O Facebook Como Ferramenta de Marketing do Supermercado Verdemar de Belo Hori...
Os 8 Ps do Marketing: Pesquisa e Comportamento do Consumidor
1. Os 8 Ps do Marketing Digital
Conteúdo elaborado por
Luciana Manfroi
Do livro Os 8Ps do Marketing
Digital, de Conrado Adolpho
2. Luciana Manfroi
Graduada em Publicidade e Propaganda –
ESPM, Rio de Janeiro
Mestre em Ciências da Linguagem –
linguagem e tecnologia da informação, Unisul
Criação, concepção e produção do Projeto
Pedagógico para Pós-graduação em Comunicação e
Marketing em Mídias Digitais
Escritora na área de Marketing, Comunicação e
Mídias Digitais
Pesquisadora, palestrante e consultora na área de
Produção de Conteúdo para Mídias Digitais
3.
4. Além dos 4 Ps do marketing tradicional
(Produto, Preço, Promoção e Praça), o
marketing para internet possibilita uma
maior amplitude. Estamos na era das redes
sociais, com novas plataformas e
tecnologias que nos propiciam conversas, e
com a possibilidade de trocas de
informações com as pessoas e as
empresas.
5. O autor Conrado Adolpho, em seu livro 8 Ps do
Marketing Digital propõe que, além dos 4 Ps,
tratados como variáveis controláveis, o marketing na
internet possibilita que as variáveis se transformem
em processos, com a seguinte classificação para o
Mix de Marketing: pesquisa, planejamento,
produção, publicação, promoção, propagação,
personalização e precisão. Indicaremos, a seguir, os
8 Ps do marketing digital, ampliando cada um deles
com maiores abordagens sobre cada conceito.
6. 1) Pesquisa : antes do planejamento,
necessitamos realizar pesquisas, como um
mapeamento sobre o usuário, com forte
característica de investigação sobre seus
hábitos, pois as mídias sociais possibilitam um
estudo mais específico sobre o
comportamento das pessoas. Desta forma, é
possível traçar um perfil mais preciso sobre o
público-alvo da empresa.
7. 2) Planejamento : o P do planejamento
indica que para se produzir um website, é
necessário que as equipes envolvidas trabalhem
com o mesmo objetivo, ou seja, falem a mesma
linguagem. A importância desta unidade de
comunicação é vital para o negócio, pois são vários
profissionais envolvidos, como programadores,
designers, jornalistas, responsáveis pelo marketing,
etc. Podemos ver a seguir que o planejamento de
marketing digital passa por etapas, mesmo que seja
para a produção de um ambiente digital para a
empresa:
8. Análise da situação: onde estamos inseridos no
mercado?
Objetivos: a meta de onde queremos chegar
Estratégias: de que forma iremos conseguir alcançar
nossos objetivos?
Táticas: detalhamento passo-a-passo, promovido por
ações que levem a atingir as estratégias
Plano de ação: quais são as atividades de rotina que
iremos priorizar? Qual é o tempo para a realização de
cada ação? Devemos indicar a freqüência de cada
uma (diária, semanal, mensal)
Controle: cada ação poderá ser monitorada em tempo
real, o que nos faz obter resultados imediatos.
9. 3) Produção : Concluída a etapa de
planejamento, partiremos para a
produção do website (ou ambiente de
negócios) da empresa. Ou seja: etapa
em que realizaremos o que foi
planejado.
10. 4) Publicação: basicamente, a
publicação é a disposição dos conteúdos no
website. Este é um trabalho constante, que
deve ser relevante para o público e que deve
ter um planejamento de freqüência. Em
websites institucionais, a freqüência de
publicações não é tão alta como em um blog
da empresa, por exemplo.
11. 5) Promoção : a promoção
contempla campanhas com o objetivo
de promover a marca a partir do
marketing de incentivo, com forte apelo
à promoção a partir do engajamento e
respostas das pessoas.
12. 6) Propagação : prioriza a
divulgação da marca nas mídias
sociais, com o objetivo de aumentar
o tráfego e, consequentemente, a
presença na web.
13. 7) Personalização : abrange o
marketing de relacionamento, optando
por segmentar o marcado consumidor
em nichos, caracterizando ações que
contemplem as características de cada
segmento.
