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Ecossistema
Fluxograma da aula

Definição
Estrutura
Funcionamento

Imagem: Gaia (LOVELOCK)
Fluxo de Energia nos Ecossistema
Fundamentação teórica:

Fluxograma da aula

Ecologia -ODUM
(cap. 3)
A Economia da Natureza
RICKLEFS
(cap. 6)
Gaia
JAMES LOVELOCK
Cultrix

Imagens:
O Mar (CUBE Book)
Google imagens

Princípios termodinâmicos
Cadeia alimentar

Redes alimentares e níveis tróficos
O conceito de produtividade
Nós, humanos, consumimos grande parte da produção da

Terra
1980

224 bi. ton. por ano de Biomassa Vegetal
59% produzido em ecossistema terrestre
41% ecossistema aquático
Captura global de peixes
= 75 mil ton.
Quanto da produção de
algas representa a essas
75 mil ton?
Energia no Ecossistema
Pauly e Cristensen: para cada nível da cadeia de relações
trófica ( algas até peixes)

90% da energia
10% da energia

manter o consumidor

é convertida em biomassa

Estudos com dieta de organismos: conhecendo o nº de níveis
tróficos e assumindo a eficiência na transferência de energia de
10%, através de um cálculo eles chegaram à quantidade de alga
necessária para sustentar a qtd de peixes.
Esse nº correspondia a cerca de 35% da produção total do
ecossistema. (Espécies não consumida por humanos)
Limite superior de captura
Energia no Ecossistema
Séc. XX, novas direções para a Ecologia
Percepção de que as relação alimentares reúne os organismos em
uma única entidade funcional

“Os organismos que vivem em um mesmo lugar, interagindo uns com
os outros de uma forma sistêmica de relações alimentares que
chamou de teia alimentar.
Conceitos de Termodinâmica
Alfred Lotka – ecossistema poderia ser descrito por equações
que descreviam troca de energia e matéria entre seus componentes.
CO2 → Carbono orgânico → herbívoros → carnívoros
Obedecem princípios de termodinâmica, pois a terra é uma
gigantesca máquina termodinâmica.
energia: Capacidade de realizar trabalho
Conceitos de Termodinâmica
energia: Capacidade de realizar trabalho

1ª LEI DA TERMODINÂMICA:
Lei da conservação da energia

2ª LEI DA TERMODINÂMICA:
Lei da Entropia

Transformada!
não criada! não destruída!

Para
que
haja
transformação de energia
há uma degradação.
Não há transformação
100% eficiente.
Conversão da energia solar em energia alimentar
Dissipação energética da radiação solar como
porcentagem da entrada anual na Biosfera

Os instrumentos que medem o
fluxo total de energia de todos
os comprimentos de ondas
denominam-se radiômetro
Cadeia alimentar
A Sequência das relações tróficas pelas quais a energia
passa através do ecossistema é chamada de CADEIA ALIMENTAR.
elos = plantas → herbívoros → carnívoros

Os
níveis
tróficos
formam uma pirâmide
ecológica de energia!

A energia é perdida em
cada nível trófico.
Cadeia alimentar
A Sequência das relações tróficas pelas quais a energia
passa através do ecossistema é chamada de CADEIA ALIMENTAR.

As cadeias alimentares são de 2 tipos:

Quanto menor a cadeia
alimentar, ou quanto
mais
próximo
o
organismo do inicio da
cadeia,
MAIOR
A
ENERGIA DISPONÍVEL
A POPULAÇÃO

Interligadas

Pastagem
(a base é constituída por
plantas verdes)

Cadeia de detritos
(base é constituída pela matéria
orgânica não viva, para
microorganismos, detritivoros,
predadores.
Plantas do fundo  Caramujos  Lambaris  Peixes maiores  Aves
Pirâmide ecológica de Energia

cadeia alimenta
níveis trófico

A largura da barra representa a produtividade líquida de um nível
trófico no ecossistema,
Modelo Universal de Odum do fluxo de Energia

