim A voz dos pobres é a voz da verdade
Lógica A explosão do Challenger foi causada pelo tempo frio. (Verdadeiro, mas não teria ocorrido se os anéis em o tivessem sido bem construídos.) As pessoas estão com medo por causa do incremento do crime. (Certo, mas as pessoas têm sido levadas a violar a lei em consequência do seu medo. O que ainda aumenta mais o crime.) O União vai ganhar este jogo porque ganhou todas as vezes que jogou em quinta-feira. Será que o palhaço Joãozinho é o assassino? No ano passado um palhaço matou uma criança. O acidente não teria ocorrido se não fosse a má localização do arbusto. (Certo, mas o acidente não teria ocorrido se o condutor não estivesse bêbado, e se o peão tivesse prestado atenção ao trânsito.)
Lógica
Lógica Símbolos lógicos 	Apresento a seguir alguns símbolos lógicos e algumas regras de transformação básicas, que poderão servir como uma introdução à lógica. Por outro lado, ajudarão qualquer pessoa a exercer o seu poder crítico sobre argumentos informais onde ocorra algum deste simbolismo. Os argumentos dedutivos podem ser muito complexos, e também aqui o simbolismo ajuda, porque torna mais simples a sua avaliação. 	As palavras-chave que ocorrem nos argumentos dedutivos, e das quais depende a sua validade, como «se,...então...», «e», «ou» e «não», são operadores lógicos e simbolizam-se assim: 	1. Se A, então B: A -> B (ou: A ⊃ B) 2. Não A: ¬A (ou: ~A) 3. A ou B: A ∨ B 4. A e B: A ∧ B (ou: A & B) 5. A se e somente se B (ou: A se e só se B): A ↔ B 6. Todos os objectos x têm o predicado P: ∀xPx 7. Existe pelo menos um objecto x que tem o predicado P: ∃x;Px 	As regras de transformação permitem-nos mudar as frases existentes para outras logicamente equivalentes.  	Ou Deus existe, ou a vida não tem sentido. Mas a vida tem sentido. Logo, Deus existe. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
Lógica 15/06/2010 Advogada foi morta uma hora após desaparecer William Cardoso e Luis Kawagutido Agora A advogada MérciaNakashima, 28 anos, foi morta cerca de uma hora após sair da casa de sua avó, em Guarulhos (Grande SP), no dia 23 de maio. A informação foi obtida pela Polícia Civil com o depoimento de um pescador --que presenciou um único homem jogar o Honda Fit, com Mércia dentro, nas águas da represa Atibainha, em Nazaré Paulista (64 km de SP). "Ela [Mércia] saiu da casa [dos avós] às 18h30. Às 19h30, estava na represa com uma pessoa. O carro foi jogado na água", disse o delegado Antônio de Olim, do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). Com isso, a polícia descartou a hipótese de Mércia ter sido levada a um cativeiro. Ex-namorado de Mércia, o ex-PM Mizael Bispo dos Santos, 40 anos, segue como principal suspeito de ter cometido o crime --ele nega.
Lógica Autoajuda segundo Keith Richards DestakDiversão & Arte "Todo mundo devia nascer com uma guitarra - haveria muito menos suicídio." Esse é um dos conselhos que o lendário guitarrista dos Rolling Stones dá no livro O que Keith Richards faria em seu lugar?. Por meio de citações e entrevistas que Keith deu ao longo de seus 48 anos de carreira, a escritora Jessica Pallington West fez uma compilação que se assemelha aos livros de autoajuda. Tratado como um "sobrevivente do rock 'n' roll", devido ao seu passado de abusos, Keith, que tem 66 anos, dá lições de como encarar a vida. Logo no capítulo inicial são expostos os 26 mandamentos do "keithismo", termo criado pela autora para definir a "filosofia" que o músico dissemina em frases como "aceite os Stones como seu senhor metafórico“.
Lógica Obama compara desastre no golfo do México a 11/9 DestakDiversão & Arte O presidente dos EUA, BarackObama, comparou ontem o impacto da tragédia ecológica no golfo do México com o do 11/9, no sentido de mudar a forma de pensar dos americanos. "Da mesma forma que a visão sobre nossas vulnerabilidades e nossa política externa foi profundamente moldada pelo 11/9, eu acredito que esse desastre vá moldar a maneira como pensamos sobre o meio ambiente e a energia por muitos anos", afirmou o presidente a um site americano. Obama iniciou a quarta visita à região atingida pelo derramamento de óleo provocado pela explosão de uma plataforma petrolífera em 20 de abril. Ao fim dessa viagem de dois dias por Mississippi, Alabama e Flórida, ele fará um pronunciamento pela televisão no horário nobre. Amanhã, Obama vai se encontrar com o presidente da BritishPetroleum (BP) para exigir a criação de um fundo especial para indenizações e compensações. A empresa anunciou um novo plano para conter o vazamento, que recolheria, por dia, 7,5 milhões de litros de óleo, frente aos 2,4 milhões que estão sendo recolhidos agora. Segundo o governo, vazam 7,9 milhões de litros por dia. A empresa anunciou que já gastou US$ 1,6 bilhão para responder ao vazamento. Pelo menos 51 pedidos de indenização já foram feitos à BP.
