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Curadoria Digital
de Conteúdo
para Educação a
Distância:
Qualidade, atualização e competências
docentes
Prof. Mestre Daiana Garibaldi Rocha (UFP)
Prof. Doutor Luis Borges Gouveia (UFP)
INTRODUÇÃO
CONTEXTO:
Com o crescimento da EaD no Brasil, com destaque para o ano de 2019, em que pela primeira vez o número de
alunos nela foi maior do que o na modalidade presencial, o movimento para entender como funciona e quais são os
desafios da curadoria digital de conteúdo se tornou constante.
PROBLEMÁTICA:
Como as IES ainda estão construindo suas áreas de curadoria digital de conteúdo e há poucos documentos
regulatórios que contribuem para essa estruturação, ao receberem conteúdos de empresas de soluções
educacionais acabam tendo dificuldades de avaliar esses conteúdos e de organizá-los de maneira didática nas trilhas
de aprendizagem dentro dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs).
OBJETIVOS:
Realizar um questionário exploratório para levantar a percepção de cinco stakeholders sobre o conceito e as
características da curadoria digital de conteúdo no meio educacional.
Apresentar os resultados desse levantamento junto aos stakeholders, o qual buscou identificar fragilidades de
entendimento do conceito de curadoria digital, bem como as principais características, atividades e preocupações
na visão desses profissionais.
CURADORIA DIGITAL DE CONTEÚDO
DEFINIÇÕES DE REFERÊNCIA:
Abbot (2008), que define curadoria digital como o conjunto de atividades que fazem parte do gerenciamento de
dados, do planejamento a criação, passando pela digitalização (para materiais analógicos) ou criação (para os já
gerados em meio eletrônico), garantindo a disponibilidade da informação/conteúdo, assim como sua constante
atualização.
As ações de curadoria, segundo Bassani e Wilbert (2017, p. 90), podem “[...] a partir de uma estratégia pedagógica
que envolve a autoria sob a perspectiva da curadoria digital” garantir critérios de avaliação que um conteúdo que
preza pela qualidade possa ter.
Segundo Bhaskar (2016, p. 91), “curadoria é sobre a seleção, mas também sobre organizar, refinar, simplificar e
contextualizar”.
Relacionando com a área de educação, a curadoria digital seria um novo papel dos professores, que precisam estar
preparados para realizar curadoria em conteúdos para a EaD. Para o ambiente acadêmico on-line não basta apenas
selecionar e organizar, é necessário também contextualizar como e por que devemos selecionar e organizar o
conteúdo de maneira x ou y.
METODOLOGIA
APLICAÇÃO E PERÍODO:
A aplicação do questionário ocorreu durante 15 dias no mês de outubro do ano de 2019. A aplicação foi realizada de
maneira on-line com o auxílio da ferramenta do Google Forms. Foram elaboradas nove perguntas aos cinco
stakeholders, sendo que quatro eram transversais. Ao todo houve 28 respondentes de três regiões brasileiras (Sul,
Sudeste e Nordeste).
STAKEHOLDERS
Stakeholders Respondentes
Bibliotecária 4
Gestor de Instituição de Ensino Superior 9
Avaliador do Ministério da Educação (MEC) 5
Gestor da empresa de soluções educacionais 2
Professores conteudistas / curadores 8
TOTAL 28
QUESTIONÁRIO
PERGUNTAS E SUAS ABORDAGENS:
• O que significa curadoria de conteúdo para EaD?
• Considerando os indicadores 1.5 e 1.18 do instrumento de avaliação do MEC na modalidade EaD você consegue
identificar quando o conteúdo avaliado passou por um processo de curadoria? Quais as características desses
conteúdos?
• Quais requisitos são fundamentais para um processo de curadoria digital de conteúdo?
• Como a curadoria digital pode contribuir na produção e seleção de conteúdo na modalidade EaD?
• Existe diferença entre o professor conteudista e o curador de conteúdo EaD?
• Quais competências docentes são necessárias para realizar a curadoria de conteúdo EaD?
