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Identificação de Espécies
através de Métodos
Forenses
Marcelo Bittencourt Contieri
- Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Paulista 1999.
- Especialista em Medicina Veterinária Legal - IMESC 2000
- Bolsa de Aprimoramento FUNDAP concluída em 2003.
- Mestrado na área de Patologia Experimental e Comparada/2006.
Introdução
Na medicina forense chama-se identificação
o processo pelo qual se determina a
identidade de uma pessoa, animal ou de uma
coisa, ou um conjunto de
características/qualidades cuja finalidade é
levantar uma identidade (individualidade).
Identificação
Análise Zoomórfica: consiste na verificação de características
específicas.
 espécie
 Raça
 Sexo
 Idade
 Tamanho
 Peso
 sinais individuais
 malformações
 sinais profissionais
 tatuagens
 cicatrizes
 identificação por
sobreposição de
fotografias
 identificação pela arcada
dentária
Identificação
 Espécie
Identificação
 Raça
Identificação
 Poodle
1 – Trufa, 2 – Focinho, 3 – Stop, 4 – Crânio, 5 – Occipital, 6 – Cernelha, 7 – Dorso,
8 – Lombo, 9 – Garupa, 10 – Raiz da cauda, 11 – Ísquio, 12 – Coxa, 13 – Perna,
14 – Jarrete, 15 – Metatarso, 16 – Patas, 17 – Joelho, 18 – Linha inferior, 19 –
Cotovelo, 20 – Linha do solo, 21 – Metacarpo, 22 – Carpo, 23 – Antebraço, 24 –
Nível do esterno na cernelha, 25 – Braço, 26 – Ponta do esterno, 27 – Ponta do
ombro.
Confederação Brasileira de Cinofilia
Identificação
 Poodle
 cão de tipo mediolíneo, de
pelagem encaracolada
característica, cacheada ou
encordoada. Tem aspecto
de um animal inteligente,
constantemente em alerta,
ativo, harmoniosamente
construído, dando uma
impressão de elegância e
altivez.
 Tamanho
 1. Poodles Grandes: acima
de 45cm até 60cm, com
uma tolerância de 2cm a
mais.
 2. Poodles Médios: acima de
35cm até 45cm.
 3. Poodles Anões: acima de
28cm até 35cm.
 4. Poodles Toys: acima de
24cm até 28cm (a altura
ideal: é 25cm) e até 24cm
Identificação
 Tamanho
Identificação
 Sexo
Identificação
 Sexo
Porção do ligamento peniano de um cervídeo.
Identificação
 Sexo
Identificação
 Sexo
Identificação
 Sinais e Particularidades
Especiais
 Cabeça
Identificação
 Cor
Identificação
 Sinal Profissional
Identificação
Sangue:
 Os grupos sanguíneos caninos baseados em
isoaglutininas autoimunes foram reconhecidos por Von
Dungern e Hirszfeld em 1910 (Andrews, 2000).
 Cães tem no mínimo 12 grupos sanguíneos, cuja
nomenclatura tem sofrido modificações ao longo dos anos
(Bracker & Drellich, 2005). Originalmente os grupos
sanguíneos caninos eram descritos por letras do alfabeto
(A,B, C, D, E, F, G), mas por convenção passou a designar-
se DEA (Dog Erythrocyte Antigen) seguido do número
correspondente (Symons & Bell, 1992).
Identificação
GRUPO INCIDÊNCIA
DEA- 1 40 %
DEA- 2 20 %
DEA- 3 5 %
DEA- 4 98 %
DEA- 5 25 %
DEA- 6 98 %
DEA- 7 45 %
DEA- 8 40 %
GatoOvino
EqüinoCãoBovino
Caprino
Camelo
Identificação
Sangue:
Aves
Répteis
Identificação
Hemoglobina (g/dl)
 bovino 10,0 a
12,0;
 cão 12,0 a 17,0;
 coelho 6,0 a 8,0;
 gato 8,5 a 15;
 ovino 8,0 a 13,0;
 suíno 11,0 a 15,0.
Hemácias (x 106)
 bovino 7,0 a 10,0;
 cão 5,5 a 8,0;
 coelho 4,0 a 6,0;
 gato 6,0 a 9,0;
 ovino 8,0 a 11,0;
 suínos 5,0 a 7,0.