14. 8) Precisão : última etapa dos 8
Ps do marketing no meio digital, a
precisão contempla a mensuração do
tráfego e a análise das metas
atingidas, o que resulta nos objetivos
alcançados.
15. O método que iremos adotar em nossos
estudos, para o composto de marketing, foi
concebido e está altamente propagado no
mercado e na academia.
Em os 8 Ps do Marketing Digital, Conrado
Adolpho propõe uma nova metodologia, que
será a base do marketing digital.
16. Em seus estudos, Conrado Adolpho deixa
claro que a metodologia dos 8 Ps não é um
mix dos 4 Ps com marketing digital. Mas, sim,
“é um processo a ser seguido passo a passo
para que sua estratégia de marketing digital
central, que é se apoiar no grau de atividade
do consumidor, possa ser cumprida com
êxito”.
17. Uma das principais propostas dos 8 Ps do marketing
digital é a questão de que, como metodologia, exige
um método, e no contexto que deve ser concebido
podem ser utilizadas ferramentas que fazem parte da
estratégia de marketing digital utilizada naquele
momento pela empresa.
Como as ferramentas mudam a todo momento, pode-
se utilizar o que for mais expressivo para o momento:
hoje pode ser o Facebook, ontem foi o Orkut, por
exemplo. Ou seja, o mais importante é lançar mão às
possibilidades tecnológicas e de plataformas que
estão sendo utilizadas pelos consumidores.
18. Outra questão que é tratada de forma
contundente é a que se relaciona ao
consumidor. Na concepção de como o
marketing deve ser trabalhado hoje em dia, a
nova proposta é a de que tudo parte do
consumidor.
Ou seja, diferente da era do marketing
tradicional, em que o produto era a base para
toda o ciclo, em que todo o processo partia do
produto, hoje tudo parte do consumidor.
19. A nova ordem de mercado aponta para a co-
criação do produto junto ao consumidor, com
a interferência de sua proposta conforme seus
hábitos e costumes. Desta forma, o
consumidor participa ativamente do processo
de criação do produto, sugerindo,
experimentando, opinando, criticando através
das redes sociais de relacionamento.
20. Abaixo,segue um caso em que a
Nestlé resolve mudar o sabor de
seu clássico achocolatado, sem
informar ao consumidor.
22. O Nescau existe no Brasil desde 1932, sempre com o
mesmo sabor. Em 2008, a Nestlé resolveu lançar
diversos sabores como as versões Light, Nutri e 2.0, e
retirar o Nescau tradicional do mercado. Os
consumidores não apoiaram a iniciativa da empresa, e
abriram uma campanha de engajamento no Orkut, que
tinha a proposta de trazer de volta às prateleiras o
Nescau original. Com os perfis “Queremos Nescau
Tradicional” e “Volta, Nescau tradicional”, os
consumidores conseguiram dar visibilidade ao seu
objetivo, fazendo com que a Nestlé trouxesse de volta o
Nescau tradicional para o mercado, oferecendo seu
sabor original junto com os novos lançamentos.
23. Desta forma, podemos notar a importância do
consumidor para qualquer ação de marketing
que se realiza hoje em dia. Então, temos que
pensar que estamos, constantemente,
vivendo mudanças, pois a nova ordem
mercadológica é baseada, em todo o seu
processo, nos consumidores.
25. 1ºP: Pesquisa
O comportamento do consumidor é uma área de
estudos há muito utilizada pelas empresas, com
o objetivo de identificar o relacionamento das
marcas com seu público. O que mudou neste
tempo de pré redes sociais até agora foi a
maneira como o consumidor está interagindo
com os produtos. E, claro, a possibilidade que
ele tem hoje de utilizar a comunicação
instantânea para falar diretamente com a
empresa.
26. Desta forma, o primeiro passo para qualquer
projeto digital é o estudo do comportamento do
consumidor que, necessariamente, parte da
pesquisa. A máxima de que se tem que falar a
mesma linguagem do seu público-alvo continua
valendo, cada vez mais, para as questões de
marketing. Então, nada mais verdadeiro do que
saber utilizar todo o potencial de pesquisa e
monitoramento do consumidor no meio digital.
