A Bossa Nova revolucionou a música brasileira nos anos 1950 influenciando Caetano Veloso e Gilberto Gil. O Tropicalismo emergiu em 1967 como um movimento de ruptura cultural que misturou gêneros musicais e desafiou normas sociais, sendo reprimido pelo regime militar em 1968. Os Novos Baianos surgiram na década de 1970 influenciados pelo Tropicalismo e lançaram trabalhos importantes para a MPB.
2. • Não se imagina o Tropicalismo sem os trabalhos
precursores de Tom Jobim, Vinícius de Moraes e João
Gilberto. Movimento que revolucionou o ambiente
musical brasileiro em finais dos anos 50, a Bossa Nova
foi um momento histórico da cultura brasileira.
• Ruptura com o passado e renovação da tradição estão
juntas nas inovações formais e temáticas de suas
canções...
• O grande marco do movimento foi o lançamento do
disco Chega de Saudade, do baiano João Gilberto, em
1959.
•O disco influenciou toda uma geração de músicos como
Chico Buarque, Edu Lobo, Jorge Ben, Milton
Nascimento e, principalmente, os tropicalistas Caetano
Veloso e Gilberto Gil.
3. • Inicialmente influenciada pelo jazz, be-bop e cool jazz, a
Bossa Nova, com a sua explosão internacional no início
dos anos 60, passa a ser influenciadora da música
americana, impondo-se como um produto nacional
moderno e universal. A batida nascida na beira do mar
em Copacabana constitui-se, assim, num caso típico
do “canibalismo cultural” pensado pela antropofagia de
Oswald de Andrade.
•E é com os olhos postos na Bossa Nova e o ouvido colado
na voz e violão de João Gilberto, que Caetano Veloso
propõe, em maio de 1966, a “retomada da linha
evolutiva” da música brasileira.
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7. • O Tropicalismo foi um movimento de ruptura que sacudiu
o ambiente da música popular e da cultura brasileira entre
1967 e 1968. Seus participantes formaram um grande
coletivo, cujos destaques foram os cantores-compositores
Caetano Veloso e Gilberto Gil, além das participações da
cantora Gal Costa e do cantor-compositor Tom Zé, da
banda Mutantes, e do maestro Rogério Duprat. A cantora
Nara Leão e os letristas José Carlos Capinan e Torquato
Neto completaram o grupo, que teve também o artista
gráfico, compositor e poeta Rogério Duarte como um de
seus principais mentores intelectuais.
• Sincrético e inovador, aberto e incorporador,
o Tropicalismo misturou rock, bossa nova, samba, rumba,
bolero, baião. Sua atuação quebrou as rígidas barreiras que
permaneciam no País. Pop x folclore, Alta cultura x cultura
de massas. Tradição x vanguarda.
8. • Irreverente, a Tropicália transformou os critérios de
gosto vigentes, não só quanto à música e à política, mas
também à moral e ao comportamento,
ao corpo, ao sexo e ao vestuário. A contracultura hippie
foi assimilada, com a adoção da moda dos cabelos
longos encaracolados e das roupas escandalosamente
coloridas.
• O movimento, libertário por excelência, durou pouco
mais de um ano e acabou reprimido pelo governo
militar. Seu fim começou com a prisão de Gil e Caetano,
em dezembro de 1968. A cultura do País, porém, já
estava marcada para sempre pela descoberta da
modernidade e dos trópicos.
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10. • Os Novos Baianos foi um conjunto musical
brasileiro, nascido na Bahia, ativo entre os anos de
1969 e 1979. Eles marcaram a música popular
brasileira e até o rock brasileiro dos anos 70,
utilizando-se de vários ritmos musicais brasileiros
que vão de bossa nova, frevo, baião, choro, afoxé
ao rock n’roll. O grupo lançou oito trabalhos
antológicos para MPB. Influenciados pelo
conjuntos de manifestações e pela emergente
Tropicália. Contava com Moraes
Moreira(compositor, vocal e violão), Baby
Consuelo (vocal), Pepeu Gomes(Guitarra),
Paulinho Boca de Cantor(vocal), Dadi (baixo) e
Luiz Galvão(letras) entre outros.