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MANUAL DO PACIENTE EM
TERAPIA NUTRICIONAL
ENTERAL DOMICILIAR
Elaboração
Ana Paula Lança Bento
Alceu Afonso Jordão Júnior
Rosa Wanda Diez Garcia
Colaboradores
Cristiana Cortes de Oliveira
Revisão Editorial
Equipe do CGPAN
Projeto Gráfico
Samuel Munari Mineguim
Fotografia
Maria da Penha Silva
Rosemeire N. Ribeiro
Cosme Damião Lagoa
Este manual faz parte de um projeto de mestrado intitulado
“Elaboração de dietas enterais manipuladas, análise de sua
composição nutricional e qualidade microbiológica” de autoria de
Ana Paula Lança Bento, orientação Prof. Dr. Alceu Afonso Jordão
Junior e Co-orientação Prof. Dra Rosa Wanda Diez Garcia e
incentivo financeiro do CNPQ
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra desde que
citada a fonte. Não é permitida a comercialização.
Sumário
Capítulo 1 – Considerações sobre nutrição enteral
O que é nutrição enteral
Tipos de nutrição enteral
Capítulo 2 – Higiene pessoal e ambiental
É importante saber...
Cuidados que a família deve ter
Higiene das mãos
Higiene da cozinha, utensílios e equipamentos
Capítulo 3 – Receita e preparo da dieta enteral
manipulada
Receita da dieta enteral manipulada padrão
Receita da dieta enteral manipulada diabetes
Preparo da dieta enteral manipulada
Substituições para os ingredientes da receita
Porcionamento dos alimentos
Siga o passo a passo do preparo da dieta enteral
manipulada
Capítulo 4 – Preparo da dieta enteral industrializada
Preparo da dieta enteral industrializada
Siga o passo a passo do preparo da dieta enteral
industrializada
Capítulo 5 – Informações importantes
Cuidados ao passar a dieta enteral ao paciente
Como passar os medicamentos pela sonda?
O que fazer em casos de entupimento da sonda?
O que fazer se a dieta não for passada no horário
recomendado?
O que fazer em casos de diarréia?
O que fazer em casos de intestino preso?
O que fazer em casos de náusea e vômito?
O que fazer em casos de saída acidental da sonda?
Quanto oferecer de água por dia?
4
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6
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48
49
Capítulo 1
Considerações sobre nutrição
enteral
4
O que é nutrição enteral?
É uma alternativa terapêutica para
alimentar pessoas que não podem e/ou não
conseguem se alimentar pela boca em quantidade
suficiente para manter a saúde.
A nutrição enteral é administrada ao
paciente por meio de uma sonda fina, que é um
tubo fino, macio e flexível, posicionada via
nasal/oral ou implantada no estômago, duodeno
ou jejuno.
5
Sonda Enteral
Tipos de nutrição enteral
Manipulada:
É uma dieta que você prepara em sua casa, com
alimentos geralmente utilizados na alimentação
habitual da família (leite, açúcar, óleo, arroz, feijão,
carne, etc.), que deve ser liquidificada e coada.
Esta dieta fornece todos os nutrientes necessários
para atender os requerimentos nutricionais e para
manutenção da saúde.
6
Arroz Feijão
Extrato
de soja
Macarrão
Vegetais
Açúcar
Sal
Leite
Óleo
Frango
Carne de vaca
Ovos
Tipos de nutrição enteral
Industrializada:
É uma dieta pronta que é vendida comercialmente
nas versões em pó, que deve ser diluída em água,
e líquida, pronta para uso. Esta dieta fornece todos
os nutrientes necessários para atender os
requerimentos nutricionais e para manutenção da
saúde. Há produtos para os pacientes com situação
metabólica específica.
Dieta em pó (lata) Dieta em pó (sachê)
Dieta líquida (bolsa e garrafa)
7
A dieta enteral,
manipulada ou
industrializada, deve
ser planejada pelo
nutricionista para que
tenha uma oferta
adequada de
nutrientes, portanto, a
pessoa que prepara
deve seguir
corretamente a
receita.
8
Capítulo 2
Higiene pessoal e ambiental
9
É importante saber ...
A dieta enteral pode ser contaminada
por microorganismos que causam
doenças. A contaminação pode se dar
através do (a):
 Contato do alimento com a pia, mesa, liquidificador
ou talheres sujos de restos alimentares, poeira ou
fezes e urina de animais;
 Pessoa que prepara a dieta (devido a higiene
incorreta das mãos após ir ao banheiro, espirrar,
falar ou tossir sobre os alimentos);
 Contato do alimento cru com o cozido (cortar carne
crua e cozida na mesma tábua, etc.);
A dieta enteral
contaminada pode
causar sintomas de
desconforto
abdominal, diarréia,
vômito e até
infecção intestinal
grave.
10
Cuidados que a família deve ter:
 Proteger o alimento ou dieta pronta de insetos,
animais domésticos e roedores;
 Proteger os cabelos com touca;
 Ter as unhas curtas, limpas e sem esmalte;
 Não utilizar anéis ou aliança, pulseiras, colares,
fitas, brincos e relógio ao preparar a dieta;
 Lavar as mãos várias vezes antes e durante o
preparo da dieta;
 Higienizar a cozinha, os utensílios e os
equipamentos e aplicar solução de cloro;
 Cozinhar bem os alimentos;
 Evitar o contato entre alimentos crus e cozidos;
 Ferver a água antes de usar;
11
Cuidados que a família deve ter:
12
Higiene das mãos
 1. Umedeça as mãos e os antebraços com água;
 2. Passe sabão ou detergente e esfregue durante
15 segundos;
 3. Enxágüe e seque bem as mãos e os antebraços;
 4. Desinfete com solução de álcool (3 copos de
álcool para 1 copo de água);
 5. Deixe secar as mãos naturalmente ao ar livre.
 Preparo da solução de álcool
13
Álcool
Água
Higiene das mãos
(1) (2)
(3) (4)
14
Higiene das mãos
 Lave as mãos sempre que ...