Hematócrito (%)
 bovino 35 a 45;
 cão 37 a 50;
 coelho 35 a 44;
 gato 30 a 45;
 ovino 27 a 46;
 suíno 37 a 47.
Identificação
Gordura:
- A estrutura do Triglicerídeo é diferente entre
espécies.
adipócitos – pele e osso
1. Composição dos Triglierídeos (ácidos graxos)
2. Análise esteroespecífica usando lipase
pancreática, para determinação da posição.
Homem, cão, suíno, gato e galinha
Kagawa et al., 1996
Objetos Utilizados
Couro
Carne
Osso
Identificação
 Estudo Morfométrico do Sincrânio
 Os cães representam a espécie doméstica de
maior diversidade, com ampla variação em
tamanho e conformação (Stockard, 1941; Vilà;
Maldonado; Wayne, 1999).
 A diferença entre o tamanho e a conformação
esquelética nas diferentes raças de cães
ultrapassa o que se pode observar na Família
Canidae, apresentando também diferenças
de comportamento substanciais.
Fernanda Holfmann Apollo
Identificação
 Raça
 A morfometria geométrica tem sido pouco utilizada na
Medicina Veteterinária, diferentemente do que acontece
em outras áreas, como na Biologia, Paleontologia e
Medicina.
 A palavra morfometria foi criada com o intuito de
determinar métodos que servissem para medir a distância
de forma entre espécies e, a partir daí, construir diagramas
representando estas distâncias, ou fenogramas. A
revolução metodológica que ocorreu nesta área durante a
década de 80 fez com que parecesse a necessidade de
um embasamento teórico e filosófico, que culminou cm a
criação de uma área de pesquisa na fronteira entre a
biologia, estatística e geometria (monteiro; Reis, 1999).
Fernanda Holfmann Apollo
Identificação
 Raça
 Em relação ao crânio, o cão doméstico apresenta três
tipos de conformações sendo:
Braquicefálicos: indica cabeça curta e larga (pequinês,
pug, boxer, bulldog, shitzu, lhasa apso).
Mesaticefálico: indica formato da cabeça com médias
proporções (labrador, Spaniels, Terriers, Beagle,
Poodle, Schnauzer)
Dolicocefálico: se refere à cabeça longa e estreita
(Daschund, Doberman, Greyhound, Saluki, Collie,
Husky Siberiano, Pastor Alemão)
Identificação
O quadro mostra a média das medidas em milímetros obtida de
uma amostra aleatória dos três tipos cranianos. A partir desses
dados é possível observar que a maior variação craniana ocorre
na região rostral, com maior índice para braquicefálicos
(Stockard, 1941).
Braquicefálicos Mesaticefálico Dolicocefélico
Comprimento rostral 48 89 114
Largura rostral 103 99 92
Comprimento craniano 99 100 124
Largura craniana 56 56 59
Comprimento de
mandíbula
85 134 163
Comprimento de crânio 127 189 238
Largura de crânio 103 99 92
Índices
(LarguraX100/co
mprimento)
Índice crânio 81 52 39
Índice craniano 57 56 48
Índice rostral 251 111 81
Fernanda Holfmann Apollo
Identificação
 Raça (Morfometria)
Dividem-se em três tipos, segundo a classificação de Booktein (1991).
Tipo 3 – Pontos extremos: estão
relacionados à qualquer ponto
anatômico construído, sejam pontos
extremos, pontos ao longo de uma
curvatura ou pontos eqüidistantes a
um plano. São considerados
potencialmente deficientes quanto à
homologia e, consequentemente,
quanto ao significado das
explicações biológicas decorrentes
para a variação da forma. Já foram
considerados como não sendo
pontos, mas sim pseudos pontos
anatômicos, pela inconsistência de
sua definição.
Tipo 1 – Justaposição de tecidos:
esta categoria inclui pontos no
espaço onde três estruturas se
encontram como suturas ósseas,
ramificações de nervuras em folhas
de árvore ou em estruturas dos
sistemas nervoso ou arterial.
Tipo 2 – Pontos de máxima
curvatura ou outros processos
morfogenéticos locais: estes
pontos apresentam características
que podem ser interessantes para
explicações como o deslocamento
de pontos de inserção de músculos.
Inserem-se nessa categoria todos os
pontos extremos, como os pontos de
maior curvatura ou concavidade.