Lógica Paulistanos vão gastar R$ 181 na 1ª fase da Copa Os torcedores paulistanos deverão desembolsar, em média, R$ 181 para com- prar itens relativos à Copa do Mundo durante a pri- meira fase do Mundial. Ca- so a seleção brasileira che- gue à final, as despesas vão subir para R$ 357.  É o que mostra uma pesquisa realizada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo). A maioria dos gastos do paulistano (74%) será destinada à compra de alimentos e bebidas para serem consumidos durante os jogos do Brasil.  A pesquisa mostra ainda que, no caso das bebidas, a maioria dos torcedores (54%) pretendem adquiri-las para consumir em casa.  Desse total, 44% vai comprar cerveja, 8% refrigerantes e 2% vai optar por outra bebida. Já em relação à alimen- tação –que corresponde a 20% das despesas –9% dos entrevistados gastarão na compra de ingredientes para as refeições, 7% comprarão petiscos e guloseimas e 4% vão optar por gastar em bares ou restaurantes. O paulistano também vai investir em adereços e artigos de decoração. Se- gundo o economista chefe e superintendente geral da ACSP, Marcel Solimeo, as camisetas devem respon- der por 14% das aquisições, bolas por 2% e apitos e ban deiras por 2%. As lojas físicas irão rece- ber 89% dos consumidores. Enquanto o comércio ele- trônico será a opção de  8% das intenções de compra. A partir de hoje, dia da estreia da seleção brasilei- ra na Copa do Mundo, os bancos e as operações de câmbio do Banco Central terão horário de expedien- te alterado.  O pregão da Bovespa não sofre interrupções  durante a Copa.  METRO
Hierarquia Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado de brigar com a mulher e esta lhe dissera poucas e boas (1). Eis que, subitamente, o leão defronta com um pequeno rato, o ratinho mais menor que ele já tinha visto. Pisou-lhe a cauda e, enquanto o rato forçava inutilmente pra escapar, o leão gritava: "Miserável criatura, estúpida, ínfima, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojento. Vou te deixar com vida apenas para que você possa sofrer toda a humilhação do que lhe disse, você, desgraçado, inferior, mesquinho, rato!" E soltou-o . O rato correu o mais que pode, mas, quando já estava a salvo, gritou pro leão: "Será que V. Excelência poderia escrever isso pra mim? Vou me encontrar com uma lesma que eu conheço e quero repetir isso pra ela com as mesmas palavras!" (1) Ou seja muitas e más. MORAL: Ninguém é tão sempre inferior.SUBMORAL: Nem tão nunca superior, por falar nisso
Risos da galera Em 1974, Saad e São Bento jogavam amistosamente em São Caetano do Sul e o time sorocabano era dirigido pelo técnico Mickey. De repente quebra o maior pau dentro do gramado envolvendo os 22 jogadores.Vamos separar o pessoal, Mickey?, diz um dirigente que estava sentado no banco ao seu lado.Eu não sou louco. Vai você.No meio da confusão ouve-se a voz de Mickey:Calma gente! Vai pra lá você. Deixa disso pessoal! Surpreso, o dirigente olhou para Mickey e disse:Ué, o que você está fazendo aqui?É que jogaram tanta garrafa de guaraná no banco que eu achei menos perigoso levar uns socos aqui dentro do gramado. O saudoso Ajato, folclórico torcedor sorocabano, contou que certa vez proporcionou uma grande confusão nas agências do Correio. Era a sua primeira carta que mandava para alguém fora da cidade. Chegou na agência com o envelope escrito, faltando apenas selá-lo.Moça, como eu faço para mandar esta carta para São Paulo?A moça, depois de vender o selo, disse:Agora você vai até aquela mesa e cola o selo.Ajato dirigiu-se até a mesa, colocou o selo e voltou com o envelope. Surpresa, a moça perguntou:Ué, e o selo?O selo tá pregado bem bonitinho lá na mesa, como você pediu, disse Ajato. Notícia publicada na edição de 16-03-2003 do Jornal Cruzeiro do Sul, editoria Esportes, coluna RISOS DA GALERA
Lógica Jogo perigoso Em Santos e no Rio de Janeiro, é na areia da praia que muitas vezes nasce o futuro craque de futebol. Em São Paulo, os mais velhos lembram com nostalgia dos campinhos às margens do Tietê, onde se praticava o "futebol de várzea". Hoje, a capital já não tem tantos espaços vazios. Para quem não é sócio de clube ou não tem mordomias esportivas num condomínio, resta pagar pelo aluguel de uma quadra ou tentar a sorte em alguns parques e áreas públicas. Infelizmente, a situação desses locais deixa muito a desejar, como revelou a reportagem do Agora na edição de ontem. Foram visitados 15 campos públicos. Não fazem justiça ao país do futebol. Para começar, alambrados enferrujados e canos soltos ameaçam desabar sobre os frequentadores. Além disso, há problemas graves no piso. Buracos e pedras podem causar contusões e até fraturas. Um caso lamentável foi identificado no campo do Águia, na zona sul. Segundo a reportagem, se dois jogadores disputarem um lançamento pela lateral correm o risco de rolar por um barranco. O Brasil tem uma vocação quase natural para o futebol. Ao longo do tempo, nos tornamos uma fábrica de craques. Até na seleção da Alemanha, como vimos no fim de semana, tem brasileiro jogando. Mas isso não é desculpa. Governo federal, Estado e prefeitura têm o dever de fomentar a prática esportiva e oferecer condições para que a população pratique. E isso não vale só para campos de futebol. Se o Brasil pretende um dia ser potência olímpica, precisa desde já incentivar o esporte nas escolas. 15/06/2010 http://www.agora.uol.com.br/editorial/ult10112u751008.shtml

