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Internet e inclusão: otimismos exacerbados e lucidez pedagógica In: Educação e
Comunicação. O ideal de inclusão pelas Tecnologias de informação. Galli Soares São
Paulo, Cortez: 2006.


                                                        Lisliê Lúcia Lima Pereira Ribeiro



       Esse texto é parte de um estudo mais amplo realizado na leitura do livro
“Educação e Comunicação: O ideal de inclusão pelas tecnologias de informação:
Otimismo exacerbado e lucidez pedagógica”, da autora Suely Galli Soares,
especificamente do capítulo III que enfoca a internet e a inclusão, com o título: Internet
e inclusão: otimismos exacerbados e lucidez pedagógica. Texto estudado como parte da
disciplina “Comunicação e Tecnologia em Supervisão Pedagógica e Formação de
Formadores”, do curso de Pós-Graduação em Supervisão Pedagógica e Formação de
Formadores com acesso ao Mestrado Europeu em Ciências da Educação.
       Nos dias atuais, por conseqüência da globalização, o mudo se tornou um único
lugar, sem fronteiras geográficas e com livre acesso as diferentes culturas. O uso e
avanço da internet propiciaram a comunicação global, configurando, segundo
Biernatzki SJ (2001) dois modelos de telecomunicações: um idealista e um estratégico.
Para Mansell (2001) o modelo idealista abarca toda a sociedade, sendo considerado
“otimismo exacerbado”; já o modelo estratégico é direcionado a determinados usuários.
       O discurso sobre o livre acesso a internet revela uma sociedade digital, “[...]
aposta muito na cidadania pela inclusão digital, ou seja, há mais otimismo do que
pessimismo    nas   perspectivas   da   Internet   em    seu   potencial   de   inclusão.”
(SOARES,2006:100).
       É ilógico negar os benefícios que a tecnologia proporcionou e proporciona na
sociedade atual, como informação em tempo real, suporte pedagógico dentre outros
benefícios. Contudo, faz-se necessário indagar se esta tecnologia é de fato
democratizada e extensiva a todos, se as possibilidades da educação a distância
concretiza o ideal de inclusão.
       O que vemos é que o avanço tecnológico trouxe mudanças em toda a sociedade,
no âmbito educacional não foi diferente, a internet favoreceu o crescimento da
Educação a Distância (EaD).
       No Brasil, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) tem incentivado a EaD
em todos os níveis de ensino, principalmente no ensino superior, para suprir o déficit na
formação de professores. A EaD é regulamentada pela Portaria nº 2253 de 18 de
outubro de 2001, a partir do artigo 81 da LBD 9394/96 e no artigo 1º do Decreto nº
2494 de 10 de fevereiro de 1998, onde prevê que um curso superior reconhecido pode
ofertar 20% de sua carga horária com o método não presencial, desde que a
universidade ou centro universitário reveja o projeto pedagógico do curso e especifique
o método não presencial.
       Apesar de a internet ser o recurso mais utilizado na EaD, ela não é o único
recurso, pois deve se considerar as diferentes realidades sócio culturais e favorecer
outros recursos como vídeos e textos impressos.
       As tecnologias de informação e comunicação (TICs) usada para a formação de
professores têm seu lado positivo e seu lado negativo. Pode ser positivo desde que os
envolvidos na EAD, ou seja, aluno e professor tenham acesso de qualidade aos recursos
tecnológicos e pode ser negativo se apesar de ter um acesso de qualidade aos recursos
tecnológicos, a tecnologia não conseguir promover a interação necessária para acontecer
a aprendizagem.
       As TICs também influenciam no modelo de ensino por alterar a relação ensino e
aprendizagem, uma vez que o docente tem a autonomia de pesquisa e o acadêmico tem
acesso ao ferramental. Isso requer uma mudança no docente, no sentido de conhecer as
TICs, visando orientar os discentes a melhor maneira de utilizar as TICs.
       As Tecnologias de Informação e Comunicação, tornaram-se um desafio na
formação e prática do professor
       Uma vez que ampliaram os níveis de exigências em sua capacitação que inclui
entre outros conhecer o site enquanto ferramental para auxiliar seu trabalho e
recomendar aos seus alunos.
       Hoje em dia não basta apenas recomendar os livros, os alunos tem o mesmo ou
mais acesso as informações que o professor. Por isso é de grande valia o professor
conhecer sites pertinentes a sua área de conhecimento e confiáveis, para poder indicar
aos seus alunos, contribuindo assim para a realização da pesquisa do aluno e evitando o
recorte e cole. Desse modo, o professor tem as tecnologias de informação e
comunicação a seu favor e não contra.
       Entretanto, para o professor conhecer ele precisa pesquisar, ou seja, é necessário
que haja uma formação de qualidade, que contemple as novas necessidades do mundo
atual. Aos professores que já estão atuando, pode-se pensar na formação continuada de
qualidade por meio do HTPC (horário de trabalho pedagógico coletivo), momentos que
deveriam ser de aprendizagem e pesquisa.
       Outra questão problematizadora é sobre a profissionalização dos formadores de
professores, que no sentido anglo-saxão designa a transformação de um ofício em
profissão e no sentido clássico francês designa a transformação de uma prática
desinteressada e ocasional em um ofício, com reconhecimento e formação específica.
Segundo a autora alguns professores brasileiros são adeptos a prática ocasional
comprometendo a qualidade com o ensino e a formação dos alunos.
       A imagem de professor propagada na sociedade contribui para a exposição das
condições de trabalho e as necessidades básicas da educação não atendidas. As
reflexões sobre profissionalização do professor é uma questão que se desdobra em
muitas outras, por isso é urgente que se realize políticas educacionais tendo em vista a
contextualização da formação do professor e da sociedade, buscando reduzir o
afastamento entre a formação e as exigências da sociedade.
       Para Castanho (2000) vivemos a chamada fase de transição de paradigmas em
educação. Galli Soares (2006) afirma:


