O documento discute o arquétipo do Governante, representado pelo Rei e Rainha. Apresenta as características desse arquétipo, incluindo o desejo por controle e liderança, a tendência a assumir responsabilidades e a criar ordem, e o medo do caos. Também discute como esse arquétipo se manifesta nos indivíduos e na sociedade.
3. O arquétipo do Rei e Rainha
é o arquétipo do ser
primordial.
Os judeus e cristãos referem-
se a esse arquétipo como
imago Dei, a "Imagem de
Deus".
Freud falou do Rei como o
"pai primordial da horda
primordial". E de muitas
maneiras a energia do Rei e
Rainha é a energia do Pai e da
Mãe
Historicamente, os reis e
rainhas sempre foram
sagrados. Mas é o reinado, a
energia do Rei/Rainha em
si, que é importante.
4. os reis e rainhas no mundo
antigo eram em geral mortos
ritualmente quando a
capacidade de representar o
arquétipo decaía.
O importante era que o poder
gerador da energia não ficasse
preso ao destino de um mortal
que envelhecia e ficava cada vez
mais impotente.
Com a ascensão do novo
Rei/Rainha, a energia era
novamente encarnada, e o
arquétipo se renovava nas vidas
das pessoas que faziam parte do
reino.
Na verdade, o mundo inteiro se
renovava.
5. Reis e Rainhas bons
estão no Centro do
Mundo. Senta-se no
seu trono na montanha
central, ou na Colina
Original, como
chamavam os antigos
egípcios.
6. O "Mundo" é definido como a parte da
realidade que é organizada e
ordenada pelo Rei.
O que está fora dos limites
da sua influência é a não-
criação, o caos, o
demoníaco, o não-mundo.
7. O Centro desse universo era sempre
onde reis e rainhas — deus/deusa —
reinava, e era o local da revelação
divina, do poder criativo e
organizador, divino.
8. Os ambientes dos Governantes são, portanto, substanciais e
impressionantes: prédios com grandes colunas e muitas
escadas, com materiais utilizados para durar e causar
atemporalidade - como granito ou concreto, belos painéis e
grossos cortinados.
9. Essa ordem misteriosa, expressa no reinado, nas leis
humanas e em toda a ordem social dos homens , é a
manifestação dos pensamentos ordenadores dos Reis e
Rainhas
10. É dever do Rei e da Rainha
receber e levar ao seu povo a
ordem e moldá-la numa
forma social e encarná-la
em sua própria pessoa.
Se o Rei/Rainha o fizer, diz
a mitologia, tudo no reino
também seguirá de acordo
com a Ordem Justa. O reino
florescerá.
Se o Rei/Rainha não viver
de acordo com a
Ordem, nada dará certo
para o seu povo, nem para o
reino como um todo.
O Centro que o rei
representa não se manterá;
e o reino estará pronto para
uma rebelião.
11. Uma das funções do Rei e
Rainha em Sua Plenitude é
ordenar;
Assumir características da
ordem, do modelo sensato e
racional, da integração e
integridade.
Estabilizar a emoção
caótica e os
"comportamentos
descontrolados”.
Centralizar, trazer a calma.
Apoiar e equilibrar.
Defender o sentido de ordem
interior e os propósitos.
12. A outra função é
proporcionar fertilidade
e bênção.
O rei bom sempre era o
espelho e a confirmação de
quem era merecedor.
O rei bom sentia prazer em
notar e promover os
homens bons a posições de
responsabilidade.
Vê os outros em toda a sua
fraqueza e em todo o seu
talento e valor.
Não é invejoso, porque está
seguro, como o Rei, do seu
próprio valor.
13. Indivíduos
Reis/Rainhas são mais
satisfeitos quando
podem demonstrar
liderança, orquestrar
situações complexas ou
usar a sua influência
para fazer as coisas
funcionarem melhor.
Poder é também a
capacidade de realizar a
ação decisiva.
14. Quando o arquétipo do Governante está ativo nos
indivíduos, eles gostam de assumir papéis de liderança e
de estar no controle tanto quanto possível.