No diagrama de fluxo de energia, a caixa representa a biomassa de todos
organismos que compõem aquele nível trófico. Ex.: todas as plantas.
As caixas diminuem devido a respiração, desvio de estoques alimentares
Produtividade primária bruta
Produção Primária:
A energia luminosa é
transformada em
energia química nos
carboidratos

Taxa

Produtividade primária
Fotossíntese total
Assimilação total

Entretanto...
Há Ineficiência
transformações
bioquímicas,

nas

Planta assimilam 1/3

Produção primária Bruta =
respiração + produção primária líquida
Produção primária bruta
A energia total assimilada
pela
fotossíntese
é
chamada de produção
primária bruta
A energia acumulada nas
plantas
e
que
está
disponível
para
os
consumidos = Produção
primária líquida
Fotossíntese aparente
assimilação líquida

Produção primária Bruta =
respiração + produção primária líquida
Produtividade líquida da comunidade
É a taxa de armazenamento de matéria orgânica não utilizada
pelos heterótrofos (produção primária líquida menos o consumo
heterotrófico), durante o período de consideração.
Produtividade Secundária
É a taxa de
consumidores

armazenamento

energético

em

níveis

de
A Luz e temperatura influenciam as taxas de
Fotossíntese

Plantas
de Sol

níveis altos
de
luminosidade
Taxa
fotossintética
não alterada

Plantas
de
sombra

Níveis altos
de
luminosidade
Limitação da
taxa
fotossintética

Assim a cobertura de nuvens, sobreamento, manhã,
tardinha, mantém fotossintética abaixo do seu máximo
A porcentagem da produção primária bruta que acaba como
produção primária líquida, em vegetação natural, varia com a
latitude. A tendência é de menos de 50%, nas regiões
equatoriais, até 60 a 70% nas altas latitudes.
A Eficiência fotossintética
A porcentagem de energia na luz do sol que é convertida em
produção primária durante a estação de crescimento é
chamada de E. Fotossintética.
Em Ecossistema em que a água e nutrientes não limitam =
ótimo

As folha refletem de 25% a 75%,
o restante é convertida em calor,
transpiração
A água como limitante da produção primária
Sem umidade adequada ocorrerá o murchamento da planta,
assim os estômatos se fecham para reduzir a perda de água.
Isso impede a assimilação de CO2, e a fotossíntese se torna
mais lenta, até o ponto que em que cessa.

Número de gramas de
matéria seca produzida pela
planta por quilogramas de
água transpirada.
2g por kg
4g por kg (tolerantes a seca)
# consegue-se fazer uma relação entre produção e
precipitação ex.: 10cm de chuva: 1miKg matéria
seca/ ha
Fertilização e crescimento vegetal

A fertilização
estimula o
crescimento vegetal.

No exemplo ao lado
a produção da
maioria das
espécies de
chaparral é limitada
pela disponibilidade
de nitrogênio
Nutrientes em ambientes aquáticos
Os nutrientes limitam mais fortemente em ambientes aquáticos, particularmente em
mar aberto, onde a escassez de minerais dissolvidos reduz a produção para abaixo
da produção terrestre.
•Correntes de ressurgência
•Escoamento superficiais da Terra
•Fertilizantes (poluição)
Produção primária e os ecossistemas
Combinação:
Insolação + temperatura
+ precipitação + nutrientes

Produtividade Terrestre
Ambientes temperados:
Baixa temperatura e longas noites de inverno = redução da produção
Dentro de uma mesma latitude onde a Luz é constante a produção
líquida depende da temperatura e precipitação.
Padrões globais de produção líquida

A produção é máxima
nos trópico úmidos

Mínima nas tundras e
desertos
Brejos, banhados que
ocupam a interface
entre habitats terrestres
e aquáticos são
altamente produtivos
devido a disponibilidade
de água, e nutrientes
Padrões globais de produção primária líquida

A produtividade primária líquida é relativamente maior nos
ecossistemas marinhos que nos terrestres.