• Existe algum tipo de dificuldade enfrentada pela gestão quando ela precisa trabalhar na IES com curadoria de
conteúdo na modalidade EaD? Se a resposta for sim, descreva quais são as dificuldades.
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRAGEM
PERFIL DOS STAKEHOLDERS:
Tempo de experiência na área da educação.
7; 25%
4; 14%
5; 18%
12; 43%
De 2 a 5 anos
De 6 a 10 ano
De 11 a 15 anos
Mais de 16 anos
Qualificação profissional dos stakeholders.
5; 18%
13; 46%
10; 36%
Especialista
Mestre
Doutor
O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS
CONCEITO DE CURADORIA:
Percebe-se, por meio das respostas, que ainda há confusão e divergências no sentido de quem realiza a
curadoria digital na educação. Entre as respostas, houve a menção de:
• professores,
• profissionais técnicos,
• tutores,
• especialistas ou
• aquele que seleciona materiais relevantes para a ação educacional.
Entretanto, para essa mesma pergunta, houve concordância entre os respondentes referente à
responsabilidade da ação de curadoria garantir a qualidade do conteúdo programático alinhado aos
objetivos de aprendizagem da unidade curricular e garantir conteúdos contextualizados e que facilitem
a aprendizagem.
O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS
CONCEITO DE CURADORIA:
Percebe-se, por meio das respostas, que ainda há confusão e divergências no sentido de quem realiza a
curadoria digital na educação. Entre as respostas, houve a menção de:
• professores,
• profissionais técnicos,
• tutores,
• especialistas ou
• aquele que seleciona materiais relevantes para a ação educacional.
Entretanto, para essa mesma pergunta, houve concordância entre os respondentes referente à
responsabilidade da ação de curadoria garantir a qualidade do conteúdo programático alinhado aos
objetivos de aprendizagem da unidade curricular e garantir conteúdos contextualizados e que facilitem
a aprendizagem.
O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS
STAKEHOLDERS AVALIADORES DO MEC:
Considerando os indicadores 1.5 e 1.18 do instrumento
de avaliação do MEC na modalidade EaD você consegue
identificar quando o conteúdo avaliado passou por um
processo de curadoria? Quais as características desses
conteúdos?
Os 60% que responderam que conseguiam identificar o
processo de curadoria foram questionados então sobre
quais eram as características desses conteúdos.
As respostas que mais se repetiram foram:
conteúdo atualizado e em coerência com o
desenvolvimento do perfil do aluno egresso,
contemplando metodologia inovadora e acessibilidade.
60%
40% Identifica processo de curadoria
digital
Não identifica processo de
curadoria digital
O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS
BIBLIOTECÁRIAS E GESTORES DE EMPRESAS DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS:
Ao serem questionados sobre quais requisitos são fundamentais para um processo de curadoria digital de
conteúdo, revelaram preocupações em comum, tais como:
• saber gerir os dados em plataformas digitais que facilitem a sua utilização e preservação;
• estabelecer rubricas para que os curadores mantenham um padrão de análise;
• tornar mais eficiente a gestão do conteúdo por meio de tags e do mapeamento dos objetivos de aprendizagem.
REFORÇAM QUE:
A curadoria digital pode contribuir com a produção e a seleção de conteúdo na modalidade EaD por meio da criação
e seleção de conteúdo de qualidade/confiáveis e, principalmente, da gestão de dados que pode oferecer velocidade
e qualidade na disponibilização de conteúdos por parte de IES.
O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS
STAKEHOLDERS PROFESSORES CONTEUDISTAS E/OU
DENOMINADOS CURADORES:
Existe diferença entre o professor conteudista e o
curador de conteúdo EaD?
A maioria dos respondentes entende que o curador de
conteúdo EaD é aquele que avalia o conteúdo já
escrito/criado pelo professor conteudista. Eles
entendem que o curador também se concretiza na figura
do professor, mas reforçam que o docente é mais
experiente e especialista no assunto. Também
caracterizam o curador como o profissional mais
próximo da IES que compreende a metodologia
institucional e se preocupa com a sinergia que o
conteúdo precisa ter entre qualidade e confiabilidade
autoral.