 Utilizar os sanitários;
 Tossir, espirrar ou assoar o nariz;
 Usar esfregões, panos ou materiais de
limpeza;
 Fumar;
 Recolher o lixo;
 Tocar em embalagens de alimentos, papelão,
garrafas e sapatos;
 Pegar em dinheiro.
15
Higiene da cozinha, utensílios e
equipamentos
A higiene da cozinha engloba a limpeza da
pia, mesa, pisos, utensílios, talheres, panelas,
pratos, copos, tábua de carne, liquidificador,
peneira e frasco de dieta.
Para a correta higienização da cozinha,
utensílios e equipamentos, você deverá seguir os
seguintes passos:
 1. Retire todos os restos alimentares das
superfícies;
 2. Lave com detergente e enxágüe
abundantemente;
 3. No caso da pia, borrife superficialmente a
solução de cloro (veja como preparar a solução de
cloro na página 20). Já os utensílios, como
talheres, copos, peneira e frasco de dieta e
liquidificador, mergulhe-os na solução de cloro. O
contato com esta solução deve ser de 15 minutos;
 4. Enxágüe em água corrente e deixe secar
naturalmente.
16
Higiene da cozinha, utensílios e
equipamentos
17
(1) (2)
(3) (4)
Higiene da cozinha, utensílios e
equipamentos
 5. Liquidificador: além da desinfecção em solução
de cloro (veja como preparar a solução de cloro
na’página 20), deverá também ser desinfetado com
água fervente.
 Ferva a água em um canecão e jogue dentro
do copo do liquidificador (montado) e deixe
por 15 minutos.
(5) (5)
18
Higiene da cozinha, utensílios e
equipamentos
 6. Frasco e equipo:
 Recomenda-se a troca diária do equipo e do frasco,
porém se estes precisarem ser reutilizados, faça da
seguinte maneira:
 Lave o frasco e o equipo com detergente e
enxágue abundantemente em água corrente;
 Coloque o frasco e o equipo em solução de
cloro (veja como preparar a solução de cloro
na página 20) e deixe por 7 horas;
 Enxágue e deixe secar ao ar livre por 1 hora;
 Guardar o frasco na geladeira até ser
reutilizado.
19
Higiene da cozinha, utensílios e
equipamentos
 Preparo da solução de cloro:
 Diluir 1 colher de sopa de água sanitária em 1 litro
de água (nesta ordem).
20
Água
Sanitária Água
Capítulo 3
Receita e preparo da dieta enteral
manipulada
21
Receita da dieta enteral manipulada
Padrão
22
Ingredientes 1200
kcal
1500
kcal
1800
kcal
2200
kcal
Arroz cru 1 c. s. 1 c. s. 1,5 c. s. 2 c. s.
Feijão cozido 2,5 c. s. 3 c. s. 3,5 c. s. 4 c. s.
Carne moída
crua
2,5 c. s. 3 c. s. 3,5 c. s. 4 c. s.
Cenoura crua 3,5 c.s. 4,5 c. s. 5,5 c. s. 7 c. s.
Cebola picada 1,5 c. s. 2 c. s. 2,5 c. s. 3 c. s.
Leite semi
desnatado
5 C.a. 6 C. a. 7.5 C.a. 9 C.a.
Açúcar refinado 3 c. s. 3,5 c. s. 4 c. s. 5 c. s.
Óleo de soja 1,5 c. s. 2 c. s. 3 c. s. 4 c. s.
Óleo de canola 1 c. s. 1 c. s. 1,5 c. s. 2 c. s.
Suplemento
alimentar
2 c. s. 2 c. s. 2 c. s. 2 c. s.
Extrato de soja 0,5 c. s. 1 c. s. 1 c. s. 1,5 c. s.
Suco de laranja 200 mL 200 mL 200 mL 200 mL
c. s. = colher de sopa
C. a. = copo americano
Receita da dieta enteral manipulada
Diabetes
23
Ingredientes 1200
kcal
1500
kcal
1800
kcal
2000
kcal
Arroz cru 1 c. s. 1,5 c. s. 2 c. s. 2,5 c. s.
Feijão cozido 3,5 c. s. 4 c. s. 5 c. s. 5,5 c. s.
Carne moída
crua
2,5 c. s. 3 c. s. 4 c. s. 4,5c. s.
Cenoura crua 5 c. s. 6 c. s. 7 c. s. 7,5 c. s.
Cebola picada 1,5 c. s. 2 c. s. 3 c. s. 3 c. s.
Leite semi
desnatado
6 C.a. 7.5 C.a. 9 C.a. 9,5 C. a.
Maltodextrina 3 c. s. 4 c. s. 5 c. s. 5,5 c. s.
Óleo de soja 2,5 c. s. 3 c. s. 4 c. s. 4,5 c. s.
Óleo de canola 2 c. s. 2,5 c. s. 3 c. s. 3,5 c. s.
Suplemento
alimentar
2 c. s. 2,5 c. s. 3 c. s. 3 c. s.
Suco de laranja
puro
300 mL 300 mL 300 mL 300 mL
c. s. = colher de sopa
C. a. = copo americano
Preparo da dieta enteral manipulada
 A dieta enteral artesanal deverá ser preparada com
os seguintes ingredientes e quantidades:
• Arroz cru(___ colheres de sopa)
• Feijão cozido (___colheres de sopa)
• Carne moída (___colheres de sopa)
• Cenoura crua (___colheres de sopa)
• Cebola picada (___ colheres de sopa)
• Leite semi desnatado (__copos/___mL)
• Açúcar refinado/Maltodextrina (___colheres de
sopa)
• Óleo de soja (___ colheres de sopa)
• Óleo de canola (___colheres de sopa)
• Suplemento alimentar (___colheres de sopa)
• Extrato de soja (___colheres de sopa)
24
Preparo da dieta enteral manipulada
 Modo de preparo:
1. Cozinhar em uma mesma panela os alimentos
crus (arroz, carne moída, cebola, cenoura ou
alimentos substitutos – ver página 26) juntamente
com o feijão previamente cozido;
2. Colocar os alimentos cozidos no liquidificador,
juntar ½ da porção do leite e todos os demais
ingredientes da receita e bater por 4 minutos;
3. Colocar a outra metade do leite e bater por mais
3 minutos;
4. Coar em peneira fina 3 vezes;
5. Acondicionar na porção superior da geladeira;
6. O suco de laranja deverá ser ofertado em
horários alternados com a dieta, sendo fracionado
pelo menos em 2 refeições.
