SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
DOSAGEM
DO CONCRETO


MATERIAIS E TÉCNICAS DE
CONSTRUÇÃO IV


PROF. SUNAO KISHI
PROF. EDUARDO DE CARVALHO PEREIRA
DOSAGEM DO CONCRETO
Conjunto de procedimentos adotados para a
determinação da composição do concreto que
é chamado de TRAÇO.
O TRAÇO expressa as proporções relativas dos
materiais constituintes e pode ser em massa ,
em volume ou misto.
De forma bem simples, podemos classificar as
 dosagens em:
-EMPÍRICAS
-RACIONAIS E∕OU EXPERIMENTAIS
TRAÇO EM MASSA
         (GRAVIMÉTRICO OU EM P SO)

    1        :   a        :         p       :        x


                               Massa de pedra
Unidade em
                                seca relativa à
 massa de
                              unidade em massa
 cimento
                                 do cimento

                                             Relação água ∕ cimento
         Massa de areia seca                que no caso do traço em
        relativa à unidade em                 que o cimento é uma
          massa do cimento                  unidade (em massa), “x”
                                            representa a quantidade
                                               em massa de água
• A massa do agregado total seco, em relação ao
  traço em massa é representado por “m”:
                        m = a+p
• Quando se fala em concreto seco ou materiais
  secos em relação ao traço em massa , refere-se à
  somatória do cimento, areia e pedra sem a
  água,ou seja:
                        1+a+p
• Quando se fala em massa do concreto em
  relação ao traço em massa, refere-se à somatória
  do cimento, areia, pedra e água, ou seja:
                       1+a+p+x
Massa específica(ϒ)
      ϒ= massa dos grãos = M (Kg/l)
         volume dos grãos V

Com esta determinação física podemos determinar:

a)Volume de concreto (sem vazios) produzido por
  betonada.
b)Massa específica do concreto produzido.
c)Consumo de cimento(Cc) e dos demais materiais
MATERIAIS   TRAÇO EM       ϒ MATERIAIS   VOLGrãos=MASSA
                             (Kg/l)        (l)        ϒ
            MASSA (Kg/l)
 CIMENTO         1              ϒc                Vc=1
                                                    ϒc
  AREIA           a             ϒa                Va=a
                                                     ϒa
  PEDRA           p             ϒp                Vp=p
                                                    ϒp
  ÁGUA            x           ϒH2o               VH2o=x
                                                      1
MASSA DE CONCRETO          VOLUME DE CONCRETO
Σ=1+a+p+x                  Σ= 1 + a + p + x
                             ϒc ϒa ϒp 1
MASSA ESPECÍFICA DO CONCRETO


ϒconcreto = MASSA DE CONCRETO
           VOLUME DE CONCRETO


            1Kg de cimento       produziu
                                              1+a+p+ x
                                              ϒc ϒa ϒp 1
            Cc        para produzir
                                            1000 litros de concreto


CONSUMO DE CIMENTO (Cc)

    Cc =    1000         expresso em kg/m3 ou kg/l
       1+a+p+ x
       ϒc ϒa ϒp 1
CONSUMO DOS DEMAIS MATERIAIS



• CONSUMO DE AREIA    Ca = a . Cc

• CONSUMO DE PEDRA   Cp = p . Cc

• CONSUMO DE ÁGUA    CH2o = X . Cc
EXERCÍCIO
Um laboratório de materiais de construção civil
   indicou para a produção de um concreto em
   uma obra o traço em massa :
        1:a:p:x           1 : 2 : 3 : 0,5
Sabendo-se que a betoneira tem capacidade para
   um saco de cimento e que ϒc = 3,1 kg/l, ϒa =
   2,65 kg/l e ϒp = 2,65 kg/l, pergunta-se:
a) Qual será o volume de concreto produzido por
   betonada
b) Qual a massa específica do concreto
c) Qual o consumo de cimento por metro cúbico de
   concreto e dos demais materiais.
a) cálculo do volume de concreto
materiais    Traço em     Massa de        Massa        Volume dos
             massa (kg)   materiais secos específica   grãos
                          para 1 saco de ϒ (kg/l)      V (l)
                          cimento (kg)
   Cimento         1

    Areia          2

    Pedra          3

     Água         0,5


                          Σ=                           Σ=
b) massa específica do concreto

 ϒ= massa do concreto = M
    volume do concreto   V
c) consumo de cimento e dos demais materiais