       O paradigma educacional emergente da sociedade informatizada e das informações por ela
       desencadeadas direciona também o debate para os espaços pedagógicos escolares, envolvendo o
       professor e reconhecendo sua práxis, como forma de inovação por meio de novos ferramentais
       cuja aplicação com êxito na sala de aula, poderá elevar o conceito de educação e da qualidade da
       relação ensino e aprendizagem aproximando-a dos multimeios de comunicação e informação de
       forma didática, pedagógica, ampla e cidadã. (GALLI SOARES, 2006 p.109)


       Uma formação de professor de qualidade que abarque as tecnologias de
informação e comunicação, pode (re)significar a profissionalização do professor e
contribuir para melhorar a qualidade da educação oferecida a sociedade, bem como,
aproximar as tecnologias de informação e comunicação na formação do cidadão de
acordo com as novas exigências da sociedade.
       As tecnologias de informação e comunicação ampliaram todo o sistema de
comunicação existente na sociedade. Para Galli Soares (2006):


       Os sistemas de comunicação disponíveis socialmente não apenas mudaram o cenário urbano em
       suas relações virtuais, como tornou a sociedade mais inteligente e veloz nos processos que
       eliminam o dispêndio de tempo e a locomoção no ir e vir, entre outras tarefas que sobrecarregam
       e atrasam o cotidiano. (GALLI SOARES, 2006 p.110)
Os sistemas de comunicação já não se limitam a cartas, telefones ou fax. Hoje
com a internet as pessoas podem se comunicar de qualquer lugar e qualquer hora. Ela
favorece a comunicação além de facilitar a circulação de informação às pessoas que
podem usufruir desse sistema. Esse sistema oportunizou uma nova conduta que
inaugura o fazer a distância, o que exige um entendimento sobre esse fazer.