Exemplo:
Horários de dieta – 6/9/12/15/18/21:00 horas
Horários de suco – 10:30/16:30 horas
25
Substituições para os ingredientes da
receita
Alimento
(quantidade)
Alimentos substitutos (quantidade)
Arroz cru (1 colher
de sopa cheia)
Macarrão*cru (2 colheres de sopa cheia)
Carne moída
(1 colher de sopa
cheia)
Peito de frango picado
(1 colher sopa cheia)
Ovo de galinha cozido (1/2 unidade)
Leite de vaca
(1 copo americano)
Extrato de soja em pó
(1 colher de sopa cheia)
Extrato de soja pronto para beber com
Cálcio (1 copo americano)
Leite de soja em pó suplementado
(1 colher de sopa)
Leite de vaca com baixo teor de lactose
(1 copo americano)
Cenoura crua
(1 colher de sopa
cheia)
Chuchu cru picado (2 colheres de sopa)
Abóbora moranga crua picada
(1 colher sopa cheia)
Abobrinha crua picada
(1 colher de sopa cheia)
Beterraba cozida picada
(1 colher de sopa cheia)
Vagem crua picada
(1 colher de sopa rasa)
26* Macarrão pequeno para sopa
Porcionamento dos alimentos
Arroz cru Feijão cozidoMacarrão cru
Carne moída crua Peito de frango cru
Cenoura crua Chuchu cru
Cebola picada
Abóbora crua
Abobrinha crua Beterraba cozida Vagem crua
27
Porcionamento dos alimentos
Maltodextrina
Açúcar refinado Suplemento alimentar
Extrato de soja
Óleo de soja/canola Leite desnatado
28
Siga o passo a passo do preparo da
dieta enteral manipulada
 1. Higienizar a pia onde a dieta será preparada de
acordo com as orientações deste manual;
 2. Lave e desinfete as mãos;
 3. Separe todos os utensílios previamente
higienizados como orientado neste manual, que
serão utilizados no preparo da dieta;
 4. Separe todos os alimentos que fazem parte da
receita;
 5. Higienize as embalagens de todos os alimentos
industrializados com solução de álcool (veja como
preparar a solução de álcool na página 13);
 6. Lave e desinfete as mãos;
 7. Prepare a dieta conforme especificado na página
25;
 8. Lave e desinfete as mãos;
 9. Coloque a dieta nos frascos limpos e
desinfetados na quantidade que o paciente deverá
consumir e coloque na parte superior da geladeira;
29
Siga o passo a passo do preparo da
dieta enteral manipulada
(1) (2)
(3) (4)
30
Siga o passo a passo do preparo da
dieta enteral manipulada
(5)
(6)
(7)
31
Siga o passo a passo do preparo da
dieta enteral manipulada
(9)
(8)
32
Importante:
1. A dieta enteral
manipulada deverá ser
preparada uma vez por
dia;
2. Retire a dieta
preparada da geladeira
antes de ser administrada
ao paciente e coloque em
banho-maria por 5
minutos;
3. A dieta enteral
manipulada deve ser
usada somente no dia em
que foi preparada,
portanto, ao final do dia,
jogue fora a dieta que
sobrar.
33
Capítulo 4
Preparo da dieta enteral
industrializada
34
Preparo da dieta enteral
industrializada
 A dieta enteral industrializada deverá ser preparada
da seguinte maneira:
 ____colheres medida da dieta em pó
 ____ mL de água fervida ou filtrada
 Modo de preparo:
 Dissolver ____ colheres medidas niveladas em
50 mL de água previamente filtrada, fervida e
resfriada, misturando até obter perfeita
homogeneização;
 Adicionar o restante da água até completar o
volume final (_____mL);
 Misturar até obter completa homogeneização.
 Não usar liquidificador.
Preparar a dieta
industrializada
imediatamente antes de
ser administrada ao
paciente.
35
 1. Higienizar a pia onde a dieta será preparada de
acordo com as orientações deste manual;
 2. Lave e desinfete as mãos;
 3.Separe todos os utensílios previamente
higienizados como orientado neste manual, que
serão utilizados no preparo da dieta;
 4. Higienize a lata de dieta com solução de álcool
antes de abri-la (veja como preparar a solução de
álcool na página 13);
 5. Lave e desinfete as mãos;
 6. Porcione a quantidade de água e de pó da dieta
conforme prescrição da nutricionista e misture em
um copo especialmente destinado a isto;
 7. Coloque a dieta no frasco e conecte-o no equipo.
Siga o passo a passo do preparo da
dieta enteral industrializada
36
Siga o passo a passo do preparo da
dieta enteral industrializada
(1)
(2)
(3) (4) (5)
37
Siga o passo a passo do preparo da
dieta enteral industrializada
(6) (7)
(6) (6)
38
Capítulo 5
Informações importantes
39
Cuidados ao passar a dieta enteral ao
paciente
 1. Coloque o paciente na posição correta. Eleve a
cabeceira da cama de 30 a 45 graus antes de
iniciar o gotejamento da dieta;
 2. Conectar o equipo no frasco, pendurar o frasco
no gancho, abrir a roleta para encher o equipo de
dieta, em seguida conectar o equipo à sonda;
 3. O gotejamento deve ser lento, sendo
recomendado um tempo de aproximadamente 1
hora;
 4. Ao término da dieta, injetar 50 mL de água
(mineral ou fervida) com seringa para limpar os
resíduos de alimentos que ficaram na sonda;
 5. Tampar a sonda;
 6. Mantenha o paciente nesta posição 30 minutos
após o gotejamento da dieta. Este cuidado evitará
que haja regurgitação, vômitos ou aspiração da
dieta para o pulmão;
40
Cuidados ao passar a dieta enteral ao
paciente
41
Como passar os medicamentos pela sonda?
