1. Escola Estadual João Manoel Mondrone Ensino Fundamental, médio, Profissional e normal.
Modelos de banco de dados e SGBDS.
Aluno: Mahuan Capeletto Abdala 4° ano Informática Integrado
3. Objetivos:
Os diferentes modelos de bancos de dados
- Modelo hierárquico;
- Modelo rede;
- Modelo relacional;
- Modelo dedutivo;
- Modelo objeto.
Grupos Bancos de dados
- Comerciais;
- Distribuição livre.
Os SGBD’s mais conhecidos
- MySQL;
- Oracle;
- Microsoft SQL Server;
- PostgreSQL;
- Comparações entre os SGBD’s;
- Firebird.
4. Os diferentes modelos de bancos de dados
Os bancos de dados apareceram no fim dos anos 60, numa época em que a
necessidade de um sistema de gestão da informação flexível se fazia sentir. Existem
cinco modelos de SGBD, diferenciados de acordo com a representação dos dados que
contêm:
O modelo hierárquico: os dados são classificados hierarquicamente, de acordo com
uma arborescência descendente. Este modelo utiliza apontadores entre os diferentes
registos. Trata-se do primeiro modelo de SGBD
O modelo rede: como o modelo hierárquico, este modelo utiliza apontadores para os
registos. Contudo, a estrutura já não é necessariamente arborescente no sentido
descendente.
O modelo relacional (SGBDR, Sistema de gestão de bancos de dados relacionais) : os
dados são registados em quadrosa duas dimensões (linhas e colunas). A manipulação
destes dados faz-se de acordo com a teoria matemática das relações
O modelo dedutivo : os dados são representados sob a forma de tabela, mas a sua
manipulação faz-se por cálculo de predicados
5. O modelo objecto (SGBDO, Sistema de gestão de bancos de dados objecto): os dados
são armazenados sob a forma de objectos, quer dizer, de estruturas chamadas classes
que apresentam dados membros. Os campos são instâncias destas classes
No fim dos anos 90, as bases relacionais são os bancos de dados mais comuns (cerca
de três quartos das bases de dados).
Grupos Bancos de dados
Existem muitos bancos de dados sendo utilizados atualmente, porém, segundo uma
visão de mercado, eles podem ser divididos em dois grandes grupos:
Os comerciais, que cobram um valor de licença para serem usados;
Os livres, que possuem distribuição livre, inclusive do código fonte, não
implicando em nenhum custo adicional.
Dentre os bancos de dados comerciais, três possuem um destaque maior devido a sua
relevância: o Oracle, que é um dos mais famosos do mundo, sendo indicado
principalmente para aplicações médias e grandes, onde a possibilidade de crescimento
é muito importante; o Microsoft SQLServer, que vêm ganhando importância; e o DB2
da IBM, que começa a ganhar destaque.
Nos bancos de dados de distribuição livre se destacam o MySQL, uma das primeiras
iniciativas na área, que possui um grande alcance no mercado e vem evoluindo a cada
ano, e o PostGreSQL, que pode ser utilizado desde aplicações pequenas até médias,
com uma série de recursos que permite um crescimento razoável para soluções que a
adotam.
Os SGBD mais conhecidos
MySQL
6. O MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD), que utiliza a
linguagem SQL (Linguagem de Consulta Estruturada) como interface. É atualmente um
dos bancos de dados mais populares, com mais de 10 milhões de instalações pelo
mundo.
O MySQL foi criado na Suécia por suecos e um finlandês: David Axmark, Allan Larsson e
Michael "Monty" Widenius, que têm trabalhado juntos desde a década de 1980. Hoje
seu desenvolvimento e manutenção empregam aproximadamente 400 profissionais no
mundo inteiro, e mais de mil contribuem testando o software, integrando-o a outros
produtos, e escrevendo a respeito dele.
O sucesso do MySQL deve-se em grande medida à fácil integração com o PHP incluído,
quase que obrigatoriamente, nos pacotes de hospedagem de sites da Internet
oferecidos atualmente. Empresas como Yahoo! Finance, MP3.com, Motorola, NASA,
Silicon Graphics e Texas Instruments usam o MySQL em aplicações de missão crítica.