 Cc =       1000
        1+a+p+ x
        ϒc ϒa ϒp 1

 C a = a . Cc

 C p = p . Cc

 C H2o= X . Cc
DOSAGEM
DO CONCRETO


MATERIAIS E TÉCNICAS DE
CONSTRUÇÃO IV


PROF. SUNAO KISHI
PROF. EDUARDO DE CARVALHO PEREIRA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Nbr 8953 concreto para fins estruturais
Nbr 8953   concreto para fins estruturaisNbr 8953   concreto para fins estruturais
Nbr 8953 concreto para fins estruturaisFábio Salvador
 
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMAN
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMANENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMAN
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMANRayane Anchieta
 
Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Marcus Gonçalves
 
Cimento Portland - Materiais de Construção
Cimento Portland - Materiais de ConstruçãoCimento Portland - Materiais de Construção
Cimento Portland - Materiais de ConstruçãoDavid Grubba
 
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)UFRJ
 
Estruturas de madeira aulas 4 e 5
Estruturas de madeira   aulas 4 e 5Estruturas de madeira   aulas 4 e 5
Estruturas de madeira aulas 4 e 5Bruno Vasconcelos
 
Materiais aglomerantes, agregados e adições minerais.pptx
Materiais aglomerantes, agregados e adições minerais.pptxMateriais aglomerantes, agregados e adições minerais.pptx
Materiais aglomerantes, agregados e adições minerais.pptxCleisianne Barbosa
 
Fainor sapatas - estacas - tubulões
Fainor   sapatas - estacas - tubulõesFainor   sapatas - estacas - tubulões
Fainor sapatas - estacas - tubulõesRamon Dutra Lobo Lobo
 
Aula 2 materiais de construcao i-aglomerantes
Aula 2 materiais de construcao i-aglomerantesAula 2 materiais de construcao i-aglomerantes
Aula 2 materiais de construcao i-aglomerantesRafael Erdmann
 
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdfFot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdfMarcelo de Lima Beloni
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosMoreira1972
 
Argamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de ConstruçãoArgamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de ConstruçãoDavid Grubba
 
Dosagem do concreto
Dosagem do concretoDosagem do concreto
Dosagem do concretoAndre Amaral
 

Mais procurados (20)

Agregados
AgregadosAgregados
Agregados
 
Nbr 8953 concreto para fins estruturais
Nbr 8953   concreto para fins estruturaisNbr 8953   concreto para fins estruturais
Nbr 8953 concreto para fins estruturais
 
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMAN
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMANENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMAN
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMAN
 
Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1
 
Cimento Portland - Materiais de Construção
Cimento Portland - Materiais de ConstruçãoCimento Portland - Materiais de Construção
Cimento Portland - Materiais de Construção
 
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
 
Concreto armado 1
Concreto armado 1Concreto armado 1
Concreto armado 1
 
Estruturas de madeira aulas 4 e 5
Estruturas de madeira   aulas 4 e 5Estruturas de madeira   aulas 4 e 5
Estruturas de madeira aulas 4 e 5
 
Materiais aglomerantes, agregados e adições minerais.pptx
Materiais aglomerantes, agregados e adições minerais.pptxMateriais aglomerantes, agregados e adições minerais.pptx
Materiais aglomerantes, agregados e adições minerais.pptx
 
Apostila madeiras
Apostila madeirasApostila madeiras
Apostila madeiras
 
Fainor sapatas - estacas - tubulões
Fainor   sapatas - estacas - tubulõesFainor   sapatas - estacas - tubulões
Fainor sapatas - estacas - tubulões
 
Aula 2 materiais de construcao i-aglomerantes
Aula 2 materiais de construcao i-aglomerantesAula 2 materiais de construcao i-aglomerantes
Aula 2 materiais de construcao i-aglomerantes
 
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdfFot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
 
Alvenaria estrutural
Alvenaria estruturalAlvenaria estrutural
Alvenaria estrutural
 
Cargas em vigas
Cargas em vigasCargas em vigas
Cargas em vigas
 
Aulas de concreto armado
Aulas de concreto armadoAulas de concreto armado
Aulas de concreto armado
 
Resistencia materiais e dimensionamento
Resistencia materiais e dimensionamentoResistencia materiais e dimensionamento
Resistencia materiais e dimensionamento
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
 
Argamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de ConstruçãoArgamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de Construção
 
Dosagem do concreto
Dosagem do concretoDosagem do concreto
Dosagem do concreto
 

Destaque

Ensaio de abatimento do tronco de cone
Ensaio de abatimento do tronco de coneEnsaio de abatimento do tronco de cone
Ensaio de abatimento do tronco de coneWoley Braian
 
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.Guilherme Bender Coswig
 
Exemplo de calculo de dosagem de concreto
Exemplo de calculo de dosagem de concretoExemplo de calculo de dosagem de concreto
Exemplo de calculo de dosagem de concretoAnderson Carvalho
 
Matemática dos Pedreiros
Matemática dos PedreirosMatemática dos Pedreiros
Matemática dos Pedreiroserikacurty
 
Desenhando moveis-completo-primeira-parte
Desenhando moveis-completo-primeira-parteDesenhando moveis-completo-primeira-parte
Desenhando moveis-completo-primeira-partePaulo Cardoso
 
Marcenaria A L P H A
Marcenaria  A L P H AMarcenaria  A L P H A
Marcenaria A L P H ARichard Gomes
 
Insight Marcenaria Técnica
Insight Marcenaria TécnicaInsight Marcenaria Técnica
Insight Marcenaria TécnicaMarco Marcelino
 
Bancada para marcenaria
Bancada para marcenariaBancada para marcenaria
Bancada para marcenariaOsvaldo Alves
 
Livro -marcenaria_desenho tecnico
Livro  -marcenaria_desenho tecnicoLivro  -marcenaria_desenho tecnico
Livro -marcenaria_desenho tecnicoMinerin Das Gerais
 
Apostila fundações ifpa
Apostila fundações ifpaApostila fundações ifpa
Apostila fundações ifpaJhon Gomes
 
Curso como fazer eu mesmo marcenaria
Curso como fazer eu mesmo marcenariaCurso como fazer eu mesmo marcenaria
Curso como fazer eu mesmo marcenariaEducadorvc
 
Instalações elétricas prática - SENAI
Instalações elétricas   prática - SENAIInstalações elétricas   prática - SENAI
Instalações elétricas prática - SENAILeonardo Chaves
 
Dicas instalações elétricas prediais - residenciais
Dicas   instalações elétricas prediais - residenciaisDicas   instalações elétricas prediais - residenciais
Dicas instalações elétricas prediais - residenciaisFermi Xalegre
 
Manual do-eletricista-residencial
Manual do-eletricista-residencialManual do-eletricista-residencial
Manual do-eletricista-residencialallan
 
Como calcular o consumo em kva ,watts e amperes
Como calcular o consumo em kva ,watts e amperesComo calcular o consumo em kva ,watts e amperes
Como calcular o consumo em kva ,watts e amperesMarcelo Fabiano
 
Instalações elétricas instalações elétricas residenciais - prysmian - 2006
Instalações elétricas   instalações elétricas residenciais - prysmian - 2006Instalações elétricas   instalações elétricas residenciais - prysmian - 2006
Instalações elétricas instalações elétricas residenciais - prysmian - 2006ClaytonSulivan Oliveira
 

Destaque (20)

Material dosagem
Material dosagemMaterial dosagem
Material dosagem
 
Ensaio de abatimento do tronco de cone
Ensaio de abatimento do tronco de coneEnsaio de abatimento do tronco de cone
Ensaio de abatimento do tronco de cone
 
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.
 
Exemplo de calculo de dosagem de concreto
Exemplo de calculo de dosagem de concretoExemplo de calculo de dosagem de concreto
Exemplo de calculo de dosagem de concreto
 
Matemática dos Pedreiros
Matemática dos PedreirosMatemática dos Pedreiros
Matemática dos Pedreiros
 
Cartilha pedereiro
Cartilha pedereiroCartilha pedereiro
Cartilha pedereiro
 
Desenhando moveis-completo-primeira-parte
Desenhando moveis-completo-primeira-parteDesenhando moveis-completo-primeira-parte
Desenhando moveis-completo-primeira-parte
 
O Marceneiro
O MarceneiroO Marceneiro
O Marceneiro
 
Marcenaria A L P H A
Marcenaria  A L P H AMarcenaria  A L P H A
Marcenaria A L P H A
 