Ação a distancia: entendimento e explicações


         O desenvolvimento dos meios de comunicação culminou em novos tipos de
ações: a ação a distancia, que no presente estudo interessa a Educação a Distancia
(EAD), até recentemente propagada em rádios, cadernos via correios e televisão por
tele-aula. Esta última proporcionou a transmissão dos conteúdos mais próximos do
aluno.
         A EAD ganhou destaque com as tecnologias de informação e comunicação, que
permite interação entre professor e aluno, aluno e outros estudantes, professor e
conteúdo, e ferramentais educacionais que auxiliam no processo ensino aprendizagem.
         O ensino a distancia pode acontecer de modo síncrono, ou seja, em tempo real,
quando todos envolvidos estão on-line. E pode acontecer de modo assíncrono, ou seja,
em tempo diferido, quando há uma demora para responder a mensagem.
         O público da EAD é advindo de diferentes realidades que podem ser: moradores
de regiões distantes; profissionais cobrados por atualização; profissional com tempo
indisponível; pessoas interessadas a continuar sua formação e se atualizarem.
         O MEC por meio das Resoluções e Pareceres regulamenta a EAD, que pode ser
oferecida pelo Sistema Educacional, Instituições e Empresas, visando objetivo
comercial ou social. Para Galli Soares (2006): A Educação a distancia, de caráter social,
visa elevar a qualidade de vida e das relações das pessoas, na atual sociedade
competitiva e de caráter transitório, em seus processos produtivos e de comunicação.
(GALLI SOARES, 2006 p.121)
         Pensar a EAD como um meio para elevar a qualidade de vida é lógico e real,
uma vez que a EAD favorece o uso das tecnologias de informação e comunicação sem
minimizar a interatividade, no entanto, há que considerar a preocupação da autora sobre
os otimismos exacerbados do uso da tecnologia e a produção e apropriação de
conhecimento
A construção de novos conhecimentos ocorre quando há elaboração cognitiva,
ou seja, quando se reflete e questiona hipóteses e duvidas. Essa construção de
aprendizagens que resulta em conhecimento conta com as tecnologias de informação e
comunicação, sintetizado na internet com sites e home sites carregados de informações.
       Para o usuário apreender as informações, o conteúdo precisa ter uma linguagem
clara e de fácil compreensão, para favorecer a auto-aprendizagem. Para tanto é
necessário o letramento.
       O letramento ultrapassa a codificação e decodificação da leitura e escrita, ser
letrado significa apropriar-se da leitura e da escrita fazendo uso social da mesma, ou
seja, além de saber ler e escrever é saber utilizar a leitura e a escrita relacionando-as e
produzindo conhecimento, independentemente do contexto social.
       No ambiente tecnológico existe o letramento digital, que é de suma importância
para uso e compreensão dos hipertextos que permite o acesso a novas informações
ampliando o exercício de interpretar e estabelecer relações com outros conteúdos. Para
Galli Soares (2006):


       O ciberespaço constituído de informações acessíveis pela rede Internet é composto de tecnologia
       e de gente. É um sistema que possui, como o sistema educacional, um currículo que se mostra,
       na vitrine virtual, e se oculta na comunicação e no produto dela. (GALLI SOARES, 2006 p.128)



       Do mesmo modo que a educação escolar, a internet deixa exposta o seu
currículo maquiando a intencionalidade de valores, cabe ao usuário discernir os sites e
links a utilizar para não desviar do foco principal, cabe também conhecer o sistema de
comunicação e suas possibilidades;
       O sistema de comunicação existente nos diferentes setores da sociedade
ressignificou as relações urbanas e virtuais, tornando a sociedade mais dinâmica e
rápida no que se refere ao tempo, espaço e a locomoção de ir e vir diariamente. A
ampliação dos multimeios que ultrapassa a telefonia e o fax modificou a comunicação e
organização de todas as pessoas, incluindo as pessoas envelhecidas, que buscam nos
softwares e sites de relacionamento ou troca de e-mail na internet, suprir a solidão e
isolamento comum a essas pessoas, surgindo uma nova cultura social e comunicacional.
       Pesquisadores como Moran, segundo Galli Soares (2006, p.110) explicam esta
mudança na comunicação pelo “processamento multimidiático”, ou seja, as diferentes
formas de veicular a informação.
Neste contexto, surge o paradigma educacional do ciberespaço, exigindo um
novo profissional construtor da comunicação da web, que consiga agregar a
multiplicidade das áreas relacionadas no processo de criação e gestão da comunicação,
visando à sociabilidade. Para suprir esta demanda multidisciplinar faz-se necessário
profissionais de diversas áreas como: Pedagogo, Artes Plásticas, Arquitetos, Analista de
Sistemas e de Telecomunicações, entre outros.
       Contudo, mesmo tendo uma equipe de profissionais multidisciplinar não garante
o sucesso do site. O grupo de profissionais precisa realizar estudos e planejamento,
refletindo sobre o conteúdo, os objetivos, aplicação e resultados, bem como, identificar
o público, ter claro a metodologia adotada, o ferramental didático e a avaliação. A
clareza dos objetivos permite estabelecer um roteiro metodológico da comunicação
desejada, como também prever os possíveis resultados e sinalizar para uma avaliação
que demonstre sua eficácia.
Esse conhecimento e domínio passa também pela formação continuada de professores e
de gestores educacionais, como profissionais a frente do uso e da administração de
sistemas de comunicação.
       A questão da formação continuada de professores tem sido um dos temas mais
debatidos atualmente em função da tão desejada e necessária obtenção de melhorias no
processo de ensino e aprendizagem. Assim tanto em programas de formação inicial
como nos de formação continuada, esse desafio se renova.
       A sociedade moderna com a ampliação das tecnologias de informação e
comunicação interferiu significativamente na escola e consequentemente nos sujeitos
envolvidos nela. Para Galli Soares (2006):