62%
38%
Existe diferença entre professor
conteudista e o curador de
conteúdo EaD
Não existe diferença entre professor
conteudista e o curador de
conteúdo EaD
O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS
PROFESSORES/CURADORES E GESTORES DE IES:
Quais competências docentes são necessárias para
realizar a curadoria de conteúdo EaD?
Os professores/curadores focaram em competências
mais direcionadas para o campo procedimental,
sinalizando:
• competências técnicas e
• capacidade de sintetização e de aplicabilidade do
conteúdo na vida profissional.
Já os gestores focaram em competências
conceituais/atitudinais voltadas para as
• habilidades digitais;
• experiência com EaD;
• experiência em trabalhar em equipe e
• conhecimento da metodologia da IES.
GESTORES DE IES:
Existe algum tipo de dificuldade enfrentada pela gestão
quando ela precisa trabalhar na IES com curadoria de
conteúdo na modalidade EaD? 100% disseram – SIM
As principais dificuldades foram:
• garantir a qualidade e o atendimento da legislação de
direitos autorais;
• realizar a curadoria alinhada à metodologia da
instituição;
• manter o conteúdo atualizado;
• lidar com a falta de conhecimento dos curadores
sobre a modalidade de ensino a distância;
• ter atrasos nas entregas por parte dos curadores;
• saber que tipo de catalogação e tecnologia utilizar;
• saber como personalizar conteúdos adquiridos de
empresas de soluções educacionais.
CONCLUSÕES
FRAGILIDADES:
Para Rosenbaum (2011, p.6), “a curadoria sempre foi o processo de discernimento da qualidade, mas em uma era de
abundância, a definição de qualidade precisa evoluir para atender seu público-alvo”.
Existe uma fragilidade do processo de curadoria digital no meio educacional, qual seja:
• os indicadores de qualidade não estão claros.
• o público-alvo – o aluno – não está sendo considerado na sua totalidade.
• o termo curadoria digital precisa ser melhor conceituado na área da educação.
• às bibliotecárias, enriqueceram o questionário de aspectos técnicos, mas que pouco estão inseridas na EaD
• gestores reforçam a emergência de parâmetros que possam ajudá-los a estruturar suas equipes e a garantir a
oferta de um conteúdo de qualidade.
OPORTUNIDADE/ALTERNATIVA DE RESOLUÇÃO:
Reforça-se assim a necessidade da criação de um modelo de referência de qualidade de curadoria digital para a
EaD, o qual contemple as principais etapas da curadoria digital de conteúdo, compartilhe métricas e técnicas de
como manter o conteúdo atualizado e, mais do que isso, contribua para o desenvolvimento dos docentes diante das
competências que eles precisam para se tornarem curadores de conteúdo digital.
REFERÊNCIAS
ABBOT, Daisy. What is digital curation? Edinburgh, UK: Digital Curation Centre, 2008. Disponível
em:<http://www.era.lib.ed.ac.uk/bitstream/1842/3362/3/Abbott%20What%20is%20digitl%20curation_%20_%20Di
gital%20Curation%20Centre.doc>. Acesso em: 29 dez. 2019.
BASSANI, Patricia B. Scherer; WILBERT, Berta T. Brusius. A curadoria digital on-line e o processo de formação do
professor-autor: experiências de autoria em/na rede. Interfaces Científicas. Aracaju, v. 6, n. 1, p. 93-106, out. 2017.
BHASKAR, Michael. Curation. The power of selection in a world of excess. London: Piatkus, 2016.
INEP − Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Instrumentos. Ministério da Educação.
Disponível em:
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/instrumentos/2017/curso_autorizaca
o.pdf Acessado em: 31 dez. 2019.
ROSENBAUM, Steven. Curation Nation. How to win a worl where consurmers are creators. New York: Mc Graw Hill,
2011.
SEVERINO. Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23.ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.
SUGESTÕES EM COMPLEMENTO A ESTE ESTUDO
EMPÍRICO PRELIMINAR
daiana1502@terra.com.br
Contribua respondendo!