Características:
Portabilidade (suporta praticamente qualquer plataforma atual);
Compatibilidade (existem drivers ODBC, JDBC e .NET e módulos de interface para
diversas linguagens de programação, como Delphi, Java, C/C++, C#, Visual Basic,
Python, Perl, PHP, ASP e Ruby);
Excelente desempenho e estabilidade;
Pouco exigente quanto a recursos de novos hardware;
Facilidade no manuseio;
É um Software Livre com base na GPL (entretanto, se o programa que acessar o Mysql
não for GPL, uma licença comercial deverá ser adquirida) ;
Contempla a utilização de vários Storage Engines como MyISAM, InnoDB, Falcon, BDB,
Archive, Federated, CSV, Solid…
Suporta controle transacional;
Suporta Triggers;
Suporta Cursors (Non-Scrollable e Non-Updatable);
Suporta Stored Procedures e Functions;
Replicação facilmente configurável;
Interfaces gráficas (MySQL Toolkit) de fácil utilização cedidos pela MySQL Inc.
Oracle
O Oracle é um sistema gerenciador de banco de dados produzido pela empresa Oracle
Corporetion, que teve inicio no final da década de 70, quando Lawrence Ellison
vislumbrou uma oportunidade que outras companhias não haviam percebido, quando
encontrou uma descrição de um protótipo funcional de um banco de dados relacional
7. e descobriu que nenhuma empresa tinha se empenhado em comercializar este tipo de
tecnologia.
Oracle é escrito em linguagem C e disponível em numerosas plataformas materiais
(mais de uma centena). Entre as principais, podemos citar: Unix, Linux, HP/UX, BIM
AIX, IBM VMS e Windows;
Possui uma documentação muito bem detalhada, o que de início até assusta, mas
permite que você conheça muito bem o BD e todos os seus recursos;
Principais Características
O SGBD Oracle apresenta uma grande facilidade de uso, potência e relação
custo/desempenho sem precedentes. Este já vem pré-ajustado e pré-configurado para
os ambientes de grupos de trabalho, dinâmicos e diversificados para os dias de hoje. O
Oracle contém um conjunto totalmente integrado de ferramentas de gerenciamento
simples de usar, além de recursos completos de distribuição, replicação e utilização na
Web.
Os recursos de acesso a dados distribuídos e replicados permitem que os usuários
compartilhem dados relacionais entre aplicativos e servidores. As capacidades internas
de utilização da Web proporcionam uma solução completa para a implementação de
uma Intranet.
O Oracle é um SGBD que permite assegurar:
Poder para Grupos de Trabalho Distribuídos;
Fácil de Usar;
Acesso a Dados Distribuído;
Capacidade de Uso na Web;
Ajuste Automático do Banco de Dados;
Fácil Gerenciamento Local;
Fácil Gerenciamento Central;
Acesso Aberto a Dados;
Banco de Dados para Computação Baseada em Redes;
Extensível;
Otimização para o Sistema Operacional.
As funcionalidades do Oracle
Oracle é um SGBD que permite assegurar:
A definição dos e a manipulação dados
A coerência dos dados
8. A confidencialidade dos dados
A integralidade dos dados
O backup e a restauração dos dados
A gestão dos acessos competitivos
Ferramentas de programação
Oracle dispõe de um grande número de interfaces (API) que permitem aos programas
escritos em diversas línguas de interfaçar com o bando de dados (chamados de pré-
compiladores) formam uma família cujo nome começa por PRO* :
Pro*C
Pro*Cobol
Pro*Fortran
Pro*Pascal
Pro*PLI
...
Vantagens e Desvantagens
Vantagens em se utilizar o SGBD Oracle:
Grande otimização de performance para dados em grande quantidade;
Robustez, segurança dos dados, confiabilidade, organização racionalizada e
grande capacidade de expansão (escabilidade) do sistema;
Permite carregamento de diversos tipos de dados binários como, por exemplo,
imagens em geral, filmes, sons, etc.;
Trata-se de um sistema naturalmente multiusuário, permitindo a edição,
atualização, consulta simultânea de dados/mapas/metadado por diversas
pessoas, inclusive via internet/intranet (com o uso de sistemas de
disponibilização, como o ArcIMS);
Permite a criação de programas que faz carregamento automático de
informações, verificação de consistência, limpeza, entre outras funções, através
de funções internas do banco;
9. No nível conceitual, pode permitir (juntamente com o módulo “Spatial” do
Oracle), compatibilidade com o método mais sofisticado de armazenamento de
dados espaciais do mercado, chamado pelo consórcio OpenGIS de geodatabase
system (orientado à objeto);
Permite intercâmbio com diversas tecnologias (programação de interfaces em
linguagens de programação como VB, C, Java, ESRI/amI).