Isso porque os produtores, ou seja, o fitoplâncton têm crescimento
rápido e acumulam pouca matéria orgânica em seus corpos.

O inverso ocorre em uma floresta, em que as árvores crescem
lentamente e acumulam muita matéria em seus troncos.
Distribuição vertical da produção primária e da biomassa na floresta
Comparação da distribuição vertical da produção primária no Mar.
Distribuição mundial da produção primária, em termos da produção
bruta anual (em milhares de quilocalorias por metro quadrado) dos
principais tipos de ecossistema.
Apenas uma parte relativamente pequena da biosfera é fértil sob
condições naturais.
Apenas 5% a 20% da energia passa para próximo nível
TEIA ALIMENTAR
UM CONJUNTO DE CADEIAS ALIMENTARES, através das quais a
energia flui e os nutrientes circulam.
As transformações bioquímicas dissipam boa parte da energia da
produção primária bruta antes que ela possa ser consumida pelos
organismos. A cada etapa cerca de 80% da energia é perdida.
A produção de cada nível trófico é de 5% a 20% do nível inferior.

Porcentagem de energia transferida de um nível para outro
A Energia segue diversas vias no organismo
Aquilo que o organismo digere e absorve constitui a
energia assimilada.

Energia respirada
é fração da energia utilizada nas necessidades metabólicas.

Componentes do alimento que não são digeríveis, (pêlos, penas, exoesqueletos de insetos,
cartilagem, celulose, lignina) : Energia

Egestada.

Excreção animal: Resíduos orgânicos nitrogenados (amônia, ureia, ácido úrico):

Energia Excretada.
A Energia segue diversas vias no organismo
Energia assimilada.

Disponível para síntese de biomassa
Crescimento e reprodução (disponível no próximo nível trófico)

Componentes do balanço de energia de um organismo:

Energia assimilada = Energia ingerida – energia egestada
Produção = Energia assimilada – respiração – excreção
A eficiência de assimilação
A eficiência ecológica de uma cadeia alimentar começa pela eficiência
a qual os organismos assimilam o alimento que consomem.
A eficiência de assimilação é a razão entre assimilação e ingestão
(expressa como %)

Herbívoros: assimilam 60% da energia das
sementes e 70% da vegetação jovem.
Pastadores (elefantes, gados e gafanhotos):
assimilam cerca de 30% da energia de seu
alimento.
Milípides (madeira em decomposição):
assimilam cerca15% da energia em sua dieta.
Espécies predadoras: 60% a 90%
Incetívoros: 70% a 80%
A eficiência de produção líquida (%)

Organismo crescem e produzem filhotes = Biomassa acrescentada

Produção do organismo
potencialmente alimento para outros organismo

A razão entre a energia contida nessa produção e a energia total
assimilada = Eficiência de produção líquida

Animais ativos
Energia de produção líquida baixa = 1%

Animais sedentários de sangue frio =
direcionam 75% da energia assimilada para crescimento e reprodução
A eficiência de produção Bruta (%)

Baseia-se na energia total ingerida, em vez de assimilada

Eficiência de produção Bruta
Eficiência de assimilação x Eficiência de produção líquida

A eficiência de produção bruta representa a eficiência energética total
da produção de biomassa dentro de um nível trófico
Ef B de animais terrestres = raramente excede 5%.
aves = 1%
insetos = 15
animais aquático = 30%
Subsídio de energia
Qualquer fonte de energia que reduza o custo de
automanutenção interna do ecossistema, aumentando assim, a
quantidade de energia de outras fontes, que possa ser convertida em
produção, denomina-se um fluxo de energia auxiliar ou um subsídio
de energia.