 Os medicamentos devem ser passados com o
auxílio de uma seringa. Sempre que possível, dê
preferência aos medicamentos líquidos;
 Caso o medicamento se apresente na forma de
comprimidos/drágeas, triture-o até ficar pó e
adicione um pouco de água. Aspire todo o conteúdo
com seringa e injete na sonda;
 Os medicamentos, assim como a dieta, devem ser
infundidos lentamente;
 Lave a sonda com 50 mL de água antes e depois de
infundir os medicamentos para evitar o
entupimento da sonda;
 Siga as orientações de horários prescrita pelo
médico. O ideal é administrar o medicamento 1
hora antes ou 2 horas depois da dieta.
42
O que fazer em casos de entupimento
da sonda?
O entupimento da sonda pode ter como
possíveis causas a lavagem inadequada e
medicamentos aderidos à sonda. Proceda da
seguinte maneira:
 Injetar lentamente, com ajuda de uma
seringa, 50 mL de água filtrada, fervida e
morna;
 A água deve ser injetada lentamente para que
não haja rompimento da sonda;
 Se a sonda continuar entupida, procure a
Unidade de Saúde do seu bairro.
43
O que fazer se a dieta não for passada
no horário recomendado?
 Passar a dieta assim que for possível e a partir
dessa dieta contar 3 horas de intervalo para
administrar as dietas seguintes;
 Oferecer o número de dietas que está prescrito,
mesmo que tenha que dar em horários diferentes
daqueles estabelecidos pelo nutricionista no
momento da alta hospitalar.
44
O que fazer em casos de diarréia?
Os episódios de diarréia são caracterizados
pela ocorrência de três ou mais evacuações líquidas
por dia.
Pode ser causada por rápido gotejamento
da dieta, dieta muito fria, alguns tipos de
medicamentos e más condições de higiene do
preparo da dieta e conservação da mesma.
Em casos de diarréia, proceda da seguinte
maneira:
 Diminua pela metade o volume de dieta em
cada horário;
 Passe a dieta em temperatura ambiente;
 Cuide para que o gotejamento da dieta seja
mais lento;
 Entre as refeições, administre água e chá sem
açúcar;
 Assim que a diarréia melhorar, volte a
oferecer a dieta adequadamente;
 Caso a diarréia não melhore no dia seguinte,
procure a Unidade de Saúde do seu bairro.
45
O que fazer em casos de intestino
preso?
A ocorrência de intestino preso é muito
comum em pacientes acamados e que estejam
utilizando dieta enteral.
Se o paciente está com dificuldades para
evacuar, proceda da seguinte maneira:
 ofereça 300 mL por dia de suco de frutas
(laranja, mamão ou ameixa seca);
 aumente o volume de água dado ao paciente;
46
O que fazer em casos de náusea e
vômito?
As causas podem ser a posição incorreta do
paciente na cama ou da sonda, o gotejamento
rápido da dieta e a administração de grande
volume de dieta no mesmo horário.
Em casos de vômitos proceda da seguinte
maneira:
 Suspenda a dieta e procure a Unidade de
saúde do seu bairro;
 Diminua o volume de administração de dieta;
 Diminua a velocidade de gotejamento da
dieta;
47
O que fazer em casos de saída
acidental da sonda?
A saída acidental da sonda prejudica a
oferta da dieta enteral proposta, água e
medicamentos.
 Limpe a região, curativo oclusivo;
 Procure a Unidade de saúde do seu bairro
para recolocar a sonda.
48
Quanto oferecer de água por dia?
 É importante oferecer água entre as refeições.
Em cada intervalo, coloque _________ mL de
água (mineral ou fervida) no frasco e goteje
como faz com a dieta.
49
Referências
 ANDERTON, A.; NWOGUH, C. E. Problems with the re-use of
enteral feeding systems – a study of the effectiveness of a
range of cleaning and disinfection procedures. Journal of
Human Nutrition and Dietetics, v. 4, p. 25-32, 1991.
 BENKHEAD, R. et al. ASPEN Enteral Nutrition Practice
Recommendations. Journal of Parenteral and Enteral
Nutrition, v. 33, n.2, p. 122-167, 2009.
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária,
Resolução nº216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre
regulamento técnico de Boas Práticas para serviços de
alimentação. Diário Oficial da União da República Federativa do
Brasil Brasília, 16 set. 2004.
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária,
Resolução nº 63, de 06 de julho de 2000. Aprova o
regulamento técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos
para terapia nutricional enteral. Diário Oficial da União da
República Federativa do Brasil Brasília, 07 jul. 2000.
 Cartilha 1: Controle de perigos. Série Qualidade e Segurança
Alimentar. Projeto APPCC Mesa. Rio de Janeiro: SENAC/DN,
2001. 41p.
 Cartilha 2: As boas práticas I. Série Qualidade e Segurança
Alimentar. Projeto APPCC Mesa. Rio de Janeiro: SENAC/DN,
2001. 29 p.
 Cartilha do Manipulador de alimentos. Série Qualidade e
Segurança alimentar. Projeto APPCC Mesa. Rio de Janeiro:
SENAC/DN, 2001. 32p.
50
Referências
 ORNELLAS, L.H. Técnica Dietética: seleção e preparo de
alimentos. 7.ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 330p.
 SANTOS, M.R. et al. Manual de Orientação Nutricional
Enteral em Domicílio. Novartis medical nutrition, 2006. 19 p.
 Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo – CVS – Portaria
CVS nº 6, de 10 de março de 1999.
 CURITIBA (Estado) Secretaria da Saúde. Cartilha do paciente
em terapia nutricional enteral domiciliar. Curitiba, 2007.
20 p.
 SILVA JR. E.A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em
alimentos. 2.ed. São Paulo: Livraria Varela, 1995. 385 p.
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  • 1. MANUAL DO PACIENTE EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL DOMICILIAR
  • 2. Elaboração Ana Paula Lança Bento Alceu Afonso Jordão Júnior Rosa Wanda Diez Garcia Colaboradores Cristiana Cortes de Oliveira Revisão Editorial Equipe do CGPAN Projeto Gráfico Samuel Munari Mineguim Fotografia Maria da Penha Silva Rosemeire N. Ribeiro Cosme Damião Lagoa Este manual faz parte de um projeto de mestrado intitulado “Elaboração de dietas enterais manipuladas, análise de sua composição nutricional e qualidade microbiológica” de autoria de Ana Paula Lança Bento, orientação Prof. Dr. Alceu Afonso Jordão Junior e Co-orientação Prof. Dra Rosa Wanda Diez Garcia e incentivo financeiro do CNPQ É permitida a reprodução parcial ou total desta obra desde que citada a fonte. Não é permitida a comercialização.
  • 3. Sumário Capítulo 1 – Considerações sobre nutrição enteral O que é nutrição enteral Tipos de nutrição enteral Capítulo 2 – Higiene pessoal e ambiental É importante saber... Cuidados que a família deve ter Higiene das mãos Higiene da cozinha, utensílios e equipamentos Capítulo 3 – Receita e preparo da dieta enteral manipulada Receita da dieta enteral manipulada padrão Receita da dieta enteral manipulada diabetes Preparo da dieta enteral manipulada Substituições para os ingredientes da receita Porcionamento dos alimentos Siga o passo a passo do preparo da dieta enteral manipulada Capítulo 4 – Preparo da dieta enteral industrializada Preparo da dieta enteral industrializada Siga o passo a passo do preparo da dieta enteral industrializada Capítulo 5 – Informações importantes Cuidados ao passar a dieta enteral ao paciente Como passar os medicamentos pela sonda? O que fazer em casos de entupimento da sonda? O que fazer se a dieta não for passada no horário recomendado? O que fazer em casos de diarréia? O que fazer em casos de intestino preso? O que fazer em casos de náusea e vômito? O que fazer em casos de saída acidental da sonda? Quanto oferecer de água por dia? 4 5 6 9 10 11 13 16 21 22 23 24 26 27 29 34 35 36 39 40 42 43 44 45 46 47 48 49
  • 4. Capítulo 1 Considerações sobre nutrição enteral 4
  • 5. O que é nutrição enteral? É uma alternativa terapêutica para alimentar pessoas que não podem e/ou não conseguem se alimentar pela boca em quantidade suficiente para manter a saúde. A nutrição enteral é administrada ao paciente por meio de uma sonda fina, que é um tubo fino, macio e flexível, posicionada via nasal/oral ou implantada no estômago, duodeno ou jejuno. 5 Sonda Enteral
  • 6. Tipos de nutrição enteral Manipulada: É uma dieta que você prepara em sua casa, com alimentos geralmente utilizados na alimentação habitual da família (leite, açúcar, óleo, arroz, feijão, carne, etc.), que deve ser liquidificada e coada. Esta dieta fornece todos os nutrientes necessários para atender os requerimentos nutricionais e para manutenção da saúde. 6 Arroz Feijão Extrato de soja Macarrão Vegetais Açúcar Sal Leite Óleo Frango Carne de vaca Ovos
  • 7. Tipos de nutrição enteral Industrializada: É uma dieta pronta que é vendida comercialmente nas versões em pó, que deve ser diluída em água, e líquida, pronta para uso. Esta dieta fornece todos os nutrientes necessários para atender os requerimentos nutricionais e para manutenção da saúde. Há produtos para os pacientes com situação metabólica específica. Dieta em pó (lata) Dieta em pó (sachê) Dieta líquida (bolsa e garrafa) 7
  • 8. A dieta enteral, manipulada ou industrializada, deve ser planejada pelo nutricionista para que tenha uma oferta adequada de nutrientes, portanto, a pessoa que prepara deve seguir corretamente a receita. 8
  • 10. É importante saber ... A dieta enteral pode ser contaminada por microorganismos que causam doenças. A contaminação pode se dar através do (a):  Contato do alimento com a pia, mesa, liquidificador ou talheres sujos de restos alimentares, poeira ou fezes e urina de animais;  Pessoa que prepara a dieta (devido a higiene incorreta das mãos após ir ao banheiro, espirrar, falar ou tossir sobre os alimentos);  Contato do alimento cru com o cozido (cortar carne crua e cozida na mesma tábua, etc.); A dieta enteral contaminada pode causar sintomas de desconforto abdominal, diarréia, vômito e até infecção intestinal grave. 10
  • 11. Cuidados que a família deve ter:  Proteger o alimento ou dieta pronta de insetos, animais domésticos e roedores;  Proteger os cabelos com touca;  Ter as unhas curtas, limpas e sem esmalte;  Não utilizar anéis ou aliança, pulseiras, colares, fitas, brincos e relógio ao preparar a dieta;  Lavar as mãos várias vezes antes e durante o preparo da dieta;  Higienizar a cozinha, os utensílios e os equipamentos e aplicar solução de cloro;  Cozinhar bem os alimentos;  Evitar o contato entre alimentos crus e cozidos;  Ferver a água antes de usar; 11