Gestor de IES - https://forms.gle/k5k1bvxj41UBws6GA
Professor Curador - https://forms.gle/icmeR4e5Q8L8en286
Bibliotecários - https://forms.gle/U83frejtgUGs2ayk7
OBRIGADA!

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Curadoria Digital EaD

  • 1. Curadoria Digital de Conteúdo para Educação a Distância: Qualidade, atualização e competências docentes Prof. Mestre Daiana Garibaldi Rocha (UFP) Prof. Doutor Luis Borges Gouveia (UFP)
  • 2. INTRODUÇÃO CONTEXTO: Com o crescimento da EaD no Brasil, com destaque para o ano de 2019, em que pela primeira vez o número de alunos nela foi maior do que o na modalidade presencial, o movimento para entender como funciona e quais são os desafios da curadoria digital de conteúdo se tornou constante. PROBLEMÁTICA: Como as IES ainda estão construindo suas áreas de curadoria digital de conteúdo e há poucos documentos regulatórios que contribuem para essa estruturação, ao receberem conteúdos de empresas de soluções educacionais acabam tendo dificuldades de avaliar esses conteúdos e de organizá-los de maneira didática nas trilhas de aprendizagem dentro dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs). OBJETIVOS: Realizar um questionário exploratório para levantar a percepção de cinco stakeholders sobre o conceito e as características da curadoria digital de conteúdo no meio educacional. Apresentar os resultados desse levantamento junto aos stakeholders, o qual buscou identificar fragilidades de entendimento do conceito de curadoria digital, bem como as principais características, atividades e preocupações na visão desses profissionais.
  • 3. CURADORIA DIGITAL DE CONTEÚDO DEFINIÇÕES DE REFERÊNCIA: Abbot (2008), que define curadoria digital como o conjunto de atividades que fazem parte do gerenciamento de dados, do planejamento a criação, passando pela digitalização (para materiais analógicos) ou criação (para os já gerados em meio eletrônico), garantindo a disponibilidade da informação/conteúdo, assim como sua constante atualização. As ações de curadoria, segundo Bassani e Wilbert (2017, p. 90), podem “[...] a partir de uma estratégia pedagógica que envolve a autoria sob a perspectiva da curadoria digital” garantir critérios de avaliação que um conteúdo que preza pela qualidade possa ter. Segundo Bhaskar (2016, p. 91), “curadoria é sobre a seleção, mas também sobre organizar, refinar, simplificar e contextualizar”. Relacionando com a área de educação, a curadoria digital seria um novo papel dos professores, que precisam estar preparados para realizar curadoria em conteúdos para a EaD. Para o ambiente acadêmico on-line não basta apenas selecionar e organizar, é necessário também contextualizar como e por que devemos selecionar e organizar o conteúdo de maneira x ou y.
  • 4. METODOLOGIA APLICAÇÃO E PERÍODO: A aplicação do questionário ocorreu durante 15 dias no mês de outubro do ano de 2019. A aplicação foi realizada de maneira on-line com o auxílio da ferramenta do Google Forms. Foram elaboradas nove perguntas aos cinco stakeholders, sendo que quatro eram transversais. Ao todo houve 28 respondentes de três regiões brasileiras (Sul, Sudeste e Nordeste). STAKEHOLDERS Stakeholders Respondentes Bibliotecária 4 Gestor de Instituição de Ensino Superior 9 Avaliador do Ministério da Educação (MEC) 5 Gestor da empresa de soluções educacionais 2 Professores conteudistas / curadores 8 TOTAL 28
  • 5. QUESTIONÁRIO PERGUNTAS E SUAS ABORDAGENS: • O que significa curadoria de conteúdo para EaD? • Considerando os indicadores 1.5 e 1.18 do instrumento de avaliação do MEC na modalidade EaD você consegue identificar quando o conteúdo avaliado passou por um processo de curadoria? Quais as características desses conteúdos? • Quais requisitos são fundamentais para um processo de curadoria digital de conteúdo? • Como a curadoria digital pode contribuir na produção e seleção de conteúdo na modalidade EaD? • Existe diferença entre o professor conteudista e o curador de conteúdo EaD? • Quais competências docentes são necessárias para realizar a curadoria de conteúdo EaD? • Existe algum tipo de dificuldade enfrentada pela gestão quando ela precisa trabalhar na IES com curadoria de conteúdo na modalidade EaD? Se a resposta for sim, descreva quais são as dificuldades.