Fernanda Holfmann Apollo
Identificação
 Raça (Morfometria)
Descrição dos pontos anatômicos sagitais do crânio de cães
braquicefálicoa e mesaticefálicos (Modificado de Stockard, 1941)
Crânio (plano sagital)
1- Sutura interincisiva (extremidade rostral da pré-maxila)
2 – Extremidade rostral da sutura entre os ossos nasais
3 – Nasion (junção das suturas naso-frontais direita e esquerda)
4 – Bregma (sutura fronto-parietal)
5 – Inion (ponto central na protuberância occipital externa)
6 – Basion (ponto médio na margem ventral do forame magno)
7 – Extremidade caudal do osso palatino
8 – Sutura palato-maxilar
Fernanda Holfmann Apollo
Descrição dos pontos anatômicos do crânio
direito e esquerdo de cães braquicefálicos e
mesaticefálicos
Crânio (lados direito e esquerdo)
9 – Extremidade lateral rostral do osso nasal
10 – Ponto mesial do alvéolo do C1
11 – Cúspide o C1
12 – Ponto distal o alvéolo C1
13 – Ponto mesial do alvéolo do P4
14 – Cúspide maior do P4
15 – Ponto distal do alvéolo do P4
16 – Borda alveolar distal ao M2
17 – Extremidade inferior da sutura zigomático-
maxilar
18 – Ponto ventral da órbita
19 – Limite ventral do osso lacrimal
20 – Ponto mais dorsal da órbita
21 – Extremidade lateral do processo
zigomático do osso frantal
22 – Sutura esfenoidal-parietal-esquamosal
23 – Sutura occipital-parietal-esquamosal
24 – Extremidade do processo frontal do osso
zigomático
25 – Encontro ventral do processo frontal do
osso zigomático com o processo zigomático do
osso temporal.
26 – Ponto lateral caudal da fossa mandibular
27 – Ponto médio lateral da fossa mandibular
28 – Ponto rostral lateral da fossa mandibular
29 – Ponto rostral medial da fossa mandibular
30 – Ponto médio medial da fossa mandibular
31 – Ponto caudal medial da fossa mandibular
32 – Extremidade do processo retroarticular
33 – Extremidade rostral da bula timpânica
34 – Extremidade medial da bula timpânica
35 – Extremidade caudal da bula timpânica
36 – Extremidade caudal do côndilo occipital
37 – Extremidade dorsal do côndilo occipital
38 – Extremidade ventral do côndilo occipital
Fernanda Holfmann Apollo
Descrição dos pontos anatômicos da mandíbula de cães braquicefálicos e
mesaticefálicos (Modificado de Nomina Anatômica Veterinária, 2005)
Mandíbula (lados direito e esquerdo)
1 – Sutura intermandibular rostral
2 – Sutura intermandibular caudal
3 – Extremidade caudal do processo angular
4 – Máxima concavidade entre o processo angular e o processo condilar
5 – Extremidade caudal e central do processo condilar
6 – Extremidade medial do processo condilar
7 – Extremidade lateral do processo condilar
8 – Ponto mais ventral da concavidade entre o processo condilar e o processo coronóide
9 – Extremidade caudal do processo coronóide
10 – Ápice do processo coronóide
11 – Inflexão no encontro entre as cristas coronóide e massetérica
12 – Borda alveolar distal do M3
13 – Borda alveolar distal do M1
14 – Cúspide mais alta do M1
15 – Borda alveolar mesial do M1
16 – Borda alveolar distal do C1
17 – Cúpide C1
18 – Borda alveolar mesial do C1
19 – Ponto ventro-caudal do forame mandibular Fernanda Holfmann Apollo
Gatos:
Os tipos craniais são:
 Braquicefálicos: (Persas)
 Dalicocefálicos: (Oriental)
Nos gatos, o tamanho e formato da cabeça apresentam-se mais uniformes.