More Related Content

What's hot (20)

Silogismo
SilogismoSilogismo
Silogismo
 
Introdução à filosofia
Introdução à filosofiaIntrodução à filosofia
Introdução à filosofia
 
Argumentação e lógica formal
Argumentação e lógica formalArgumentação e lógica formal
Argumentação e lógica formal
 
LÓGICA ARISTOTÉLICA
LÓGICA ARISTOTÉLICALÓGICA ARISTOTÉLICA
LÓGICA ARISTOTÉLICA
 
Popper e a indução
Popper e a induçãoPopper e a indução
Popper e a indução
 
Aula03 - Lógica
Aula03 - LógicaAula03 - Lógica
Aula03 - Lógica
 
Lógica Aristotélica
Lógica AristotélicaLógica Aristotélica
Lógica Aristotélica
 
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosPré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
 
Exercícios-lógica nº 1
Exercícios-lógica nº 1Exercícios-lógica nº 1
Exercícios-lógica nº 1
 
O que é paradigma segundo thomas kuhn
O que é paradigma segundo thomas kuhnO que é paradigma segundo thomas kuhn
O que é paradigma segundo thomas kuhn
 
Positivismo
PositivismoPositivismo
Positivismo
 
Logica
LogicaLogica
Logica
 
Santo Agostinho e a Patrística
Santo Agostinho e a PatrísticaSanto Agostinho e a Patrística
Santo Agostinho e a Patrística
 
Lógica formal e Dialética e a Organização dos Argumentos (1).ppt
Lógica formal e Dialética e a Organização dos Argumentos (1).pptLógica formal e Dialética e a Organização dos Argumentos (1).ppt
Lógica formal e Dialética e a Organização dos Argumentos (1).ppt
 
Racionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaRacionalismo - Filosofia
Racionalismo - Filosofia
 
A falácia da petição de princípio
A falácia da petição de princípioA falácia da petição de princípio
A falácia da petição de princípio
 
lógica
lógicalógica
lógica
 
Argumentos
ArgumentosArgumentos
Argumentos
 
Thomas kuhn
Thomas kuhnThomas kuhn
Thomas kuhn
 
Santo Agostinho
Santo AgostinhoSanto Agostinho
Santo Agostinho
 

Similar to Introdução à Lógica: conceitos e estruturas básicas

LÓGICA ARISTOTÉLICA
LÓGICA ARISTOTÉLICALÓGICA ARISTOTÉLICA
LÓGICA ARISTOTÉLICAAlan
 
Correção ficha de revisões 1 teste 11
Correção ficha de revisões 1 teste 11Correção ficha de revisões 1 teste 11
Correção ficha de revisões 1 teste 11Isabel Moura
 
Proposicoes categoriais e silogismo aristotelico
Proposicoes categoriais e silogismo aristotelicoProposicoes categoriais e silogismo aristotelico
Proposicoes categoriais e silogismo aristotelicoWellington Oliveira
 
3 Ano_Logica para aprofundamento3 ano logica para aprofundamento
3 Ano_Logica para aprofundamento3 ano logica para aprofundamento3 Ano_Logica para aprofundamento3 ano logica para aprofundamento
3 Ano_Logica para aprofundamento3 ano logica para aprofundamentoSandra Wirthmann
 
Lógica aristotélica
Lógica aristotélicaLógica aristotélica
Lógica aristotélicaIarley Brito
 
Correção da ficha de revisões 2 teste 11
Correção da ficha de revisões 2 teste 11Correção da ficha de revisões 2 teste 11
Correção da ficha de revisões 2 teste 11Isabel Moura
 
Introdução a logica senac
Introdução a logica   senacIntrodução a logica   senac
Introdução a logica senacGabriel Araujo
 
Anotações sobre as aulas de lógica
Anotações sobre as aulas de lógicaAnotações sobre as aulas de lógica
Anotações sobre as aulas de lógicaCaio Grimberg
 
Apostila básica de Lógica
Apostila básica de LógicaApostila básica de Lógica
Apostila básica de LógicaCleber Oliveira
 
111580394 103649915-dicionario-de-filosofia
111580394 103649915-dicionario-de-filosofia111580394 103649915-dicionario-de-filosofia
111580394 103649915-dicionario-de-filosofiaCarlos Alê
 
filosofia -powerpoint proposições 10 ano
filosofia -powerpoint proposições 10 anofilosofia -powerpoint proposições 10 ano
filosofia -powerpoint proposições 10 anoManuelaRibeiro44
 
Cap2_lógica. O que é a lógica Proposicional?
Cap2_lógica. O que é a lógica Proposicional?Cap2_lógica. O que é a lógica Proposicional?
Cap2_lógica. O que é a lógica Proposicional?MariaIsabelMaralo
 

Similar to Introdução à Lógica: conceitos e estruturas básicas (20)

LÓGICA ARISTOTÉLICA
LÓGICA ARISTOTÉLICALÓGICA ARISTOTÉLICA
LÓGICA ARISTOTÉLICA
 
Correção ficha de revisões 1 teste 11
Correção ficha de revisões 1 teste 11Correção ficha de revisões 1 teste 11
Correção ficha de revisões 1 teste 11
 
Proposicoes categoriais e silogismo aristotelico
Proposicoes categoriais e silogismo aristotelicoProposicoes categoriais e silogismo aristotelico
Proposicoes categoriais e silogismo aristotelico
 
Raciocinio logico 05
Raciocinio logico 05Raciocinio logico 05
Raciocinio logico 05
 
Diagramas lógicos
Diagramas lógicosDiagramas lógicos
Diagramas lógicos
 
3 Ano_Logica para aprofundamento3 ano logica para aprofundamento
3 Ano_Logica para aprofundamento3 ano logica para aprofundamento3 Ano_Logica para aprofundamento3 ano logica para aprofundamento
3 Ano_Logica para aprofundamento3 ano logica para aprofundamento
 
Lógica aristotélica
Lógica aristotélicaLógica aristotélica
Lógica aristotélica
 
Correção da ficha de revisões 2 teste 11
Correção da ficha de revisões 2 teste 11Correção da ficha de revisões 2 teste 11
Correção da ficha de revisões 2 teste 11
 
Introdução a logica senac
Introdução a logica   senacIntrodução a logica   senac
Introdução a logica senac
 
Anotações sobre as aulas de lógica
Anotações sobre as aulas de lógicaAnotações sobre as aulas de lógica
Anotações sobre as aulas de lógica
 
Apostila básica de Lógica
Apostila básica de LógicaApostila básica de Lógica
Apostila básica de Lógica
 
111580394 103649915-dicionario-de-filosofia
111580394 103649915-dicionario-de-filosofia111580394 103649915-dicionario-de-filosofia
111580394 103649915-dicionario-de-filosofia
 
Rac logico
Rac logicoRac logico
Rac logico
 
Lógica
LógicaLógica
Lógica
 
O essencial para os exames de filosofia
O essencial para os exames de filosofiaO essencial para os exames de filosofia
O essencial para os exames de filosofia
 
Lógica.pptx
Lógica.pptxLógica.pptx
Lógica.pptx
 
filosofia -powerpoint proposições 10 ano
filosofia -powerpoint proposições 10 anofilosofia -powerpoint proposições 10 ano
filosofia -powerpoint proposições 10 ano
 
PIVA- Aula 3 lógica
PIVA- Aula 3 lógicaPIVA- Aula 3 lógica
PIVA- Aula 3 lógica
 
Filosofia.pdf
Filosofia.pdfFilosofia.pdf
Filosofia.pdf
 
Cap2_lógica. O que é a lógica Proposicional?
Cap2_lógica. O que é a lógica Proposicional?Cap2_lógica. O que é a lógica Proposicional?
Cap2_lógica. O que é a lógica Proposicional?
 