27. Para este mapeamento e posterior
monitoramento, podem-se utilizar ferramentas
de busca que, conforme as palavras-chave
escritas nos buscadores, pode-se localizar a
intenção de pesquisa do público. Algumas
ferramentas apontam percentualmente o
número por determinadas palavras, o que faz
com que se tenha um resultado sobre o que o
público está buscando.
28. Desta forma, o objetivo inicial do P da
Pesquisa, para qualquer negócio, é o de
saber que a busca por uma determinada
palavra-chave é o resultado da intenção
das pessoas e isso tem relação direta
com o mercado.
29. Veja abaixo a pesquisa que realizei no
Google Insights, uma ferramenta útil para
as propostas de pesquisa sobre o que as
pessoas estão procurando. Para
exemplificar melhor sobre este
mapeamento de intenção do consumidor,
busquei pela palavra chocolate, na região
do Brasil, no período de 2004 até 2012.
30.
31. Poderemos analisar o gráfico de forma a ter
um retorno de intenção do público em
procurar a palavra chocolate. Graficamente,
pode-se notar os percentuais de intenção
durante o período de 2004 até 2012, com uma
previsão de intenção para 2013 (veja linha
pontilhada no final do gráfico).
32. Abaixo, segue o resultado obtido a partir
desta busca inicial.
33. Explorando mais o gráfico, surgem os resultados de
mapeamento sobre a intenção de busca da palavras
chocolate, sobre os aspectos relacionados à região. Nestes
aspectos, temos que o estado de São Paulo, seguido de
Paraná e Santa Catarina, é o local em que partem as maiores
buscas sobre a palavra. Seguindo a análise, os resultados
são sobre os Termos de Pesquisa, divididos em Pesquisas
Mais Comuns e Pesquisas Crescentes. Nota-se que em
Pesquisas Mais Comuns, a liderança é para a busca por bolo
chocolate, seguida de bolo e, em seguida, bolo de chocolate.
No item Pesquisas Crescentes, que mostra o resultado da
palavra que teve mais busca foi bolo de cenoura.
34. Desta forma, com algumas ferramentas apropriadas
para pesquisar o que as pessoas buscam, o
marketing das empresas consegue vislumbrar a
melhor escolha para designar seus objetivos. Por
exemplo, com a indicação de que a palavra
chocolate teve um maior nível de intenção nas
buscas que partiram de São Paulo, seguida por
Paraná e Santa Catarina, pode-se iniciar um
processo de análise no sentido regional.
35. Neste caso, podemos notar
que as buscas revelam a
intenção das pessoas, e que
se torna, assim, importante
para qualquer negócio.
37. 2º P: Planejamento
Apartir dos estudos do
primeiro P, relativo à
Pesquisa, seguimos nossos
conceitos sobre o segundo P,
o de Planejamento de
marketing no meio digital.
38. Como tudo na vida, seja para objetivos
profissionais ou particulares, o planejamento
é a base com que temos que trabalhar para
que se conquiste o que se almeja. Se você
for realizar uma festa de aniversário, antes
de tudo, você sabe disso, tem que se
programar todas as etapas a serem
cumpridas. Primeiro, é natural que se
vislumbre a festa, quantas pessoas serão
convidadas, se o ambiente comporta esse
número de pessoas, qual será o cardápio,
quem colocará a sonorização, e por aí segue
uma lista infindável de ações que fazem com
que a festa tenha um bom ou um mal êxito.
39. Assim também é no planejamento de
marketing no meio digital. Ou seja, é
necessário que se realize o objetivo em
etapas, ou tarefas de rotina. O mercado
digital não é mais nem menos fácil de ser
trabalhado do que o mercado físico. Por
exemplo, qualquer um, eu ou você, pode
montar um site – mas fazer com que ele
atinja o seu objetivo não é tão banal assim.
Primeiro, porque a quantidade de
concorrentes que o meio digital apresenta é
imensa, comparada ao meio físico, por
exemplo, com uma loja situação em tal
geolocalização.
