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Capacitação EAD - Elaboração de material para educação on-line - Teoria Humanista com Carl Rogers
1. Curso de Capacitação em EAD via Web
Professora Tutora – Osilene Maria de Sá e Silva da Cruz
Aluno – Leonardo da Silva Morais
Disciplina:ElaboraçãodeMaterialparaAprendizagemparaEducaçãoOn-line
Abril_2014
TeoriaHumanista
2. TEORIAS HUMANISTAS
Os humanistas defendem um clima de total liberdade, criatividade,
colaboração, espontaneidade e empatia.
(Rogers, 1970, apud in GUERRA, 2011 ).
3. A ênfase é dada à aprendizagem numa perspectiva de
desenvolvimento da pessoa humana e não ao ensino
propriamente dito.
A aprendizagem centra-se no aluno, atendendo às suas
necessidades, vontades, sentimentos e não no professor, nos
objetivos bem definidos ou nos conteúdos programáticos;
Procura desenvolver no educando a responsabilidade pela
auto –aprendizagem bem como um espírito de auto-avaliação;
Centra a aprendizagem em atividades e experiências
significativas para o educando;
TEORIAS HUMANISTAS
Características e pontos fortes¹
¹ - Texto de fonte livre disponível na internet sem identificação de autoria, endereço disponível na referência
bibliográfica.
4. TEORIAS HUMANISTAS
Procura desenvolver as relações interpessoais, empáticas no
interior do grupo;
Ensina a sentir e não apenas a pensar;
Ensina a aprender;
Procura criar uma atmosfera emocional positiva que ajude o
educando a integrar as novas experiências e as novas ideias;
Promove uma aprendizagem ativa, orientada para um
processo de descoberta autónomo e refletido;
Necessidade de implementar um sistema escolar que permita
a consecução destes objetivos.
5. De acordo com o site Psicologia Humanistas (2009) as principais
críticas ao humanismo são:
Pontos negativos
Escopo vago e à sua falta de cientificidade, tendo seus próprios
expoentes reconhecido a sua não aceitação na filosofia da
ciência;
Crença de que sua prática não daria suporte necessário às
pessoas com distúrbios mais graves, e a confiança na formulação
do autoconceito do cliente durante o seu tratamento;
Muitos estudiosos, ainda, não a consideram diferenciada
suficientemente a ponto de justificar a existência de um nome
próprio.
TEORIAS HUMANISTAS
6. De acordo com o site Psicologia Humanistas (2009) as principais
críticas ao humanismo são:
Tudo isso fez com que a psicologia humanista tenha sido
considerada pelos seus próprios formuladores apenas uma
experiência.
Pontos negativos
TEORIAS HUMANISTAS
Não obstante as críticas, a promoção de métodos terapêuticos que
acentuam a autorrealização, a responsabilidade pessoal e a
liberdade de escolha, além da consideração do contexto familiar,
social e de trabalho em que a pessoa se insere, foram de suma
importância na ratificação de mudanças já em curso.
7. Professor passa a ser o
“facilitador” do processo de
aprendizagem;
Perfil: positivo, empático,
respeitador, que seja também ele
próprio um aluno capaz de criar um
bom ambiente, deve ajudar os
outros a
aprender.
TEORIAS HUMANISTAS
Papel do professor
Métodos de aprendizagem:
Ensino individualizado – preservando as aptidões do aluno;
Ensino em grupos – dinâmicas, discussões, simulações, estudos de casos
concretos.
8. Abraham Maslow (1908 – 1970)
Carl Rogers (1902 – 1987)
Erich Fromm (1900 – 1980)
George Kelly (1905-1967)
Viktor Frankl (1905 – 1997)
Frederick S. Perls (1893 – 1970)
TEORIAS HUMANISTAS
Principais pensadores
9. TEORIAS HUMANISTAS
Autor escolhido: Carl Rogers²
Instituto Carl Rogers (2014)
Rogers nasceu em Oak Park, Illinois, em 1902, sendo
educado numa família extremamente unida onde o trabalho
duro e o cristianismo protestante eram reverenciados.
Quando completou doze anos, seu pai objetivando afastar os
filhos das influências “más” da vida urbana comprou uma
propriedade rural (Rogers, 1987).
Nesse ambiente desenvolveu um interesse apaixonado pelos
métodos experimentais e, segundo afirma, nunca mais
deixou de sentir uma atração e respeito cada vez maiores
pela maneira cientifica de abordar um problema e
desenvolver o conhecimento (Kinget e Rogers, 1977).
Envolve-se em meios evangélicos militantes e decide mudar para o curso de História
com a intenção de dedicar-se a carreira eclesiástica.