Recently uploaded

Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 

Recently uploaded (20)

Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 

Introdução à Lógica: conceitos e estruturas básicas

  • 1. Introdução à Lógica Lógica é a cola que gruda os métodos de raciocínio. Schneider e Gries 
  • 2. Lógica Vem do grego logos (λόγος) e significa palavra, pensamento, ideia, argumento, relato -> razão. Trata dos princípios da argumentação válida. Argumentação: modo de expor ou apresentar raciocínios de modo a concordar ou refutar determinado ponto de vista, idéia, hipótese.
  • 3. Lógica Regras Princípio da identidade a=a Princípio da não contradição a≠b Princípio do terceiro excluído a≠c Forma Sequência de proposições -> uma delas é a conclusão e as demais são premissas.
  • 4. Lógica Exemplos: Regras Princípio da identidade Princípio da não-contradição Princípio do terceiro excluído Forma Todo menino é sapeca. Cebolinha é menino. Logo, Cebolinha é sapeca. é não é não é
  • 5. Lógica Silogismo Todos os peixes são amarelos. premissa maior Cléo é um peixe. premissa menor Logo, Cléo é amarelo. conclusão A->B C->A C ->B
  • 6. Lógica NOÇÕES DE LÓGICA MATEMÁTICA UMA CLASSIFICAÇÃO DA LÓGICA Alguns autores dividem o estudo da Lógica em: LÓGICA INDUTIVA: útil no estudo da teoria da probabilidade. e LÓGICA DEDUTIVA: que pode ser dividida em :   · LÓGICA CLÁSSICA- Considerada como o núcleo da lógica dedutiva. Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica: da IDENTIDADE, da CONTRADIÇÃO e do TERCEIRO EXCLUÍDO os quais serão abordados mais adiante. · LÓGICAS COMPLEMENTARES DA CLÁSSICA: Complementam de algum modo a lógica clássica estendendo o seu domínio. Exemplos: lógicas modal , deôntica, epistêmica , etc. · LÓGICAS NÃO - CLÁSSICAS: Assim caracterizadas por derrogarem algum ou alguns dos princípios da lógica clássica. Exemplos: paracompletas e intuicionistas (derrogam o princípio do terceiro excluído); paraconsistentes (derrogam o princípio da contradição); não-aléticas (derrogam o terceiro excluído e o da contradição); não-reflexivas (derrogam o princípio da identidade); probabilísticas, polivalentes, fuzzy-logic, etc... http://www.pucsp.br/~logica/
  • 7. Lógica Proposição Segundo Quine, toda proposição é uma frase mas nem toda frase é uma proposição; uma frase é uma proposição apenas quando admite um dos dois valores lógicos: Falso (F)ou Verdadeiro (V). Exemplos: Frases que não são proposições Pare! Quer uma xícara de café? Eu não estou bem certo se esta cor me agrada Frases que são proposições A lua é o único satélite do planeta terra (V) A cidade de Salvador é a capital do estado do Amazonas (F) O numero 712 é ímpar (F) Raiz quadrada de dois é um número irracional (V) http://www.inf.ufsc.br/ine5365/introlog.html
  • 8. Lógica Silogismo O silogismo é um tipo de argumento composto de três proposições: duas premissas e uma conclusão.  Sua origem está ligada ao berço da civilização ocidental, a Grécia antiga com o pensamento do filósofo Aristóteles. Ele chamou sua obra de PrimeirosAnalíticos, isto porque o silogismo é uma forma de análise que procura decompor em partes os argumentos e as proposições de um argumento e seus termos. Mais tarde o conjunto de seus escritos silogísticos foi chamado de Organon, ou seja, “instrumento” para pensar corretamente.  Há quatro tipos de proposições que pode conter um silogismo: http://logicanet.wordpress.com/2007/11/26/silogismo/
  • 9. Lógica A=Universal afirmativa: Todos os A’s são B. E=Universal negativa: Nenhum A é B. I=Particular afirmativa: Alguns A’s são B. O=Particular negativa: Alguns A’s não são B. http://logicanet.wordpress.com/2007/11/26/silogismo/
  • 10. Lógica Exemplos: Universal afirmativa Todos os jogadores de futebol são craques. Universal negativa Nenhum jogador de futebol é craque Particular afirmativa Alguns jogadores de futebol são craques. Particular negativa Alguns jogadores de futebol não são craques.
  • 13. Algumas leis do quadrado lógico Regra das contrárias: Duas proposições contrárias não podem ser ambas verdadeiras ao mesmo tempo. Regra das contraditórias: Duas proposições contraditórias não podem ser nem verdadeiras nem falsas ao mesmo tempo. Regra das subcontrárias: Duas proposições subcontrárias não podem ser ambas falsas ao mesmo tempo. http://pt.wikipedia.org/wiki/Quadrado_das_oposições
  • 14. Lógica Oposição de proposições Exemplos Regras Contraditórias: as proposições diferem na quantidade e na qualidade A.       Todos os advogados são juristas. O.   Alguns advogados são juristas. E.   Nenhum advogado é jurista. I.    Alguns advogados são juristas. Não podem ser verdadeiras nem falsas ao mesmo tempo. Se A é verdadeira, O é falsa Se E é verdadeira, I é falsa Contrárias: as proposições são universais, mas diferem na qualidade A.       Todos os advogados são juristas. E.   Nenhum advogado é jurista.   Não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo , mas podem ser falsas ao mesmo tempo Subcontrárias: ambas as proposições são particulares, diferem na qualidade I.    Alguns advogados são juristas. O.   Alguns advogados são juristas.   Podem ser ambas verdadeiras ao mesmo tempo. Não podem ser as duas falsas ao mesmo tempo. Subalternas: ambas as proposições são afirmativas ou negativas, diferem na quantidade B.      Todos os advogados são juristas. O.   Alguns advogados são juristas. E.   Nenhum advogado é jurista. I.    Alguns advogados são juristas. Se a universal é verdade, a particular é verdadeira Se a particular é falsa, a universal é falsa. Distribuição dos termos