       O conhecimento técnico ferramental da informática torna-se, como outros, exigência e parte do
       cotidiano e das relações sociais como componente curricular da formação. [...] para operar
       tecnologias e fazer uso do acervo informativo da Internet na sua prática educativa, formação que
       deve ser revisitada oportunizando-se ao profissional de ensino o rito de passagem inadiável das
       posturas tradicionais para as novas midiatizadas pelas tecnologias. (GALLI SOARES, 2006,
       p.111)


       O professor como qualquer outro profissional comprometido em desempenhar
sua função com excelência, precisa estar constantemente investindo em sua formação,
visto que vivemos em uma sociedade mutável, onde os desafios para a prática
pedagógica se intensificam com a chegada das tecnologias de informação e
comunicação no meio educacional. Segundo Galli Soares (2006):
Dentre os desafios para a revisão da prática pedagógica, utilizando tecnologias de informação e
       comunicação, destacam-se a mudança de paradigma didático que carregam latente os professores
       e a crença na formação continuada necessária para realizar a mudança de postura com as novas
       perspectivas projetadas pelos recursos e ambientes educacionais. (GALLI SOARES, 2006,
       p.104)



       A formação continuada de professores contribui para melhorar a prática
pedagógica e qualidade de ensino, no entanto, não é recomendável depositar nela toda a
expectativa na mudança de postura dos professores, uma vez que estes profissionais da
educação em sua maioria estão enraizados nas posturas tradicionais. Por isso, faz-se
necessário uma formação inicial e continuada que contemple os desafios da sociedade
moderna.
       Longe da pretensão de esgotar essa discussão, mas de desencadear o debate
ampliando as perspectivas da construção do conhecimento sobre o uso de tecnologias na
educação sobretudo na formação do professor tema que nos motiva como pesquisadora.

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Internet, inclusão e formação de professores