40. Não se deve descartar toda a experiência
desenvolvida nos meios tradicionais, mas é
necessário saber que as ferramentas são
diferentes e que se necessita de adaptação
ao consumidor e ao mercado digital. Desta
forma, os conceitos básicos do marketing
offline continuam a existir, mas se deve
estudar agora a proposta digital, com um
consumidor que encontra diversas
possibilidades de realizar sua compra, de um
meio interativo, e vários outros pontos que
diferenciam as transações econômicas do
marketing tradicional ao marketing digital.
41. Os principais elementos para a
realização de ações digitais são a
integração de uma estratégia bem
focada, em que seja compreendida por
todos os envolvidos, as ferramentas
que serão utilizadas para as ações
(sites, redes sociais, wikis, etc) e a
equipe que será responsável pela
realização das ações.
42. Portanto, os primeiros critérios que
se deve pensar são os seguintes:
- compreenda o seu negócio
- pesquise os consumidores do mercado de seu
negócio
- segmente o mercado, a partir de pesquisa e de
capacidade de agrupar os consumidores com
afinidades entre si
- pesquise as necessidades de cada segmento
e relacionar essas necessidades com a
proposta do que o seu negócio pode resolver
para esses segmentos
43. Portanto, os primeiros critérios que
se deve pensar são os seguintes:
- defina alguns segmentos que gerem lucro para
seu negócio, e que terá oportunidade de liderar
e acrescentar mais valor
- posicione a sua empresa sobre esses
segmentos
- planeje a sua comunicação para os desejos e
necessidades destes segmentos
- planeje a sua expansão
- inicie pequeno e cresça rápido
44. Para uma compreensão mais
aprofundada sobre o planejamento de
marketing digital, Conrado Adolpho
sugere que se realize um guia de
ações que objetiva que os objetivos,
estratégias e metas sejam
compreendidos por todos os
profissionais envolvidos.
Vamos, agora, estudar como se pode realizar um
Guia de Ações para o Planejamento Digital.
45. Guia de Ações para o
Planejamento Digital
O guia de ações será um documento que
conterá todas as ações especificadas no
P de Pesquisa – com o estudo do próprio
negócio, do comportamento do
consumidor, dos concorrentes e do
mercado.
Vamos iniciar os pontos que deveremos priorizar
neste guia.
46. Quais são os segmentos do
mercado da empresa?
Segmentar o mercado é uma ação que
pode ser conquistada a partir de uma
análise específica realizada no P da
Pesquisa.
Objetivo: definir os nichos, ou grupos
afins, para se iniciar uma exploração de
escolha de quais grupos se deve priorizar
a comunicação. Esta ação dará o start
para as próximas ações deste guia.
47. Quais são os benefícios que os
segmentos do mercado percebem do
negócio da empresa?
Nesta ação, deves-se realizar uma lista de
pontos positivos que são oferecidos pelos
produtos e/ou serviços da empresa. A
importância desta ação está guardada para uma
etapa seguinte, em que, em posse destas
informações, a empresa poderá adaptar o gosto
do consumidor ao que o seu produto já oferece.
Também, poderá rejeitar o que não está sendo
aproveitado pelo consumidor.
48. Segue um exemplo das batatinhas Ruffles, da
Elma Chips, que teve seu produto criticado nas
redes sociais. A situação colocada pelos
consumidores, com um tom de ironia, indicava
que o pacote de batatinhas tinha mais ar do que
o próprio produto. Em uma ação de feedback às
críticas, a Ruffles vem a público para explicar
porque utiliza tanto ar na embalagem.
49.
50.
51. Algumas vezes, as críticas dos
consumidores ficam sem respostas nas
redes sociais. Neste caso, a Ruffles
consegue justificar o problema que é
percebido pelo consumidor, e cria a
seguinte peça de comunicação:
52. Saco de ar? Isso é mito.
Entenda o porquê do caminho da batata
Ruffles até a sua boca. Pra começar...
O ar é como um airbag
para a batata
A batata Ruffles viaja o Brasil
inteiro para chegar até você e
durante o transporte, o sobe-
caixa-desce-caixa poderia
quebrar todas elas. Mas não! O
ar do pacote está lá e protege
1985-2012 todas do impacto.
Mesma proporção há
27 anos.
Proporção de ar e batata
é a mesma desde 1985!