Forma dos crânios:
Arredondada
Triangular
Cuneiforme
Identificação
Identificação
 Arcada Dentária
CÃO
Dentes Decíduos Permanentes
Incisivos 3 - 4 semanas 3 - 5 meses
Caninos 3 semanas 4 - 6 meses
Pré- 4 - 12 4 - 6 meses
Molares x 5 - 7 meses
Identificação
 Arcada Dentária
GATO
Dentes Decíduos Permanentes
Incisivos 2 - 3 semanas 3 - 4 meses
Caninos 3 -4 semanas 4 - 5 meses
Pré- 3 - 6 semanas 4 - 6 meses
Molares x 4 - 5 meses
Identificação
 Raça
 Em um estudo realizado por Lindner et al. (1995) sobre
força mastigatória utilizando transdutor para
mensurações, em 22 cães mesaticefálicos de diversas
raças, observou-se que as menores médias foram
encontradas em um West Highland White Terrier (20
Newtons) e em dois Golden Retrivier (40 e 55 Newtins)
enquanto as médias maiores foram obtidas em dois
Rottweiler ( 622 e 937 Newtons). Entretanto, a forma
craniana e a massa muscular não foram avaliadas
neste estudo e, baseando-se no que se encontra para
espécie humana, isso poderia influenciar
significativamente nos resultados.
 Os músculos masseter e temporal são os principais
responsáveis por fechar a boca e funcionam em conjunto
com a articulação temporomandibular como uma
alavanca, propiciando maior força de mordida nos
dentes próximos a estas estruturas (Wang; Tedford;
Anton, 2008). Fernanda Holfmann Apollo
Identificação
Mordida de Cães:
- 80-90%
- 1/20
- 90% cão conhecido
Características:
Pessoas 2 á 19 anos
Locais:
54 à 90% extremidades baixas
18 à 68% mãos
15 à 27% cabeça e pescoço
0 à 10% no tronco
Lesões: punctóricas, avulsões,
rasgos e abrasões
Mordida de Gatos
- 5 à 15%
Lesões pequenas
Locais:
- 60 à 67% extremidades altas
- 15 à 20% cabeça e pescoço
- 10 à 13% extremidades
baixas
- 5% tronco
São mais contaminadas
Identificação
 Idade
 O cavalo adulto possui 40
dentes e a égua 36,
normalmente, assim
distribuídos:
12 incisivos
6 superiores
6 inferiores
4 caninos, em geral ausentes na
fêmea
 24 molares distribuídos
igualmente nas duas arcadas.
 O potro, macho ou fêmea,
apresenta apenas 24 dentes,
todos caducos.
12 incisivos
12 molares
Identificação
 Idade
Tecido Ósseo
1 – Osteon Secundário
2 – Osteon Primário
3 – Lamelas
intersticiais
Gato
Cão
Bovino
Suíno
Ovino
Bugio
Cachorro do Mato Gambá Coelho
Equino
Gato Cão Bovino
Suíno Ovino Bugio
Cachorro do Mato Gambá Coelho
Identificação
Muito Obrigado!
Contato:
(11)99491-1799
E-mail: marcelocontieri@yahoo.com.br
www.medicinaveterinarialegal.com

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Identificação de Espécies por Métodos Forenses

  • 1. Identificação de Espécies através de Métodos Forenses Marcelo Bittencourt Contieri - Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Paulista 1999. - Especialista em Medicina Veterinária Legal - IMESC 2000 - Bolsa de Aprimoramento FUNDAP concluída em 2003. - Mestrado na área de Patologia Experimental e Comparada/2006.
  • 2. Introdução Na medicina forense chama-se identificação o processo pelo qual se determina a identidade de uma pessoa, animal ou de uma coisa, ou um conjunto de características/qualidades cuja finalidade é levantar uma identidade (individualidade).
  • 3. Identificação Análise Zoomórfica: consiste na verificação de características específicas.  espécie  Raça  Sexo  Idade  Tamanho  Peso  sinais individuais  malformações  sinais profissionais  tatuagens  cicatrizes  identificação por sobreposição de fotografias  identificação pela arcada dentária
  • 6. Identificação  Poodle 1 – Trufa, 2 – Focinho, 3 – Stop, 4 – Crânio, 5 – Occipital, 6 – Cernelha, 7 – Dorso, 8 – Lombo, 9 – Garupa, 10 – Raiz da cauda, 11 – Ísquio, 12 – Coxa, 13 – Perna, 14 – Jarrete, 15 – Metatarso, 16 – Patas, 17 – Joelho, 18 – Linha inferior, 19 – Cotovelo, 20 – Linha do solo, 21 – Metacarpo, 22 – Carpo, 23 – Antebraço, 24 – Nível do esterno na cernelha, 25 – Braço, 26 – Ponta do esterno, 27 – Ponta do ombro. Confederação Brasileira de Cinofilia
  • 7. Identificação  Poodle  cão de tipo mediolíneo, de pelagem encaracolada característica, cacheada ou encordoada. Tem aspecto de um animal inteligente, constantemente em alerta, ativo, harmoniosamente construído, dando uma impressão de elegância e altivez.  Tamanho  1. Poodles Grandes: acima de 45cm até 60cm, com uma tolerância de 2cm a mais.  2. Poodles Médios: acima de 35cm até 45cm.  3. Poodles Anões: acima de 28cm até 35cm.  4. Poodles Toys: acima de 24cm até 28cm (a altura ideal: é 25cm) e até 24cm
  • 10. Identificação  Sexo Porção do ligamento peniano de um cervídeo.