No seu primeiro ano do curso, foi escolhido para participar de um Congresso
Internacional da Federação Mundial de Estudantes Cristão, que nesse ano, 1922,
ocorria na China. Nessa viagem, Rogers abandona parte de suas convicções religiosas:
² - Texto baseado na biografia de Carl Rogers realizado por Mariana Tavares pelo Instituto Carls Rogers.
10. TEORIAS HUMANISTAS
Autor escolhido: Carl Rogers
Fui forçado a admitir e a compreender como é que pessoas sinceras e
honestas podiam acreditar em doutrinas religiosas muito divergentes.
Emancipei-me pela primeira vez da atitude religiosa dos meus pais e vi
que já não os podia seguir (...) compreendi que foi nesse momento,
mais do que em qualquer outro, que me tomei uma pessoa
independente. (Rogers, 1987 p.19)
Concluída sua graduação em História, em 1924 ele frequenta o Seminário da União
Teológica em Nova Iorque, conhecido por suas concepções liberais e ao mesmo tempo
academicamente bem cotado (Hipólito, 1999).
11. TEORIAS HUMANISTAS
Autor escolhido: Carl Rogers
Pela Teachers’ College da Universidade de Columbia, no curso de Psicologia, em
1928, obteve o grau de mestre e em 1931 o de doutor em 1931;
Seu primeiro emprego foi no Centro de Observação e Orientação Infantil, onde
ficou doze anos, tendo chegado a ser diretor. Nos oito primeiros anos
absorveu-se num trabalho diagnóstico e aplacamento de casos de crianças
delinquentes e desprovidas de qualquer assistência.
Questionando-se sobre a eficácia de seu método de trabalho,
progressivamente Rogers abandona a orientação diretiva ou interpretativa e,
passa a optar por uma perspectiva mais pragmática de escuta dos clientes
(HIPÓLITO, 1999).
12. TEORIAS HUMANISTAS
Autor escolhido: Carl Rogers
Só mais tarde é que me apercebi completamente - que é o próprio
cliente que sabe aquilo de que sofre, qual a direção a tomar, quais
problemas são cruciais, que experiências foram profundamente
recalcadas. Comecei a compreender que, para fazer algo mais do que
demonstrar minha própria clarividência e sabedoria, o melhor era
deixar ao cliente a direção do movimento no processo terapêutico
(1987, p 23-24)
13. TEORIAS HUMANISTAS
Autor escolhido: Carl Rogers
Em 1939, Rogers escreveu seu primeiro livro: “O Tratamento Clínico da Criança
Problema”, no qual expõe o essencial de suas reflexões e pesquisas até o momento.
O livro é bem aceito e motivou sua contratação como catedrático da Universidade do
estado de Ohio, sendo sua responsabilidade a disciplina “Técnicas de Psicoterapia”.
Sua abordagem terapêutica se centrava sobre a expressão, a auto aceitação, a tomada
de consciência e a relação terapêutica, em contraposição à análise do passado, à
sugestão ou a interpretação. (HIPÓLITO, 1999)
14. TEORIAS HUMANISTAS
Autor escolhido: Carl Rogers
Em 1940, Rogers se depara com fortes reações contrárias as suas ideias quando
expôs seu pensamento numa conferência na Universidade de Minnesota.
Ele a intitula como: “Novos conceitos em psicoterapia” e afirma que o alvo da nova
terapia é ajudar o individuo a crescer de maneira que ele mesmo possa resolver suas
dificuldades atuais e as que possam vir a aparecer de uma maneira muito mais
integrada baseada numa tendência que o individuo possui para o crescimento, a
saúde e a adaptação.
Acrescenta a ideia de que a nova terapia deve dar ênfase aos aspectos emocionais, e
não intelectuais, da situação, uma maior atenção aos elementos tais como aparecem
no presente e, por fim, considera que a experiência terapêutica por si mesma como
uma experiência de crescimento.
Frente à singularidade de seu pensamento, Rogers decide dar esse dia, 11 de
dezembro de 1940, como a data de nascimento da Terapia Centrada no Cliente.
15. TEORIAS HUMANISTAS
Autor escolhido: Carl Rogers
O período de 1945 a 1957, foi muito rico em experiências o que resulta na
publicação de uma vasta bibliografia, com destaque para a publicação do livro
Terapia Centrada no Cliente (1951), que continha sua teoria formal sobre a terapia,
sua teoria da personalidade e algumas pesquisas que corroboravam com sua
abordagem.
