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 A metodologia de treinamento do futebol
através dos jogos em campos reduzidos, muito
utilizada pelas equipes européias, tem
demonstrado ser uma excelente ferramenta
para aquisição e manutenção de
condicionamento físico e técnico por
apresentar um conjunto de características
essenciais ao futebol.
 No Brasil e em muitos países principalmente na
Europa, o treinamento é focado em exercícios
mecânicos, reduzidos. O treinamento é voltado
para as situações de jogo os
treinadores/educadores estão restringindo
muito o treinamento em exercícios isolados sem
dinamismo, robotizando a nova geração. Na
infância é muito importante dar prioridade a
criatividade e liberdade em campo, com certa
organização.
 O principal foco é trazer uma nova proposta
de treinamento, ou seja, o treinamento global.
O treinamento global é definido como uma
situação econômica onde os aspectos físicos, e
principalmente técnicos e táticos são
desenvolvidos em situações reais.
 Incorpora as raízes do futebol brasileiro, com
uma forte influência do futsal, futebol de rua e
futebol de areia ou praia. Serão jogos em
espaços reduzidos divididos em quatro
tópicos: Jogos de Aquecimento, Jogos
Adaptados, Jogos com Regras Específicas e
Jogos de Transição e tempo de execução.
 Incorporando essa nova proposta em seu
treinamento ajudará a mudar o treinamento
estático e mecânico pelo treinamento em
situação real de jogo, desenvolvendo jogadores
mais imprevisíveis e ao mesmo tempo trazendo
mais motivação e diversão.
 Especificidade (situações de treino próximas à
realidade dos jogos)
 Componente motivacional por proporcionar
aos atletas atividades com bola e com
desafios/metas a serem perseguidas através da
competição/jogos com bola;
 Essa modalidade de treinamento coletiva, é
extremamente dinâmica e com situações de
exigência múltipla, pois demanda grande
rapidez de raciocínio quanto a “o que, como e
quando fazer” devido à elevada pressão de
tempo e espaço, o que contribui para o
desenvolvimento cognitivo (inteligência
específica de jogo) do atleta;
 Induz à valorização da posse de bola e ao
envolvimento da equipe adversária através dos
toques rápidos e curtos com deslocamentos
constantes. Estilo de jogar tão badalado hoje
em dia graças ao fenômeno Barcelona de Messi
e Cia;
 Demanda de agilidade e velocidade de
deslocamentos em curtos espaços; equipe.
 A Intensidade elevada proporcionada pelo
espaço reduzido que acarreta grande
incidência de disputas pela posse da bola e
obriga os constantes deslocamentos dos
demais atletas para os espaços vazios a fim de
se oferecerem como opções às situações
problema enfrentadas pela equipe.
 Buscar Trabalhar repetidamente as atividades
de alta intensidade e curta duração, inerentes à
modalidade (arrancadas, frenagens, giros,
saltos, dribles, fintas, combates e disputas
individuais, etc.). 
 Vale ressaltar que, nos pequenos jogos o tiros curtos
são ainda mais predominantes em detrimento dos
tiros acima dos 25m (que representam apenas em
torno de 5% do total de tiros em um jogo de
futebol). Os tiros repetidos em distâncias maiores do
que 25m sobrecarregam a musculatura posterior da
coxa, aumentando a probabilidade de lesões
musculares a médio e longo prazo em uma
temporada longa e intensa;
 Tem características de treino intervalado por
apresentar pausas para recuperação que
permitem a manutenção da atividade em alta
intensidade por períodos mais prolongados no
somatório final do tempo efetivo de
treinamento.
Os jogos em campo reduzido devem ser planejados de
maneira muito criteriosa em termos de
volume/intensidade e de acordo com as fases da
temporada, englobando um desafio quantitativo no
que se refere a:
1º Tamanho do campo;
2º Número de jogadores;
3º Tempo de jogo e número de séries;
4º Tempo de pausas;
5º Exigências de precisão técnica e restrições aplicadas
pelas regras específicas adotadas nessas práticas a fim
de se aumentar o grau de dificuldade/intensidade.
Ao analisarmos esta planilha fica evidente a
obediência a alguns dos princípios básicos do
treinamento esportivo:
1º Especificidade;
2º Continuidade;
3º Variabilidade;
4º Progressividade;
5º Sobrecarga
6º Recuperação .Provocando continuamente a
quebra da homeostase através de estímulos com
volumes e intensidades variadas e/ou alternadas.
 Tempo de execução: O tempo de execução nas
atividades em campo reduzido, será sempre
voltado de acordo com o planejamento.
 VARIANTES NO AQUECIMENTO: Pode ser
executado como forma de aquecimento com 03
tempos de 5 minutos em cada campo,
recuperação30’’ , com formação de 02/03
campos 15x15 metros.
 VARIANTES NO TRABALHO AERÓBIO: É
um bom aliado na preparação da resistência
física (VO2Max.), Pode ser executado como
forma de aumentar o limiar aeróbio. O limiar
Anaeróbio indica até que ponto o sistema
oxidativo está sendo suficiente para gerar
energia para a atividade física e em que ponto
as fontes energéticas anaeróbias começam a
entrar em ação de maneira mais expressiva.