15. Responsabilidade é a palavra-chave para a essência do rei, sendo
disposto a manifestar-se em todas as atividades que tenham alguma
forma ou nuance de responsabilidade, poder, domínio ou
influência, ou um modelo de ação.
16. O deus grego Atlas
carregando o mundo nos
ombros é imagem fiel da
tendência dos Reis e
Rainhas à responsabilidade.
Esse arquétipo tende a
detestar as pessoas
desenfreadas que ameaçam
destruir a ordem que eles
desenvolveram com tanto
cuidado.
Organizar as
atividades, implementar
políticas e procedimentos é
uma tarefa que lhes
proporciona um senso
altamente gratificante de
mestria pessoal e poder
sobre o mundo.
17. Com toda naturalidade
forma-se uma corte em
volta desse Arquétipo. Em
geral, quando não se
tornam tiranos, são
admirados. Essa é a
recompensa pela
responsabilidade que os
reis estão dispostos a
assumir. A autoridade deles
é reconhecida sem que
tenham de lutar
excepcionalmente por ela.
18. Uma soberania inteligente está no Governante que sabe sobre
“seu povo”, pois um rei que não sabe nada sobre a vida do “seu
reino” nunca fará um governo que faça justiça às necessidades
dele.
19. Naturalmente confiantes, competentes e responsáveis, eles gostam
de demonstrar a sua habilidade e motivar os outros a manter
padrões elevados. Eles são geralmente animados e desafiados por
oportunidades para assumir o comando de uma situação.
20. O Governante sabe que a melhor coisa a fazer para evitar o caos é
assumir o controle, pois é a melhor maneira de manter a si
mesmo, a sua família e amigos seguros.
21. As pessoas com o
arquétipo do Governante
se preocupam com
assuntos ligados à
imagem, ao status e ao
prestígio, não por serem
superficiais, mas porque
compreendem que a
aparência aumenta o
poder.
Elas agem com um senso
natural de autoridade que
torna fácil aos outros
segui-las.
22. O arquétipo Governante gosta de organizações
hierárquicas, papeis definidos, funções e relações estáveis e
determinadas.
23. Características Principais
Desejo Básico: Controle
Meta: Criar uma família, empresa ou comunidade próspera e bem-
sucedida.
Estratégia: Exercer a liderança
Medo: Caos, ser destruído
Armadilha: Torna-se mandão, autoritário
Dom: Responsabilidade, liderança
24. Níveis
Motivação: falta de recursos, de ordem ou de harmonia
Nível 1: assumir a responsabilidade para as condições de sua
própria vida
Nível 2: exercer a liderança em sua família, grupo, organização, ou
local de trabalho
Nível 3: tornar-se um líder em sua comunidade, campo de
atuação, ou sociedade
Sombra: comportamentos tirânicos ou manipuladores
25. Subtipos
Líder: encarrega-se de pessoas e situações, assume a
responsabilidade pelo bem dos outros
Powerbroker: Usa o poder e influência para fazer as coisas
Condutor/orquestrador: Direciona sistemas
complexos, processos, estruturas e o cria ordem
Modelo: Define padrões para outros seguirem
Pacificador: Encontra um terreno comum entre indivíduos
diferentes e grupos
26. Bibliografia
HASSELMANN, Varda; SCHMOLKE, Frank. Arquétipos da
Alma: Um guia para se reconhecer a matriz dos padrões
anímicos. Editora Pensamento. São Paulo, 2004.
MARK, Margaret; PEARSON, Carol S. O herói e o fora-da-
lei: Como construir marcas extraordinárias usando o poder
dos arquétipos. Editora Cultrix. São Paulo, 2011.
GILLETE, David; MOORE, Robert. Rei Guerreiro Mago
Amante. A redescoberta dos arquétipos do masculino A
redescoberta dos arquétipos do masculino. Editora
Campus, 1993.
27. Apresentação sobre o Arquétipo do Governante (Rei e Rainha) criada por
Lorena Souza, Fábio Espiga, Raiana Márcia, Madana Ribas, Ricardo
Pinto, Laércio Santos, Sol Mascarenhas e Tamara Novais.
Ao utilizar a apresentação, favor inserir os devidos créditos bibliográficos e
de criação.
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