Subsídio Energético natural
Papel das marés no estuário:
Subsídio ótimo de fluxo de água
Subsídio de energia
Rede alimentar
em uma pequena
comunidade de
riacho.
Podemos notar:
1 Enlaçamento de
cadeias formando
uma rede
alimentar.
2 três níveis
tróficos
3 Hydropsyche
ocupa posição
intermediária.
4 Ecossistema
aberto
Rede alimentar no
Mar do Norte
Em termos de
quilocalorias por
metro quadrado
que são
transferidas ao
longo das cadeias
alimentares de
pastagem e de
detritos.
As pirâmides ecológica
•

A interação do fenômeno de caia
alimentar com a relação entre
tamanho e metabolismo resulta em
que as comunidades possuem uma
estrutura trófica definida, a qual
caracteriza um determinado tipo de
ecossistema (lago, florestas, campos)

•

As pirâmides ecológicas podem ser
de três tipos:

•

1 Pirâmide de números = representa
o nº de organismos individuais.
2 Pirâmide de biomassa = baseada no
peso seco total, outra medida que
represente a quantidade total de
material vivo.
3 Pirâmide de energia =
produtividade nos níveis tróficos.

•

•
P = produtores

S = saprótrofos, bactérias e fungos
A eficiência de produção para as plantas

Plantas: conceito difere pois não digerem e assimilam alimento

Eficiência de produção líquida

Produção líquida
______________________
Produção bruta
Plantas de crescimento rápido Epl (aquáticas) = 75% (zonas temperadas)
Plantas de crescimento rápido Epl (aquáticas) = 40% a 60% (trópicos)
(maior temperatura, maior respiração em latitudes tropicais)
Cadeia alimentar de detritos

Plantas terrestres – grande parte da produção está retida em estruturas
difíceis de ingerir e digerir. Maior parte da produção terrestre é consumida
como DETRITOS – restos mortais de plantas e materiais indigeríveis.
Alimentação herbívora e alimentação detritívora
Estabelece duas cadeias alimentares paralelas nas comunidade terrestres

Alimento:

Alimento:
Vegetação

Animais
relativamente
grandes

Energia move-se
rapidamente

detritos e
serrapilheira

Animais
pequenos, micro
organismos

Energia move-se
lentamente na
cadeia alimentar

Herbivoros consomem:
1,5% a 2,5% p. primária (florestas decídua)
12% p. primária (campos)
60% a 90% p. primária (comunidades planctônicas)
A eficiência de exploração

É a proporção da produção em um nível trófico que é consumida
por um organismo no nível trófico s superior. (inferior a 100%)
A eficiência ecológica total de um ecossistema é descontada pela eficiência
de exploração
Eficiência ecológica
eficiência de exploração x eficiência de produção bruta

Descreve em que proporção da energia assimilada pelas plantas acaba
alcançando um nível trófico superior no ecossistema.
Tempo de residência
O tempo médio de residência de energia em um ecossistema em um
determinado nível trófico é igual a energia armazenada dividida pela
taxa de energia que é convertida em biomassa:

Energia armazenada na biomassa (KJ por m2)
_______________________________
produtividade líquida (KJ por m2 por ano)

Biomassa (kg por m2)
____________________
Taxa de produção de biomassa (kg por m2 por ano)
Taxa de acumulação da biomassa para os produtores primários varia
conforme o ecossistema (de 20 anos a 20 dias)
A Bioenergética de Ecossistemas
O fluxo de energia e a eficiência de transferência descrevem certos
aspectos da estrutura do ecossistema:
nº de níveis tróficos
a importância de detritívoros, e herbívoros
valores de biomassa
detritos acumulados
taxas de troca de M.O
A Bioenergética de Ecossistemas

São medidas para compreensão do
funcionamento do ecossistema
(Lindeman) – Construiu o primeiro balanço
energético para uma
Comunidade biológica inteira .

LAGO CEDAR BOG em Minessota.