O SGBD Oracle também há alguns pontos fracos, estes pontos são:
Exige especialização técnica, seja para administração do banco (tarefas como
backup/recovery, performance tunning, gerenciamento de usuários/segurança,
etc), bem como para atividades como programação para geração de saídas
adequadas e derivação de dados;
Alto custo da licença e do hardware necessário para rodar os softwares (uma
licença Oracle Standard Server mais modulo Spatial que é opcional, uma licença
de ESRI ArcSDE e uma licença de Windows Server ou Unix – só para a parte do
servidor).
Microsoft SQL Server
O MS SQL Server é um SGBD relacional desenvolvido pela Microsoft. Foi criado em
parceria com a Sybase em 1988 inicialmente para a plataforma OS/21 . Esta parceria
durou até 1994, com o lançamento da versão para Windows NT e desde então a
Microsoft mantém a manutenção do produto. Como um Banco de dados, é um
produto de software cuja principal função é a de armazenar e recuperar dados
solicitados por outras aplicações de software seja aqueles no mesmo computador ou
aqueles em execução em outro computador através de uma rede (incluindo a
Internet). Há pelo menos uma dúzia de diferentes edições do Microsoft SQL Server
destinadas a públicos diferentes e para diferentes cargas de trabalho (variando de
pequenas aplicações que armazenam e recuperam dados no mesmo computador, a
milhões de usuários e computadores que acessam grandes quantidades de dados a
partir da Internet ao mesmo tempo). Suas linguagens de consulta primárias são T-SQL
e ANSI SQL.
O SQL Server é um dos SGBD’s mais utilizados no mundo atualmente, tendo como
competidores sistemas como o MySQL e Oracle.
Algumas funções do MS-SQL Server:
10. Trigger
Stored procedure
SQL User Function
Extended Stored Procedure
O SQL Server é um dos melhores SGBD do mercado, entretanto esta perdendo espaço
para o MySQL, pois o MySQL tem código livre, e não tem custo nenhum. Um dos
problemas do SQL Server é a dificuldade encontrada, em algumas versões, de suporte
para programas de outras empresas, e a dificuldade de instalar o programa em outros
Sistemas operacionais, que não sejam o Windows.
Vantagens e Desvantagens
Uma das suas maiores vantagens é o seu valor de mercado que é mais baixo, porem
não deixa a desejar por causa disto, outro ponto é que o SQL Server é de mais fácil
utilização e aprendizagem do usuário do que os outros SGBD’s. Em contra ponta, ele
não possui tantas funcionalidades como o SGBD da Oracle, como é um produto da
Microsoft, fica limitado a rodar apenas em plataformas Windows, onde se for
comparado com outros SGBD’s cria uma grande desvantagens, pois eles não contêm
essas restrições.
Porem cada caso é um caso, haverá casos que a utilização do SQL Server será melhor e
casos em que outro SGBD será melhor, depende muito de como o usuário pretende
utilizar o SGBD.
PostgreSQL
O PostgreSQL é um dos resultados de uma ampla evolução que se iniciou com o
projeto Ingres, desenvolvido na Universidade de Berkeley, Califórnia. O líder do
projeto, Michael Stonebraker, um dos pioneiros dos bancos de dados relacionais,
deixou a universidade em 1982 para comercializar o Ingres, porém retornou a ela logo
em seguida. Após seu retorno a Berkeley, em 1985, Stonebraker começou um projeto
pós-Ingres com o objetivo de resolver problemas com o modelo de banco de dados
relacional. O principal problema era a incapacidade do modelo relacional compreender
“tipos” (atualmente, chamados de objetos), ou seja, combinações de dados simples
que formam uma única unidade.
O projeto resultante, chamado Postgres, era orientado a introduzir a menor
quantidade possível de funcionalidades para completar o suporte a tipos. Estas
funcionalidades incluíam a habilidade de definir tipos, mas também a habilidade de
descrever relações - as quais até este momento eram amplamente utilizadas, mas
11. completamente mantidas pelo usuário. No Postgres, o banco de dados "compreendia"
as relações e podia obter informações de tabelas relacionadas utilizando regras.