Sem o ar, a batata O ar que fica no pacote faz
seria migalha. Aí não parte (desde o início) do
dá, né? processo natural do
empacotamento das batatas.
Assim o ar ajuda a preservar
a forma e o sabor, não
importa o tamanho da sua
Todas as batatas chips do batata Ruffles.
planeta precisam ter ar no
pacote, porque são finas,
Antes de pegar a estrada...
frágeis e quebram muito fácil.
São 3 fábricas no País e 45 produtores
Sem o ar, você vai comprar um fornecendo 500 toneladas de batatas por dia!
pacote no mercado e dar de Depois de selecionadas e lavadas, passam por
cara com as batatas todas avaliação no laboratório e entram na linha de
esmigalhadas. produção.
Aí descasca, esquenta, fatia, tempera, embala e
começa esse caminho que você acabou de ver.
53. Acompanhe, a seguir, as respostas dos
consumidores sobre a campanha de
feedback da Elma Chips, sobre a situação
relatada acima. As respostas foram
coletadas na própria fanpage da Ruffles
no Facebook.
55. Podemos notar que as respostas dos
consumidores são as mais diversas.
Alguns, se contentam com a justificativa
da empresa; outros, apontam que a
explicação deveria ser dada, também, aos
concorrentes, pois o produto deles não
tem tanto ar, e as batatas chegam
inteiras, para consumo, e por aí vai.
56. O mais interessante de se analisar neste caso, é
que as percepções são diferentes, assim como,
consequentemente, as respostas. Isso tudo nos
serve para que tenhamos claro que, mesmo que
se encontre uma solução para a comunicação
de marketing da empresa, com as redes sociais,
há a possibilidade de a empresa receber um
retorno de opiniões diferentes. Ou seja, quando
se lança uma comunicação, deve-se estar
preparado para responder a diversas questões
que poderão surgir.
57. Quais são os fatores críticos
de sucesso de seu negócio?
Os fatores críticos de sucesso (ou fatores-
chave de sucesso) são compreendidos
como tráfego qualificado (pessoas
interessadas em seu produto ou serviço)
e credibilidade (ter um relacionamento
que inspire a confiança de seu público),
que irão gerar a taxa de conversão. Os
fatores críticos de sucesso podem ser
resumidos em uma lista de 3 a 5 fatores.
58. É bom relembrar o princípio de Pareto: 20% das
ocorrências geram 80% dos resultados.
Portanto, escolha poucos fatores críticos de
sucesso. Por exemplo, uma pizzaria que faz
entregas em domicílio, necessita trabalhar com,
pelo menos, três fatores críticos de sucesso:
tempo (entrega rápida), qualidade (pelo menos,
pizza quente) e distribuição (acondicionamento
do produto, para que chegue intacto).
Por isso, para o êxito do planejamento digital de uma
empresa, essa ação não poderá ser dispensada.
59. Quais serão os segmentos a
serem trabalhados?
Este tópico é o resultado de estudos
realizados sobre o comportamento do
consumidor e a análise do negócio da
empresa. O objetivo é o de aplicar o que a
empresa faz de melhor e para qual nicho,
ou segmento, tem a necessidade de
usufruir de seus benefícios.
60. Qual é o posicionamento
adequado para o segmento
escolhido?
A partir da análise dos segmentos que irá
priorizar, a empresa inicia o processo de
detectar quais os desejos e necessidades
destes segmentos prioritários. Com esta
percepção, deve iniciar a sua comunicação e
posicionamento adequado a este público. Ou
seja, é oportuno e necessário que se fale a
mesma linguagem, uma comunicação dirigida
para os segmentos identificados.
61. Qual é a equipe que
trabalhará no departamento
de internet?
Um dos fatores que ainda não foram tratados aqui, mas
que fazem toda a diferença de se obter êxito ou fracasso
no meio digital é o da equipe que está dirigida a realizar
as ações do planejamento. Esse ponto está diretamente
relacionado com o tamanho da empresa. O ideal é que
se tenha um departamento de internet. Dois
profissionais serão relevantes e não poderão faltar: o
analista SEO e o analista de mídias sociais. Caso haja
verba, a empresa deverá investir em um analista de
métricas, um gerente de marketing digital e um
desenvolvedor.
