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Ft. Luciana de M. T. Abeche
O que é Ventilação Mecânica?
• Suporte ventilatório
• Ampla utilização na década de 50 durante a epidemia
de poliomielite
• Hoje utilizada desde o centro cirúrgico até domiciliar
CONCEITOS FISIOLÓGICOS
• Ciclo respiratório
• Inspiração – processo ativo
• Expiração – processo passivo resultante das forças
elásticas dos pulmões e caixa torácica.
• Complacência
• Capacidade elástica dos pulmões
C= ΔV/ΔP
• Resistência
• Dificuldade na passagem do ar pelas vias aéreas
• R=ΔP/Q
CONCEITOS FISIOLÓGICOS
• Constante de tempo
• É o tempo necessário para que ocorra equilíbrio de
pressão dentro dos alvéolos
• CT = R x C
• RN ≅ 0,15s
• Adulto ≅ 0,30s
• 1 CT equilibra 63% dos alvéolos
• 3CT equilibram 95%
• 5CT equilibram 99%
CONCEITOS FISIOLÓGICOS
• Trabalho Respiratório
• É o esforço feito pelo indivíduo para vencer a C e R
• Volume Corrente (VT)
• Volume de ar que entra e sai dos pulmões;
• 6 a 8 ml/kg
• PEEP
• Pressão que impede o colapso alveolar
• Fechamento da glote - CRF
• Frequência Respiratória (FR)
• Quantidade de inspiração e expiração realizadas dentro de 1
minuto
• Relação I:E
• Diretamente ligada ao tempo inspiratório
• Preconizado relação de 1:2
CLASSIFICAÇÃO
 Ventilação Mecânica Invasiva
CLASSIFICAÇÃO
 VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA (VNI OU VMNI)
CLASSIFICAÇÃO
 VNI
INDICAÇÕES DA VM
 Substituir total ou parcialmente a ventilação
espontânea
 Anestesias
 Doenças crônica agudizadas
 Insuficiência respiratória aguda
 Diminuir trabalho respiratório
 Melhorar trocas gasosas
 Reverter fadiga muscular
 Necessidade de controle da ventilação
Classificação dos Ventiladores
 1ª Geração – Ciclados a Pressão
 2ª Geração - Ciclados a Volume
 3ª Geração – Microprocessados e com
monitorização ventilatória
MODOS E MODALIDADES EM VM
 Controlado
 Assisto-controlada
 Espontâneo
MODALIDADE DE VM
 MODALIDADE VENTILATÓRIA: tipos de ventilação
disponível no mercado
 Importante conhecer o funcionamento
Ciclos Ventilatórios
• Fase inspiratória: válvula inspiratória aberta
• Ciclagem:
• Tempo
• Volume
• Pressão
• Fase expiratória: fechamento da válvula inspiratória e
abertura da válvula expiratória
• Disparo (trigger): mudança da fase expiratória para
fase inspiratória
Ciclos Ventilatórios
Ciclos Ventilatórios
 Disparo ou Trigger
 Tempo
 Fluxo
 Pressão
 Atividade elétrica diafragmática (EDI)
PARÂMETROS VENTILATÓRIOS
 Tip
 Modalidade ventilatória
 Pressão Controlada
Volume Controlado
 FR
 Fluxo
Tempo inspiratório
 FiO2
 Peep
 Alarmes
 Trigger ( Disparo ou sensibilidade)
Modalidades Ventilatórias
Convencionais
 Ventilação Controlada
 Assisto Controlada
 SIMV
 Pressão de Suporte (PSV)
 SIMV + PS
 CPAP
VENTILAÇÃO CONTROLADA
VENTILAÇÃO CONTROLADA A
VOLUME (VCV)
 Manter o volume minuto
 Cálculo da mecânica ventilatória
 Disparo é a tempo
 Ciclagem a volume
 Pressão é variável
 Atenção aos alarmes!
VCV
 Parâmetros ajustáveis
 FR 12-16 rpm
 VT – 6 a 8 ml/kg
 PEEP 3 - 5 cmH2O
 Fluxo
 Onda de fluxo
 FiO2 suficiente para SpO2 maior que 93%
• Fonte: Diretrizes Brasileira de Ventilação Mecânica -2013
VENTILAÇÃO COM PRESSÃO
CONTROLADA (PCV)
 Determinar pressão inicial
 Controle adequado das pressões
 Ciclado a tempo
 Fluxo livre e desacelerado
 Possibilidade de ajuste no rise time, rampa ou slope –
acelera ou desacelera o fluxo
 VC variável
PCV
 Ajustes dos Parâmetros
 Pressão necessária para manter o VT
 FR 12-16 rpm
 PEEP 3 - 5 cmH2O
 Tempo inspiratório – R I:E 1:2 1:3
 FiO2 suficiente para SpO2 maior que 93%
VENTILAÇÃO ASSISTO
CONTROLADA (VAC ou AC)
VACVOLUME
500 ml
Ajuste Parâmetros - AC
 Ajuste da sensibilidade
 VT ou PC
 Peep
 FR
 Tempo inspiratório ou Fluxo
 FiO2
Ventilação Mandatória
Intermitente Sincronizada (SIMV)
 Ciclos mandatório a uma frequência determinada (
janela de tempo)
 Permite ciclos espontâneos
 Sincronia dos ciclos mandatórios e espontâneos
 Ajuste da sensibilidade
 Permite associação com PSV
VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA
 Todos os ciclos espontâneos
 Disparo e ciclagem pelo paciente
 Assistida - PSV
 Não assistida - CPAP
Pressão Positiva Contínua nas Vias
aéreas (CPAP)
 Ciclos ventilatórios realizados dentro de um único
nível de pressão com fluxo contínuo
 Volume corrente variável
 Drive
 Mecânica respiratória
CPAP
PRESSÃO
VIAS
AÉREAS
10
cmH2O
Tempo
PRESSÃO DE SUPORTE (PSV)
 Disparado e ciclado pelo paciente
 Ventilação é assistida pelo ventilador pela pressão
positiva determinada.