Iniciando em 1986, a equipe divulgou uma série de documentos descrevendo a base
do sistema e em 1988 o projeto possuía um protótipo funcional. A versão 1 foi liberada
para um grupo pequeno de usuários em junho de 1989, seguida pela versão 2 com um
sistema de regras reescrito em junho de 1990. Para a versão 3, liberada em 1991, o
sistema de regras foi reescrito novamente, mas também foram adicionados suporte
para múltiplos gerenciadores de armazenamento e um melhorado motor de consultas.
Já em 1993, Postgres havia crescido imensamente em popularidade e possuía uma
grande demanda por suporte e por novas funcionalidades. Após a liberação da versão
4, a qual era uma simples versão de limpeza, o projeto foi oficialmente abandonado
pela Universidade de Berkeley.
Entretanto, devido ao fato do seu código fonte estar sob uma licença BSD, o seu
desenvolvimento foi continuado. Em 1994, dois estudantes, Andrew Yu e Jolly Chen,
adicionaram um interpretador SQL para substituir a linguagem QUEL (desenvolvida
para o Ingres) e o projeto foi renomeado para Postgres95. Com a divulgação de seu
código pela Internet, Postgres95 iniciou uma nova vida como software open source.
Em agosto de 1996, Marc Fournier, Bruce Momjian e Vadim B. Mikheev lançaram a
primeira versão externa da Universidade de Berkeley e deram início à tarefa de
estabilizar o código herdado. Também em 1996, o projeto foi renomeado para
PostgreSQL a fim de refletir a nova linguagem de consulta ao banco de dados: SQL. A
primeira versão de PostgreSQL, a 6.0, foi liberada em janeiro de 1997. Desde então,
um grupo de desenvolvedores e de voluntários de todo o mundo, coordenados pela
Internet, têm mantido o software e desenvolvido novas funcionalidades.
A versão 8.0 foi lançada em janeiro de 2005 e entre outras novidades, foi a primeira a ter
suporte nativo para Microsoft Windows (tradicionalmente, o PostgreSQL só rodava de forma
nativa em sistemas Unix e, em sistemas Windows - através da biblioteca Cygwin). Dentre as
muitas novidades da versão 8.x, pode-se destacar o suporte a tablespaces, savepoints, point-
in-time recovery, roles e Two-Phase Commit (2PC). Em setembro de 2010 foi lançada a versão
mais recente: 9.0.
Desenvolvimento do Projeto
O PostgreSQL é um projeto open source coordenado pelo PostgreSQL Global
Development Group. Embora as atividades do grupo sejam patrocinadas por diversas
organizações de todo o mundo, seu modelo de desenvolvimento é o modelo Bazar
(originalmente apresentado em A Catedral e o Bazar de Eric S. Raymond).
Portanto, o desenvolvimento do PostgreSQL é feito por um grupo de desenvolvedores,
em sua maioria voluntários, espalhados por todo o mundo e que se comunicam via
Internet. Logo, trata-se, de um projeto direcionado pela comunidade de
desenvolvedores e de usuários, a qual qualquer pessoa pode se juntar, bastando se
inscrever em listas de discussão e participar delas.
12. Voluntários interessados em contribuir com o projeto também podem consultar as
sugestões de tarefas de desenvolvimento de novas funções e de correções de erros
que são publicadas na lista TODO ou apresentar suas próprias sugestões. O código
desenvolvido é submetido à equipe do projeto que pode aceitá-lo e incluí-lo nas novas
versões ou recusá-lo. Voluntários também podem colaborar gerando documentação
ou realizando traduções!
As ferramentas utilizadas para o apoio ao desenvolvimento são o sistema de gestão de
fontes CVS (Concurrent Version System), listas de discussão, servidor de news e salas
de bate-papo (IRC).
Principais Características
O PostgreSQL como já dito é um SGBD de código aberto que possibilitou o
desenvolvimento de soluções corporativas com uma melhor relação custo x benefício.
Um ponto forte deste SGBD é a sua capacidade de tratar grandes volumes de dados
com alta performance e escalabilidade, ou seja, a sua arquitetura pode ser
continuamente ampliada de acordo com a demanda dos usuários. Exatamente neste
contexto, entram as aplicações na área de geotecnologias que necessitam de uma
infraestrutura robusta e em contínua expansão. Em estudos realizados em
universidades e centros de pesquisa, o PostgreSQL tem apresentado performance, no
mínimo, 20% superior aos SGBD's comerciais mais conhecidos.