62. Qual é a área que mostrará
as principais palavras-chave?
No P de Pesquisa, estudamos a importância de
se estabelecer uma rede de palavras-chave
para o planejamento digital da empresa, não é
mesmo? Agora, nesta ação, temos que
disponibilizar um local em que todos da equipe
encontrem a lista de palavras-chave e que
tenham sempre em mãos o uso das mesmas,
em todas as ações de comunicação da marca:
mídias sociais, e-mail marketing, releases,
conteúdo do site, etc.
63. Quais são as missões
críticas, qualitativas e
quantitativas, do site da
Seguindo a ordem das ações ?
empresa fundamentais para
o planejamento do marketing digital, agora
chegou o momento em que se deve definir quais
serão as missões críticas do site. Para
contemplar esse item, a empresa precisa
estipular metas, ou seja: aumentar as vendas
via e-commerce em 20% até determinada data;
conquistar 10 mil curtições ou likes no Facebook
até determinada data; engajar 2 mil seguidores
via Twitter e Facebook, para responder a
pesquisa online, até determinada data.
64. Um exemplo de conquista de curtir a partir
da fanpage do Facebook pode ser vista
na imagem abaixo. O Floripa Shopping
alcançou uma meta, e agradeceu os
seguidores por ter atingido seu objetivo.
66. Qual é o escopo do site da
empresa?
A primeira etapa a ser construída pela
equipe de internet é o escopo do site. Ou
seja: quantas páginas comportará, qual
será o título de cada uma delas, qual será
o conteúdo, que palavras-chave serão
relevantes?
67. Qual será o wireframe do
site?
Definido o escopo, é hora de começar a
trabalhar nos principais elementos que são
valorizados pelo público-alvo. A partir destas
identificações, é necessário construir o
wireframe , a estrutura de cada página. Ou seja:
é hora de construir um documento que
estruturará o conteúdo das páginas,
organizando e indicando a marcação dos
elementos que deverão compor a sua interface.
68. O wireframe será desenvolvido conforme
o negócio da empresa: ou seja, poderá
ser um site que primará pelas imagens, ou
pelos textos, ou contemplará os vídeos,
games, tabelas de preços e promoções,
enfim, o que caracteriza a razão da
empresa existir.
69. Qual será o layout do site?
O wireframe que foi concebido na ação
anterior será fornecido ao webdesigner,
para que se inicie o layout do site. Neste
ponto, é importante que se prime pela
usabilidade e pelos conceitos de
posicionamento da empresa – que podem
contemplar diversos fatores, como por
exemplo, a comunicação visual e o
posicionamento da marca.
70. Qual será o conteúdo
veiculado pelo site?
A definição do conteúdo que se vai contemplar faz parte
da concepção do negócio da empresa, como já vimos.
Portanto, definindo o conteúdo, é importante que se
identifique as melhores ferramentas de comunicação
para sua divulgação. Por exemplo, se para o negócio da
empresa as imagens são fundamentais, como uma
academia, que trabalha com o corpo e traz o benefício
estético e de saúde, as melhores ferramentas são as
imagens e os vídeos. Nesta caso, pode-se trabalhar
com o Flickr, Picasa, Twitpic, Youtube, Vimeo, entre
outros que estão difundidos pela rede.
71. Qual poderá ser o conteúdo
gerado pelo público?
Um dos pontos muito importantes das ações do
planejamento é o que condiz com o público. Hoje em
dia, com a possibilidade de compartilhamento de dados,
informação e conteúdo, é imprescindível que haja um
espaço para as pessoas falarem sobre a marca. Os
benefícios desta possibilidade de participação é o de
que gere credibilidade, pois a comunicação partirá das
pessoas, e não somente de uma comunicação da marca
para as pessoas. Com isso, aumenta a credibilidade, e
aumentando a credibilidade e o número de
participações, aumenta também o tráfego no seu site.
72. Quais as promoções poderão
ser criadas para divulgar a
empresa na internet?