  • 15. Lógica Todo homem é mortal Sócrates é homem Logo, Sócrates é mortal. A primeira proposição chamamos de premissa maior, a segunda proposição chamamos de premissa menor, a terceira proposição chamamos de conclusão. Essa é a forma básica do silogismo. Além disso, ele contém os seguintes termos: homem, animal e mortal. O termo que se repete na premissa maior e menor, que é o termo homem, chamamos de termo médio. Os outros dois termos do silogismo, animal e mortal,  chamamos de termos extremos. A função do termo médio é ligar os termos extremos permitindo chegar à conclusão. Portanto, o termo médio nunca se repete na conclusão. http://logicanet.wordpress.com/2007/11/26/silogismo/
  • 16. Lógica Silogismos categóricos irregulares Se A, logo B. Eu penso, logo existo. Todo o B é C porque é D                Todo o A é B porque é H       Logo, todo A é C. Todo alimento é nutritivo porque é saudável. Toda fruta é alimento porque é comestível. Logo, toda fruta é nutritiva. B é C                 A é B       Logo, A é C                 D não é C        Logo, D não é A. Pinga é cachaça Aguardente é pinga Logo, aguardente é cachaça Água não é cachaça Logo, água não é aguardente C é B D é C E é D A é E Logo, A é B. O vertebrado tem sangue vermelho. O mamífero é vertebrado. O carnívoro é mamífero. O leão é carnívoro. Logo, o leão tem sangue vermelho.  
  • 17. Lógica Alguns raciocínios incorretos Stefan e Mathias gostam de chocolate. Todos os que gostam de pipoca gostam de chocolate. Logo, Stefan e Mathias gostam de pipoca. Todos os portugueses são europeus. Cristiano Ronaldo é europeu. Logo, Cristiano Ronaldo é português. Todos os portugueses são europeus. Beckham é europeu. Logo, Beckham é português. Os bombeiros dividem-se em batalhões, obedecem a uma hierarquia, têm um quartel e usam farda, tal como os polícias. Os polícias usam arma. Logo, os bombeiros usam arma. Os bombeiros dividem-se em batalhões, obedecem a uma hierarquia e têm um quartel, como os polícias. Os polícias usam farda. Logo, os bombeiros usam farda. "Nem todo mundo gosta de sexo", filosofou Dunga na chegada à África. Realmente. As pessoas que não conseguem mais praticá-lo e as que não tem "joie de vivre" não gostam. Barbara Gancia Se todos os gatos são pretos, Miau é preto. Alguns gatos são pretos, outros rajados. Miau é ??? Alguns campineiros são metidos e arrogantes. Alguns campineiros estudam na Unicamp. Logo, ???
  • 20. Lógica Considere-se agora o seguinte argumento: O mundo exterior existe.  O mundo exterior não existe.  Logo, Deus existe. Pela definição dada, este argumento é válido, apesar de poder parecer o contrário. A indecisão nasce do facto de não ser possível atribuir a verdade simultaneamente às duas premissas, porque estas são inconsistentes. Mas já se torna claro o facto de este argumento ser válido se fizermos a seguinte consideração: precisamente pelo facto de as premissas não poderem nunca ser simultaneamente verdadeiras, segue-se que nunca podemos ter as premissas verdadeiras e a conclusão falsa. Logo, o argumento é válido, pois é isso precisamente que caracteriza os argumentos válidos. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
  • 21. Lógica Validade e correcção Um argumento dedutivo válido é qualquer argumento dedutivo que obedeça às regras da lógica. A definição semântica de argumento dedutivo válido é a seguinte: um argumento dedutivo é válido se, e somente se, nos casos em que as premissas são verdadeiras, a conclusão também é verdadeira. Por exemplo: Se o conhecimento é possível, os cépticos estão enganados.  O conhecimento é possível.  Logo, os cépticos estão enganados. Dada a verdade das duas premissas, a conclusão é também verdadeira. Claro que se as premissas forem falsas, a conclusão tanto pode ser falsa como verdadeira. A validade dedutiva do argumento só nos garante a verdade da conclusão caso as premissas sejam verdadeiras. Por outras palavras, um argumento dedutivo válido garante que nunca podemos ter as premissas verdadeiras e a conclusão falsa. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
  • 22. Lógica Considere-se este outro argumento: Deus existe.  Logo, o mundo exterior existe ou o mundo exterior não existe. À primeira vista pode parecer que este argumento não é válido. Mas se tivermos mais atenção verificamos que se trata, de facto, de um argumento válido. Mais uma vez: dada a verdade da premissa, a conclusão pode ser falsa? Bom, é fácil ver que a conclusão nunca pode ser falsa. Logo, também não é falsa dada a verdade da premissa. Logo, é um argumento válido. O objectivo destes dois exemplos de argumentos válidos que aparentemente não o são é distinguir a validade de um argumento da sua relevância. Apesar de os dois argumentos acima serem válidos, eles não são relevantes. Porquê? Porque o primeiro é válido à custa da inconsistência das premissas; e o segundo é válido à custa do facto de a conclusão ser sempre verdadeira. Temos assim de perceber que o que nos interessa num ensaio argumentativo, quer estejamos a escrevê-lo, quer estejamos a avaliá-lo, não é a validade dos argumentos tout court, mas um caso especial de validade, a que podemos chamar relevância.Assim, para decidir se um argumento é relevante, temos de usar a seguinte definição: um argumento dedutivo válido é relevante se, e somente se: 1) todas as premissas podem ser simultaneamente verdadeiras; 2) a conclusão pode ser falsa. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
  • 23. Lógica Perante um argumento dedutivo qualquer, o leitor deve usar a seguinte rotina para verificar a sua relevância: 1. Verificar se é um argumento válido, pela definição semântica dada. 2. Verificar se todas as premissas podem ser simultaneamente verdadeiras. 3. Verificar se a conclusão pode ser falsa. Um argumento só é relevante se passar os três testes. Se passar apenas um ou dois, não é relevante. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
