O documento discute a fisiologia da dor, explicando que a dor é um mecanismo de proteção do corpo que ocorre quando um tecido é lesado. Detalha os tipos de fibras nervosas envolvidas na transmissão da dor, como as mielinizadas e amielinizadas, e descreve os mecanismos de percepção, mediação e sistemas aferentes e eferentes da dor. Por fim, aborda as causas, localizações e referências bibliográficas sobre o tema.
2. O QUE É DOR?
É um mecanismo de proteção do corpo,
ocorrendo quando um tecido é lesado,
fazendo com que o indivíduo reaja para
remover a dor.
3. FIBRAS NERVOSAS
Mielinizadas e amielinizadas:
Aα mielinizada com maior diâmetro, rápida
condução nervosa, dor aguda e rápida
conseguindo-se identificar o seu pico,
presente no músculo estriado esquelético;
Aβ mielinizada com diâmetro intermediário,
presente na pele e vísceras;
Aδ mielinizada com menor diâmetro da
fibra, condução nervosa mais lenta,
presente em pele, sistema nervoso central
e vísceras;
C amielinizada via aferente da dor lenta e
contínua não se consegue identificar o pico
da dor, presente em pele e vísceras ocas.
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7. PERCEPÇÃO DA DOR
Se inicia na periferia, através da ativação
de nociceptores (receptor sensorial da
dor).
3 subtipos:
Receptores mecânicos de alto-limiar;
Receptores mecanotermais de baixo-
limiar;
Receptores polimodais;
8. MEDIADORES INFLAMATÓRIOS
São substâncias endógenas ou exógenas
que são liberadas durante a inflamação.
Prostaglandinas, leucotrienos,
bradicininas, serotonina, substância P e
histamina.
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10. SISTEMA AFERENTE
Leva ao sistema nervoso central
informações do periférico através dos
nervos periféricos.
11. Fibras Aα, Aβ e C – sinapse –
neurônio secundário e terciário. Aα,
Aβ – impulsos 10 vezes mais rápidos
que C ( dor aguçada);
Existe uma exceção que é a dor
visceral, transmitida unicamente
pelas fibras C.
12. VIAS AFERENTES
Via neoespinotalâmica: conduz a dor
somática, bem-localizada, através de
poucas sinapses.
Via palioespinotalâmica: conduz a dor
visceral, de localização precária, através
de sinapses.
13. VIA EFERENTE
Detecção da dor pelo cérebro;
Informações são conduzidas via eferente,
relacionada com a fibra C (medula
espinhal);
Interneurônios – estímulo – liberam
opióides endógenos;
Inibe liberação de substância P.
14. CAUSAS DA DOR
Tecidos lesados: liberação de
substâncias que estimulam
nociceptores.
Isquemia tecidual: tecido fica muito
dolorido quando há bloqueio de
fluxo sanguíneo e a dor é mais
intensa quanto maior for a
atividade do tecido.
Espasmo muscular: causa um
efeito direto, o próprio espasmo
estimula mecanoceptores de dor e,
também, causa um efeito indireto,
pois, com o espasmo, ocorre a
compressão dos vasos
sanguíneos, causando isquemia e
dor.
15. LOCALIZAÇÃO DA DOR
Localizada: se
manifesta no próprio
local onde está o
estímulo.
Irradiada: se manifesta
ao longo de um trajeto
nervoso onde está
ocorrendo o estímulo.
Referida: manifesta
distante do local onde
está ocorrendo o
estímulo.
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FISIOLOGIA DA DOR
BEAR, MF et al. Neurociências, 3a edição, Ed. Artmed,
2008.
GUYTON, A. E HALL, J.E. TRATADO DE FISIOLOGIA
MÉDICA. 11A EDIÇÃO. ED. ELVESIEER, 2006.
KANDEL, E.R ET AL. PRINCIPLES OF NEURAL
SCIENCE. 4TH ED., ED. MCGRAW-HILL, 2000.
SCHMIDT, R.F. FISIOLOGIA SENSORIAL. EDUSP,
1980.
http://www.enfermagemsa.com/farmacologia-2/a-fisiologia-da
http://www.infoescola.com/sistema-nervoso/dor/