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Filosofia Moderna
Aulas 5 e 6
Racionalismo e Empirismo
O que é “modernidade”?
História Ocidente: Queda de Constantinopla (Século
XV)
Pintura: Impressionismo (Século XIX)
Literatura Brasileira: (Semana de 22)
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Racionalismo
Descartes e o início da filosofia moderna
Filosofia Moderna
• Descartes (1596-1650)
Rompimento com conhecimento medieval (tomismo)
Influência de ciência nascente (Galileu Galilei)
Principais características: método, dúvida e racionalismo
Método
“Não é suficiente ter o espírito bom, o principal é aplicá-lo
bem”
Discurso do Método, Primeira Parte
Regras determinam conhecimento seguro, não talentos
pessoais, títulos ou tradições. São quatro:
- Clareza e distinção
- Análise
- Ordem
- Enumeração
Dúvida e “cogito”
Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus
primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como
verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em
princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui
duvidoso e incerto; de modo que me era necessário tentar
seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as
opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo
novamente desde os fundamentos, se quisesse estabelecer
algo de firme e constante nas ciências.
Meditações Metafísicas, Primeira Meditação
Dúvida e “cogito”
Fontes tradicionais de conhecimento:
- Costumes
- Sentidos
- Raciocínio matemático
Todas são passíveis de nos enganar, portanto não servem como
princípio.
Porém, para duvidar delas, tenho que pensar. A dúvida radical
não impede uma verdade:
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Dúvida e “cogito”
Características da dúvida:
- Universal
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- Construtiva
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Racionalismo
- Não temos acesso direto ao
mundo, mas a pensamentos
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- Sentidos podem enganar
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Racionalismo
• Tipos de Ideias
Adventícias: vindas dos sentidos
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Factícias: vindas da imaginação
Ex.: seres fantásticos
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Empirismo
Locke, Bacon e Hume
Características gerais
• Crítica a inatismo
• Razão e ideias provêm da experiência
• Influência da ciência de Newton
Francis Bacon (1561-1626)
Saber é poder
• Ciência como domínio da natureza
• Ciência moderna: método e leis gerais
• Teoria da indução: do particular para o geral
Francis Bacon (1561-1626)
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• Tribo: humanidade
• Caverna: indivíduos
• Foro: linguagem
• Teatro: filosofias
John Locke (1632-1704)
• Mente como quadro em branco
• Crítica a ideias inatas
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É impossível mostrar que nascemos com ideias
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John Locke (1632-1704)
• Tipos de ideias
1) Simples
a. Dos sentidos
Primárias: extensão, forma, repouso, movimento
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b. Da reflexão
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2) Complexas
Combinação de ideias simples
David Hume(1711-1776)
• Conhecimento
impressões dos sentidos + articulação das ideias
• Espaço e tempo surgem da percepção de movimento
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• Causalidade não é inata
- percebemos que a determinados fenômenos seguem-
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Racionalismo e Empirismo

  • 1. Filosofia Moderna Aulas 5 e 6 Racionalismo e Empirismo
  • 2. O que é “modernidade”? História Ocidente: Queda de Constantinopla (Século XV) Pintura: Impressionismo (Século XIX) Literatura Brasileira: (Semana de 22) Traço comum: ruptura com caminhos tradicionais; mudança; busca de novos rumos
  • 3. Racionalismo Descartes e o início da filosofia moderna
  • 4. Filosofia Moderna • Descartes (1596-1650) Rompimento com conhecimento medieval (tomismo) Influência de ciência nascente (Galileu Galilei) Principais características: método, dúvida e racionalismo
  • 5. Método “Não é suficiente ter o espírito bom, o principal é aplicá-lo bem” Discurso do Método, Primeira Parte Regras determinam conhecimento seguro, não talentos pessoais, títulos ou tradições. São quatro: - Clareza e distinção - Análise - Ordem - Enumeração
  • 6. Dúvida e “cogito” Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto; de modo que me era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente desde os fundamentos, se quisesse estabelecer algo de firme e constante nas ciências. Meditações Metafísicas, Primeira Meditação
  • 7. Dúvida e “cogito” Fontes tradicionais de conhecimento: - Costumes - Sentidos - Raciocínio matemático Todas são passíveis de nos enganar, portanto não servem como princípio. Porém, para duvidar delas, tenho que pensar. A dúvida radical não impede uma verdade: Penso, logo existo.
  • 8. Dúvida e “cogito” Características da dúvida: - Universal - Metódica - Provisória - Construtiva - Voluntária - Radical
  • 9. Racionalismo - Não temos acesso direto ao mundo, mas a pensamentos sobre o mundo - Sentidos podem enganar - Razão dá acesso a ser dos corpos
  • 10. Racionalismo • Tipos de Ideias Adventícias: vindas dos sentidos Ex.: características físicas de seres individuais Factícias: vindas da imaginação Ex.: seres fantásticos Inatas: originárias da própria razão Ex.: Deus perfeito, ideias geométricas
  • 12. Características gerais • Crítica a inatismo • Razão e ideias provêm da experiência • Influência da ciência de Newton
  • 13. Francis Bacon (1561-1626) Saber é poder • Ciência como domínio da natureza • Ciência moderna: método e leis gerais • Teoria da indução: do particular para o geral
  • 14. Francis Bacon (1561-1626) Ídolos • Tribo: humanidade • Caverna: indivíduos • Foro: linguagem • Teatro: filosofias
  • 15. John Locke (1632-1704) • Mente como quadro em branco • Crítica a ideias inatas Sentidos devem servir para conhecer É impossível mostrar que nascemos com ideias É impossível demonstrar que todos têm mesmas ideias
  • 16. John Locke (1632-1704) • Tipos de ideias 1) Simples a. Dos sentidos Primárias: extensão, forma, repouso, movimento Secundárias: qualidade, gosto, odores, sons b. Da reflexão Operações mentais 2) Complexas Combinação de ideias simples
  • 17. David Hume(1711-1776) • Conhecimento impressões dos sentidos + articulação das ideias • Espaço e tempo surgem da percepção de movimento • Se não se relaciona a experiência, não tem sentido
  • 18. David Hume(1711-1776) • Causalidade não é inata - percebemos que a determinados fenômenos seguem- se outros - percebemos que isso se repete (hábito) - cremos que voltarão a se repetir Logo: Causalidade não é inata; é uma crença!