Sylvia Orthof, a escritora que libertou a imaginação infantil
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE ARTES CURSO DE TEATRO – LICENCIATURA ENCENAÇÃO TEATRAL II– DANIEL FURTADO SYLVIA ORTHOF LÍDIA ROSENHEIN MARINA MORAES PELOTAS, 29 DE SETEMBRO DE 2011
2. "Escrever para criança é ser adulto-criança no momento mágico da escrita ou da leitura. A sintonia vira pipa, o fio que se avoa-inventa-tenta-volta-e-vem, busca de liberdade e céu. As asas-páginas devem bater dentro de nós, escritores e leitores. Não existem mais barreiras de idade, o mais infantil dos textos, quando bate na magia da arte, vira viagem!“ Sylvia Orthof Fonte de Imagem: http://www.bmsr.com.br/autores/detalhe_autor.asp?cod=Sylvia%20ORTHOF
5. Sua infância difícil era ainda tumultuada pelo desencontro de idiomas. Aprendeu, primeiramente, a falar o alemão e até o início da idade escolar falava português com sotaque.
6. Embora fosse algo incomum na época, seus pais se separaram quando ela tinha sete anos.
8. Um ano depois, voltou ao Brasil e trabalhou como atriz no Teatro Brasileiro de Comédias, em São Paulo (o TBC), e, no Rio, atuou com grandes nomes do teatro e da TV.
9. Publicou mais de 100 livros para crianças e jovens e teve 13 títulos premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil com o selo Altamente Recomendável para Crianças.
10. Sylvia morreu em 1997, mas até hoje exerce grande influência sobre um grande número de autores infantis.Fonte de Imagem: http://ulyssesdorego.arteblog.com.br/70574/SOBRE-SYLVIA-ORTHOF/
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12. Aos 18 anos, foi estudar teatro, desenho e mímica em Paris.
13. Em 1957, casou-se com Sávio Pereira Lima e se mudou para uma aldeia de pescadores chamada Nova Viçosa (na época, Marobá), no sul da Bahia. Com as crianças do lugar,desenvolveu um teatro de bonecos feitos de sabugo de milho e de palha. Assim começou sua ligação com o teatro infantil.
14. Na TV Brasília, trabalhou em um programa infantil de fantoches, o Teatro Candanguinho. (1960)
16. Dirigiu um grupo na UnB – TEMA (Teatro de Máscaras) Onde ganhou o Prêmio de Melhor espetáculo de teatro de estudantes no Rio. (Cristo versus Bomba)
17. Passou pelo DOPS na Ditadura Militar - e salva pelo Ministro Jarbas Passarinho em troca deu aulas na Academia de Policia.
18. Coordenou um grupo de Teatro da Universidade Federal de Minas Gerais. Neste ano teve como assistente Ney Pereira , hoje conhecido como Ney Matogrosso.
19. Participou do grupo REALEJO (teatro poético Ambulante, patrocinado pela Fundação Brasília)
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21. Mesmo sem ter feito curso universitário, passou a lecionar teatro na Universidade de Brasília e a coordenar as atividades de teatro do SESI.
22. Aos 40 anos, Sylvia ficou viúva. Passado algum tempo, casou-se com o velho amigo Tato, que também havia perdido sua esposa em um acidente. A mudança do casal para o Rio de Janeiro em 1974 marcou a retomada de sua vida profissional, dessa vez em outro campo: a literatura.
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24. Fundou, em 1975, a Casa de Ensaios Sylvia Orthof, dedicada exclusivamente a espetáculos infantis. Nesse mesmo ano, ganhou o primeiro lugar no Concurso Nacional de Dramaturgia Infantil Guaíra, do Paraná.
25. Quatro anos depois, seu conto “O Pé Chato e a Mão Furada” foi premiado no 1º Concurso Nacional de Contos Infantis do Banco Auxiliar de São Paulo.
26. É nesse momento que sua vida de escritora se inicia oficialmente.
27. Um convite de Ruth Rocha para escrever histórias infantis para a revista Recreio abriu definitivamente as portas da literatura infantil para Sylvia Orthof.