  • 24. Lógica Condicionais As condicionais são canonicamente expressas na forma «Se..., então...». Mas a verdade é que existem muitas formas de exprimir condicionais. Esta secção oferece uma lista de algumas dessas formas. O primeiro facto: muitas vezes, o «então» é elidido, como em Se Deus não existe, a ética não é possível. que significa precisamente o mesmo que Se Deus não existe, então a ética não é possível. Outros factos menos evidentes: Se A, então B pode exprimir se como 1. A somente se B.  2. A só se B.  3. A implica B.  4. A só no caso de B.  5. A só na condição de B.  6. A é condição suficiente de B.  7. B é condição necessária de A.  8. B se A.  9. Só se B é que A. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
  • 25. Lógica Não se deve usar a lista anterior para fazer variar a forma como, ao longo de um ensaio, se exprimem condicionais. Lembre-se da regra 6, que se aplica também às partículas lógicas: se começou por dizer «Se A, então B», não afirme de seguida «C só se D», para tornar o texto variado; afirme antes «Se C, então D». Um texto não é um espectáculo de variedades e a elegância literária não vale nada se for conseguida à custa da clareza, porque é uma forma luminosa para um conteúdo obscuro (é como um automóvel com uma excelente pintura, mas com o motor avariado). O que costuma fazer mais confusão são as noções de condição necessária e condição suficiente. A lista acima permite saber exactamente o que é uma condição suficiente (a antecedente de uma condicional) e uma condição necessária (a consequente de uma condicional). Mas os exemplos seguintes tornarão claras estas noções: Estar inscrito em Filosofia é uma condição necessária para passar a Filosofia. Mas estar inscrito em Filosofia não é uma condição suficiente para passar a Filosofia. Ter 10 valores é uma condição suficiente para passar a Filosofia. Mas ter 10 valores não é uma condição necessária para passar a Filosofia. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
  • 26. Lógica Argumentos e condicionais Muitos argumentos são expostos sob a forma de uma condicional, como Se não existir livre-arbítrio, a responsabilidade moral não é possível. Para avaliar a verdade de uma condicional usam-se precisamente as mesmas regras que se usam para avaliar a validade de um argumento. A diferença consiste agora em tomar a antecedente da condicional em vez das premissas, e a sua consequente em vez da conclusão. Assim, uma condicional pode funcionar como um argumento válido se, e somente se, nos casos em que a antecedente é verdadeira, a consequente também for verdadeira. Por outras palavras, uma condicional pode funcionar como um argumento válido se, e somente se, for uma verdade lógica. Note-se que uma condicional pode ter antecedentes ou consequentes complexos: 1. Se Deus e o mundo existem, então Deus existe.  2. Se Deus existe, então Deus ou o mundo existem. Nos casos de condicionais com antecedentes ou consequentes complexos, aplica-se a mesma distinção que já introduzimos anteriormente: para que se aceite uma condicional verdadeira como relevante é necessário que a sua antecedente possa ser verdadeira e que a sua consequente possa ser falsa. As duas condicionais anteriores são verdadeiras e relevantes, mas as duas seguintes não são relevantes, apesar de serem verdadeiras: 1. Se o mundo exterior existe e o mundo exterior não existe, Deus existe.  2. Se Deus existe, então o mundo exterior existe ou o mundo exterior não existe. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
  • 27. Falácia O objectivo de um argumento é expor as razões (premissas) que sustentam uma conclusão. Um argumento é falacioso quando parece que as razões apresentadas sustentam a conclusão, mas na realidade não sustentam. Da mesma maneira que há padrões típicos, largamente usados, de argumentação correcta, também há padrões típicos de argumentos falaciosos. http://criticanarede.com/falacias.htm
  • 28. Lógica Falácia da inversão da condicional Uma falácia comum é a seguinte: Se não existir livre-arbítrio, a responsabilidade moral não será possível.  Logo, se a responsabilidade moral não for possível, não existirá livre-arbítrio. A forma lógica desta falácia é a seguinte: Se A, então B.  Logo, se B, então A. É fácil verificar que se trata de uma falácia com o exemplo seguinte, que tem a mesma forma lógica do que o anterior: Se nasceste em Lisboa, és português de naturalidade.  Logo, se és português de naturalidade, nasceste em Lisboa. Repare-se no método informal que usei aqui para tornar evidente que este argumento é falacioso: mantendo a sua forma lógica intacta, substituí as frases de maneira a obter uma premissa verdadeira e uma conclusão falsa. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
  • 29. Lógica Falácia da causa única Esta é talvez a falácia mais popular. É tão comum que o leitor deve estar alertado, não só para não a cometer inadvertidamente nos seus argumentos, como para poder detectá-la nos argumentos das outras pessoas. Todas as coisas têm uma causa.  Logo, tem de haver algo que seja a causa de tudo. Este argumento é usado em particular para defender a existência de Deus, que depois é identificado com a causa de todas as coisas. Mas a mesma forma lógica pode surgir inadvertidamente em vários argumentos. Verifica-se que este argumento é inválido considerando os seguintes exemplos, que têm a mesma forma lógica do que o anterior: Todas as pessoas têm uma mãe. Logo, tem de haver alguém que seja a mãe de toda a gente. Todos os números têm um sucessor. Logo, tem de haver um número que seja o sucessor de todos os números. Nestes dois argumentos, as premissas são verdadeiras e as conclusões são falsas. Logo, na sua forma geral, Todos os x têm um y. Logo, tem de haver um y para todos os x. a premissa pode ser verdadeira e a conclusão falsa. Logo, esta forma de argumento dedutivo não é válida. Esta falácia é particularmente clara para as pessoas que sabem lógica formal, sendo conhecida por falácia da inversão dos quantificadores. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