Rogers obteve reconhecimento profissional sendo eleito presidente da Associação
Americana de Psicologia (1946) e da Academia Americana de Psicoterapeutas
(1956). Recebeu um prêmio da Associação Americana de Psicologia em 1956 .
Posterior ao 1957... O foco da abordagem se desloca das técnicas às atitudes, ou seja,
das técnicas para as atitudes de compreensão empática, de aceitação, de
congruência do terapeuta, de confiança na potencialidade para a autorrealização e
uma maior valorização das potencialidades da relação terapêutica.
16. TEORIAS HUMANISTAS
Autor escolhido: Carl Rogers
Em 1961, com o livro: “Tornar-se pessoa”, que não foi escrito apenas para terapeutas,
mas para todas as pessoas interessadas em relações humanas. Vende mais de um
milhão de cópias e explora a aplicação dos princípios da Terapia Centrada no Cliente
em outros domínios humanos como a educação, as relações interpessoais, familiares
e criatividade. Rogers aproxima sua abordagem de uma filosofia de vida, uma
maneira de ser.
Em 1969, por meio do Livro: “Liberdade para aprender”, propõe que os alunos
aprendem melhor, são mais interessados e criativos quando os professores
propiciam um clima humano e de facilitação.
De 1972 em diante, Rogers se dedica à intervenção e reflexão nas áreas sociais e
política que resultam na elaboração do livro Poder Pessoal (1977). Seu empenho em
áreas que extrapolam o campo da psicoterapia lhe rendeu o titulo de revolucionário
social por Richard Farson (HIPÓLITO, 1999).
17. TEORIAS HUMANISTAS
Autor escolhido: Carl Rogers
Em 1980, publica o livro: “Um jeito de ser”, onde faz uma retrospectiva da evolução
de seu pensamento e atividades profissionais o que refletiu nas mudanças de
terminologia da sua obra.
Nos últimos anos de sua vida, Rogers empenhou-se em grandes workshops
transculturais, de esforço pela paz, de modo que foi indicado em 1987 ao prêmio
Nobel da Paz, vindo a falecer pouco antes, aos 85 anos, ativo e perfeitamente lúcido.³
Desse modo, chega ao fim de um ciclo, que se iniciara na sua juventude dentro de
uma visão religiosa estreita e se expandiu para a confiança inabalável num futuro
melhor para a humanidade, não ignorando os momentos de dor e sofrimento que
nos acompanham em nossas vidas.
³ - Nota-se que sobre a bandeira de Carl Rogers, no contexto histórico, a Teoria Humanista atravessou o período da 2ª
Guerra Mundial e praticamente por toda a Guerra Fria.
18. TEORIAS HUMANISTAS
Autor escolhido: Carl Rogers
“Descobri que sou mais eficaz quando posso
ouvir a mim mesmo aceitando-me, e quando
posso ser eu mesmo... Julgo que aprendi isto
com meus clientes, bem como através da
minha experiência pessoal - não podemos
mudar, não podemos afastar do que somos
enquanto não aceitarmos profundamente o
que somos.” (ROGERS, 1987, p.29)
19. SEM IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR. TEORIA HUMANISTA. Disponível em:
http://grupo1supervisao2008.wdfiles.com/local--files/forum:thread/Teoria%20Humanista. Acesso em 04 abr. 2014;
PAGLIUCA, L.M.F.; CAMPOS, ACSC. TEORIA HUMANÍSTICA: análise semântica do conceito de Community.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v56n6/a13v56n6.pdf. Acesso e, 05 abr. 2014
GUERRA, T. M. (s.d.). Processos Virtuais de Auto Aprendizagem. Disponível em:
http://noesis.usal.es/Documentos/Educare2006/arts_pdf/Teresa_Guerra.pdf. Acesso em 04 Abr. 2014.
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SEM IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR. HUMANISMO. PSICOLOGADO. Disponível em:
http://psicologado.com/abordagens/humanismo/. Acesso em 05 abr. 2014.
WECHSLER , S. M. Avaliação multidimensional da criatividade: uma realidade necessária. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-85571998000200003&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em: 04 abr.
2014
TAVARES, M. Carl Rogers - uma trajetória de vida inspiradora. Instituto Carl Rogers. Disponível em:
http://diretoriaicr.wix.com/institutocarlrogers#!acp/c654. Acesso em 05 abr. 2014.
HIPOLITO, J. (1999). Biografia de Carl Rogers. Revista de Estudos Rogerianos, A Pessoa como Centro, Nº. 3. Disponível
em: http://www.appcpc.com/?page_id=39. Acesso em 04 Abr. 2014.
ROGERS, C. R. Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
BIBLIOGRAFIA