 VARIANTES NO TRABALHO AERÓBIO: Programar
04 tempos de 5’ a 10 minutos em cada campo,
recuperação 30’’ a 40’’, com formação de 04 campos
20x20 metros, sendo que:
 Campo 01, apenas um toque no passe de bola.
 Campo 02,apenas dois toque no passe de bola. Campo
01, apenas um toque no passe de bola.
 Campo 02,apenas dois toque no passe de bola. O
numero de atletas sera de acordo com o números de
atletas no grupo.
 Treino tático em campo reduzido: Busca
sintetizar a execução de forma o mais próximo
possível de uma situação de jogo. O mais
prático é Ataque x Defesa.
 O excesso de trabalho em campo reduzido
pode comprometer e com isso diminuir o
desempenho técnico/tático de meias e laterais.
 OBS:O numero de atletas nos campos, será de
acordo com o números de atletas no grupo.
3x3/4x4/5x5/ou 6x6, pode utilizar um coringa
para ficar mais dinâmico
CAMPO REDUZIDOCAMPO REDUZIDO
FUTEBOL MODERNOFUTEBOL MODERNO
CONCLUSÂO: No Brasil, a maioria dos
técnicos utiliza o campo reduzido em seus
treinamentos, mas ainda não da forma
como se poderia ser aproveitado. O que
geralmente acontece são programações
semanais rotineiras com um trabalho físico,
dois coletivos, um trabalho em espaço
reduzido com um objetivo apenas, bolas
paradas e o famoso “rachão”. Isso quando
se tem a semana inteira de treinamentos –
com dois jogos por semana, quase não se é
trabalhado.
 CONCLUSÂO: Dentro do contexto geral do
treinamento, não basta dizer que o treinamento
é tático, e sim especificá-lo conforme sua
classificação e função dentro do objetivo a se
alcançar.
 É necessário uma divisão do seu conteúdo para
o uso consciente de tal treinamento, e não
esporadicamente, sem analisar a situação e
suas conseqüências.
CAMPO REDUZIDOCAMPO REDUZIDO
FUTEBOL MODERNOFUTEBOL MODERNO
 Fonte:
 Editora Fontoura: Futebol, Treinamento
Global em Forma de Jogos Reduzidos.2011.
 www.universidadedofutebol.com.br-
condicionamento físico para futebolistas
através de treinos em campo reduzidos 2012.
 www.ceperj.com.br, condicionamento físico
em campo reduzido, 2012.
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CAMPO REDUZIDO NO FUTEBOL

  • 1.
  • 2.  A metodologia de treinamento do futebol através dos jogos em campos reduzidos, muito utilizada pelas equipes européias, tem demonstrado ser uma excelente ferramenta para aquisição e manutenção de condicionamento físico e técnico por apresentar um conjunto de características essenciais ao futebol.
  • 3.  No Brasil e em muitos países principalmente na Europa, o treinamento é focado em exercícios mecânicos, reduzidos. O treinamento é voltado para as situações de jogo os treinadores/educadores estão restringindo muito o treinamento em exercícios isolados sem dinamismo, robotizando a nova geração. Na infância é muito importante dar prioridade a criatividade e liberdade em campo, com certa organização.
  • 4.  O principal foco é trazer uma nova proposta de treinamento, ou seja, o treinamento global. O treinamento global é definido como uma situação econômica onde os aspectos físicos, e principalmente técnicos e táticos são desenvolvidos em situações reais.
  • 5.  Incorpora as raízes do futebol brasileiro, com uma forte influência do futsal, futebol de rua e futebol de areia ou praia. Serão jogos em espaços reduzidos divididos em quatro tópicos: Jogos de Aquecimento, Jogos Adaptados, Jogos com Regras Específicas e Jogos de Transição e tempo de execução.
  • 6.  Incorporando essa nova proposta em seu treinamento ajudará a mudar o treinamento estático e mecânico pelo treinamento em situação real de jogo, desenvolvendo jogadores mais imprevisíveis e ao mesmo tempo trazendo mais motivação e diversão.
  • 7.  Especificidade (situações de treino próximas à realidade dos jogos)  Componente motivacional por proporcionar aos atletas atividades com bola e com desafios/metas a serem perseguidas através da competição/jogos com bola;
  • 8.  Essa modalidade de treinamento coletiva, é extremamente dinâmica e com situações de exigência múltipla, pois demanda grande rapidez de raciocínio quanto a “o que, como e quando fazer” devido à elevada pressão de tempo e espaço, o que contribui para o desenvolvimento cognitivo (inteligência específica de jogo) do atleta;
  • 9.  Induz à valorização da posse de bola e ao envolvimento da equipe adversária através dos toques rápidos e curtos com deslocamentos constantes. Estilo de jogar tão badalado hoje em dia graças ao fenômeno Barcelona de Messi e Cia;  Demanda de agilidade e velocidade de deslocamentos em curtos espaços; equipe.