  • 30. Lógica Mais exemplos de falácias A afirmação de Joãozinho é falsa, pois ele é um sujeito mal-educado João é a favor do tratamento do reservatório de água da cidade com flúor. João é um ladrão. Logo, não devemos tratar o reservatório de água da cidade com flúor. Jones acredita que devemos nos abster de bebida alcoólica. Jones está sempre bêbado. Logo, não devemos nos abster de bebida alcoólica. Acredite em Deus, senão irá pro Inferno. Se Aristóteles disse isto, é verdade Você deve ser rico pois estuda em um colégio de ricos. Formigas destroem árvores. Logo, esta formiga pode destruir uma árvore. Deveríamos abolir todas as armas do mundo. Só assim haveria paz verdadeira.
  • 31. Lógica O Japão rendeu-se logo após a utilização das bombas atômicas por parte dos EUA. Portanto, a paz foi alcançada devido à utilização das armas nucleares Sabemos que Joãozinho diz a verdade pois muitas pessoas dizem isso. E sabemos que Joãozinho diz a verdade pois nós o conhecemos. Não devemos falar MAL dos nossos amigos. Não devemos falar mal dos nossos AMIGOS“ Se há carros então há poluição. Há poluição. Logo, há carros. Se há carros então há poluição. Não há carros. Logo, não há poluição Se você não está a favor de de mim então está contra mim A voz dos pobres é a voz da verdade
  • 32. Lógica A explosão do Challenger foi causada pelo tempo frio. (Verdadeiro, mas não teria ocorrido se os anéis em o tivessem sido bem construídos.) As pessoas estão com medo por causa do incremento do crime. (Certo, mas as pessoas têm sido levadas a violar a lei em consequência do seu medo. O que ainda aumenta mais o crime.) O União vai ganhar este jogo porque ganhou todas as vezes que jogou em quinta-feira. Será que o palhaço Joãozinho é o assassino? No ano passado um palhaço matou uma criança. O acidente não teria ocorrido se não fosse a má localização do arbusto. (Certo, mas o acidente não teria ocorrido se o condutor não estivesse bêbado, e se o peão tivesse prestado atenção ao trânsito.)
  • 34. Lógica Símbolos lógicos Apresento a seguir alguns símbolos lógicos e algumas regras de transformação básicas, que poderão servir como uma introdução à lógica. Por outro lado, ajudarão qualquer pessoa a exercer o seu poder crítico sobre argumentos informais onde ocorra algum deste simbolismo. Os argumentos dedutivos podem ser muito complexos, e também aqui o simbolismo ajuda, porque torna mais simples a sua avaliação. As palavras-chave que ocorrem nos argumentos dedutivos, e das quais depende a sua validade, como «se,...então...», «e», «ou» e «não», são operadores lógicos e simbolizam-se assim: 1. Se A, então B: A -> B (ou: A ⊃ B) 2. Não A: ¬A (ou: ~A) 3. A ou B: A ∨ B 4. A e B: A ∧ B (ou: A & B) 5. A se e somente se B (ou: A se e só se B): A ↔ B 6. Todos os objectos x têm o predicado P: ∀xPx 7. Existe pelo menos um objecto x que tem o predicado P: ∃x;Px As regras de transformação permitem-nos mudar as frases existentes para outras logicamente equivalentes. Ou Deus existe, ou a vida não tem sentido. Mas a vida tem sentido. Logo, Deus existe. http://criticanarede.com/html/fa_2_apendice.html
  • 35. Lógica 15/06/2010 Advogada foi morta uma hora após desaparecer William Cardoso e Luis Kawagutido Agora A advogada MérciaNakashima, 28 anos, foi morta cerca de uma hora após sair da casa de sua avó, em Guarulhos (Grande SP), no dia 23 de maio. A informação foi obtida pela Polícia Civil com o depoimento de um pescador --que presenciou um único homem jogar o Honda Fit, com Mércia dentro, nas águas da represa Atibainha, em Nazaré Paulista (64 km de SP). "Ela [Mércia] saiu da casa [dos avós] às 18h30. Às 19h30, estava na represa com uma pessoa. O carro foi jogado na água", disse o delegado Antônio de Olim, do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). Com isso, a polícia descartou a hipótese de Mércia ter sido levada a um cativeiro. Ex-namorado de Mércia, o ex-PM Mizael Bispo dos Santos, 40 anos, segue como principal suspeito de ter cometido o crime --ele nega.
  • 36. Lógica Autoajuda segundo Keith Richards DestakDiversão & Arte "Todo mundo devia nascer com uma guitarra - haveria muito menos suicídio." Esse é um dos conselhos que o lendário guitarrista dos Rolling Stones dá no livro O que Keith Richards faria em seu lugar?. Por meio de citações e entrevistas que Keith deu ao longo de seus 48 anos de carreira, a escritora Jessica Pallington West fez uma compilação que se assemelha aos livros de autoajuda. Tratado como um "sobrevivente do rock 'n' roll", devido ao seu passado de abusos, Keith, que tem 66 anos, dá lições de como encarar a vida. Logo no capítulo inicial são expostos os 26 mandamentos do "keithismo", termo criado pela autora para definir a "filosofia" que o músico dissemina em frases como "aceite os Stones como seu senhor metafórico“.
  • 37. Lógica Obama compara desastre no golfo do México a 11/9 DestakDiversão & Arte O presidente dos EUA, BarackObama, comparou ontem o impacto da tragédia ecológica no golfo do México com o do 11/9, no sentido de mudar a forma de pensar dos americanos. "Da mesma forma que a visão sobre nossas vulnerabilidades e nossa política externa foi profundamente moldada pelo 11/9, eu acredito que esse desastre vá moldar a maneira como pensamos sobre o meio ambiente e a energia por muitos anos", afirmou o presidente a um site americano. Obama iniciou a quarta visita à região atingida pelo derramamento de óleo provocado pela explosão de uma plataforma petrolífera em 20 de abril. Ao fim dessa viagem de dois dias por Mississippi, Alabama e Flórida, ele fará um pronunciamento pela televisão no horário nobre. Amanhã, Obama vai se encontrar com o presidente da BritishPetroleum (BP) para exigir a criação de um fundo especial para indenizações e compensações. A empresa anunciou um novo plano para conter o vazamento, que recolheria, por dia, 7,5 milhões de litros de óleo, frente aos 2,4 milhões que estão sendo recolhidos agora. Segundo o governo, vazam 7,9 milhões de litros por dia. A empresa anunciou que já gastou US$ 1,6 bilhão para responder ao vazamento. Pelo menos 51 pedidos de indenização já foram feitos à BP.