Estudos de fluxo de energia – energia como
moeda universal.
Balanço de energia em um ecossistema
Equíbrio entre débito
e crédito
Materias orgânicos
produzidos fora do
sistema são
chamados
Entradas alóctones,
A fotossíntese que é
produzida dentro do
ecossistema é
chamada
de produção
autóctone.
Balanço de energia em um ecossistema

Estudos e D. G. Kozlovski conclui:
1) A eficiência de assimilação aumenta nos níveis tróficos superiores.
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superiores,
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gratidão

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Fundamento de Ecologia - fluxo de energia (nível superior)

  • 2. Fluxo de Energia nos Ecossistema Fundamentação teórica: Fluxograma da aula Ecologia -ODUM (cap. 3) A Economia da Natureza RICKLEFS (cap. 6) Gaia JAMES LOVELOCK Cultrix Imagens: O Mar (CUBE Book) Google imagens Princípios termodinâmicos Cadeia alimentar Redes alimentares e níveis tróficos O conceito de produtividade
  • 3. Nós, humanos, consumimos grande parte da produção da Terra 1980 224 bi. ton. por ano de Biomassa Vegetal 59% produzido em ecossistema terrestre 41% ecossistema aquático Captura global de peixes = 75 mil ton. Quanto da produção de algas representa a essas 75 mil ton?
  • 4. Energia no Ecossistema Pauly e Cristensen: para cada nível da cadeia de relações trófica ( algas até peixes) 90% da energia 10% da energia manter o consumidor é convertida em biomassa Estudos com dieta de organismos: conhecendo o nº de níveis tróficos e assumindo a eficiência na transferência de energia de 10%, através de um cálculo eles chegaram à quantidade de alga necessária para sustentar a qtd de peixes. Esse nº correspondia a cerca de 35% da produção total do ecossistema. (Espécies não consumida por humanos) Limite superior de captura
  • 5. Energia no Ecossistema Séc. XX, novas direções para a Ecologia Percepção de que as relação alimentares reúne os organismos em uma única entidade funcional “Os organismos que vivem em um mesmo lugar, interagindo uns com os outros de uma forma sistêmica de relações alimentares que chamou de teia alimentar.
  • 6. Conceitos de Termodinâmica Alfred Lotka – ecossistema poderia ser descrito por equações que descreviam troca de energia e matéria entre seus componentes. CO2 → Carbono orgânico → herbívoros → carnívoros Obedecem princípios de termodinâmica, pois a terra é uma gigantesca máquina termodinâmica. energia: Capacidade de realizar trabalho
  • 7. Conceitos de Termodinâmica energia: Capacidade de realizar trabalho 1ª LEI DA TERMODINÂMICA: Lei da conservação da energia 2ª LEI DA TERMODINÂMICA: Lei da Entropia Transformada! não criada! não destruída! Para que haja transformação de energia há uma degradação. Não há transformação 100% eficiente.
  • 8. Conversão da energia solar em energia alimentar
  • 9. Dissipação energética da radiação solar como porcentagem da entrada anual na Biosfera Os instrumentos que medem o fluxo total de energia de todos os comprimentos de ondas denominam-se radiômetro
  • 10. Cadeia alimentar A Sequência das relações tróficas pelas quais a energia passa através do ecossistema é chamada de CADEIA ALIMENTAR. elos = plantas → herbívoros → carnívoros Os níveis tróficos formam uma pirâmide ecológica de energia! A energia é perdida em cada nível trófico.
  • 11. Cadeia alimentar A Sequência das relações tróficas pelas quais a energia passa através do ecossistema é chamada de CADEIA ALIMENTAR. As cadeias alimentares são de 2 tipos: Quanto menor a cadeia alimentar, ou quanto mais próximo o organismo do inicio da cadeia, MAIOR A ENERGIA DISPONÍVEL A POPULAÇÃO Interligadas Pastagem (a base é constituída por plantas verdes) Cadeia de detritos (base é constituída pela matéria orgânica não viva, para microorganismos, detritivoros, predadores.
  • 12. Plantas do fundo  Caramujos  Lambaris  Peixes maiores  Aves
  • 13.