  • 10.  A Intensidade elevada proporcionada pelo espaço reduzido que acarreta grande incidência de disputas pela posse da bola e obriga os constantes deslocamentos dos demais atletas para os espaços vazios a fim de se oferecerem como opções às situações problema enfrentadas pela equipe.
  • 11.  Buscar Trabalhar repetidamente as atividades de alta intensidade e curta duração, inerentes à modalidade (arrancadas, frenagens, giros, saltos, dribles, fintas, combates e disputas individuais, etc.). 
  • 12.  Vale ressaltar que, nos pequenos jogos o tiros curtos são ainda mais predominantes em detrimento dos tiros acima dos 25m (que representam apenas em torno de 5% do total de tiros em um jogo de futebol). Os tiros repetidos em distâncias maiores do que 25m sobrecarregam a musculatura posterior da coxa, aumentando a probabilidade de lesões musculares a médio e longo prazo em uma temporada longa e intensa;
  • 13.  Tem características de treino intervalado por apresentar pausas para recuperação que permitem a manutenção da atividade em alta intensidade por períodos mais prolongados no somatório final do tempo efetivo de treinamento.
  • 14. Os jogos em campo reduzido devem ser planejados de maneira muito criteriosa em termos de volume/intensidade e de acordo com as fases da temporada, englobando um desafio quantitativo no que se refere a: 1º Tamanho do campo; 2º Número de jogadores; 3º Tempo de jogo e número de séries; 4º Tempo de pausas; 5º Exigências de precisão técnica e restrições aplicadas pelas regras específicas adotadas nessas práticas a fim de se aumentar o grau de dificuldade/intensidade.
  • 15. Ao analisarmos esta planilha fica evidente a obediência a alguns dos princípios básicos do treinamento esportivo: 1º Especificidade; 2º Continuidade; 3º Variabilidade; 4º Progressividade; 5º Sobrecarga 6º Recuperação .Provocando continuamente a quebra da homeostase através de estímulos com volumes e intensidades variadas e/ou alternadas.
  • 16.  Tempo de execução: O tempo de execução nas atividades em campo reduzido, será sempre voltado de acordo com o planejamento.  VARIANTES NO AQUECIMENTO: Pode ser executado como forma de aquecimento com 03 tempos de 5 minutos em cada campo, recuperação30’’ , com formação de 02/03 campos 15x15 metros.
  • 17.  VARIANTES NO TRABALHO AERÓBIO: É um bom aliado na preparação da resistência física (VO2Max.), Pode ser executado como forma de aumentar o limiar aeróbio. O limiar Anaeróbio indica até que ponto o sistema oxidativo está sendo suficiente para gerar energia para a atividade física e em que ponto as fontes energéticas anaeróbias começam a entrar em ação de maneira mais expressiva.
  • 18.  VARIANTES NO TRABALHO AERÓBIO: Programar 04 tempos de 5’ a 10 minutos em cada campo, recuperação 30’’ a 40’’, com formação de 04 campos 20x20 metros, sendo que:  Campo 01, apenas um toque no passe de bola.  Campo 02,apenas dois toque no passe de bola. Campo 01, apenas um toque no passe de bola.  Campo 02,apenas dois toque no passe de bola. O numero de atletas sera de acordo com o números de atletas no grupo.
  • 19.  Treino tático em campo reduzido: Busca sintetizar a execução de forma o mais próximo possível de uma situação de jogo. O mais prático é Ataque x Defesa.  O excesso de trabalho em campo reduzido pode comprometer e com isso diminuir o desempenho técnico/tático de meias e laterais.  OBS:O numero de atletas nos campos, será de acordo com o números de atletas no grupo. 3x3/4x4/5x5/ou 6x6, pode utilizar um coringa para ficar mais dinâmico
  • 20.
  • 21. CAMPO REDUZIDOCAMPO REDUZIDO FUTEBOL MODERNOFUTEBOL MODERNO
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. CONCLUSÂO: No Brasil, a maioria dos técnicos utiliza o campo reduzido em seus treinamentos, mas ainda não da forma como se poderia ser aproveitado. O que geralmente acontece são programações semanais rotineiras com um trabalho físico, dois coletivos, um trabalho em espaço reduzido com um objetivo apenas, bolas paradas e o famoso “rachão”. Isso quando se tem a semana inteira de treinamentos – com dois jogos por semana, quase não se é trabalhado.
  • 30.  CONCLUSÂO: Dentro do contexto geral do treinamento, não basta dizer que o treinamento é tático, e sim especificá-lo conforme sua classificação e função dentro do objetivo a se alcançar.  É necessário uma divisão do seu conteúdo para o uso consciente de tal treinamento, e não esporadicamente, sem analisar a situação e suas conseqüências. CAMPO REDUZIDOCAMPO REDUZIDO FUTEBOL MODERNOFUTEBOL MODERNO
  • 31.  Fonte:  Editora Fontoura: Futebol, Treinamento Global em Forma de Jogos Reduzidos.2011.  www.universidadedofutebol.com.br- condicionamento físico para futebolistas através de treinos em campo reduzidos 2012.  www.ceperj.com.br, condicionamento físico em campo reduzido, 2012.