  • 12. Cuidados que a família deve ter: 12
  • 13. Higiene das mãos  1. Umedeça as mãos e os antebraços com água;  2. Passe sabão ou detergente e esfregue durante 15 segundos;  3. Enxágüe e seque bem as mãos e os antebraços;  4. Desinfete com solução de álcool (3 copos de álcool para 1 copo de água);  5. Deixe secar as mãos naturalmente ao ar livre.  Preparo da solução de álcool 13 Álcool Água
  • 14. Higiene das mãos (1) (2) (3) (4) 14
  • 15. Higiene das mãos  Lave as mãos sempre que ...  Utilizar os sanitários;  Tossir, espirrar ou assoar o nariz;  Usar esfregões, panos ou materiais de limpeza;  Fumar;  Recolher o lixo;  Tocar em embalagens de alimentos, papelão, garrafas e sapatos;  Pegar em dinheiro. 15
  • 16. Higiene da cozinha, utensílios e equipamentos A higiene da cozinha engloba a limpeza da pia, mesa, pisos, utensílios, talheres, panelas, pratos, copos, tábua de carne, liquidificador, peneira e frasco de dieta. Para a correta higienização da cozinha, utensílios e equipamentos, você deverá seguir os seguintes passos:  1. Retire todos os restos alimentares das superfícies;  2. Lave com detergente e enxágüe abundantemente;  3. No caso da pia, borrife superficialmente a solução de cloro (veja como preparar a solução de cloro na página 20). Já os utensílios, como talheres, copos, peneira e frasco de dieta e liquidificador, mergulhe-os na solução de cloro. O contato com esta solução deve ser de 15 minutos;  4. Enxágüe em água corrente e deixe secar naturalmente. 16
  • 17. Higiene da cozinha, utensílios e equipamentos 17 (1) (2) (3) (4)
  • 18. Higiene da cozinha, utensílios e equipamentos  5. Liquidificador: além da desinfecção em solução de cloro (veja como preparar a solução de cloro na’página 20), deverá também ser desinfetado com água fervente.  Ferva a água em um canecão e jogue dentro do copo do liquidificador (montado) e deixe por 15 minutos. (5) (5) 18
  • 19. Higiene da cozinha, utensílios e equipamentos  6. Frasco e equipo:  Recomenda-se a troca diária do equipo e do frasco, porém se estes precisarem ser reutilizados, faça da seguinte maneira:  Lave o frasco e o equipo com detergente e enxágue abundantemente em água corrente;  Coloque o frasco e o equipo em solução de cloro (veja como preparar a solução de cloro na página 20) e deixe por 7 horas;  Enxágue e deixe secar ao ar livre por 1 hora;  Guardar o frasco na geladeira até ser reutilizado. 19
  • 20. Higiene da cozinha, utensílios e equipamentos  Preparo da solução de cloro:  Diluir 1 colher de sopa de água sanitária em 1 litro de água (nesta ordem). 20 Água Sanitária Água
  • 21. Capítulo 3 Receita e preparo da dieta enteral manipulada 21
  • 22. Receita da dieta enteral manipulada Padrão 22 Ingredientes 1200 kcal 1500 kcal 1800 kcal 2200 kcal Arroz cru 1 c. s. 1 c. s. 1,5 c. s. 2 c. s. Feijão cozido 2,5 c. s. 3 c. s. 3,5 c. s. 4 c. s. Carne moída crua 2,5 c. s. 3 c. s. 3,5 c. s. 4 c. s. Cenoura crua 3,5 c.s. 4,5 c. s. 5,5 c. s. 7 c. s. Cebola picada 1,5 c. s. 2 c. s. 2,5 c. s. 3 c. s. Leite semi desnatado 5 C.a. 6 C. a. 7.5 C.a. 9 C.a. Açúcar refinado 3 c. s. 3,5 c. s. 4 c. s. 5 c. s. Óleo de soja 1,5 c. s. 2 c. s. 3 c. s. 4 c. s. Óleo de canola 1 c. s. 1 c. s. 1,5 c. s. 2 c. s. Suplemento alimentar 2 c. s. 2 c. s. 2 c. s. 2 c. s. Extrato de soja 0,5 c. s. 1 c. s. 1 c. s. 1,5 c. s. Suco de laranja 200 mL 200 mL 200 mL 200 mL c. s. = colher de sopa C. a. = copo americano
  • 23. Receita da dieta enteral manipulada Diabetes 23 Ingredientes 1200 kcal 1500 kcal 1800 kcal 2000 kcal Arroz cru 1 c. s. 1,5 c. s. 2 c. s. 2,5 c. s. Feijão cozido 3,5 c. s. 4 c. s. 5 c. s. 5,5 c. s. Carne moída crua 2,5 c. s. 3 c. s. 4 c. s. 4,5c. s. Cenoura crua 5 c. s. 6 c. s. 7 c. s. 7,5 c. s. Cebola picada 1,5 c. s. 2 c. s. 3 c. s. 3 c. s. Leite semi desnatado 6 C.a. 7.5 C.a. 9 C.a. 9,5 C. a. Maltodextrina 3 c. s. 4 c. s. 5 c. s. 5,5 c. s. Óleo de soja 2,5 c. s. 3 c. s. 4 c. s. 4,5 c. s. Óleo de canola 2 c. s. 2,5 c. s. 3 c. s. 3,5 c. s. Suplemento alimentar 2 c. s. 2,5 c. s. 3 c. s. 3 c. s. Suco de laranja puro 300 mL 300 mL 300 mL 300 mL c. s. = colher de sopa C. a. = copo americano
  • 24. Preparo da dieta enteral manipulada  A dieta enteral artesanal deverá ser preparada com os seguintes ingredientes e quantidades: • Arroz cru(___ colheres de sopa) • Feijão cozido (___colheres de sopa) • Carne moída (___colheres de sopa) • Cenoura crua (___colheres de sopa) • Cebola picada (___ colheres de sopa) • Leite semi desnatado (__copos/___mL) • Açúcar refinado/Maltodextrina (___colheres de sopa) • Óleo de soja (___ colheres de sopa) • Óleo de canola (___colheres de sopa) • Suplemento alimentar (___colheres de sopa) • Extrato de soja (___colheres de sopa) 24
  • 25. Preparo da dieta enteral manipulada  Modo de preparo: 1. Cozinhar em uma mesma panela os alimentos crus (arroz, carne moída, cebola, cenoura ou alimentos substitutos – ver página 26) juntamente com o feijão previamente cozido; 2. Colocar os alimentos cozidos no liquidificador, juntar ½ da porção do leite e todos os demais ingredientes da receita e bater por 4 minutos; 3. Colocar a outra metade do leite e bater por mais 3 minutos; 4. Coar em peneira fina 3 vezes; 5. Acondicionar na porção superior da geladeira; 6. O suco de laranja deverá ser ofertado em horários alternados com a dieta, sendo fracionado pelo menos em 2 refeições. Exemplo: Horários de dieta – 6/9/12/15/18/21:00 horas Horários de suco – 10:30/16:30 horas 25