Uma das estratégias que está sendo bastante utilizada
para a divulgação das empresas na internet, é a de criar
promoções para as pessoas. Quem não gosta de
ganhar algo, não é mesmo? Uma das propostas é que a
promoção deve pegar carona no que as pessoas acham
de sua marca. Por exemplo, o perfil Cidade Marketing
diariamente promove o sorteio de livros ligados à área
de marketing, vendas, comunicação, etc, em seu perfil
no Twitter. A imagem abaixo mostra um dos livros
sorteados e, logo abaixo, o comentário do seguidor do
perfil, que foi contemplado com o livro.
74. Quais são as maneiras para
personalizar o site da
empresa?
A Personalização contempla a segmentação do
público consumidor. Ou seja: a empresa tem
que conhecer alguns atributos de seus nichos
para saber como se comunicar com cada um
deles.
Além dessas questões colocadas aqui no Guia
de Ações para o Planejamento do Marketing
Digital, abordaremos ainda neste livro, questões
específicas, relativas à campanhas de e-mail
marketing e indicadores de resultado.
75. 3º P: Produção
O terceiro P do marketing digital é a execução
do planejamento que acabamos de estudar no
segundo P. Ou seja, no P da Produção deve-se
trabalhar para que os pontos que foram
planejados, e entregues na confecção de um
documento, sejam aplicados na prática. Dessa
forma, é importante que se trabalhe a estrutura
do site, para que o site da empresa se
transforme em uma plataforma de negócios.
76. Conforme sua própria designação, é o P da
produção, o que trabalhará a base tecnológica,
que, mais adiante, no quarto P, o da Publicação,
receberá o conteúdo. Então, o P de produção
trata basicamente do próprio site, trabalhado
pelos desenvolvedores, que envolve a
programação, ou seja, metaforicamente, é
deixar a casa pronta para receber os
moradores.
78. 4ºP: Publicação
O conteúdo é a razão de
um site ou qualquer
espaço digital, de existir.
79. 4ºP: Publicação
Objetivo: publicar conteúdo que tenha
relevância para as pessoas.
Essa relevância é que repercutirá em
divulgação do seu site pelos indivíduos que
participam dele. Portanto, quanto mais
relevante for seu conteúdo para as pessoas,
mais possibilidades destas pessoas
compartilharem o que se publicou.
80. 4ºP: Publicação
O conteúdo que se publica é
fundamental para que se gere tráfego
no site, e que, consequentemente,
aumente a taxa de conversão. Um dos
pontos que justificam o grau de
satisfação de uma publicação é
quando ela vira um buzz.
81. 5ºP: Promoção
Objetivo: o P da promoção visa que a fase
inicial da comunicação seja voltada para
leitores denominados de “alfa”.
O mais difícil, e que requer tempo e
monitoramento, é a identificação dos alfa.
82. 5ºP: Promoção
Quando identificados, a primeira
etapa da promoção deve ser
comunicada a eles, pois irão
propagar a comunicação.
84. 5ºP: Promoção
Identificação do leitor alfa –
monitoramento – análise de quem
curtiu/retuitou o alfa – propagação
próximos posts
85. 5ºP: Promoção
Depois que o seu “alfa” compartilhou a
sua mensagem, você poderá ficar
monitorando quem “curtir”, “retuitou”,
“deixou mensagem no blog”.
Se a sua mensagem for relevante para o
alfa e para os seus seguidores,
denominados de multiplicadores, com
certeza ela ganhará força e será
compartilhada.
87. 5ºP: Promoção
Então, podemos pensar que o P da
Promoção é a comunicação para os
leitores alfa com uma proposta viral.
Logo, a promoção do quinto P não é
somente uma promoção, mas uma
promoção voltada para a propagação
da mensagem.
88. 6ºP: Propagação
Apropagação atinge seu
máximo quando a
comunicação é compreendida,
com conteúdo relevante, e que
parta dos leitores alfa e se
dissemine aos demais.
89. 6ºP: Propagação
Um dos erros que não pode acontecer,
quando se pensa em propagação, é o
que se foca que propagar significa
entrar com uma ação de
comunicação intrusiva.
Quantas vezes você já fechou um
banner ou um pop-up que aparecia em
meio a um site que você estava
querendo usufruir?
91. 6ºP: Propagação
A resposta, eticamente mais satisfatória
para todos, é que a propagação deverá
cumprir com uma interação com a rede.