  • 38. Lógica Paulistanos vão gastar R$ 181 na 1ª fase da Copa Os torcedores paulistanos deverão desembolsar, em média, R$ 181 para com- prar itens relativos à Copa do Mundo durante a pri- meira fase do Mundial. Ca- so a seleção brasileira che- gue à final, as despesas vão subir para R$ 357. É o que mostra uma pesquisa realizada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo). A maioria dos gastos do paulistano (74%) será destinada à compra de alimentos e bebidas para serem consumidos durante os jogos do Brasil. A pesquisa mostra ainda que, no caso das bebidas, a maioria dos torcedores (54%) pretendem adquiri-las para consumir em casa. Desse total, 44% vai comprar cerveja, 8% refrigerantes e 2% vai optar por outra bebida. Já em relação à alimen- tação –que corresponde a 20% das despesas –9% dos entrevistados gastarão na compra de ingredientes para as refeições, 7% comprarão petiscos e guloseimas e 4% vão optar por gastar em bares ou restaurantes. O paulistano também vai investir em adereços e artigos de decoração. Se- gundo o economista chefe e superintendente geral da ACSP, Marcel Solimeo, as camisetas devem respon- der por 14% das aquisições, bolas por 2% e apitos e ban deiras por 2%. As lojas físicas irão rece- ber 89% dos consumidores. Enquanto o comércio ele- trônico será a opção de 8% das intenções de compra. A partir de hoje, dia da estreia da seleção brasilei- ra na Copa do Mundo, os bancos e as operações de câmbio do Banco Central terão horário de expedien- te alterado. O pregão da Bovespa não sofre interrupções durante a Copa. METRO
  • 39. Hierarquia Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado de brigar com a mulher e esta lhe dissera poucas e boas (1). Eis que, subitamente, o leão defronta com um pequeno rato, o ratinho mais menor que ele já tinha visto. Pisou-lhe a cauda e, enquanto o rato forçava inutilmente pra escapar, o leão gritava: "Miserável criatura, estúpida, ínfima, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojento. Vou te deixar com vida apenas para que você possa sofrer toda a humilhação do que lhe disse, você, desgraçado, inferior, mesquinho, rato!" E soltou-o . O rato correu o mais que pode, mas, quando já estava a salvo, gritou pro leão: "Será que V. Excelência poderia escrever isso pra mim? Vou me encontrar com uma lesma que eu conheço e quero repetir isso pra ela com as mesmas palavras!" (1) Ou seja muitas e más. MORAL: Ninguém é tão sempre inferior.SUBMORAL: Nem tão nunca superior, por falar nisso
  • 40. Risos da galera Em 1974, Saad e São Bento jogavam amistosamente em São Caetano do Sul e o time sorocabano era dirigido pelo técnico Mickey. De repente quebra o maior pau dentro do gramado envolvendo os 22 jogadores.Vamos separar o pessoal, Mickey?, diz um dirigente que estava sentado no banco ao seu lado.Eu não sou louco. Vai você.No meio da confusão ouve-se a voz de Mickey:Calma gente! Vai pra lá você. Deixa disso pessoal! Surpreso, o dirigente olhou para Mickey e disse:Ué, o que você está fazendo aqui?É que jogaram tanta garrafa de guaraná no banco que eu achei menos perigoso levar uns socos aqui dentro do gramado. O saudoso Ajato, folclórico torcedor sorocabano, contou que certa vez proporcionou uma grande confusão nas agências do Correio. Era a sua primeira carta que mandava para alguém fora da cidade. Chegou na agência com o envelope escrito, faltando apenas selá-lo.Moça, como eu faço para mandar esta carta para São Paulo?A moça, depois de vender o selo, disse:Agora você vai até aquela mesa e cola o selo.Ajato dirigiu-se até a mesa, colocou o selo e voltou com o envelope. Surpresa, a moça perguntou:Ué, e o selo?O selo tá pregado bem bonitinho lá na mesa, como você pediu, disse Ajato. Notícia publicada na edição de 16-03-2003 do Jornal Cruzeiro do Sul, editoria Esportes, coluna RISOS DA GALERA
  • 41. Lógica Jogo perigoso Em Santos e no Rio de Janeiro, é na areia da praia que muitas vezes nasce o futuro craque de futebol. Em São Paulo, os mais velhos lembram com nostalgia dos campinhos às margens do Tietê, onde se praticava o "futebol de várzea". Hoje, a capital já não tem tantos espaços vazios. Para quem não é sócio de clube ou não tem mordomias esportivas num condomínio, resta pagar pelo aluguel de uma quadra ou tentar a sorte em alguns parques e áreas públicas. Infelizmente, a situação desses locais deixa muito a desejar, como revelou a reportagem do Agora na edição de ontem. Foram visitados 15 campos públicos. Não fazem justiça ao país do futebol. Para começar, alambrados enferrujados e canos soltos ameaçam desabar sobre os frequentadores. Além disso, há problemas graves no piso. Buracos e pedras podem causar contusões e até fraturas. Um caso lamentável foi identificado no campo do Águia, na zona sul. Segundo a reportagem, se dois jogadores disputarem um lançamento pela lateral correm o risco de rolar por um barranco. O Brasil tem uma vocação quase natural para o futebol. Ao longo do tempo, nos tornamos uma fábrica de craques. Até na seleção da Alemanha, como vimos no fim de semana, tem brasileiro jogando. Mas isso não é desculpa. Governo federal, Estado e prefeitura têm o dever de fomentar a prática esportiva e oferecer condições para que a população pratique. E isso não vale só para campos de futebol. Se o Brasil pretende um dia ser potência olímpica, precisa desde já incentivar o esporte nas escolas. 15/06/2010 http://www.agora.uol.com.br/editorial/ult10112u751008.shtml