  • 6. CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRAGEM PERFIL DOS STAKEHOLDERS: Tempo de experiência na área da educação. 7; 25% 4; 14% 5; 18% 12; 43% De 2 a 5 anos De 6 a 10 ano De 11 a 15 anos Mais de 16 anos Qualificação profissional dos stakeholders. 5; 18% 13; 46% 10; 36% Especialista Mestre Doutor
  • 7. O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS CONCEITO DE CURADORIA: Percebe-se, por meio das respostas, que ainda há confusão e divergências no sentido de quem realiza a curadoria digital na educação. Entre as respostas, houve a menção de: • professores, • profissionais técnicos, • tutores, • especialistas ou • aquele que seleciona materiais relevantes para a ação educacional. Entretanto, para essa mesma pergunta, houve concordância entre os respondentes referente à responsabilidade da ação de curadoria garantir a qualidade do conteúdo programático alinhado aos objetivos de aprendizagem da unidade curricular e garantir conteúdos contextualizados e que facilitem a aprendizagem.
  • 8. O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS CONCEITO DE CURADORIA: Percebe-se, por meio das respostas, que ainda há confusão e divergências no sentido de quem realiza a curadoria digital na educação. Entre as respostas, houve a menção de: • professores, • profissionais técnicos, • tutores, • especialistas ou • aquele que seleciona materiais relevantes para a ação educacional. Entretanto, para essa mesma pergunta, houve concordância entre os respondentes referente à responsabilidade da ação de curadoria garantir a qualidade do conteúdo programático alinhado aos objetivos de aprendizagem da unidade curricular e garantir conteúdos contextualizados e que facilitem a aprendizagem.
  • 9. O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS STAKEHOLDERS AVALIADORES DO MEC: Considerando os indicadores 1.5 e 1.18 do instrumento de avaliação do MEC na modalidade EaD você consegue identificar quando o conteúdo avaliado passou por um processo de curadoria? Quais as características desses conteúdos? Os 60% que responderam que conseguiam identificar o processo de curadoria foram questionados então sobre quais eram as características desses conteúdos. As respostas que mais se repetiram foram: conteúdo atualizado e em coerência com o desenvolvimento do perfil do aluno egresso, contemplando metodologia inovadora e acessibilidade. 60% 40% Identifica processo de curadoria digital Não identifica processo de curadoria digital
  • 10. O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS BIBLIOTECÁRIAS E GESTORES DE EMPRESAS DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS: Ao serem questionados sobre quais requisitos são fundamentais para um processo de curadoria digital de conteúdo, revelaram preocupações em comum, tais como: • saber gerir os dados em plataformas digitais que facilitem a sua utilização e preservação; • estabelecer rubricas para que os curadores mantenham um padrão de análise; • tornar mais eficiente a gestão do conteúdo por meio de tags e do mapeamento dos objetivos de aprendizagem. REFORÇAM QUE: A curadoria digital pode contribuir com a produção e a seleção de conteúdo na modalidade EaD por meio da criação e seleção de conteúdo de qualidade/confiáveis e, principalmente, da gestão de dados que pode oferecer velocidade e qualidade na disponibilização de conteúdos por parte de IES.