 Ciclagem: fluxo
 quando o fluxo inspiratório a 25% do pico de fluxo
inspiratório.
 Possibilidade de regulagem de ciclagem 5 a 80%,
 tempo inspiratório em pacientes obstrutivos >25%
 tempo inspiratório em pacientes restritivos < 25%.
PSV
PSV
 Ajustes dos Parâmetros
 PS
 FiO2
 Rise Time
 Sensibilidade
 Alarmes!
 Tempo de apnéia
SIMV + PS
Ventilação com fluxo contínuo
VENTILAÇÃO AVANÇADA
 PRVC
 APRV
 NAVA
 Ventilação de Alta frequência HFOV3100 A e B
PRESSÃO REGULADA COM
VOLUME CONTROLADO (PRVC)
APRV
NAVA
Ventilação Assistida ajustada neuralmente
 Baseada na captação do sinal elétrico diafragmático
(EDI)
 Melhora sincronia paciente-ventilador
 Parâmetros ajustados conforme demanda
VENTILAÇÃO DE ALTAFREQUENCIA
OSCILATÓRIA (HVOF)
HFOV
 Indicação
 Pneumotórax
 Insuficiência respiratória aguda
 Síndrome do desconforto respiratório Agudo
 Doenças obstrutivas
 MAP
 FR – Hertz (HZ)
 1 Hz – 60rpm
 3- 15 hz ( 180-900 rpm)
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Ventilação Pulmonar Mecânica

  • 1. Ft. Luciana de M. T. Abeche
  • 2. O que é Ventilação Mecânica? • Suporte ventilatório • Ampla utilização na década de 50 durante a epidemia de poliomielite • Hoje utilizada desde o centro cirúrgico até domiciliar
  • 3.
  • 4. CONCEITOS FISIOLÓGICOS • Ciclo respiratório • Inspiração – processo ativo • Expiração – processo passivo resultante das forças elásticas dos pulmões e caixa torácica. • Complacência • Capacidade elástica dos pulmões C= ΔV/ΔP • Resistência • Dificuldade na passagem do ar pelas vias aéreas • R=ΔP/Q
  • 5. CONCEITOS FISIOLÓGICOS • Constante de tempo • É o tempo necessário para que ocorra equilíbrio de pressão dentro dos alvéolos • CT = R x C • RN ≅ 0,15s • Adulto ≅ 0,30s • 1 CT equilibra 63% dos alvéolos • 3CT equilibram 95% • 5CT equilibram 99%
  • 6. CONCEITOS FISIOLÓGICOS • Trabalho Respiratório • É o esforço feito pelo indivíduo para vencer a C e R • Volume Corrente (VT) • Volume de ar que entra e sai dos pulmões; • 6 a 8 ml/kg • PEEP • Pressão que impede o colapso alveolar • Fechamento da glote - CRF • Frequência Respiratória (FR) • Quantidade de inspiração e expiração realizadas dentro de 1 minuto
  • 7. • Relação I:E • Diretamente ligada ao tempo inspiratório • Preconizado relação de 1:2
  • 9. CLASSIFICAÇÃO  VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA (VNI OU VMNI)
  • 11. INDICAÇÕES DA VM  Substituir total ou parcialmente a ventilação espontânea  Anestesias  Doenças crônica agudizadas  Insuficiência respiratória aguda  Diminuir trabalho respiratório  Melhorar trocas gasosas  Reverter fadiga muscular  Necessidade de controle da ventilação
  • 12. Classificação dos Ventiladores  1ª Geração – Ciclados a Pressão  2ª Geração - Ciclados a Volume  3ª Geração – Microprocessados e com monitorização ventilatória
  • 13.
  • 14.
  • 15. MODOS E MODALIDADES EM VM  Controlado  Assisto-controlada  Espontâneo
  • 16. MODALIDADE DE VM  MODALIDADE VENTILATÓRIA: tipos de ventilação disponível no mercado  Importante conhecer o funcionamento
  • 17. Ciclos Ventilatórios • Fase inspiratória: válvula inspiratória aberta • Ciclagem: • Tempo • Volume • Pressão • Fase expiratória: fechamento da válvula inspiratória e abertura da válvula expiratória • Disparo (trigger): mudança da fase expiratória para fase inspiratória
  • 19. Ciclos Ventilatórios  Disparo ou Trigger  Tempo  Fluxo  Pressão  Atividade elétrica diafragmática (EDI)
  • 20.