  • 13. Identificação  Sinais e Particularidades Especiais  Cabeça
  • 16. Identificação Sangue:  Os grupos sanguíneos caninos baseados em isoaglutininas autoimunes foram reconhecidos por Von Dungern e Hirszfeld em 1910 (Andrews, 2000).  Cães tem no mínimo 12 grupos sanguíneos, cuja nomenclatura tem sofrido modificações ao longo dos anos (Bracker & Drellich, 2005). Originalmente os grupos sanguíneos caninos eram descritos por letras do alfabeto (A,B, C, D, E, F, G), mas por convenção passou a designar- se DEA (Dog Erythrocyte Antigen) seguido do número correspondente (Symons & Bell, 1992).
  • 17. Identificação GRUPO INCIDÊNCIA DEA- 1 40 % DEA- 2 20 % DEA- 3 5 % DEA- 4 98 % DEA- 5 25 % DEA- 6 98 % DEA- 7 45 % DEA- 8 40 %
  • 20. Identificação Hemoglobina (g/dl)  bovino 10,0 a 12,0;  cão 12,0 a 17,0;  coelho 6,0 a 8,0;  gato 8,5 a 15;  ovino 8,0 a 13,0;  suíno 11,0 a 15,0. Hemácias (x 106)  bovino 7,0 a 10,0;  cão 5,5 a 8,0;  coelho 4,0 a 6,0;  gato 6,0 a 9,0;  ovino 8,0 a 11,0;  suínos 5,0 a 7,0. Hematócrito (%)  bovino 35 a 45;  cão 37 a 50;  coelho 35 a 44;  gato 30 a 45;  ovino 27 a 46;  suíno 37 a 47.
  • 21. Identificação Gordura: - A estrutura do Triglicerídeo é diferente entre espécies. adipócitos – pele e osso 1. Composição dos Triglierídeos (ácidos graxos) 2. Análise esteroespecífica usando lipase pancreática, para determinação da posição. Homem, cão, suíno, gato e galinha Kagawa et al., 1996
  • 23. Couro
  • 24. Carne
  • 25. Osso
  • 26. Identificação  Estudo Morfométrico do Sincrânio  Os cães representam a espécie doméstica de maior diversidade, com ampla variação em tamanho e conformação (Stockard, 1941; Vilà; Maldonado; Wayne, 1999).  A diferença entre o tamanho e a conformação esquelética nas diferentes raças de cães ultrapassa o que se pode observar na Família Canidae, apresentando também diferenças de comportamento substanciais. Fernanda Holfmann Apollo
  • 27. Identificação  Raça  A morfometria geométrica tem sido pouco utilizada na Medicina Veteterinária, diferentemente do que acontece em outras áreas, como na Biologia, Paleontologia e Medicina.  A palavra morfometria foi criada com o intuito de determinar métodos que servissem para medir a distância de forma entre espécies e, a partir daí, construir diagramas representando estas distâncias, ou fenogramas. A revolução metodológica que ocorreu nesta área durante a década de 80 fez com que parecesse a necessidade de um embasamento teórico e filosófico, que culminou cm a criação de uma área de pesquisa na fronteira entre a biologia, estatística e geometria (monteiro; Reis, 1999). Fernanda Holfmann Apollo
  • 28. Identificação  Raça  Em relação ao crânio, o cão doméstico apresenta três tipos de conformações sendo: Braquicefálicos: indica cabeça curta e larga (pequinês, pug, boxer, bulldog, shitzu, lhasa apso). Mesaticefálico: indica formato da cabeça com médias proporções (labrador, Spaniels, Terriers, Beagle, Poodle, Schnauzer) Dolicocefálico: se refere à cabeça longa e estreita (Daschund, Doberman, Greyhound, Saluki, Collie, Husky Siberiano, Pastor Alemão)
  • 29. Identificação O quadro mostra a média das medidas em milímetros obtida de uma amostra aleatória dos três tipos cranianos. A partir desses dados é possível observar que a maior variação craniana ocorre na região rostral, com maior índice para braquicefálicos (Stockard, 1941). Braquicefálicos Mesaticefálico Dolicocefélico Comprimento rostral 48 89 114 Largura rostral 103 99 92 Comprimento craniano 99 100 124 Largura craniana 56 56 59 Comprimento de mandíbula 85 134 163 Comprimento de crânio 127 189 238 Largura de crânio 103 99 92 Índices (LarguraX100/co mprimento) Índice crânio 81 52 39 Índice craniano 57 56 48 Índice rostral 251 111 81 Fernanda Holfmann Apollo