O que está em jogo, agora, é a
comunicação que busca
engajamento do leitor.
Por isso, não deve ser intrusiva, e sim,
conversar com os leitores .
93. 6ºP: Propagação
Basicamente é isso o que deve acontecer
no marketing no meio digital. Mas,
basicamente, ainda estamos no início
deste processo pois, se formos pensar,
temos ainda pouca experiência nesse
mundo de mídias sociais.
94. 6ºP: Propagação
Uma maneira satisfatória do veículo de
comunicação espalhar seu conteúdo pela
internet é disponibilizar no site da empresa o
que se denomina de “embed ’: vídeos, slides,
games, arquivos de leitura para baixar, arquivos
em mp3.
Outros conteúdos que poderão estar em outras
plataformas ou sites, como vídeos que se
apresentam na conta da empresa no Youtube,
ou no Vimeo, ou apresentações em slides que
podem ser vistos e baixados via SlideShare,
mas que a empresa disponibiliza no seu site.
96. 6ºP: Propagação
O jornal deve vislumbrar o leitor como o
seu capital social, o que só é possível se
construiu sua reputação ao longo de
todas as ações de marketing junto ao
seu público.
O que veremos no próximo P é
exatamente isso: um relacionamento
construído a partir da personalização
junto ao mercado consumidor.
98. 7ºP: Personalização
Um dos estudos mais fecundos quando se
analisa a linguagem, por exemplo, é a de
que quando falamos com alguém, estamos
moldando as nossas palavras, expressões,
comunicação verbal e não verbal, ao outro.
Veja se isso acontece com você. Por
exemplo, você fala com um idoso, com
seus avós, por exemplo, como fala com o
seu chefe, ou como fala com seu melhor
amigo?
99. 7ºP: Personalização
O sétimo P, o da Personalização, tem
como proposta a segmentação do
público leitor. Ou seja: a empresa tem
que conhecer alguns atributos de seus
nichos para saber como se comunicar
com cada um deles.
100. 7ºP: Personalização
Agora,a empresa tem que falar
de forma personalizada, e pensar
que cada pessoa que visita seu
site pode participar de sua
cocriação.
102. 7ºP: Personalização
A webificação das redações e dos profissionais
independentes vai tornar cada vez mais frequente
a produção de relatos jornalísticos estruturados
em camadas de informação, onde o leitor
pode escolher o grau de profundidade e
detalhamento na exploração do tema central. Além
disso, o potencial de interesse de uma reportagem
aumenta pela possibilidade desse mesmo leitor,
ou navegador, mergulhar no ambiente reproduzido
pelo repórter ao entrar em contato com
componentes sonoros, vídeos, infográficos e fotos,
além de interagir com protagonistas.
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/posts/view/jornalismo_de_alta_densidade_ganha_espacos_na_web
103. 8ºP: Precisão
Objetivo: mensurar os resultados
obtidos desde a fase inicial do
projeto (a fase da pesquisa), até
o final do processo (que se
encerra na medição dos
resultados).
104. Neste 8º P, a equipe de internet
trabalhará, basicamente, com ferramentas
de mensuração de resultados, extraindo,
a partir delas, dados que serão
interpretados e transformados em
informações, que resultarão em
conhecimento, como segue na imagem
abaixo:
105.
106. 8ºP: Precisão
A mensuração é um dos pontos mais
importantes e que proporcionam melhores
resultados sobre custo-benefício. Por
isso, aprender as técnicas de mensuração
é fundamental para que se busque o
sucesso no negócio virtual.
107. 8ºP: Precisão
Os próximos passos a seguir dependerão
dos resultados obtidos, e da compreensão
da análise desses dados até a etapa do
conhecimento.
A partir dos resultados obtidos sobre a
mensuração, no 8º P, os analistas
retornem ao 1º P para analisar e refinar
mais ainda sobre o comportamento do
seu consumidor na web 2.0.
108. 8ºP: Precisão
Por exemplo, se o objetivo é o de medir
o número de acessos ao site, ou o
número de acessos que uma pessoa
realiza para ler um artigo, mas que
navega, também, por outros posts.
Ou seja: é necessário que o sistema
esteja programado para mensurar
esses dados.