  • 21. PARÂMETROS VENTILATÓRIOS  Tip  Modalidade ventilatória  Pressão Controlada Volume Controlado  FR  Fluxo Tempo inspiratório  FiO2  Peep  Alarmes  Trigger ( Disparo ou sensibilidade)
  • 22. Modalidades Ventilatórias Convencionais  Ventilação Controlada  Assisto Controlada  SIMV  Pressão de Suporte (PSV)  SIMV + PS  CPAP
  • 24. VENTILAÇÃO CONTROLADA A VOLUME (VCV)  Manter o volume minuto  Cálculo da mecânica ventilatória  Disparo é a tempo  Ciclagem a volume  Pressão é variável  Atenção aos alarmes!
  • 25. VCV  Parâmetros ajustáveis  FR 12-16 rpm  VT – 6 a 8 ml/kg  PEEP 3 - 5 cmH2O  Fluxo  Onda de fluxo  FiO2 suficiente para SpO2 maior que 93% • Fonte: Diretrizes Brasileira de Ventilação Mecânica -2013
  • 26. VENTILAÇÃO COM PRESSÃO CONTROLADA (PCV)  Determinar pressão inicial  Controle adequado das pressões  Ciclado a tempo  Fluxo livre e desacelerado  Possibilidade de ajuste no rise time, rampa ou slope – acelera ou desacelera o fluxo  VC variável
  • 27. PCV  Ajustes dos Parâmetros  Pressão necessária para manter o VT  FR 12-16 rpm  PEEP 3 - 5 cmH2O  Tempo inspiratório – R I:E 1:2 1:3  FiO2 suficiente para SpO2 maior que 93%
  • 30. Ajuste Parâmetros - AC  Ajuste da sensibilidade  VT ou PC  Peep  FR  Tempo inspiratório ou Fluxo  FiO2
  • 31. Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV)  Ciclos mandatório a uma frequência determinada ( janela de tempo)  Permite ciclos espontâneos  Sincronia dos ciclos mandatórios e espontâneos  Ajuste da sensibilidade  Permite associação com PSV
  • 32.
  • 33.
  • 34. VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA  Todos os ciclos espontâneos  Disparo e ciclagem pelo paciente  Assistida - PSV  Não assistida - CPAP
  • 35. Pressão Positiva Contínua nas Vias aéreas (CPAP)  Ciclos ventilatórios realizados dentro de um único nível de pressão com fluxo contínuo  Volume corrente variável  Drive  Mecânica respiratória
  • 37. PRESSÃO DE SUPORTE (PSV)  Disparado e ciclado pelo paciente  Ventilação é assistida pelo ventilador pela pressão positiva determinada.  Ciclagem: fluxo  quando o fluxo inspiratório a 25% do pico de fluxo inspiratório.  Possibilidade de regulagem de ciclagem 5 a 80%,  tempo inspiratório em pacientes obstrutivos >25%  tempo inspiratório em pacientes restritivos < 25%.
  • 38. PSV
  • 39. PSV  Ajustes dos Parâmetros  PS  FiO2  Rise Time  Sensibilidade  Alarmes!  Tempo de apnéia
  • 42.
  • 43. VENTILAÇÃO AVANÇADA  PRVC  APRV  NAVA  Ventilação de Alta frequência HFOV3100 A e B
  • 44. PRESSÃO REGULADA COM VOLUME CONTROLADO (PRVC)
  • 45. APRV
  • 46. NAVA Ventilação Assistida ajustada neuralmente  Baseada na captação do sinal elétrico diafragmático (EDI)  Melhora sincronia paciente-ventilador  Parâmetros ajustados conforme demanda
  • 47.
  • 48.
  • 50. HFOV  Indicação  Pneumotórax  Insuficiência respiratória aguda  Síndrome do desconforto respiratório Agudo  Doenças obstrutivas  MAP  FR – Hertz (HZ)  1 Hz – 60rpm  3- 15 hz ( 180-900 rpm)

Editor's Notes

  1. utilizada quando o indivíduo está incapaz de realiza-lo espontaneamente. Foi muito utilizada na década de 50 durante a epidemia de polio, pulmões de aço realizados por pressão negativa
  2. O Que o público poderá fazer após a conclusão deste treinamento? Descreva brevemente cada objetivo e como o público se beneficiará apresentação.
  3. Como cada ciclo será iniciado, controlado e finalizado
  4. VT depende da complacência e resistência do sistema respiratório ( parênquima pulmonar e caixa torácica), além de dor..etc...
  5. Ventiladores ciclados a tempo e limitados a pressão acionado pneumaticamente eletronicamente controlados
  6. Trabalha próximo da ressonância pulmonar dessa forma permite que o pulmão faça pequenos vt, cutos tempo insp 0,018 s e mantenha armado