  • 11. O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS STAKEHOLDERS PROFESSORES CONTEUDISTAS E/OU DENOMINADOS CURADORES: Existe diferença entre o professor conteudista e o curador de conteúdo EaD? A maioria dos respondentes entende que o curador de conteúdo EaD é aquele que avalia o conteúdo já escrito/criado pelo professor conteudista. Eles entendem que o curador também se concretiza na figura do professor, mas reforçam que o docente é mais experiente e especialista no assunto. Também caracterizam o curador como o profissional mais próximo da IES que compreende a metodologia institucional e se preocupa com a sinergia que o conteúdo precisa ter entre qualidade e confiabilidade autoral. 62% 38% Existe diferença entre professor conteudista e o curador de conteúdo EaD Não existe diferença entre professor conteudista e o curador de conteúdo EaD
  • 12. O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS PROFESSORES/CURADORES E GESTORES DE IES: Quais competências docentes são necessárias para realizar a curadoria de conteúdo EaD? Os professores/curadores focaram em competências mais direcionadas para o campo procedimental, sinalizando: • competências técnicas e • capacidade de sintetização e de aplicabilidade do conteúdo na vida profissional. Já os gestores focaram em competências conceituais/atitudinais voltadas para as • habilidades digitais; • experiência com EaD; • experiência em trabalhar em equipe e • conhecimento da metodologia da IES. GESTORES DE IES: Existe algum tipo de dificuldade enfrentada pela gestão quando ela precisa trabalhar na IES com curadoria de conteúdo na modalidade EaD? 100% disseram – SIM As principais dificuldades foram: • garantir a qualidade e o atendimento da legislação de direitos autorais; • realizar a curadoria alinhada à metodologia da instituição; • manter o conteúdo atualizado; • lidar com a falta de conhecimento dos curadores sobre a modalidade de ensino a distância; • ter atrasos nas entregas por parte dos curadores; • saber que tipo de catalogação e tecnologia utilizar; • saber como personalizar conteúdos adquiridos de empresas de soluções educacionais.
  • 13. CONCLUSÕES FRAGILIDADES: Para Rosenbaum (2011, p.6), “a curadoria sempre foi o processo de discernimento da qualidade, mas em uma era de abundância, a definição de qualidade precisa evoluir para atender seu público-alvo”. Existe uma fragilidade do processo de curadoria digital no meio educacional, qual seja: • os indicadores de qualidade não estão claros. • o público-alvo – o aluno – não está sendo considerado na sua totalidade. • o termo curadoria digital precisa ser melhor conceituado na área da educação. • às bibliotecárias, enriqueceram o questionário de aspectos técnicos, mas que pouco estão inseridas na EaD • gestores reforçam a emergência de parâmetros que possam ajudá-los a estruturar suas equipes e a garantir a oferta de um conteúdo de qualidade. OPORTUNIDADE/ALTERNATIVA DE RESOLUÇÃO: Reforça-se assim a necessidade da criação de um modelo de referência de qualidade de curadoria digital para a EaD, o qual contemple as principais etapas da curadoria digital de conteúdo, compartilhe métricas e técnicas de como manter o conteúdo atualizado e, mais do que isso, contribua para o desenvolvimento dos docentes diante das competências que eles precisam para se tornarem curadores de conteúdo digital.
  • 14. REFERÊNCIAS ABBOT, Daisy. What is digital curation? Edinburgh, UK: Digital Curation Centre, 2008. Disponível em:<http://www.era.lib.ed.ac.uk/bitstream/1842/3362/3/Abbott%20What%20is%20digitl%20curation_%20_%20Di gital%20Curation%20Centre.doc>. Acesso em: 29 dez. 2019. BASSANI, Patricia B. Scherer; WILBERT, Berta T. Brusius. A curadoria digital on-line e o processo de formação do professor-autor: experiências de autoria em/na rede. Interfaces Científicas. Aracaju, v. 6, n. 1, p. 93-106, out. 2017. BHASKAR, Michael. Curation. The power of selection in a world of excess. London: Piatkus, 2016. INEP − Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Instrumentos. Ministério da Educação. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/instrumentos/2017/curso_autorizaca o.pdf Acessado em: 31 dez. 2019. ROSENBAUM, Steven. Curation Nation. How to win a worl where consurmers are creators. New York: Mc Graw Hill, 2011. SEVERINO. Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23.ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.
  • 15. SUGESTÕES EM COMPLEMENTO A ESTE ESTUDO EMPÍRICO PRELIMINAR daiana1502@terra.com.br Contribua respondendo! Gestor de IES - https://forms.gle/k5k1bvxj41UBws6GA Professor Curador - https://forms.gle/icmeR4e5Q8L8en286 Bibliotecários - https://forms.gle/U83frejtgUGs2ayk7 OBRIGADA!