O documento discute conforto acústico em ambientes, comparando isolamento e absorção sonora. Isolamento impede a passagem de som entre recintos usando materiais pesados como concreto. Absorção minimiza eco dentro de um espaço usando materiais leves e porosos como espumas e tecidos.
Isolamento e absorção acústica: materiais e propriedades
1.
2. Isolamento Acústico:
• É a capacidade de certos materiais de impedir que a onda
sonora passe de um recinto para outro.
•Materiais utilizados: Pesados, como o concreto, chumbo e
vidro.
Absorção Acústica:
•Minimiza a reflexão das ondas sonoras em um mesmo
ambiente.
•Além de diminuir os níveis de pressão sonora no ambiente
melhora-se a inteligibilidade.
•Materiais utilizados: Leves, fibrosos ou de poros abertos,
como espumas de poliéster de células abertas , fibras
cerâmicas e de vidro, tecidos, carpetes.
3. * Conhecido também como auditório Dom Gilberto;
* Projetado pelo arquiteto Araken Martinho;
* Inaugurado em 2002;
* Plateia de 410 lugares;
* Construído para uso múltiplo, atendendo diferentes necessidades
do campus universitário, que contém uma faculdade de artes;
* Os projetos de conforto acústico, térmico e luminoso foram feitos
pelo arquiteto e consultor Luiz Carlos Chichierchio;
4. Materiais de revestimento do
auditório:
* Piso da platéia: Vinílico
* Piso do palco: Madeira
* Paredes: alvenaria + concreto +
gesso + grelha
* Forro: Painel de gesso
acartonado + grelha
* Parede de fundo da platéia:
Placas de lâ de rocha PSE-64,
e=50mm
5. 1. Não existe uma antecâmera do foyer para a sala, fazendo com
que a entrada de luz natural e o barulho externo atrapalhem a
concentração na plateia, toda vez que abrem a porta;
2. O volume do auditório é retangular, com paredes paralelas e teto
plano, definido principalmente pela limitação do terreno entre os
edifícios existentes e os recuos obrigatórios;
3. Não foram colocadas as placas refletoras e difusoras no teto
sugeridas pelo consultor do projeto.
7. 1. Para eliminar o paralelismo da sala, as paredes são revestidas com planos
de gesso de 1,30m de comprimento, levemente inclinados,
aproximadamente 7º, formando um “zig-zag”;
2. Tratamento acústico: forros difusores e placas de lã de rocha da parede
de fundo da plateia, são cobertos por uma grelha tipo colmeia, com
abertura de aproximadamente 70% da área total.
8. * Estudo da inclinação da placa refletora do
fundo, representando as áreas da plateia que
receberão acréscimo dos raios refletidos.
9. • O nível de ruído também está dentro dos padrões:
• De acordo com a norma 10152 da ABNT, para auditório para palestras
aplicam-se intervalos apropriados de nível de ruído ambiente entre 30
a 40 Db(A);
• E para auditórios para outros usos, aplicam-se intervalos de 25 a 35
Db (A).
• Alguns exemplos:
0dB – limiar de audibilidade 60dB – conversação normal
15dB – susurro 80dB – início da faixa insalubre
20dB – tic-tac 100dB – sensação de dor
50dB – rua tranquila 140dB – máximo suportado pelo
ouvido humano
1 dB é a menor variação que o ouvido humano pode perceber.
10. • Como resultado da interação com as formas, dimensões e
materiais, a energia sonora se distribui pelo ambiente, e
os raios adquirem direções;
• É desejado que a onda sonora se distribua em todas as
direções, por todo o ambiente, com igual energia,
promovendo uma sala com boa difusão;
• Superfícies de tetos, pisos, paredes, além de
objetos e móveis, são responsáveis pela forma como o som
se difunde, influindo na uniformidade do campo sonoro .
16. * Tese da Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de
Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo – Contribuição ao processo
de projeto de auditórios, de Carolina Soler. Campinas 2004
* http://www.div-som.com.br/destaques.asp