  • 26. Substituições para os ingredientes da receita Alimento (quantidade) Alimentos substitutos (quantidade) Arroz cru (1 colher de sopa cheia) Macarrão*cru (2 colheres de sopa cheia) Carne moída (1 colher de sopa cheia) Peito de frango picado (1 colher sopa cheia) Ovo de galinha cozido (1/2 unidade) Leite de vaca (1 copo americano) Extrato de soja em pó (1 colher de sopa cheia) Extrato de soja pronto para beber com Cálcio (1 copo americano) Leite de soja em pó suplementado (1 colher de sopa) Leite de vaca com baixo teor de lactose (1 copo americano) Cenoura crua (1 colher de sopa cheia) Chuchu cru picado (2 colheres de sopa) Abóbora moranga crua picada (1 colher sopa cheia) Abobrinha crua picada (1 colher de sopa cheia) Beterraba cozida picada (1 colher de sopa cheia) Vagem crua picada (1 colher de sopa rasa) 26* Macarrão pequeno para sopa
  • 27. Porcionamento dos alimentos Arroz cru Feijão cozidoMacarrão cru Carne moída crua Peito de frango cru Cenoura crua Chuchu cru Cebola picada Abóbora crua Abobrinha crua Beterraba cozida Vagem crua 27
  • 28. Porcionamento dos alimentos Maltodextrina Açúcar refinado Suplemento alimentar Extrato de soja Óleo de soja/canola Leite desnatado 28
  • 29. Siga o passo a passo do preparo da dieta enteral manipulada  1. Higienizar a pia onde a dieta será preparada de acordo com as orientações deste manual;  2. Lave e desinfete as mãos;  3. Separe todos os utensílios previamente higienizados como orientado neste manual, que serão utilizados no preparo da dieta;  4. Separe todos os alimentos que fazem parte da receita;  5. Higienize as embalagens de todos os alimentos industrializados com solução de álcool (veja como preparar a solução de álcool na página 13);  6. Lave e desinfete as mãos;  7. Prepare a dieta conforme especificado na página 25;  8. Lave e desinfete as mãos;  9. Coloque a dieta nos frascos limpos e desinfetados na quantidade que o paciente deverá consumir e coloque na parte superior da geladeira; 29
  • 30. Siga o passo a passo do preparo da dieta enteral manipulada (1) (2) (3) (4) 30
  • 31. Siga o passo a passo do preparo da dieta enteral manipulada (5) (6) (7) 31
  • 32. Siga o passo a passo do preparo da dieta enteral manipulada (9) (8) 32
  • 33. Importante: 1. A dieta enteral manipulada deverá ser preparada uma vez por dia; 2. Retire a dieta preparada da geladeira antes de ser administrada ao paciente e coloque em banho-maria por 5 minutos; 3. A dieta enteral manipulada deve ser usada somente no dia em que foi preparada, portanto, ao final do dia, jogue fora a dieta que sobrar. 33
  • 34. Capítulo 4 Preparo da dieta enteral industrializada 34
  • 35. Preparo da dieta enteral industrializada  A dieta enteral industrializada deverá ser preparada da seguinte maneira:  ____colheres medida da dieta em pó  ____ mL de água fervida ou filtrada  Modo de preparo:  Dissolver ____ colheres medidas niveladas em 50 mL de água previamente filtrada, fervida e resfriada, misturando até obter perfeita homogeneização;  Adicionar o restante da água até completar o volume final (_____mL);  Misturar até obter completa homogeneização.  Não usar liquidificador. Preparar a dieta industrializada imediatamente antes de ser administrada ao paciente. 35
  • 36.  1. Higienizar a pia onde a dieta será preparada de acordo com as orientações deste manual;  2. Lave e desinfete as mãos;  3.Separe todos os utensílios previamente higienizados como orientado neste manual, que serão utilizados no preparo da dieta;  4. Higienize a lata de dieta com solução de álcool antes de abri-la (veja como preparar a solução de álcool na página 13);  5. Lave e desinfete as mãos;  6. Porcione a quantidade de água e de pó da dieta conforme prescrição da nutricionista e misture em um copo especialmente destinado a isto;  7. Coloque a dieta no frasco e conecte-o no equipo. Siga o passo a passo do preparo da dieta enteral industrializada 36
  • 37. Siga o passo a passo do preparo da dieta enteral industrializada (1) (2) (3) (4) (5) 37
  • 38. Siga o passo a passo do preparo da dieta enteral industrializada (6) (7) (6) (6) 38
  • 40. Cuidados ao passar a dieta enteral ao paciente  1. Coloque o paciente na posição correta. Eleve a cabeceira da cama de 30 a 45 graus antes de iniciar o gotejamento da dieta;  2. Conectar o equipo no frasco, pendurar o frasco no gancho, abrir a roleta para encher o equipo de dieta, em seguida conectar o equipo à sonda;  3. O gotejamento deve ser lento, sendo recomendado um tempo de aproximadamente 1 hora;  4. Ao término da dieta, injetar 50 mL de água (mineral ou fervida) com seringa para limpar os resíduos de alimentos que ficaram na sonda;  5. Tampar a sonda;  6. Mantenha o paciente nesta posição 30 minutos após o gotejamento da dieta. Este cuidado evitará que haja regurgitação, vômitos ou aspiração da dieta para o pulmão; 40
  • 41. Cuidados ao passar a dieta enteral ao paciente 41