Entre as principais características do PostgreSQL, podemos citar:
Licenciamento BSD;
SGBD Objeto-Relacional (classes e hierarquia);
Modularidade;
Suporte nativo para inúmeras plataformas;
Inúmeras interfaces nativas como (ODBC, JDBC, C, C++, PHP, Perl, TCL,
ECPG, Python e Ruby);
Pontos de Salvamento (Savepoints);
Recuperação a partir dos logs de transação (Point in Time Recovery);
Tablespaces;
Vantagens e Desvantagens
O PostgreSQL é bastante avançado, suportando a maioria das características esperadas
em um sistema gerenciador de bancos de dados moderno:
* Stored Procedures:
13. O PostgreSQL tem suporte à criação de stored procedures em PL/pgSQL, PL/Tcl e
PL/perl. Usando stored procedures o programador pode realizar um grande número de
operações dentro do próprio banco, aumentando o desempenho geral da aplicação.
* Altamente Extensível:
O PostgreSQL possui uma característica bastante interessante que é a possibilidade de
se utilizar operadores, tipos de dados, estruturas e métodos de acesso definidos pelo
usuário (o programador do sistema).
* Banco de Dados "Relacional a Objetos":
O banco de dados possui algumas características de orientação a objetos, como
herança, por exemplo. Por isso, o PostgreSQL é, por vezes, chamado de banco de
dados "relacional a objetos" e não só um banco de dados relacional.
* Características de Bancos Relacionais:
Quase todas as características esperadas em um banco de dados relacional são
encontradas no PostgreSQL, como consultas declarativas em SQL, otimizações de
consultas, controle de concorrência, transações e multiusuário.
* Integridade Referencial:
É uma característica da última versão do PostgreSQL. O banco de dados agora suporta
a integridade referencial de dados, característica muito útil que antes não era
implementada.
* Instalação Simples e Rápida:
A instalação do PostgreSQL é extremamente simples, especialmente para os usuários
de gerenciadores de pacotes como RPM ou DEB. A configuração do banco também é
bastante intuitiva e rápida.
* Livre:
O PostgreSQL é um software livre com todas as vantagens que isso acarreta.
Além das características supracitadas, outra característica interessante sobre o
PostgreSQL é sua arquitetura. O PostgreSQL usa um modelo cliente/servidor de um
14. processo por usuário. Cada sessão do PostgreSQL usa três processos UNIX: o
postmaster, que é responsável pelo gerenciamento da comunicação entre os
processos e por executar a inicialização; o Postgre, que é responsável pela execução
das consultas e é inicializado pelo postmaster e sempre executa no servidor, e a
aplicação cliente (que geralmente executa em uma estação), que requisita uma
conexão ao Postgre através do postmaster.
Desvantagens:
O PostgreSQL é um produto em desenvolvimento constante, mas ainda existem
algumas características não implementadas. Isto pode ou não ser uma desvantagem,
dependendo do tipo de aplicação desejada. Entre as características não
implementadas, está a impossibilidade da criação de outer joins, limitação que,
embora possa ser superada pelo programador com um pouco de criatividade, é
bastante desagradável. Ele também não tem várias opções encontradas em outros
bancos, como capacidade de replicação, backup, recuperação de falhas e otimizações
avançadas.
Comparações entre os SGBD’s
Os SGBD’s Oracle e SQL Server são bem mais robustos que os outros dois SGBD’s,
porem o Oracle ele pode ser utilizado em qualquer plataforma (Sistema Operacional),
enquanto o SQL Server é limitado à plataforma Windows, ele também tem uma
segurança maior, e uma maior capacidade de expansão sem conta que tem um pouco
mais de funcionalidades que o SQL Server. Contudo, o SQL Server tem um custo muito
menor ao SGBD Oracle, e seu sistema é muito mais simples, fazendo com que os
usuários aprendam a manuseá-lo muito mais rápido do que o Oracle.
Estes dois SGBD’s, PostgreSQL e MySQL tem uma pequena vantagem em cima dos
outros dois, eles são free. Neste ponto a comparação entre estes a diversos pontos
devem ser considerados. Apenas alguns serão citados, são eles:
* Integridade de Dados:
Tanto o MySQL e o PostgreSQL são eficientes nesse quesito. Ambos oferecem um
suporte automático de garantia de integridade dos dados utilizados.
* Integridade Referencial:
MySQL não oferece controle a esse quesito, já que a princípio foi desenvolvido para
dar suporte a aplicações em que a velocidade fosse algo crucial (controle de
integridade referencial geralmente possui um custo computacional elevado). O
15. PostgreSQL oferece um bom controle desse quesito e fornece um controle eficaz de
integridade nas operações CRUD de dados que estão relacionados a outras tabelas.