  • 1. Internet e inclusão: otimismos exacerbados e lucidez pedagógica In: Educação e Comunicação. O ideal de inclusão pelas Tecnologias de informação. Galli Soares São Paulo, Cortez: 2006. Lisliê Lúcia Lima Pereira Ribeiro Esse texto é parte de um estudo mais amplo realizado na leitura do livro “Educação e Comunicação: O ideal de inclusão pelas tecnologias de informação: Otimismo exacerbado e lucidez pedagógica”, da autora Suely Galli Soares, especificamente do capítulo III que enfoca a internet e a inclusão, com o título: Internet e inclusão: otimismos exacerbados e lucidez pedagógica. Texto estudado como parte da disciplina “Comunicação e Tecnologia em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores”, do curso de Pós-Graduação em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores com acesso ao Mestrado Europeu em Ciências da Educação. Nos dias atuais, por conseqüência da globalização, o mudo se tornou um único lugar, sem fronteiras geográficas e com livre acesso as diferentes culturas. O uso e avanço da internet propiciaram a comunicação global, configurando, segundo Biernatzki SJ (2001) dois modelos de telecomunicações: um idealista e um estratégico. Para Mansell (2001) o modelo idealista abarca toda a sociedade, sendo considerado “otimismo exacerbado”; já o modelo estratégico é direcionado a determinados usuários. O discurso sobre o livre acesso a internet revela uma sociedade digital, “[...] aposta muito na cidadania pela inclusão digital, ou seja, há mais otimismo do que pessimismo nas perspectivas da Internet em seu potencial de inclusão.” (SOARES,2006:100). É ilógico negar os benefícios que a tecnologia proporcionou e proporciona na sociedade atual, como informação em tempo real, suporte pedagógico dentre outros benefícios. Contudo, faz-se necessário indagar se esta tecnologia é de fato democratizada e extensiva a todos, se as possibilidades da educação a distância concretiza o ideal de inclusão. O que vemos é que o avanço tecnológico trouxe mudanças em toda a sociedade, no âmbito educacional não foi diferente, a internet favoreceu o crescimento da Educação a Distância (EaD). No Brasil, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) tem incentivado a EaD em todos os níveis de ensino, principalmente no ensino superior, para suprir o déficit na
  • 2. formação de professores. A EaD é regulamentada pela Portaria nº 2253 de 18 de outubro de 2001, a partir do artigo 81 da LBD 9394/96 e no artigo 1º do Decreto nº 2494 de 10 de fevereiro de 1998, onde prevê que um curso superior reconhecido pode ofertar 20% de sua carga horária com o método não presencial, desde que a universidade ou centro universitário reveja o projeto pedagógico do curso e especifique o método não presencial. Apesar de a internet ser o recurso mais utilizado na EaD, ela não é o único recurso, pois deve se considerar as diferentes realidades sócio culturais e favorecer outros recursos como vídeos e textos impressos. As tecnologias de informação e comunicação (TICs) usada para a formação de professores têm seu lado positivo e seu lado negativo. Pode ser positivo desde que os envolvidos na EAD, ou seja, aluno e professor tenham acesso de qualidade aos recursos tecnológicos e pode ser negativo se apesar de ter um acesso de qualidade aos recursos tecnológicos, a tecnologia não conseguir promover a interação necessária para acontecer a aprendizagem. As TICs também influenciam no modelo de ensino por alterar a relação ensino e aprendizagem, uma vez que o docente tem a autonomia de pesquisa e o acadêmico tem acesso ao ferramental. Isso requer uma mudança no docente, no sentido de conhecer as TICs, visando orientar os discentes a melhor maneira de utilizar as TICs. As Tecnologias de Informação e Comunicação, tornaram-se um desafio na formação e prática do professor Uma vez que ampliaram os níveis de exigências em sua capacitação que inclui entre outros conhecer o site enquanto ferramental para auxiliar seu trabalho e recomendar aos seus alunos. Hoje em dia não basta apenas recomendar os livros, os alunos tem o mesmo ou mais acesso as informações que o professor. Por isso é de grande valia o professor conhecer sites pertinentes a sua área de conhecimento e confiáveis, para poder indicar aos seus alunos, contribuindo assim para a realização da pesquisa do aluno e evitando o recorte e cole. Desse modo, o professor tem as tecnologias de informação e comunicação a seu favor e não contra. Entretanto, para o professor conhecer ele precisa pesquisar, ou seja, é necessário que haja uma formação de qualidade, que contemple as novas necessidades do mundo atual. Aos professores que já estão atuando, pode-se pensar na formação continuada de