  • 14. Pirâmide ecológica de Energia cadeia alimenta níveis trófico A largura da barra representa a produtividade líquida de um nível trófico no ecossistema,
  • 15. Modelo Universal de Odum do fluxo de Energia No diagrama de fluxo de energia, a caixa representa a biomassa de todos organismos que compõem aquele nível trófico. Ex.: todas as plantas. As caixas diminuem devido a respiração, desvio de estoques alimentares
  • 16. Produtividade primária bruta Produção Primária: A energia luminosa é transformada em energia química nos carboidratos Taxa Produtividade primária Fotossíntese total Assimilação total Entretanto... Há Ineficiência transformações bioquímicas, nas Planta assimilam 1/3 Produção primária Bruta = respiração + produção primária líquida
  • 17. Produção primária bruta A energia total assimilada pela fotossíntese é chamada de produção primária bruta A energia acumulada nas plantas e que está disponível para os consumidos = Produção primária líquida Fotossíntese aparente assimilação líquida Produção primária Bruta = respiração + produção primária líquida
  • 18. Produtividade líquida da comunidade É a taxa de armazenamento de matéria orgânica não utilizada pelos heterótrofos (produção primária líquida menos o consumo heterotrófico), durante o período de consideração. Produtividade Secundária É a taxa de consumidores armazenamento energético em níveis de
  • 19. A Luz e temperatura influenciam as taxas de Fotossíntese Plantas de Sol níveis altos de luminosidade Taxa fotossintética não alterada Plantas de sombra Níveis altos de luminosidade Limitação da taxa fotossintética Assim a cobertura de nuvens, sobreamento, manhã, tardinha, mantém fotossintética abaixo do seu máximo
  • 20. A porcentagem da produção primária bruta que acaba como produção primária líquida, em vegetação natural, varia com a latitude. A tendência é de menos de 50%, nas regiões equatoriais, até 60 a 70% nas altas latitudes.
  • 21. A Eficiência fotossintética A porcentagem de energia na luz do sol que é convertida em produção primária durante a estação de crescimento é chamada de E. Fotossintética. Em Ecossistema em que a água e nutrientes não limitam = ótimo As folha refletem de 25% a 75%, o restante é convertida em calor, transpiração
  • 22. A água como limitante da produção primária Sem umidade adequada ocorrerá o murchamento da planta, assim os estômatos se fecham para reduzir a perda de água. Isso impede a assimilação de CO2, e a fotossíntese se torna mais lenta, até o ponto que em que cessa. Número de gramas de matéria seca produzida pela planta por quilogramas de água transpirada. 2g por kg 4g por kg (tolerantes a seca) # consegue-se fazer uma relação entre produção e precipitação ex.: 10cm de chuva: 1miKg matéria seca/ ha
  • 23. Fertilização e crescimento vegetal A fertilização estimula o crescimento vegetal. No exemplo ao lado a produção da maioria das espécies de chaparral é limitada pela disponibilidade de nitrogênio
  • 24. Nutrientes em ambientes aquáticos Os nutrientes limitam mais fortemente em ambientes aquáticos, particularmente em mar aberto, onde a escassez de minerais dissolvidos reduz a produção para abaixo da produção terrestre. •Correntes de ressurgência •Escoamento superficiais da Terra •Fertilizantes (poluição)
  • 25. Produção primária e os ecossistemas Combinação: Insolação + temperatura + precipitação + nutrientes Produtividade Terrestre Ambientes temperados: Baixa temperatura e longas noites de inverno = redução da produção Dentro de uma mesma latitude onde a Luz é constante a produção líquida depende da temperatura e precipitação.
  • 26. Padrões globais de produção líquida A produção é máxima nos trópico úmidos Mínima nas tundras e desertos Brejos, banhados que ocupam a interface entre habitats terrestres e aquáticos são altamente produtivos devido a disponibilidade de água, e nutrientes