* Integridade de chave primária:
Ambos SGBD’s mostram-se eficazes.
* Performance:
O MySQL se mostra mais rápido que o PostgreSQL em diversos testes de performance,
inclusive para bancos com grande volume de dados. Para bancos com pequeno volume
de dados, a diferença de velocidade não é tão significativa.
* Suporte a dados geográficos:
O MySQL dá suporte a GeoPoint a partir da versão 5 e o PostgreSQL dá suporte através
da extensão PostGIS.
Ambos apresentam pontos fortes onde se destacam um dos outros, mas não tem
como dizer qual deles é o melhor, cada um da suporte conforme a necessidade da
empresa ou conforme o gosto de quem ira manuseá-lo.
Firebird
Firebird é um sistema gerenciador de banco de dados. Roda em Linux, Windows, Mac
OS , e em grande sistema operacionais e uma variedade de plataformas Unix. A
Fundação FirebirdSQL coordena a manutenção e desenvolvimento do Firebird, sendo
que os códigos fonte são disponibilizados sob o CVS da SourceForge.
O Firebird é derivado do código do Borland InterBase 6.0.Ele é gratuito em todos os
sentidos: não há limitações de uso, e seu suporte amplamente discutido em listas na
Internet, o que facilita enormemente a obtenção de ajuda técnica.
O produto é bastante seguro e confiável, suportando sistemas com centenas de
usuários simultâneos e bases de dados com dezenas/centenas de gigabytes. Há
suporte gratuito na Internet através de vários sítios.
Desde sua primeira versão, oferece recursos de um verdadeiro SGBD, como:
compatibilidade ACID, transações MVCC, triggers, procedures, collations, UDFs, etc.
O Firebird é amplamente utilizado em todo o mundo, com a maior base de usuários no
Brasil, Rússia e Europa.
Principais Recursos
16. Não se engane com o tamanho do instalador! O Firebird é um SGBD completo e
poderoso. Ele pode gerenciar bancos de dados de alguns Kbytes até dezenas de
Gigabytes com boa performance e praticamente sem necessidade de manutenção!
Abaixo segue uma lista dos principais recursos do Firebird:
Suporte total a Stored Procedures e Triggers
Transações compatíveis com ACID
Integridade Referencial
Multi Generational Architecture
Consome poucos recursos de processamento
Linguagem nativa para Stored Procedures e Triggers (PSQL)
Suporte para Funções Externas (UDFs)
Praticamente não necessita de DBAs especializados
Quase nenhuma configuração - instale e já comece a usar!
Grande comunidade de usuários e vários lugares para se obter suporte gratuito
Versão embedded do SGBD - perfeita para criação de catálogos em CDROM,
aplicações "demo" ou standalone
Dezenas de ferramentas de terceiros, incluindo aplicações gráficas de
administração, replicação, etc.
Careful writes - recuperação rápida, dispensa o uso de log de transações!
Diversas formas de acesso ao banco de dados: nativo/API, dbExpress, ODBC,
OLEDB, .Net provider, JDBC nativo tipo 4, Python module, PHP, Perl, etc.
Suporte nativo para os maiores sistemas operacionais, incluindo o Windows,
Linux, Solaris, MacOS.
Backups incrementais
Builds de 64bits disponíveis
Total controle de cursores em PSQL
Tabelas de Monitoramento
Triggers de conexão e transação
Tabelas temporárias
TraceAPI - saiba o que está acontecendo no servidor
Ferramentas e Componentes
Abaixo segue uma lista com alguns links interessantes para obtenção de recursos como
ferramentas, drivers, etc. Verifique o site oficial do Firebird para uma lista mais
completa e atualizada.
17. Ferramentas de Administração
IBExpert (possui uma versão personal - free)
FlameRobin (Open Source, runs on Windows, Linux, MacOSX and FreeBSD)
DB Workbench
EMS SQL Management Studio
Firebird Development Studio
Drivers e componentes de acesso
Delphi components
IB Objects
FIBPlus
UIB (Unified InterBase Components)
Zeos
ODBC
Firebird ODBC Driver
EasySoft
OLEDB
IBProvider
Java
JayBird
.Net Provider
Firebird .Net Provider
C++
IBPP
Outras linguagens
PHP
Python
Perl