  • 42. Como passar os medicamentos pela sonda?  Os medicamentos devem ser passados com o auxílio de uma seringa. Sempre que possível, dê preferência aos medicamentos líquidos;  Caso o medicamento se apresente na forma de comprimidos/drágeas, triture-o até ficar pó e adicione um pouco de água. Aspire todo o conteúdo com seringa e injete na sonda;  Os medicamentos, assim como a dieta, devem ser infundidos lentamente;  Lave a sonda com 50 mL de água antes e depois de infundir os medicamentos para evitar o entupimento da sonda;  Siga as orientações de horários prescrita pelo médico. O ideal é administrar o medicamento 1 hora antes ou 2 horas depois da dieta. 42
  • 43. O que fazer em casos de entupimento da sonda? O entupimento da sonda pode ter como possíveis causas a lavagem inadequada e medicamentos aderidos à sonda. Proceda da seguinte maneira:  Injetar lentamente, com ajuda de uma seringa, 50 mL de água filtrada, fervida e morna;  A água deve ser injetada lentamente para que não haja rompimento da sonda;  Se a sonda continuar entupida, procure a Unidade de Saúde do seu bairro. 43
  • 44. O que fazer se a dieta não for passada no horário recomendado?  Passar a dieta assim que for possível e a partir dessa dieta contar 3 horas de intervalo para administrar as dietas seguintes;  Oferecer o número de dietas que está prescrito, mesmo que tenha que dar em horários diferentes daqueles estabelecidos pelo nutricionista no momento da alta hospitalar. 44
  • 45. O que fazer em casos de diarréia? Os episódios de diarréia são caracterizados pela ocorrência de três ou mais evacuações líquidas por dia. Pode ser causada por rápido gotejamento da dieta, dieta muito fria, alguns tipos de medicamentos e más condições de higiene do preparo da dieta e conservação da mesma. Em casos de diarréia, proceda da seguinte maneira:  Diminua pela metade o volume de dieta em cada horário;  Passe a dieta em temperatura ambiente;  Cuide para que o gotejamento da dieta seja mais lento;  Entre as refeições, administre água e chá sem açúcar;  Assim que a diarréia melhorar, volte a oferecer a dieta adequadamente;  Caso a diarréia não melhore no dia seguinte, procure a Unidade de Saúde do seu bairro. 45
  • 46. O que fazer em casos de intestino preso? A ocorrência de intestino preso é muito comum em pacientes acamados e que estejam utilizando dieta enteral. Se o paciente está com dificuldades para evacuar, proceda da seguinte maneira:  ofereça 300 mL por dia de suco de frutas (laranja, mamão ou ameixa seca);  aumente o volume de água dado ao paciente; 46
  • 47. O que fazer em casos de náusea e vômito? As causas podem ser a posição incorreta do paciente na cama ou da sonda, o gotejamento rápido da dieta e a administração de grande volume de dieta no mesmo horário. Em casos de vômitos proceda da seguinte maneira:  Suspenda a dieta e procure a Unidade de saúde do seu bairro;  Diminua o volume de administração de dieta;  Diminua a velocidade de gotejamento da dieta; 47
  • 48. O que fazer em casos de saída acidental da sonda? A saída acidental da sonda prejudica a oferta da dieta enteral proposta, água e medicamentos.  Limpe a região, curativo oclusivo;  Procure a Unidade de saúde do seu bairro para recolocar a sonda. 48
  • 49. Quanto oferecer de água por dia?  É importante oferecer água entre as refeições. Em cada intervalo, coloque _________ mL de água (mineral ou fervida) no frasco e goteje como faz com a dieta. 49
  • 50. Referências  ANDERTON, A.; NWOGUH, C. E. Problems with the re-use of enteral feeding systems – a study of the effectiveness of a range of cleaning and disinfection procedures. Journal of Human Nutrition and Dietetics, v. 4, p. 25-32, 1991.  BENKHEAD, R. et al. ASPEN Enteral Nutrition Practice Recommendations. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, v. 33, n.2, p. 122-167, 2009.  BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária, Resolução nº216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre regulamento técnico de Boas Práticas para serviços de alimentação. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil Brasília, 16 set. 2004.  BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária, Resolução nº 63, de 06 de julho de 2000. Aprova o regulamento técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para terapia nutricional enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil Brasília, 07 jul. 2000.  Cartilha 1: Controle de perigos. Série Qualidade e Segurança Alimentar. Projeto APPCC Mesa. Rio de Janeiro: SENAC/DN, 2001. 41p.  Cartilha 2: As boas práticas I. Série Qualidade e Segurança Alimentar. Projeto APPCC Mesa. Rio de Janeiro: SENAC/DN, 2001. 29 p.  Cartilha do Manipulador de alimentos. Série Qualidade e Segurança alimentar. Projeto APPCC Mesa. Rio de Janeiro: SENAC/DN, 2001. 32p. 50
  • 51. Referências  ORNELLAS, L.H. Técnica Dietética: seleção e preparo de alimentos. 7.ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 330p.  SANTOS, M.R. et al. Manual de Orientação Nutricional Enteral em Domicílio. Novartis medical nutrition, 2006. 19 p.  Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo – CVS – Portaria CVS nº 6, de 10 de março de 1999.  CURITIBA (Estado) Secretaria da Saúde. Cartilha do paciente em terapia nutricional enteral domiciliar. Curitiba, 2007. 20 p.  SILVA JR. E.A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em alimentos. 2.ed. São Paulo: Livraria Varela, 1995. 385 p. 51