  • 30. Identificação  Raça (Morfometria) Dividem-se em três tipos, segundo a classificação de Booktein (1991). Tipo 3 – Pontos extremos: estão relacionados à qualquer ponto anatômico construído, sejam pontos extremos, pontos ao longo de uma curvatura ou pontos eqüidistantes a um plano. São considerados potencialmente deficientes quanto à homologia e, consequentemente, quanto ao significado das explicações biológicas decorrentes para a variação da forma. Já foram considerados como não sendo pontos, mas sim pseudos pontos anatômicos, pela inconsistência de sua definição. Tipo 1 – Justaposição de tecidos: esta categoria inclui pontos no espaço onde três estruturas se encontram como suturas ósseas, ramificações de nervuras em folhas de árvore ou em estruturas dos sistemas nervoso ou arterial. Tipo 2 – Pontos de máxima curvatura ou outros processos morfogenéticos locais: estes pontos apresentam características que podem ser interessantes para explicações como o deslocamento de pontos de inserção de músculos. Inserem-se nessa categoria todos os pontos extremos, como os pontos de maior curvatura ou concavidade. Fernanda Holfmann Apollo
  • 31. Identificação  Raça (Morfometria) Descrição dos pontos anatômicos sagitais do crânio de cães braquicefálicoa e mesaticefálicos (Modificado de Stockard, 1941) Crânio (plano sagital) 1- Sutura interincisiva (extremidade rostral da pré-maxila) 2 – Extremidade rostral da sutura entre os ossos nasais 3 – Nasion (junção das suturas naso-frontais direita e esquerda) 4 – Bregma (sutura fronto-parietal) 5 – Inion (ponto central na protuberância occipital externa) 6 – Basion (ponto médio na margem ventral do forame magno) 7 – Extremidade caudal do osso palatino 8 – Sutura palato-maxilar Fernanda Holfmann Apollo
  • 32. Descrição dos pontos anatômicos do crânio direito e esquerdo de cães braquicefálicos e mesaticefálicos Crânio (lados direito e esquerdo) 9 – Extremidade lateral rostral do osso nasal 10 – Ponto mesial do alvéolo do C1 11 – Cúspide o C1 12 – Ponto distal o alvéolo C1 13 – Ponto mesial do alvéolo do P4 14 – Cúspide maior do P4 15 – Ponto distal do alvéolo do P4 16 – Borda alveolar distal ao M2 17 – Extremidade inferior da sutura zigomático- maxilar 18 – Ponto ventral da órbita 19 – Limite ventral do osso lacrimal 20 – Ponto mais dorsal da órbita 21 – Extremidade lateral do processo zigomático do osso frantal 22 – Sutura esfenoidal-parietal-esquamosal 23 – Sutura occipital-parietal-esquamosal 24 – Extremidade do processo frontal do osso zigomático 25 – Encontro ventral do processo frontal do osso zigomático com o processo zigomático do osso temporal. 26 – Ponto lateral caudal da fossa mandibular 27 – Ponto médio lateral da fossa mandibular 28 – Ponto rostral lateral da fossa mandibular 29 – Ponto rostral medial da fossa mandibular 30 – Ponto médio medial da fossa mandibular 31 – Ponto caudal medial da fossa mandibular 32 – Extremidade do processo retroarticular 33 – Extremidade rostral da bula timpânica 34 – Extremidade medial da bula timpânica 35 – Extremidade caudal da bula timpânica 36 – Extremidade caudal do côndilo occipital 37 – Extremidade dorsal do côndilo occipital 38 – Extremidade ventral do côndilo occipital Fernanda Holfmann Apollo