  • 3. qualidade por meio do HTPC (horário de trabalho pedagógico coletivo), momentos que deveriam ser de aprendizagem e pesquisa. Outra questão problematizadora é sobre a profissionalização dos formadores de professores, que no sentido anglo-saxão designa a transformação de um ofício em profissão e no sentido clássico francês designa a transformação de uma prática desinteressada e ocasional em um ofício, com reconhecimento e formação específica. Segundo a autora alguns professores brasileiros são adeptos a prática ocasional comprometendo a qualidade com o ensino e a formação dos alunos. A imagem de professor propagada na sociedade contribui para a exposição das condições de trabalho e as necessidades básicas da educação não atendidas. As reflexões sobre profissionalização do professor é uma questão que se desdobra em muitas outras, por isso é urgente que se realize políticas educacionais tendo em vista a contextualização da formação do professor e da sociedade, buscando reduzir o afastamento entre a formação e as exigências da sociedade. Para Castanho (2000) vivemos a chamada fase de transição de paradigmas em educação. Galli Soares (2006) afirma: O paradigma educacional emergente da sociedade informatizada e das informações por ela desencadeadas direciona também o debate para os espaços pedagógicos escolares, envolvendo o professor e reconhecendo sua práxis, como forma de inovação por meio de novos ferramentais cuja aplicação com êxito na sala de aula, poderá elevar o conceito de educação e da qualidade da relação ensino e aprendizagem aproximando-a dos multimeios de comunicação e informação de forma didática, pedagógica, ampla e cidadã. (GALLI SOARES, 2006 p.109) Uma formação de professor de qualidade que abarque as tecnologias de informação e comunicação, pode (re)significar a profissionalização do professor e contribuir para melhorar a qualidade da educação oferecida a sociedade, bem como, aproximar as tecnologias de informação e comunicação na formação do cidadão de acordo com as novas exigências da sociedade. As tecnologias de informação e comunicação ampliaram todo o sistema de comunicação existente na sociedade. Para Galli Soares (2006): Os sistemas de comunicação disponíveis socialmente não apenas mudaram o cenário urbano em suas relações virtuais, como tornou a sociedade mais inteligente e veloz nos processos que eliminam o dispêndio de tempo e a locomoção no ir e vir, entre outras tarefas que sobrecarregam e atrasam o cotidiano. (GALLI SOARES, 2006 p.110)
  • 4. Os sistemas de comunicação já não se limitam a cartas, telefones ou fax. Hoje com a internet as pessoas podem se comunicar de qualquer lugar e qualquer hora. Ela favorece a comunicação além de facilitar a circulação de informação às pessoas que podem usufruir desse sistema. Esse sistema oportunizou uma nova conduta que inaugura o fazer a distância, o que exige um entendimento sobre esse fazer. Ação a distancia: entendimento e explicações O desenvolvimento dos meios de comunicação culminou em novos tipos de ações: a ação a distancia, que no presente estudo interessa a Educação a Distancia (EAD), até recentemente propagada em rádios, cadernos via correios e televisão por tele-aula. Esta última proporcionou a transmissão dos conteúdos mais próximos do aluno. A EAD ganhou destaque com as tecnologias de informação e comunicação, que permite interação entre professor e aluno, aluno e outros estudantes, professor e conteúdo, e ferramentais educacionais que auxiliam no processo ensino aprendizagem. O ensino a distancia pode acontecer de modo síncrono, ou seja, em tempo real, quando todos envolvidos estão on-line. E pode acontecer de modo assíncrono, ou seja, em tempo diferido, quando há uma demora para responder a mensagem. O público da EAD é advindo de diferentes realidades que podem ser: moradores de regiões distantes; profissionais cobrados por atualização; profissional com tempo indisponível; pessoas interessadas a continuar sua formação e se atualizarem. O MEC por meio das Resoluções e Pareceres regulamenta a EAD, que pode ser oferecida pelo Sistema Educacional, Instituições e Empresas, visando objetivo comercial ou social. Para Galli Soares (2006): A Educação a distancia, de caráter social, visa elevar a qualidade de vida e das relações das pessoas, na atual sociedade competitiva e de caráter transitório, em seus processos produtivos e de comunicação. (GALLI SOARES, 2006 p.121) Pensar a EAD como um meio para elevar a qualidade de vida é lógico e real, uma vez que a EAD favorece o uso das tecnologias de informação e comunicação sem minimizar a interatividade, no entanto, há que considerar a preocupação da autora sobre os otimismos exacerbados do uso da tecnologia e a produção e apropriação de conhecimento
  • 5. A construção de novos conhecimentos ocorre quando há elaboração cognitiva, ou seja, quando se reflete e questiona hipóteses e duvidas. Essa construção de aprendizagens que resulta em conhecimento conta com as tecnologias de informação e comunicação, sintetizado na internet com sites e home sites carregados de informações. Para o usuário apreender as informações, o conteúdo precisa ter uma linguagem clara e de fácil compreensão, para favorecer a auto-aprendizagem. Para tanto é necessário o letramento. O letramento ultrapassa a codificação e decodificação da leitura e escrita, ser letrado significa apropriar-se da leitura e da escrita fazendo uso social da mesma, ou seja, além de saber ler e escrever é saber utilizar a leitura e a escrita relacionando-as e produzindo conhecimento, independentemente do contexto social. No