  • 27. Padrões globais de produção primária líquida A produtividade primária líquida é relativamente maior nos ecossistemas marinhos que nos terrestres. Isso porque os produtores, ou seja, o fitoplâncton têm crescimento rápido e acumulam pouca matéria orgânica em seus corpos. O inverso ocorre em uma floresta, em que as árvores crescem lentamente e acumulam muita matéria em seus troncos.
  • 28. Distribuição vertical da produção primária e da biomassa na floresta
  • 29. Comparação da distribuição vertical da produção primária no Mar.
  • 30. Distribuição mundial da produção primária, em termos da produção bruta anual (em milhares de quilocalorias por metro quadrado) dos principais tipos de ecossistema. Apenas uma parte relativamente pequena da biosfera é fértil sob condições naturais.
  • 31. Apenas 5% a 20% da energia passa para próximo nível TEIA ALIMENTAR UM CONJUNTO DE CADEIAS ALIMENTARES, através das quais a energia flui e os nutrientes circulam. As transformações bioquímicas dissipam boa parte da energia da produção primária bruta antes que ela possa ser consumida pelos organismos. A cada etapa cerca de 80% da energia é perdida. A produção de cada nível trófico é de 5% a 20% do nível inferior. Porcentagem de energia transferida de um nível para outro
  • 32. A Energia segue diversas vias no organismo Aquilo que o organismo digere e absorve constitui a energia assimilada. Energia respirada é fração da energia utilizada nas necessidades metabólicas. Componentes do alimento que não são digeríveis, (pêlos, penas, exoesqueletos de insetos, cartilagem, celulose, lignina) : Energia Egestada. Excreção animal: Resíduos orgânicos nitrogenados (amônia, ureia, ácido úrico): Energia Excretada.
  • 33. A Energia segue diversas vias no organismo Energia assimilada. Disponível para síntese de biomassa Crescimento e reprodução (disponível no próximo nível trófico) Componentes do balanço de energia de um organismo: Energia assimilada = Energia ingerida – energia egestada Produção = Energia assimilada – respiração – excreção
  • 34.
  • 35. A eficiência de assimilação A eficiência ecológica de uma cadeia alimentar começa pela eficiência a qual os organismos assimilam o alimento que consomem. A eficiência de assimilação é a razão entre assimilação e ingestão (expressa como %) Herbívoros: assimilam 60% da energia das sementes e 70% da vegetação jovem. Pastadores (elefantes, gados e gafanhotos): assimilam cerca de 30% da energia de seu alimento. Milípides (madeira em decomposição): assimilam cerca15% da energia em sua dieta. Espécies predadoras: 60% a 90% Incetívoros: 70% a 80%
  • 36. A eficiência de produção líquida (%) Organismo crescem e produzem filhotes = Biomassa acrescentada Produção do organismo potencialmente alimento para outros organismo A razão entre a energia contida nessa produção e a energia total assimilada = Eficiência de produção líquida Animais ativos Energia de produção líquida baixa = 1% Animais sedentários de sangue frio = direcionam 75% da energia assimilada para crescimento e reprodução
  • 37. A eficiência de produção Bruta (%) Baseia-se na energia total ingerida, em vez de assimilada Eficiência de produção Bruta Eficiência de assimilação x Eficiência de produção líquida A eficiência de produção bruta representa a eficiência energética total da produção de biomassa dentro de um nível trófico Ef B de animais terrestres = raramente excede 5%. aves = 1% insetos = 15 animais aquático = 30%
  • 38. Subsídio de energia Qualquer fonte de energia que reduza o custo de automanutenção interna do ecossistema, aumentando assim, a quantidade de energia de outras fontes, que possa ser convertida em produção, denomina-se um fluxo de energia auxiliar ou um subsídio de energia. Subsídio Energético natural Papel das marés no estuário: Subsídio ótimo de fluxo de água
  • 40.
  • 41. Rede alimentar em uma pequena comunidade de riacho. Podemos notar: 1 Enlaçamento de cadeias formando uma rede alimentar. 2 três níveis tróficos 3 Hydropsyche ocupa posição intermediária. 4 Ecossistema aberto