28. Já em 1981, publicou a primeira das mais de 120 histórias infantis e infanto-juvenis que escreveu.
29. Versátil, a autora explorou diversos gêneros literários: prosa, poesia e teatro.
30. Embora iniciada tardiamente, aos 40 anos, a carreira de Sylvia Orthof consagrou-a como uma das maiores escritoras infantis do país.Fonte de Imagem: http://designcomgeloelimao.com/2011/08/23/grandes-sylvia-orthof/
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32. A criatividade de Sylvia Orthof jamais coube em rótulos. Como ela mesma já disse, as histórias clássicas da literatura infantil sempre tiveram um ponto de vista muito machista.
33. “Ninguém pergunta à Cinderela se ela quer casar com o príncipe. Cinderela casa com o príncipe porque ele tem dinheiro e poder. Ela se prostitui”, disse a autora.
34. Mas, ao mesmo tempo, a autora defendia a leitura dos contos tradicionais, desde que houvesse uma reflexão.
35. Sylvia Orthof sempre vivia do modo como escrevia: espalhando encantamento por onde passava.
36. O ator que trabalha com o método de Sylvia, deve se , utilizar de brincadeiras.
40. As histórias são feitas de misturanças: um pouco de filme, livros e faz de conta.Fonte de Imagem: http://www.livrariaresposta.com.br/v2/produto.php?id=132943
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42. Depois da morte de Sylvia Orthof, Fernando Vianna assumiu a direção da Companhia, fazendo montagens primorosas sempre respeitando assênciados textos e propostas da escritora.Sylvia Orthof em ensaio com Fernando Vianna, Eliéser e Brother * Seus textos eram adaptados para o teatro por ela mesma, que também dirigia os espetáculos.
43. “Sylvia Orthof não fez faculdade de letras e nem foi professora. Sua raiz profissional está fincada no teatro e na televisão, o que trouxe para sua literatura um forte poder de comunicabilidade. Sylvia pensava criança. E uma criança impossível. Com um invejável senso de humor, conseguia falar tanto na ambigüidade de sentimentos que a criança nutre pela mãe (Uxa, Ora Fada, Ora Bruxa), quanto compor hilariantes histórias a respeito do amor dos humanos pelos bichos (Os Bichos Que Eu Tive)”. Rosa Amanda Strausz, escritora
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45. Na linguagem adotada fica clara essa quebra de padrão. A autora, que não se submetia às regras, não poderia se identificar com a chamada norma padrão.
46. Normas nada mais servem do que limitar a imaginação e a fruição, que devem ter existência livre. É nesse sentido que ela cultiva um dos traços mais marcantes de sua obra: o surrealismo.
142. 1979 - 1º lugar no Concurso do Serviço Nacional de Teatro com o espetáculo A Gema do Ovo da Ema. Seu conto O Pé Chato e a Mão Furada é premiado no 1º Concurso Nacional de Contos Infantis do Banco Auxiliar de São Paulo.
143. 1983 - É premiada com o Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro, na categoria Literatura infantil, pelo livro A Vaca Mimosa e a Mosca Zenilda. Além disso, Os Bichos que Tive ganha prêmio de melhor livro infantil do ano da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA, e de melhor livro para a criança da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ.
144. 1985 - Seu livro O Sapato que Miava recebe o Prêmio de Jornalismo da Abril.
145. 1987 - Ponto de Tecer Poesia ganha o Prêmio Odylo da Costa Filho, da FNLIJ.
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148. FONTE DE IMAGEM http://www.bmsr.com.br/autores/detalhe_autor.asp?cod=Sylvia%20ORTHOF http://jevansiqueira.blogspot.com/2009/03/sylvia-orthof.html http://ulyssesdorego.arteblog.com.br/70574/SOBRE-SYLVIA-ORTHOF/ http://designcomgeloelimao.com/2011/08/23/grandes-sylvia-orthof/ http://rimapoetica.blogspot.com/2009/03/sylvia-orthof.html
149. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Disponível em: <http://www.bmsr.com.br/autores/detalhe_autor.asp?cod=Sylvia%20ORTHOF> <https://sites.google.com/site/sylviaorthof/biografia-da-autora> <http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADlvia_Orthof> <http://teatrolivroaberto.blogspot.com/> Acessado em : 25/09/2011 ORTHOF, Sylvia. Livro aberto: confissões de uma inventadeira de palco e escrita. São Paulo: Atual, 1996.