ambiente tecnológico existe o letramento digital, que é de suma importância para uso e compreensão dos hipertextos que permite o acesso a novas informações ampliando o exercício de interpretar e estabelecer relações com outros conteúdos. Para Galli Soares (2006): O ciberespaço constituído de informações acessíveis pela rede Internet é composto de tecnologia e de gente. É um sistema que possui, como o sistema educacional, um currículo que se mostra, na vitrine virtual, e se oculta na comunicação e no produto dela. (GALLI SOARES, 2006 p.128) Do mesmo modo que a educação escolar, a internet deixa exposta o seu currículo maquiando a intencionalidade de valores, cabe ao usuário discernir os sites e links a utilizar para não desviar do foco principal, cabe também conhecer o sistema de comunicação e suas possibilidades; O sistema de comunicação existente nos diferentes setores da sociedade ressignificou as relações urbanas e virtuais, tornando a sociedade mais dinâmica e rápida no que se refere ao tempo, espaço e a locomoção de ir e vir diariamente. A ampliação dos multimeios que ultrapassa a telefonia e o fax modificou a comunicação e organização de todas as pessoas, incluindo as pessoas envelhecidas, que buscam nos softwares e sites de relacionamento ou troca de e-mail na internet, suprir a solidão e isolamento comum a essas pessoas, surgindo uma nova cultura social e comunicacional. Pesquisadores como Moran, segundo Galli Soares (2006, p.110) explicam esta mudança na comunicação pelo “processamento multimidiático”, ou seja, as diferentes formas de veicular a informação.
  • 6. Neste contexto, surge o paradigma educacional do ciberespaço, exigindo um novo profissional construtor da comunicação da web, que consiga agregar a multiplicidade das áreas relacionadas no processo de criação e gestão da comunicação, visando à sociabilidade. Para suprir esta demanda multidisciplinar faz-se necessário profissionais de diversas áreas como: Pedagogo, Artes Plásticas, Arquitetos, Analista de Sistemas e de Telecomunicações, entre outros. Contudo, mesmo tendo uma equipe de profissionais multidisciplinar não garante o sucesso do site. O grupo de profissionais precisa realizar estudos e planejamento, refletindo sobre o conteúdo, os objetivos, aplicação e resultados, bem como, identificar o público, ter claro a metodologia adotada, o ferramental didático e a avaliação. A clareza dos objetivos permite estabelecer um roteiro metodológico da comunicação desejada, como também prever os possíveis resultados e sinalizar para uma avaliação que demonstre sua eficácia. Esse conhecimento e domínio passa também pela formação continuada de professores e de gestores educacionais, como profissionais a frente do uso e da administração de sistemas de comunicação. A questão da formação continuada de professores tem sido um dos temas mais debatidos atualmente em função da tão desejada e necessária obtenção de melhorias no processo de ensino e aprendizagem. Assim tanto em programas de formação inicial como nos de formação continuada, esse desafio se renova. A sociedade moderna com a ampliação das tecnologias de informação e comunicação interferiu significativamente na escola e consequentemente nos sujeitos envolvidos nela. Para Galli Soares (2006): O conhecimento técnico ferramental da informática torna-se, como outros, exigência e parte do cotidiano e das relações sociais como componente curricular da formação. [...] para operar tecnologias e fazer uso do acervo informativo da Internet na sua prática educativa, formação que deve ser revisitada oportunizando-se ao profissional de ensino o rito de passagem inadiável das posturas tradicionais para as novas midiatizadas pelas tecnologias. (GALLI SOARES, 2006, p.111) O professor como qualquer outro profissional comprometido em desempenhar sua função com excelência, precisa estar constantemente investindo em sua formação, visto que vivemos em uma sociedade mutável, onde os desafios para a prática pedagógica se intensificam com a chegada das tecnologias de informação e comunicação no meio educacional. Segundo Galli Soares (2006):
  • 7. Dentre os desafios para a revisão da prática pedagógica, utilizando tecnologias de informação e comunicação, destacam-se a mudança de paradigma didático que carregam latente os professores e a crença na formação continuada necessária para realizar a mudança de postura com as novas perspectivas projetadas pelos recursos e ambientes educacionais. (GALLI SOARES, 2006, p.104) A formação continuada de professores contribui para melhorar a prática pedagógica e qualidade de ensino, no entanto, não é recomendável depositar nela toda a expectativa na mudança de postura dos professores, uma vez que estes profissionais da educação em sua maioria estão enraizados nas posturas tradicionais. Por isso, faz-se necessário uma formação inicial e continuada que contemple os desafios da sociedade moderna. Longe da pretensão de esgotar essa discussão, mas de desencadear o debate ampliando as perspectivas da construção do conhecimento sobre o uso de tecnologias na educação sobretudo na formação do professor tema que nos motiva como pesquisadora.