  • 42. Rede alimentar no Mar do Norte Em termos de quilocalorias por metro quadrado que são transferidas ao longo das cadeias alimentares de pastagem e de detritos.
  • 43. As pirâmides ecológica • A interação do fenômeno de caia alimentar com a relação entre tamanho e metabolismo resulta em que as comunidades possuem uma estrutura trófica definida, a qual caracteriza um determinado tipo de ecossistema (lago, florestas, campos) • As pirâmides ecológicas podem ser de três tipos: • 1 Pirâmide de números = representa o nº de organismos individuais. 2 Pirâmide de biomassa = baseada no peso seco total, outra medida que represente a quantidade total de material vivo. 3 Pirâmide de energia = produtividade nos níveis tróficos. • •
  • 44.
  • 45. P = produtores S = saprótrofos, bactérias e fungos
  • 46. A eficiência de produção para as plantas Plantas: conceito difere pois não digerem e assimilam alimento Eficiência de produção líquida Produção líquida ______________________ Produção bruta Plantas de crescimento rápido Epl (aquáticas) = 75% (zonas temperadas) Plantas de crescimento rápido Epl (aquáticas) = 40% a 60% (trópicos) (maior temperatura, maior respiração em latitudes tropicais)
  • 47. Cadeia alimentar de detritos Plantas terrestres – grande parte da produção está retida em estruturas difíceis de ingerir e digerir. Maior parte da produção terrestre é consumida como DETRITOS – restos mortais de plantas e materiais indigeríveis.
  • 48. Alimentação herbívora e alimentação detritívora Estabelece duas cadeias alimentares paralelas nas comunidade terrestres Alimento: Alimento: Vegetação Animais relativamente grandes Energia move-se rapidamente detritos e serrapilheira Animais pequenos, micro organismos Energia move-se lentamente na cadeia alimentar Herbivoros consomem: 1,5% a 2,5% p. primária (florestas decídua) 12% p. primária (campos) 60% a 90% p. primária (comunidades planctônicas)
  • 49. A eficiência de exploração É a proporção da produção em um nível trófico que é consumida por um organismo no nível trófico s superior. (inferior a 100%) A eficiência ecológica total de um ecossistema é descontada pela eficiência de exploração Eficiência ecológica eficiência de exploração x eficiência de produção bruta Descreve em que proporção da energia assimilada pelas plantas acaba alcançando um nível trófico superior no ecossistema.
  • 50. Tempo de residência O tempo médio de residência de energia em um ecossistema em um determinado nível trófico é igual a energia armazenada dividida pela taxa de energia que é convertida em biomassa: Energia armazenada na biomassa (KJ por m2) _______________________________ produtividade líquida (KJ por m2 por ano) Biomassa (kg por m2) ____________________ Taxa de produção de biomassa (kg por m2 por ano)
  • 51. Taxa de acumulação da biomassa para os produtores primários varia conforme o ecossistema (de 20 anos a 20 dias)
  • 52. A Bioenergética de Ecossistemas O fluxo de energia e a eficiência de transferência descrevem certos aspectos da estrutura do ecossistema: nº de níveis tróficos a importância de detritívoros, e herbívoros valores de biomassa detritos acumulados taxas de troca de M.O
  • 53. A Bioenergética de Ecossistemas São medidas para compreensão do funcionamento do ecossistema (Lindeman) – Construiu o primeiro balanço energético para uma Comunidade biológica inteira . LAGO CEDAR BOG em Minessota. Estudos de fluxo de energia – energia como moeda universal.
  • 54. Balanço de energia em um ecossistema Equíbrio entre débito e crédito Materias orgânicos produzidos fora do sistema são chamados Entradas alóctones, A fotossíntese que é produzida dentro do ecossistema é chamada de produção autóctone.
  • 55. Balanço de energia em um ecossistema Estudos e D. G. Kozlovski conclui: 1) A eficiência de assimilação aumenta nos níveis tróficos superiores. 2) As eficiências de produção líquida e bruta diminuem nos níveis tróficos superiores, 3) A eficiência ecológica é em média 10%