  • 33. Descrição dos pontos anatômicos da mandíbula de cães braquicefálicos e mesaticefálicos (Modificado de Nomina Anatômica Veterinária, 2005) Mandíbula (lados direito e esquerdo) 1 – Sutura intermandibular rostral 2 – Sutura intermandibular caudal 3 – Extremidade caudal do processo angular 4 – Máxima concavidade entre o processo angular e o processo condilar 5 – Extremidade caudal e central do processo condilar 6 – Extremidade medial do processo condilar 7 – Extremidade lateral do processo condilar 8 – Ponto mais ventral da concavidade entre o processo condilar e o processo coronóide 9 – Extremidade caudal do processo coronóide 10 – Ápice do processo coronóide 11 – Inflexão no encontro entre as cristas coronóide e massetérica 12 – Borda alveolar distal do M3 13 – Borda alveolar distal do M1 14 – Cúspide mais alta do M1 15 – Borda alveolar mesial do M1 16 – Borda alveolar distal do C1 17 – Cúpide C1 18 – Borda alveolar mesial do C1 19 – Ponto ventro-caudal do forame mandibular Fernanda Holfmann Apollo
  • 34. Gatos: Os tipos craniais são:  Braquicefálicos: (Persas)  Dalicocefálicos: (Oriental) Nos gatos, o tamanho e formato da cabeça apresentam-se mais uniformes. Forma dos crânios: Arredondada Triangular Cuneiforme Identificação
  • 35. Identificação  Arcada Dentária CÃO Dentes Decíduos Permanentes Incisivos 3 - 4 semanas 3 - 5 meses Caninos 3 semanas 4 - 6 meses Pré- 4 - 12 4 - 6 meses Molares x 5 - 7 meses
  • 36. Identificação  Arcada Dentária GATO Dentes Decíduos Permanentes Incisivos 2 - 3 semanas 3 - 4 meses Caninos 3 -4 semanas 4 - 5 meses Pré- 3 - 6 semanas 4 - 6 meses Molares x 4 - 5 meses
  • 37. Identificação  Raça  Em um estudo realizado por Lindner et al. (1995) sobre força mastigatória utilizando transdutor para mensurações, em 22 cães mesaticefálicos de diversas raças, observou-se que as menores médias foram encontradas em um West Highland White Terrier (20 Newtons) e em dois Golden Retrivier (40 e 55 Newtins) enquanto as médias maiores foram obtidas em dois Rottweiler ( 622 e 937 Newtons). Entretanto, a forma craniana e a massa muscular não foram avaliadas neste estudo e, baseando-se no que se encontra para espécie humana, isso poderia influenciar significativamente nos resultados.  Os músculos masseter e temporal são os principais responsáveis por fechar a boca e funcionam em conjunto com a articulação temporomandibular como uma alavanca, propiciando maior força de mordida nos dentes próximos a estas estruturas (Wang; Tedford; Anton, 2008). Fernanda Holfmann Apollo
  • 38. Identificação Mordida de Cães: - 80-90% - 1/20 - 90% cão conhecido Características: Pessoas 2 á 19 anos Locais: 54 à 90% extremidades baixas 18 à 68% mãos 15 à 27% cabeça e pescoço 0 à 10% no tronco Lesões: punctóricas, avulsões, rasgos e abrasões Mordida de Gatos - 5 à 15% Lesões pequenas Locais: - 60 à 67% extremidades altas - 15 à 20% cabeça e pescoço - 10 à 13% extremidades baixas - 5% tronco São mais contaminadas
  • 39. Identificação  Idade  O cavalo adulto possui 40 dentes e a égua 36, normalmente, assim distribuídos: 12 incisivos 6 superiores 6 inferiores 4 caninos, em geral ausentes na fêmea  24 molares distribuídos igualmente nas duas arcadas.  O potro, macho ou fêmea, apresenta apenas 24 dentes, todos caducos. 12 incisivos 12 molares
  • 41. Tecido Ósseo 1 – Osteon Secundário 2 – Osteon Primário 3 – Lamelas intersticiais
  • 43. Cachorro do Mato Gambá Coelho Equino
  • 44. Gato Cão Bovino Suíno Ovino Bugio
  • 45. Cachorro do Mato Gambá Coelho