Insight Marcenaria Técnica
Insight Marcenaria TécnicaInsight Marcenaria Técnica
Insight Marcenaria Técnica
 
Bancada para marcenaria
Bancada para marcenariaBancada para marcenaria
Bancada para marcenaria
 
Livro -marcenaria_desenho tecnico
Livro  -marcenaria_desenho tecnicoLivro  -marcenaria_desenho tecnico
Livro -marcenaria_desenho tecnico
 
Apostila fundações ifpa
Apostila fundações ifpaApostila fundações ifpa
Apostila fundações ifpa
 
Curso como fazer eu mesmo marcenaria
Curso como fazer eu mesmo marcenariaCurso como fazer eu mesmo marcenaria
Curso como fazer eu mesmo marcenaria
 
Marcenaria basica senai
Marcenaria basica senaiMarcenaria basica senai
Marcenaria basica senai
 
Instalações elétricas prática - SENAI
Instalações elétricas   prática - SENAIInstalações elétricas   prática - SENAI
Instalações elétricas prática - SENAI
 
Dicas instalações elétricas prediais - residenciais
Dicas   instalações elétricas prediais - residenciaisDicas   instalações elétricas prediais - residenciais
Dicas instalações elétricas prediais - residenciais
 
Manual do-eletricista-residencial
Manual do-eletricista-residencialManual do-eletricista-residencial
Manual do-eletricista-residencial
 
Como calcular o consumo em kva ,watts e amperes
Como calcular o consumo em kva ,watts e amperesComo calcular o consumo em kva ,watts e amperes
Como calcular o consumo em kva ,watts e amperes
 
Instalações elétricas instalações elétricas residenciais - prysmian - 2006
Instalações elétricas   instalações elétricas residenciais - prysmian - 2006Instalações elétricas   instalações elétricas residenciais - prysmian - 2006
Instalações elétricas instalações elétricas residenciais - prysmian - 2006
 

Mais de Carlos Elson Cunha

Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Carlos Elson Cunha
 
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...Carlos Elson Cunha
 
Alexandria sem muros monografia 2016
Alexandria sem muros   monografia 2016Alexandria sem muros   monografia 2016
Alexandria sem muros monografia 2016Carlos Elson Cunha
 
Atitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoAtitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoCarlos Elson Cunha
 
Introduções para falar em público
Introduções para falar em públicoIntroduções para falar em público
Introduções para falar em públicoCarlos Elson Cunha
 
Xadrez é fácil com o aluno eterno
Xadrez é fácil   com o aluno eternoXadrez é fácil   com o aluno eterno
Xadrez é fácil com o aluno eternoCarlos Elson Cunha
 
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Carlos Elson Cunha
 
Guindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléGuindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléCarlos Elson Cunha
 
Todas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaTodas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaCarlos Elson Cunha
 
Levantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasLevantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasCarlos Elson Cunha
 
Lançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqLançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqCarlos Elson Cunha
 
Cdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCarlos Elson Cunha
 

Mais de Carlos Elson Cunha (20)

Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
 
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
 
Alexandria sem muros monografia 2016
Alexandria sem muros   monografia 2016Alexandria sem muros   monografia 2016
Alexandria sem muros monografia 2016
 
Shopping das artes
Shopping das artesShopping das artes
Shopping das artes
 
Atitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoAtitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em público
 
Introduções para falar em público
Introduções para falar em públicoIntroduções para falar em público
Introduções para falar em público
 
O temor de falar em público
O temor de falar em públicoO temor de falar em público
O temor de falar em público
 
Mec solo ms
Mec solo msMec solo ms
Mec solo ms
 
Xadrez é fácil com o aluno eterno
Xadrez é fácil   com o aluno eternoXadrez é fácil   com o aluno eterno
Xadrez é fácil com o aluno eterno
 
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
 
B n
B nB n
B n
 
Guindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléGuindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picolé
 
Atribuições arquiteto
Atribuições arquitetoAtribuições arquiteto
Atribuições arquiteto
 
Todas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaTodas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdia
 
R caetano pinto
R caetano pintoR caetano pinto
R caetano pinto
 
Levantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasLevantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr bras
 
Lançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqLançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparq
 
Drenagem urbana.2007
Drenagem urbana.2007Drenagem urbana.2007
Drenagem urbana.2007
 
Domótica em bibliotecas
Domótica em bibliotecasDomótica em bibliotecas
Domótica em bibliotecas
 
Cdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologias
 

Dosagem do concreto matec

  • 1. DOSAGEM DO CONCRETO MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO IV PROF. SUNAO KISHI PROF. EDUARDO DE CARVALHO PEREIRA
  • 2. DOSAGEM DO CONCRETO Conjunto de procedimentos adotados para a determinação da composição do concreto que é chamado de TRAÇO. O TRAÇO expressa as proporções relativas dos materiais constituintes e pode ser em massa , em volume ou misto. De forma bem simples, podemos classificar as dosagens em: -EMPÍRICAS -RACIONAIS E∕OU EXPERIMENTAIS
  • 3. TRAÇO EM MASSA (GRAVIMÉTRICO OU EM P SO) 1 : a : p : x Massa de pedra Unidade em seca relativa à massa de unidade em massa cimento do cimento Relação água ∕ cimento Massa de areia seca que no caso do traço em relativa à unidade em que o cimento é uma massa do cimento unidade (em massa), “x” representa a quantidade em massa de água
  • 4. • A massa do agregado total seco, em relação ao traço em massa é representado por “m”: m = a+p • Quando se fala em concreto seco ou materiais secos em relação ao traço em massa , refere-se à somatória do cimento, areia e pedra sem a água,ou seja: 1+a+p • Quando se fala em massa do concreto em relação ao traço em massa, refere-se à somatória do cimento, areia, pedra e água, ou seja: 1+a+p+x
  • 5. Massa específica(ϒ) ϒ= massa dos grãos = M (Kg/l) volume dos grãos V Com esta determinação física podemos determinar: a)Volume de concreto (sem vazios) produzido por betonada. b)Massa específica do concreto produzido. c)Consumo de cimento(Cc) e dos demais materiais
  • 6. MATERIAIS TRAÇO EM ϒ MATERIAIS VOLGrãos=MASSA (Kg/l) (l) ϒ MASSA (Kg/l) CIMENTO 1 ϒc Vc=1 ϒc AREIA a ϒa Va=a ϒa PEDRA p ϒp Vp=p ϒp ÁGUA x ϒH2o VH2o=x 1 MASSA DE CONCRETO VOLUME DE CONCRETO Σ=1+a+p+x Σ= 1 + a + p + x ϒc ϒa ϒp 1
  • 7. MASSA ESPECÍFICA DO CONCRETO ϒconcreto = MASSA DE CONCRETO VOLUME DE CONCRETO 1Kg de cimento produziu 1+a+p+ x ϒc ϒa ϒp 1 Cc para produzir 1000 litros de concreto CONSUMO DE CIMENTO (Cc) Cc = 1000 expresso em kg/m3 ou kg/l 1+a+p+ x ϒc ϒa ϒp 1
  • 8. CONSUMO DOS DEMAIS MATERIAIS • CONSUMO DE AREIA Ca = a . Cc • CONSUMO DE PEDRA Cp = p . Cc • CONSUMO DE ÁGUA CH2o = X . Cc
  • 9. EXERCÍCIO Um laboratório de materiais de construção civil indicou para a produção de um concreto em uma obra o traço em massa : 1:a:p:x 1 : 2 : 3 : 0,5 Sabendo-se que a betoneira tem capacidade para um saco de cimento e que ϒc = 3,1 kg/l, ϒa = 2,65 kg/l e ϒp = 2,65 kg/l, pergunta-se: a) Qual será o volume de concreto produzido por betonada b) Qual a massa específica do concreto c) Qual o consumo de cimento por metro cúbico de concreto e dos demais materiais.
  • 10. a) cálculo do volume de concreto materiais Traço em Massa de Massa Volume dos massa (kg) materiais secos específica grãos para 1 saco de ϒ (kg/l) V (l) cimento (kg) Cimento 1 Areia 2 Pedra 3 Água 0,5 Σ= Σ=
  • 11. b) massa específica do concreto ϒ= massa do concreto = M volume do concreto V
  • 12. c) consumo de cimento e dos demais materiais Cc = 1000 1+a+p+ x ϒc ϒa ϒp 1 C a = a . Cc C p = p . Cc C H2o= X . Cc
  • 13. DOSAGEM DO CONCRETO MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO IV PROF. SUNAO KISHI PROF. EDUARDO DE CARVALHO PEREIRA